Freud dizia q “o inconsciente se revela nos chistes e nas parapraxias”, o q traduzindo do português de Portugal da tradução da Editora Imago, significa: nas “tiradas” (piadinhas corriqueiras) e nos atos falhos.
A lista de hoje pretendi um TOP 10 DE ÁLBUNS DE TÍTULOS SINCERICIDAS, q até acredito q as bandas e/ou artista ñ perceberam (nem todos) estarem dando TIRO NO PÉ ao entregarem de bandeja seus álbuns menos bons ou inspirados pra vender no Mercado.
[critério nem é tanto ‘de pior para menos ruim’, mas a combinação entre a sinceridade e a ruindade; subjetivo, claro, daí virar tema para discussão]
Pra ñ ficar no ar, algum tipo de critério na lista abaixo: músicas chatas, mas de bandas/artistas ñ necessariamente chatos; ou ñ o tempo todo. Gosto das bandas, só ñ dessas músicas, q nunca gostei.
Tb ñ entram músicas q a gente já gostou e o excesso nos deu enjôo, como são pra mim, por exemplo, “The Trooper” e “Another Brick In the Wall, Pt. 2”. Ah, foquei em rock e metal. Pra outros estilos, outras listas. Ou ñ, vai de (des)gosto.
Será q ajuda a calibrar as escolhas?
TOP 10 MÚSICAS MAIS CHATAS DA HISTÓRIA:
“Sunshine Of Your Love, Cream [“Disraeli Gears”]
“Should I Stay Or Should I Go?”, The Clash [“Combat Rock”]
“Whole Lotta Love”, Led Zeppelin [“Led Zeppelin II”]
“Wish You Were Here”, Pink Floyd [“Wish You Were Here”]
“Jump In the Fire”, Metallica [“Kill ‘Em All”]
“Ytse Jam”, Dream Theater [“Where Dream And Day Unite”]
“Bobby Brown Goes Down”, Frank Zappa [“Sheik Yerbouti”]
UM: tenho um amigo fanático por Iron Maiden, codinome Leoh Connor, um daqueles q todos aqui provavelmente (já) conhecemos, q coleciona tudo da banda e q – especificamente no caso dele – ñ passa duas semanas sem q faça algum post comemorativo no Facebook.
Aniversário de disco, de dvd (antes, vhs), de show no Brasil, de single, da banda, dos integrantes e ex-integrantes (ninguém nunca parece sair do Maiden) e, bobear, até do papagaio do Bruce Dickinson.
(Q esse eu sei o nome: Merlin)
Impressão q dá é q dá pra anotar numa agenda cada um dos eventos e tabular, quantos, em 365 totais (366 em anos bissextos) seriam dias de Iron Maiden. Coisa demais.
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DOIS: há uns 15 dias o Jessiê fez enquete-duelo entre discografias do Iron Maiden e Judas Priest, por ordem cronológica de lançamentos, lá no bangersbrasil. 16 duelos, em q os discos do Maiden venceram 12, alguns até em “modo 7 x 1”.
Curiosamente, o Judas (ou o Priest?) só ganhou embates quando contra “No Prayer For the Dying”, “The X-Factor”, “Virtual XI” e “Brave New World”. Outra coisa q percebi é um desconhecimento do pessoal ali sobre discografia anterior ao “British Steel”. O amigo ficou indignado com a sova q o “Sad Wings Of Destiny” [corrigido] tomou ahahah
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TRÊS: conversa natalina com o amigo Jairo Vaz, muito fã de Maiden, em q me disse haver ganhado de presente o single da “Aces High” em LP. (Puta capa, já tive ele). E q estaria planejando colecionar os singles do Maiden, em vinil mesmo.
É muita coisa e muita grana envolvida. Nada contra (quando muito, fui atrás daquelas versões em cd duplo q vieram com os singles), dei a maior força, mas acho q ñ é pra mim.
Sei de fã do Maiden q certamente tem de 3 a 4 versões do mesmo disco – lp original, cd primeiro lançamento, cd duplo com os singles, cd remasterizado q monta a cara do Eddie nas lombadas, e agora as versões digipack – e creio haver os hipsters (“geração ‘you'”, Leo) comprando os lps remasterizados em vinil de 180g.
Eu ñ posso, nem quero, com essa loucura, mas reitero: respeito.
O ponto em q eu quero chegar é assim:
Claro q existem os fanáticos chatos insuportáveis (ñ só de Maiden. Os fanáticos por Dream Theater – até mais q os bolsonóias Manowar – acho os seres mais insuportáveis na cadeia alimentar do heavy metal), pra quem parece q só existe a banda favorita no mundo; os/as fãs de Metallica pós “Load” q lambem qualquer porcaria por eles lançada (vide “S&M 2”)…
… existem aqueles fãs de rock progressivo q colecionam (e tb parecem curtir) tudo daquelas bandas de 3º, 4º e 5º escalão do estilo (Gentle Giant, Premiata Forneria Marconi, Focus, Soft Machine e etc.), tem os fãs de Rush absolutamente dedicados e q lá fora contavam em centenas os shows (o documentário “Time Stand Still” mostra demais esse tipo) a q tinham ido…
… tem os fãs categóricos de Black Sabbath, q juram de morte quem prefere Ozzy a Dio (eu ñ!), consideram “Sevent Star”Sabbath (idem) e q abominam a “fase Tony Martin”. Assim como tb os iconoclastas e idiossincráticos q preferem mesmo “Born Again” e o “Headless Cross”. E variações infinitas sobre o “mesmo” tema.
Conheci um fã de Motörhead (acho q é amigo do Tiago Rolim, o Marco Loiacono) q simplesmente mandava vir da Alemanha todos os discos da horda em lp, cd e fita cassete.
Existem os fãs de Slaaaaaaaaaaaaayer. E recentemente, mulher tb.
E tem tb os beatlemaníacos insuportáveis, dogmáticos e intolerantes, pra quem nada nem ninguém nos últimos 50 anos lançou coisa igual ou melhor q os 4 de Liverpool.
Mas haveria fã mais fã de uma banda – considerando devoção e colecionismos – q fã de Iron Maiden?
Se os caboclos do Gangrena Gasosa ñ entenderam “Matrix”, eu ñ entendi Mastodon.
Quer dizer: acho q até fui entendendo. Comprei “Crack the Skye” e “The Hunter”, vi os apartes deles/sobre eles no episódio “Progressive Metal” lá do San Dunn, coisa e tal. Banda de músicos bons, mas ñ fritadores ou ostentadores tipo Dream Theater/Dragonforce; de composições incomuns e arranjos sutilmente intrincados etc. Nada q eu já ñ tivesse ouvido melhor com o Soundgarden.
Q tinha vocal bem melhor.
Os vocais ruins dá pra entender, uma vez q os próprios integrantes já admitiram ser o ponto fraco deles (numa declaração/tradução q o whiplash vive reprisando, como aquela outra em q chamam o Dream Theater de gays). E a real é q isso parece ñ ter mudado.
Sei lá, boa banda, mas nada q me justificasse tamanho hype.
Por ñ entender o porquê desse hype, me ocorrem então duas hipóteses:
a) coisa de gente q começou no metal com Mastodon b) banda hypada por críticos q ñ do metal, q ñ entendem odeiam metal e q de vez em quando “descobrem” uma banda q ñ seja estereotipadamente metal. Q ñ tenha visual de couro e tachinha ou guitarrista poser. Como acham q toda banda de heavy metal tem. Aconteceu há 30 anos com o Helmet, lembram?
Ou naquele papo de q o Faith No More era “o futuro do metal“.
Tudo isso pra contextualizar o q os algoritmos do celular me apresentaram esta semana: disco novo da banda, “Medium Rarities”, de bela capa, lançado sexta passada e q é o famoso catadão (q quase toda banda no metal, hypada ou ñ, tem) de raridades, lados b, covers (4) e faixas ao vivo (5).
“Fallen Torches” acima, inédita, curti. Pesada e sem atalhos ou distrações. Comparações com o Meshuggah nos comentários youtúbicos (inclusive de o clipe copiar o de “Clockworks”) achei pertinentes. Só q os vocais emo estragaram tudo.
“Orion”, cover do Metallica, ñ me desceu. Bom pra Lars e James, q deverão ganhar uns chequinhos nos próximos meses, e q poderão fazer a média com a “banda nova”. Pagar de “descobridores” pra desavisados de plantão. Mas cover bom de Metallica, ainda fico com a “Battery” do Machine Head. Com “Whiplash”, do Destrúcho.
Ou com qualquer um bom do Apocalyptica. Q ao menos ñ tem vocal.
Lista ultrapassada do semestre. Quem quiser pôr álbuns baixados, à vontade. Ou álbuns mais ouvidos no Spotify, sei lá. De minha parte, como disse na pauta de última quarta-feira, ainda sigo comprando cds.
“O Jogo Humano”, Test
“Suedehead – the best of Morrissey”
“Euphoria Morning”, Chris Cornell
“Greatest Hits Live”, Journey
“The Unforgiven”, Michael Schenker Group
“Adventures Of the Imagination”, Michael Schenker
“The Dust Blows Forward”, Captain Beefheart & His Magic Band