Ñ sei quantos posts sobre mashups andei postando, nem desde quando; ñ fico contando/anotando, mas tb sei q ñ reprisei (sem querer) nenhum.
O q quero dizer é q, daqui pra frente, provavelmente todo mashup q eu aqui postar estará acompanhado do epíteto “o melhor q eu já vi”. Pq estão cada vez melhores. De modo assustador.
(e ñ é pq eu revi “Matrix” sebunda)
Assim: esse negócio de deepfake daqui 10 anos vai ter gente em rede antissocial teimando q Jim Morrison foi vocalista do Black Sabbath, sim. Q Ozzy e Dio é q eram deepfake.
Achei incrível esse, beirando a perfeição. E já sondei um conhecido pra ver se a gente ñ monta uma banda cover disso. Pra bugar geral ou ñ arrumar mesmo lugar pra tocar ahah
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Por outro lado, deepfakes analógicos, ao q parece, tb existem.
Página metálica no Facebook me sugeriu esse Spirits Of Fire, de nomezinho claramente tirado de “gerador de nomes de banda” no Google.
Buguei tanto quanto:
O q o cara do Rhapsody tá fazendo cantando Judas Priest no Mercyful Fate?
Ñ é o mesmo q capa feia, q isso é “Dance Of Death” (Iron Maiden), “The Wörld Is Yours” (Motörhead) e “Gods Of Violence” (Kreator), fora as de ‘séries b’ e ‘c’ do metal melódico e ‘bandas Hellion’, várias outras e todas as outras listadas por aqui este mês.
A idéia é listar capas apressadas, de idéias ruins mas q parecem aqueles bootlegs gringos, discos às vezes ao vivo mal gravados (pra ‘colecionadores’) e com capas tentando pagar de sérias.
RANQUEANDO AS CAPAS MAIS BOOTLEGS DE DISCOS SÉRIOS: (critério: das piores às menos piores artes, ñ os discos em si)
“The Politics Of Ecstasy”, Nevermore
“Reinventing the Steel”, Pantera
“Set the World On Fire”, Annihilator
“Battle Cry”, Judas Priest
“Scream For Me Brazil”, Bruce Dickinson
“Unto the Locust”, Machine Head
“Rabbit Don’t Come Easy”, Helloween
“Seventh Star”, Black Sabbath featuring Tony Iommi
“Overnight Sensation”, Motörhead
“Solidify”, Grip Inc.
OBS: a capa do “Live At Donnington 1992” (Iron Maiden), por ser meio paródia de capa de bootleg, ñ incluí
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ADENDO: e eis q nessa febre obtusa e oblíqua de podcasts com revelações “bombásticas” clickbaits pra promover trabalhos novos e/ou pra quem tem menos de 20 anos, aparece uma realmente reveladora: James LaBrie foi sondado pra entrar no Iron Maiden e recusou.
Sondado por Rod Smallwood em pessoa. E ñ pra fazer aquele “teste” fake.
O mainstream brasuca testemunhando o metal noventista q despontava. Resenhas.
Tiradas da Bizz #69, de abril de 1991 e q ñ tem o preço na minha capa, pq eu assinava. Editora Azul.
por Leopoldo Rey*, resenha de “Painkiller” (Judas Priest) “Os fãs vinham torcendo o nariz desde ‘Ram It Down’ (88), quando o Judas chegou até a mudar seus trajes de concerto. Depois, houve o processo judicial que tentava responsabilizar suas letras por induzir jovens ao suicídio. Parando para pensar, o grupo radicalizou em suas mudanças, trocando de produtor (Tom Allon por Chris Tsangarides) e acolhendo o baterista Scott Travis (ex-Racer X) por sua grande habilidade nos bumbos. O resultado foi um disco muito pesado, sem frescuras nem retoques: Rob Halford continua com a voz afiadíssima e as guitarras de K.K. Downing e Glenn Tipton travam ótimos duelos nos riffs e solos. Uma volta corajosa às suas origens heavy”.
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por Carlos Eduardo Miranda, resenha de “Addicted to Reality” (Overdose) “O quarteto mineiro Overdose manipula uma faca de dois gumes, que tanto pode atingir o alvo como ensangüentar as próprias mãos. Este LP é uma torta de hard rock recheada de metal, que às vezes consegue ser bem original – quando acerta no fermento – ou então embatumar completamente. Mesmo que essa moçada não saiba que raios seja isso, eles lembram um Van Der Graff Generator metalizado (nos bons momentos) e um Rush ou Deep Purple metido a besta (nos piores). Entre acertos e desacertos, ‘Addicted to Reality’ acaba parecendo bonzinho demais para os bangers e muito malvado para fãs do Bon Jovi“.
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idem Carlos Eduardo Miranda (C.E.M.), resenha de “Lights, Camera, Revolution” (Suicidal Tendencies) “Em tempos que se apregoam as ‘inovações’ do Living Colour e do Faith No More, grupos como o Suicidal Tendencies – que já vinham idealizando há tempos novas metas para o som pesado – acabam meio esquecidos. Na verdade, o formalismo violento deste quinteto californiano é muito mais coeso do que boa parte das invencionices das tais bandas da moda. ‘Lights…’ traz uma explosiva mistura de punk rock, hard funk e thrash metal, que tem momentos inigualáveis em faixas como “Alone” (uma pancadaria com alto teor pop), “Give It Revolution” (mix de funk com Black Sabbath) e “Gon’N Breakdown” (thrash com vocal rap). Uma paulada”.
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André Barcinski resenhando numa tacada só“Arise” (Sepultura), “Anarkophobia” (Ratos de Porão) e “First” (Volkana)
“O heavy brasileiro chega em 91 a uma fase em que o importante não é mais provar ao Primeiro Mundo que existe vida inteligente neste país miserável e sim consolidar uma posição de prestígio conquistada nos últimos anos com os trabalhos do Sepultura e do Ratos de Porão. As duas bandas já gravaram cinco LPs cada e saíram da fase amadorística há algum tempo. Chegou a hora de parar de ressaltar apenas o caráter de ‘desbravadores do mercado internacional de heavy‘ e começar a analisar mais séria e respeitosamente seus respectivos trabalhos.
A verdade é que tanto o Sepultura quanto os Ratos não podem ser comparados às bandas do primeiro escalão do thrash (Metallica, Slayer, Anthrax, Megadeth e Exodus). Mas têm condições de reinar no circuito mezzo-underground do segundo escalão, hoje dominado por bandas como Testament, Napalm Death e Voïvod. Seus últimos trabalhos mostram maturidade musical e produções bem cuidadas, no nível médio do thrash internacional.
‘Arise’ e ‘Anarkophobia’ são ótimos discos, mas quase não inovam. O Sepultura continua na linha inspirada no thrash alemão da metade da década passada, de bandas como Destruction e Kreator: introduções lentas e dedilhadas, vozes que ecoam com predições catastróficas. “Under Siege” e “Arise” lembram o Sepultura juvenil de ‘Morbid Visions’ (86), enquanto as letras passeiam pelos clichês death metal de morte, dor e agonia: ‘Sacrifício é prazer/quando a vida termina em dor’, canta Max em “Desperate Cry”.
Os Ratos de Porão têm como principal influência o hardcore de grupos como o G.B.H. e Exploited. Os temas de suas músicas são mais realistas, e suas letras mais diretas que as do Sepultura. A música dos Ratos funciona como um documentário sobre as misérias e os males da sociedade de consumo. Musicalmente, o grupo evoluiu: os solos estão melhores e mais elaborados, as músicas mais bem-acabadas. O progresso do baixista Jabá é de impressionar. João Gordo e sua voz gutural continuam sendo o melhor da banda, um dos raros vocalistas de thrash do mundo que conseguem ter suas palavras compreendidas em meio a milhões de decibéis.
Os trabalhos dos Ratos e do Sepultura andam dando bons frutos em sua terra natal. Seu sucesso começou a motivar bandas nacionais a lançarem discos com produções bem acabadas. É o caso de ‘First’, LP de estréia do grupo feminino Volkana. Riffs surpreendentes e passagens totalmente Metallica fazem um bom disco, apesar de alguns problemas com a vocalista Marielle. Se os tons agudos em thrash já soam meio fora de contexto em cantores como Joe Belladonna, do Anthrax, imagine como fica deslocada a boa voz de Marielle. Que isso não soe como machismo ou preconceito: Wendy O. Williams, a mensageira do caos dos Plasmatics, entende de pancadaria como poucos(as)”.
*Leopoldo Rey já era veterano na época. Vivo ainda, pelo q apurei. Tiozão grisalho e calvo, apresentava na então 97fm (sediada em Santo André) um programa de heavy metal até anterior ao “Comando Metal” (da 89fm) de Walcyr Challas, “Reynação”. Escrevia só sobre heavy metal na Bizz.
Já comentamos aqui “Hellfire Thunderbolt”, o primeiro vídeo do KK(K?) Priest, e minha visão destoava da maioria à medida em que achava bem razoável, numa pegada mais “Jugulator”. Agora às vésperas do lançamento do álbum – previsto para agosto – sai o segundo clipe (faixa-título) e, como não poderia deixar de ser, pra bombar o lançamento, declarações polêmicas.
À parte o clipe horroroso (sério: há “defeitos” especiais que não deveriam sequer passar pela cabeça de alguém usar, se não quiser parecer um cover das versões místicas do INRI Cristo), a música me agrada – talvez, mais longa do que deveria, mas boa!
Aliás, ainda não descobri quem produziu, mas tenho muita curiosidade.
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E, para além do som, vem a “polêmica”:
Fico pensando: qual o interesse do Judas em tirar um de seus guitarristas naquele momento? E “talvez ele tenha tido um tipo de colapso”? Não estou dizendo que não possam ter passado uma espécie de rasteira nele, nem que a questão do campo de golfe seja a verdadeira, mas há algo estranho… Aliás, tb me parece que a tradução poderia ser melhor.
A pergunta que me fica é: quão difícil pode ser o processo de fim de uma banda com tanto tempo de estrada?
Parece compreensível?
Mais que as estórias do Angra, certamente.
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PS – sobre a dúvida do post anterior [“Dissidência Agressora”, em 12 de maio último] a respeito da participação do Les Binks: ele teve uma fratura no pulso às vésperas do início das gravações e, por isso, chamaram o Sean Elg. Mas parece que cogitam ainda contar com ele em aparições nas futuras turnês pós-pandêmicas.
Alguém mais por aqui estava sabendo? Se sim, caralho, por q ñ me contaram?
Me mandaram há pouco, no WhatsApp.
KK’s Priest. Formação: Tim Ripper Owens (voz), KK Downing e A.J. Mills (guitarras), Tony Newton (baixo), Les Binks (bateria). Mas no clipe ñ parece ser Les Binks.
Este post dialoga com o post “Accident Of Bruce” cometido por Leo Mesumeci em 9 de fevereiro último.
(e q torço para ñ ter sido mesmo o último)
Sobre esses tantos vídeos de “primeira vez q fulano ouviu tal coisa e a reação”. Q eu tendo a desacreditar logo de cara; ñ q determinadas pessoas realmente desconhecessem músicas até óbvias pra mim (sou ciente da minha “bolha” sonora), mas q estejam de fato ouvindo pela primeira vez e reagindo a tudo, com tudo filmado e lindamente montado/editado.
Mas pode ser só chatice deste q vos bosta bloga mesmo.
Amigos andaram me mandando montes, algoritmos do YouTube me recomendaram outros tantos (fosse uma pessoa, ñ uma IA, eu reclamaria a ela q prefiro isso a podcasts bostonóias de Sergio Mallandro e outras merdas q andaram me aparecendo), e eu mesmo fui indo atrás de algumas coisas. Sempre descofiando, mas pinçando até aqui 4 q achei mais legais.
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O baterista q ouviu pela 1ª vez “Enter Sandman” e saiu tocando na 2ª.
Faltam-me referências sobre o negão. Ñ sei mesmo se é baterista famoso, nem histórico do mesmo (e praqueles 5 minutos de Google “ñ encontrei tempo”). Parece professor de bateria, voltado a jazz. Por isso, ouvir uma das músicas mais ralas do Metallica certamente foi fichinha.
Pensei num primeiro momento em postar um “chupa Lars”, mas a real é q se o gnomo dinamarquês viu isto aqui, certamente se sentiu lisonjeado. A intenção dele e do Metallica era realmente se vender. Tá de acordo.
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A ‘carismática voz’ trazida pelo Leo em fevereiro, Elizabeth Zharoff, me fez chorar junto com a reação/análise de “Silent Lucidity” (Queensrÿche), q é aquela música até manjada, mas q o tempo lhe tem sido injusto. No sentido de ser uma tremenda canção, destrinchada no vídeo em seus elementos vocais, instrumentais e de produção. Recomendo muito.
Só q preferi postar a reação/análise dela pra “Painkiller”, q de verdade eu acreditei q ela nunca tivesse visto/ouvido mesmo. E deu uma aula de como Rob Halford é um puta vocalista de fato.
Ñ q seja alguém subestimado, nada disso. Mas – polemizando – cada dia mais vejo q a estrutura “quadradinha” do Judas Priest mais escondeu do q mostrou o quão foda era (é) o Padim Ciço Careca do metal.
E a intro do Scott Travis é pra assustar mesmo. Pra impressionar. Metal, caralho.
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Esta aqui é uma primeira vez de sujeito q tb me convenceu como a primeira vez ouvindo Frank Zappa. E é mais ou menos assim q acontece, essas caras e bocas e estranhezas.
Já devo ter contado aqui: tive uma colega na faculdade q disse q a primeira vez q ouviu Zappa, duma fita q o namorado tinha emprestado, achou q o walkman estava com problema, deu stop e trocou as pilhas ahahah
Essa é a vibe. E essa é uma deixa pra recomendar FZ por aqui de novo e novamente. “Apostrophe (‘)”, cuja suíte inicial (de menos de 15 minutos) é por aqui contemplada, me parece um ótimo disco pra se iniciar no Big Ode.
Mas já devo ter dito isso antes aqui.
E ñ entendi o nome do ouvinte acima. Essa molecada de hoje em dia inventa uns nicknames q o tiozão aqui ñ entende, ñ assimila. Mais um só.
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Abba Geebz parece q é professor de bateria tb e/ou ‘velho compositor’. Ñ entendi bem. Tem seu canal de YouTube aparente e majoritariamente dedicado a reações de primeira vez com músicas esquisitas (tem Tool ali tb) ou bandas exóticas. No q me fica uma dúvida: se nunca ouviu nada dessas coisas, como é q chegou a ser professor ou compositor?
(implicância, parte 3 a revanche)
O q entendi é q ele fez merchan de café e alegou dor de cabeça enquanto fez o vídeo numa madrugada. Tvz ñ as ideais condições pra encarar pela primeira vez o Meshuggah, mas fez e ñ teve um derrame no transcorrer.
E é um vídeo um pouco mais técnico, mais pra baterista mesmo. Mas q achei válido.
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Uma implicância final: algumas dessas impressões/reações acho um tanto longas. Natural – por um lado – em se tratando de primeira vez, e a pessoa ter q recorrer a seu repertório particular, efeito surpresa etc. Mas tb algo carente duma edição mais esperta.