EMBATE 2
versus
versus
… o q ficou?
A prateleira imaginária e restrita onde guardo os meus Onslaught é a q conjumina “thrash metal britânico” e “bandas q voltaram melhor q antes”.
Musicoterapia vespertina de domingo este “Killing Peace” (2007), discaço de retorno dos caras q eram punk no início, viraram (evoluíram para?) hard/heavy ainda nos 80’s, e daí encerraram atividades e voltaram cometendo um thrash metal cascudo e sem concessões.
Destaque dou à produção/timbragem/mixagem (a cargo do mago Andy Sneap) das guitarras unissonas e bateria, q entregam como Steve Grice teve mão pesada, mas tb espaço nos arranjos. O clichê do “disco para ser ouvido no último volume”? Dá pra guardar de volta o álbum tb nessa prateleira eheh
O som é predominantemente cadenciado, mais q eivado de d-beat o tempo inteiro, o q realça as passagens rápidas e ainda o vocalista Sy Keeler, pra mim um Bobby Blitz (Overkill) melhorado, com prováveis mais cigarros fumados e pigarros cometidos pela vida.
“Killing Peace” vale tb pra quem curte Exodus, Slayer e Kreator, de riffs/passagens aleatórias semelhantes, mas sem chupins; apenas pq a cartilha do thrash é assim.
Pra efeito de downloads e início de conversa recomendo: “Burn”, “Prayer For the Dead”, “Twisted Jesus” e “Shock’n’Awe”, 4 de 9 sons. Quem curti-los “arruma tempo” pro restante.
RANQUEANDO DISCOS LANÇADOS PRA CUMPRIR CONTRATO:
(com um puta dèja-vodu de q já fiz essa lista antes)
(corrigido)
*supostos
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ADENDO: Judas Priest prestes (ops) a sair em turnê como quarteto. https://www.myradiolink.com/2022/01/10/judas-priest-to-tour-as-a-quartet/ Andy Sneap fica magoado, daí voltam atrás. https://www.blabbermouth.net/news/judas-priest-reverses-decision-to-tour-as-quartet-we-will-continue-our-live-shows-unchanged-as-five-piece/
Visando turnê de 50 anos de banda. Pra quem? Aonde?
por märZ
11.11.18 – Km de Vantagens Hall, Rio de Janeiro
Era para eu ter perdido esse show. Mas pelo mesmo motivo de ter conseguido ir no Cavalera Bros, eis que fui parar no Rio de excursão para ver Judas Priest, Alice in Chains e Black Star Riders. Um line-up um tanto inusitado, alguns poderiam dizer, mas não vamos esquecer q o AIC excursionou ao lado de Megadeth, Anthrax e Slayer nos anos 90, um pouco antes da fama. E, honestamente, eu acho a variedade um ponto positivo, se for pra ver 3 ou 4 bandas numa mesma noite.
Quem abriu os trabalhos foi o Black Star Riders que, para quem não sabe, é o que sobrou do Thin Lizzy com outro nome. Verdade que o único remanescente dos velhos tempos é o guitarrista Scott Gorham, mas o hard rock que fazem deixa claro o DNA famoso. No vocal, um quase conhecido chamado Ricky Warwick, que alguns devem se lembrar como guitarra e cantante do grupo irlandês The Almighty, que fez um certo barulho nos anos 90. Show certinho, bons músicos, mas não chegou realmente a empolgar, a não ser quando tocaram “Jailbreak” e “The Boys Are Back in Town”, da banda matriz.
Em seguida veio o Alice in Chains. Eu já os havia visto antes, no SWU de 2011, em local aberto e debaixo de chuva. E o que mais me lembro desse show foi exatamente o incômodo provocado pela chuva, mais nada. Desta vez, foi diferente. A casa de shows em questão (onde já havia visto Placebo em idos tempos, e o Scorpions mais recentemente) é pequena, com capacidade máxima de 8 mil pessoas e estava com a lotação quase total. O som estava perfeito, bem equalizado e na altura certa, o que beneficiou muito a performance do AIC. Hit atrás de hit, dando uma geral na carreira inteira (exceto os EPs), para delírio dos presentes. O que mais me chamou a atenção foi o PESO na distorção de guitarra de Jerry Cantrell, especialmente nas canções pós-volta. O chão tremia. Tinha hora que parecia banda sludge ou stoner, e não me surpreenderia se começassem a tocar algo do Bathory ou Celtic Frost. Show impecável e emocionante.
Fechando a noite, veio o Judas Priest com seu show de costume. Não mudam quase nada há anos, mas dessa vez a novidade era a presença de Andy Sneap na guitarra, substituindo Glenn Tipton. Também deram uma geral na carreira, mas como possuem muitos álbuns, não dá para agradar todo mundo. Quanto à performance, Halford continua gritando muito, mas já há tempos vem demonstrando cansaço. Normal, com a idade que tem. Sneap parece ainda meio tímido no palco, meio deslocado. Os solos foram quase que monopolizados por Richie Faulkner, com exceção nas canções do novo álbum, “Firepower”, o que para mim reforça os boatos de que Tipton não compôs nem gravou nada no disco, e sim Sneap. É possível.
Show do Judas é sempre divertido, mas algo me incomodou bastante: a altura do som. Estava quase insuportável, apesar de nítido. Passei mais da metade da apresentação da banda com os dedos enfiados no ouvido, protegendo meus tímpanos, especialmente nos agudos de Halford. Desejei muito ter levado protetores auriculares. Só por isso, considero o show do Alice In Chains o melhor da noite.
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Dia 1 de dezembro tem L7 no Circo Voador, e esse é para mim o show mais esperado do ano. Que, é claro, vou ter que perder por causa da minha escala de trabalho. Sorte de quem for.