QUANDO ZUMBI CHEGA…

parte 1 – dead men tell no tales?
(com colaboração/sugestão do baixista e comparsa no “projeto Angry Again“, Carlos Zardo Jr. Valeu)

Printado de página enigmas_da_guerra, do Instagram. Fala por si. E q apenas torço pra q, sendo verdade, alguém – de preferência, ñ hollywoodiano – transforme o episódio num filme ou série.

E a homenagem do Sabaton (aquele “Manowar C” com vocalista de tecnobrega) a respeito.

***

parte 2 – stone dead forever

Nada a ver com Roger Waters, “The Wall” ou Pink Floyd. Nada a ver com séries (intermináveis) e filmes b manjados sobre zumbis. Esta “In the Flesh” é uma série sobre mortos-vivos, cujo protagonista, Kieren Walker, é um morto vivo. Um zumbi. Um “ñ-morto”. E achei genial.

Em algum momento recente (2014) houve um levante de mortos-vivos, com conseqüente morticínio de gente viva e extermínio dos “podres”. A trama começa da constatação de terem encontrado CURA e TRATAMENTO para os “ñ-mortos”, q passaram a ser denominados portadores da “Síndrome do Óbito Parcial”. Foda.

Alguns deles, devida e institucionalmente tratados (com injeções diárias) e razoavelmente serenados (pois ñ esqueceram terem matado e/ou canibalizado pessoas antes) foram enviados de volta às suas casas e famílias. Reintegrar à sociedade. E aí o bicho pega.

***

Sem dar spoilers: os vivos são muito piores q os “podres”.

A trama é centrada em cidade pequena, Roarton. Medo, preconceito, fake news e radicalismo religioso os aguardam. O q inclui toda uma milícia organizada, Exército Humano Voluntário (HVF, no original), homenageada pelos vivos como “heróis” (aham) pra então combatê-los, querendo manter-se ativa.
Há o radicalismo dum grupo de “ñ-mortos” tb. E uma segunda (e última) temporada voltada a políticos tentando se aproveitar da situação, dos envolvidos. De ambos os “lados”.

Qualquer semelhança com um certo país q elegeu um monstro (vivo) fascista é mera coincidência.

Essa mesma temporada final tb se vale dum expediente meio místico (uma “segunda ressurreição” aguardada e temida), e o derradeiro episódio (dos nove totais – 3 da primeira, 6 da segunda) termina ambíguo: meio q “fecha” a trama em suspenso, meio q dá a entender q uma 3ª temporada caberia.

Achei bom do jeito q ficou. Fóruns e informações sérias sobre “In the Flesh” dão conta de q teria trama pra uma 3ª temporada, mas a BBC ñ renovou. E tudo bem pra mim. Perigava perder a graça, o incômodo (as cenas gore existem e são menos repulsivas q tantas outras), a missão da série, q parecia a de incomodar, perturbar, fazer pensar. Em vários níveis.

Bons atores, personagens bastante carismáticos e antipáticos, nas devidas medidas.

Acabei domingo. Recomendo demais.