E aí a história é conhecida: venderam q nem água nos Estados Unidos. Houve uma blasfêmeamania insuportável, da qual nem o PMRC nem as mamães das groupies conseguiram controlar as filas de filhas q duravam quilômetros. Virgens tornadas ninfomaníacas q queriam ser sodomizadas.
Até q o FBI entrou em ação (Manowar denunciou anonimamente), e a barra pesou. Tiveram q mudar de nome pra Deicide e voltar ao anticomercialismo loser, mas íntegro. Condição pra ñ serem sumariamente fuzilados por um ex-guitarrista do Cannibal Corpse.
SQN
Bobear, alguma Netflix da vez criará isso. E vai ter alguém reclamando q o Deicide ñ pode virar modinha.
A quem tem filhos, sobrinhos e/ou netos hipsters, favor avisar:
Metallica faz thrash metal universitário desde 1991, e provavelmente a faixa-título dum disco de 36 anos de lançado tocando num seriado moderninho de Netflix ñ deve macular a “integridade” da banda ahahah
Tampouco transformar a banda em modinha. Aliás, os srs. Hetfield, Ulrich, Hammett + baixista contratado da vez há muito lutam pra MANTER isso.
Printando duma polêmica levantada por André Barcinski e replicada no grupo “GARAGEM” (aquele ex-pograma q ele apresentava e furava cds ‘ruins’ com furadeira…) no Facebook, q eu dei uma bedelhada.
A polêmica:
Meus apartes em 3 partes:
Muito me espanta Holland, q fez “Billy Elliot”, desconhecer. Ao mesmo tempo, não: a real é q Almodóvar me parece cineasta de nicho hipster. Mesmo aqui, mesmo nos EUA. Vou tentar abordar em 3 partes o assunto:
1) vejo um início hipsterado de “sou anti filme Marvel”, quando me parece q os filmes de super-heróis deveriam ser só um nicho de cinema. E se tornou hegemônico. Em parte pela falência do cinema perante a Netflix (os melhores roteiristas foram fazer séries, abandonaram o cinema), em parte pq só sobraram Marvel, DC e James Bond, na inércia. Aliás, o cinema está tão bizarro – alerta de spoiler – q assassinaram James Bond e a repercussão é zero.
2) elencos dos filmes Marvel/DC (aliás, precedidos pelos Harry Potter? Por Star Wars?), repletos de oscarizados: Anthony Hopkins, Cate Blanchet, Kenneth Brannagh, Robert Downey Jr, Tom Hiddleston, Brie Larson, Willem Defoe, Edward Norton, Benedict Cumberbach, Cristian Bale, Gary Oldman, Selma Hayek, Tilda Swinton, Bradley Cooper, Amy Adams, Natalie Portman, Ian McKellen, Hugh Jackman, Nicolas Cage, Michelle Pfeiffer, Michael Douglas, Emma Stone, Robert DeNiro, Joaquim Phoenix, Heath Ledger (aliás, os 2 últimos oscarizados, e os únicos do segmento), JK Simmons e etc. Monte de ator bom, fazendo filme comercial. Filmes artísticos? Cadê Woody Allen, Coppola, Scorcese? Morrendo ou requentando franquias pessimamente, como Ridley Scott
3) existe a Netflixzação e a Spotifyzação, q vem a reboque da molecada videogame: toda uma molecada sem cognição pra filme de mais de hora e meia, mas q empreende maratonas de mais de 10 horas de séries ruins. Q não ouve um álbum inteiro – e nem saca o conceito de álbum – só músicas avulsas, dentre as 5 mais ouvidas worldwide, ditadas pelos algoritmos. Vejo tudo isso como conseqüência e sintoma, não como causa. Acho mais grave estarmos expostos a youtubbers, digital influencers e atores da Globo oligofrênicos (segmento classe média/média alta, tornado ator pelo curso Wolf Maya), bolsonóias por convicção ou inércia, e q não perdem câmara ligada pra falar bosta. Tom Holland deve ter ouvido falar em Woody Allen, Coppola, Scorcese, tvz seja um caso excepcional. Ao mesmo tempo em q vejo uma molecada millennial, gamer, Netflix/Spotify ávida por conhecer mais dos assuntos, sem ranços ou sectarismo.
O problema é q a indústria do entretenimento parece ter engolido tudo. O buraco parece muito mais em cima. E embora eu só tenha graduação em Psicologia, uma pós em Musicoterapia e alguma idade + senso crítico, me sinto autorizado a opinar sobre tudo isso aqui. Pq o ruim não é roubar e não conseguir fugir: o ruim acho continuar bovinoafetivo, terraplanista, refém de Spotify e Netflix.
Matrix parece cada vez mais documentário q franquia ruim.
Considerando q a média de fãs dele e de Dream Theater teve como mulher mais íntima até hoje a mãe pondo cuecas pra lavar, imagino q causou comoção. E likes. E pro whiplash, tanto quanto. E pra mim aqui? Nada, o Thrash Com H é freelike
Blog é cringe ahah
ADENDO RETRÔ: série “Cobra Kai”, nalgum esforço de contextualização oitentista, teria citado “Bonded By Blood” (Exodus), com direito a algum personagem por ali chamar a banda de “shitty Metallica”. Hypes Netflix. Gary Holt rebateu. À moda Gary Holt https://loudwire.com/exodus-referred-to-as-shtty-metallica-on-cobra-kai-episode/
Videoclipe gore pra acompanhar sons extremos no metal ñ são novidade.
Nem no thrash: aqueles clipes dos sons de “Repentless” (Slayer) pra mim foram o q deixaram alguma lembrança da fase derradeira da horda do Tom Araya fascista.
Mas a bossa atual é profissa. Praticamente curtas-metragens. E com o maior espanto: sem censura restrição no YouTube.
Cannibal Corpse pra divulgar “Violence Unimagined”, petardo novo, já lançou 2, dirigidos por um certo David Brodsky (q a carreira parece ser toda de videoclipes de metal, pra Papa Roach, Whitechapel, Devin Townsend Project, In This Moment, Misery Index, dentre outros):
“Necrogenic Resurrection”, goretrash (sem ‘h’) clichê, e o a mim mais interessante, “Inhumane Harvest”, q é gore mas tb é sobre tráfico de órgãos.
Forma e conteúdo repulsivos. O som, muito fofo.
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Já o Hypocrisy, prestes a desovar disco novo (“Worship”, exatamente daqui a um mês), soltou um 2º vídeo (o anterior tb super produzido, “Chemical Whore”, já postei aqui), “Dead World”, meio na linha “Walking Dead” e com letra aparentemente voltada à pandemia do Covid-19.
Com algum porém q o Leo me chamou atenção: dá margem pra interpretações negacionistas. Torço demais pra q os cabras ñ o sejam.
Ou então, provavelmente encamparão turnê com The Darkness e Armored Dawn.
Mas assim: se a idéia com esses puta clipes é atrair a molecada Netflix dos streamings, parabéns. Tomara q cole.
E ao mesmo tempo, fico sempre sem saber: vale a pena gastar com esse tipo de arte ainda? Pelo jeito, sim. Ñ devem custar pouco.
Nos últimos dias, tentando preencher o tempo na quarentena comecei a dar maior valor aos canais de streaming de filmes, no meu caso Netflix e Amazon.
Comecei pelo “Endurance”, documentário do Sepultura, mas não agradou e parei em 1/3 da película. Achei muito chapa branca, tipo biografia em 1ª pessoa, coisa que nunca me agradou. Ainda vou terminar, nem que gaste algumas semanas, em doses homeopáticas.
Só que quando joguei na busca “Heavy Metal”, procurando algum documentário ou até show que possa ser de alguma forma interessante, sempre via um tal de “Mudando o Destino” (“Metalhead”, em inglês), com uma garota de corpsepaint (Amazon). Nada que me atraísse, pois o nome é medonho e toda abordagem de heavy metal pelo cinema é um desastre, já que o estilo se resume a estereótipos. Tão somente.
Mas acabei cedendo depois de 1/3 de Sepultura e foi um achado!
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A maioria que hoje tem entre mais de 30 e quase 50 anos chegou ao heavy metal na adolescência (entre início dos 80’s e 90’s), por motivos geralmente ligados a dor, perda, inconformismo, solidão, sentimento de não pertencimento (talvez tudo junto) e encontrou no movimento certo amparo por encontrar pessoas que tinham empatia com seu interior, geralmente guardado debaixo de camadas de roupa preta, monossílabos, raiva e decibéis ensurdecedores de guitarra, baixo, bateria e voz (grave ou estridente).
Incompreensível para quase todos, o que gerava um mundo próprio cuja senha para pertencer era entender tudo numa simples primeira vista, cujo cartão de visitas, invariavelmente, passava pela sua camiseta e, na seqüência, duas ou três perguntas sobre que bandas curte e quais álbuns prefere. Quase sempre também carregado por um sentimento contrário à religiosidade, pois Deus deveria ter culpa por uma vida desgraçada. Enfim…
Todos estes sentimentos vieram a mim no decorrer do filme, aliados a uma trilha sonora de memória afetiva. Me deixou muito pensativo e mexeu muito com minhas lembranças, provocando reflexões. O que se espera de qualquer arte que não se atém a ser produto descartável de entretenimento em massa.
Talvez até pelo enredo alguns o encarem como uma “sessão da tarde” islandesa, o que não deixa de ser verdade. Mas é basicamente um belo filme europeu: denso, arrastado, pouco diálogo, belíssima fotografia e, principalmente, muito verossímil no aspecto “heavy metal” da coisa (que nem é o cerne, diga-se de passagem).
Tem, inclusive, uma passagem da personagem principal que seria algo como “Black, Led e Purple anunciaram, mas o Judas formatou a coisa toda!”, no que não deixo de concordar, em certo aspecto. A dor dela é palpável e a acidez, de uma forma européia, hilária.
Recomendo veementemente aos amigos e paro por aqui, para não atrapalhar a sessão.
Cinebiografias do rock ñ são novidade: sem pensar muito, lembro existirem filmes sobre Jimi Hendrix, Jim Morrison (ou era sobre os Doors?), Bob Dylan, Judas Priest enrustido (aquele “Rock Star”), “Sid & Nancy”, Jerry Lee Lewis, Def Leppard e mesmo um sobre Hilly Kristal (bem ruim), q acabei de ver. Mas parece q “Bohemian Rhapsody”, ainda mais tendo rendido a $$$ q rendeu, deverá render uma onda de cinebiografias roqueiras.
Pode ser bom, pode ser ruim.
De minha parte, se “Bohemian Rhapsody” ñ é perfeito, tb ñ achei a porcaria q alguns acharam. Acho bastante válido q o rock entre pra História, comece a ser (re)contado. Ainda q integrantes e envolvidos acabem virando meio “personagens Marvel”, na busca por uma assepsia q renda bilheteria.
Bla bla bla pra compartilhar por aqui trailer de filme Netflix sobre o Mötley Crüe. “The Dirt”. História (pra boi dormir) pra contar esses têm…
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Em outra frente, parece próximo de estrear (lá fora) um filme aí sim meio Marvel – “o q aconteceria se…?” – sobre os Beatles. Ficção histórica. Pelo q li, é sobre um mundo em q ñ houve os Beatles. Ou sobre uma única pessoa q se lembra no mundo q eles existiram, e passa a tirar proveito disso.
Esse me dá vontade de ver. Uau, chama “Yesterday”!
Mais rock, menos remakes. Vejamos onde isso vai parar.