GORE TO THE CORE
Videoclipe gore pra acompanhar sons extremos no metal ñ são novidade.
Nem no thrash: aqueles clipes dos sons de “Repentless” (Slayer) pra mim foram o q deixaram alguma lembrança da fase derradeira da horda do Tom Araya fascista.
Mas a bossa atual é profissa. Praticamente curtas-metragens. E com o maior espanto: sem censura restrição no YouTube.
Cannibal Corpse pra divulgar “Violence Unimagined”, petardo novo, já lançou 2, dirigidos por um certo David Brodsky (q a carreira parece ser toda de videoclipes de metal, pra Papa Roach, Whitechapel, Devin Townsend Project, In This Moment, Misery Index, dentre outros):
“Necrogenic Resurrection”, gore trash (sem ‘h’) clichê, e o a mim mais interessante, “Inhumane Harvest”, q é gore mas tb é sobre tráfico de órgãos.
Forma e conteúdo repulsivos. O som, muito fofo.
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Já o Hypocrisy, prestes a desovar disco novo (“Worship”, exatamente daqui a um mês), soltou um 2º vídeo (o anterior tb super produzido, “Chemical Whore”, já postei aqui), “Dead World”, meio na linha “Walking Dead” e com letra aparentemente voltada à pandemia do Covid-19.
Com algum porém q o Leo me chamou atenção: dá margem pra interpretações negacionistas. Torço demais pra q os cabras ñ o sejam.
Ou então, provavelmente encamparão turnê com The Darkness e Armored Dawn.
Mas assim: se a idéia com esses puta clipes é atrair a molecada Netflix dos streamings, parabéns. Tomara q cole.
E ao mesmo tempo, fico sempre sem saber: vale a pena gastar com esse tipo de arte ainda? Pelo jeito, sim. Ñ devem custar pouco.
André
28 de outubro de 2021 @ 12:55
Gostei mais dos vídeos que da música. Fantásticos!
O som do Hypocrisy dá margem pra interpretações negacionistas, sim. E, os comentários no youtube vão nessa linha tb. Too bad!
Sim, acredito que compense o investimento. Mais do que nunca, álias!
Leo
29 de outubro de 2021 @ 15:07
Vamos combinar que teorias da conspiração não são novidade no Hypocrisy, mas não esperava que se fossem se meter com isso.
Ao que parece pelos comentários, como o André disse, tem muita gente que embarca.
Lamentável.
Vou ver o CD que sai semana que vem.
Se a tônica for essa, será uma pena.
Mais uma das bandas que gosto muito da música e me fazem perder o interesse.
E clipes recobraram sua importância, mas eu continuo achando que o esquema são shows bem divulgados e de presença controlada, tipo aquele do Behemoth. Acho que foi um modelo que deu muito certo.
Não entendi pq outras bandas não seguiram por aí.
Marco Txuca
29 de outubro de 2021 @ 16:09
Nesse sentido, o fundo político sueco ajuda no negacionismo: o pior país da Europa na adoção de lockdown (salvo engano, não o fizeram) e de combate à pandemia, o q foi reconhecido em público pelo primeiro ministro local.
Só não lembro se o dito cujo foi exonerado na sequência, ou se pediu pra sair. Ou nada disso.
Teorias de conspiração fazem parte do metal há muito, então se o viés Hypocrisy não for… hipócrita… ao menos veio em timing ruim. Péssimo.
Quanto à onda de videoclipes supimpas no metal, soltaram o comemorativo de 30 anos de “Hellraiser” (na verdade, do “No More Tears”) com Ozzy e Lemmy salvando o mundo de invasão alienígena eheh
https://youtu.be/zw79RVnlCb0
E aí é um “chupa, Hypocrisy”!
E eu lamentar terem feito a partir da “Hellraiser” Ozzy: pra mim, a motörheadica é muito melhor. Inclusive no solo.
Leo
30 de outubro de 2021 @ 09:41
Ah sim!
Apesar de achar que a cultura da população europeia, como um todo, é pior que a brasileira no que diga respeito a adoção de medidas sanitárias (vide que, depois que o desgoverno começou a vacinar, a adesão da população à vacina foi alta e, se não fosse o indigente e seus asseclas vituperando as medidas de proteção e lançando a população ao terror da própria sorte, acho que teríamos um enfrentamento bem razoável).
Em vários países lá a situação foi ruim, mas, na Suécia, as medidas de governo foram desastrosas mesmo!
Não só por isso, mas tb, Löfven (primeiro ministro) renunciou, mas reinvestiram o cara e ele vai renunciar de novo pra facilitar a sucessão… é um rolo. Mas, pelo menos, é gente com vergonha na cara, diferente daqui!
O Hypocrisy é uma banda que adora temática de ET. Isso já diz muito sobre crenças absurdas, mas fui assistir Chemical Whore de novo para ampliar um pouco a leitura.
Eu tinha achado bem boa não só a música, mas a letra sobre indústria farmacêutica. Confesso que não tinha feito correlação com o momento global, em que uma crítica dessas pode flertar com essas ideias negacionistas, mas acho que esse componente está presente – e, a julgar pelo novo clipe, acho que sim.
https://www.youtube.com/watch?v=uJRUq90EC_A
Tätgren é inteligente.
Ele flerta com esses temas, mas não explicita. Deixa as coisas no subtexto.
Ainda quero ver o álbum e, eventualmente, entrevistas pra ter certeza, mas cai na minha conta.
Naturalmente, o fato do cara acreditar ou não em vacina, ser conspiracionista, etc, não faz dele um Phil Anselmo, nem coloca em pé de igualdade com os Mengeles da Prevent SSenior, mas me desanima.
Uma pena!