Bandas q acabam e uma hora voltam é coisa mais q freqüente. O q ñ acontece tanto são voltas com discos novos. De todo modo, ao voltarem com discos novos, estes ficam sujeitos a julgamentos, apreciativos ou ñ, e nem sempre vejo comparações com os então últimos trabalhos lançados.
A lista hoje é sobre “ex últimos álbuns”. A lista da próxima sebunda-feira será complementar.
10 MELHORES EX ÚLTIMOS ÁLBUNS DE BANDA: [corrigido]
“Album Of the Year”, Faith No More
“Vanity/Nemesis”, Celtic Frost
“Aftertaste”, Helmet
“Swan Song”, Carcass
“Elements”, Atheist
“Force Of Habit”, Exodus
“U.S.A.”, King Crimson
“Spheres”, Pestilence
“Heal”, Sacred Reich
“The Cult”, The Cult
OBS: valem apenas álbuns, ex-últimos álbuns, de bandas q voltaram com discos. Coroner voltou, mas nada lançou (ainda), ñ conta; idem The Mist; Pungent Stench aparentemente voltou, mas o “disco da volta” na verdade era um disco ñ lançado muito tempo atrás
Pauta sugerida há tempos pelo Thiago. Envolve intros ao final ou mudanças abruptas de músicas ao final das mesmas, tanto por ñ ter a ver com nada as mesmas anteriormente como por apresentar uma “pegadinha” de música q ñ acabara realmente.
10 MELHORES OUTROS:
“Symptom Of the Universe”, Black Sabbath [“Sabotage”]
“Heaven And Hell”, Black Sabbath [“Heaven And Hell”]
“Epic”, Faith No More [“The Real Thing”]
“Glenda And the Test Tube Baby”, Toy Dolls [“Dig That Groove, Baby”]
“Postmortem”, Slayer [“Reign In Blood”]
“Stronger Than Hate”, Sepultura [“Beneath the Remains”]
“Rebellion (The Clans Are Marching)”, Grave Digger [“Tunes Of War”]
“The Gates Of Delirium”, Yes [“Relayer”]
“Mars”, Soulfly [“Prophecy”]
“Rust In Peace… Polaris”, Megadeth [“Rust In Peace”]
menção honrosa: “Overkill” (Motörhead) q é a intro repetida ao final, artifício pra lá de manjado (sobretudo pelo Iron Maiden nos últimos 20 anos), mas q por ser repetida duas vezes fica meio uma outro. Ñ?
E eis q passeando pelo YouTube do celular esses dias, me deparo com a pérola da Rollins Band q eu sequer lembrava.
E q quando passava na Mtv Brasil eu mal tinha referência cultural pra apreciar. Resultados: 1) rachei de rir; 2) pensei “pauta pro blog” ahah
Outro videoclipe nessa pegada, q ñ é paródia mas homenagem coerente a filmes clássicos, é o de “Last Cup Of Sorrow” (Faith No More), com direito a Jennifer Jason Leigh (por onde andará?), um Mike Patton canastraço e Mike Bordin apoteótico no final
Assim: desde q o mundo é mundo, o universo dos videoclipes faz o crossover com o do cinema. Martin Scorcese dirigiu “Bad” (Michael Jackson), p. ex., assim como outros cineastas recentes surgiram via clipes, como Michel Gondry (clipes da Björk, Massive Attack) e Spike Jonze (Beastie Boys), e tal.
Conversando em off com o Leo sobre o assunto, o amigo me propôs fazer uma lista de 10 melhores desses casos de videoclipe homenageia filme. Sem contar as paródias – tipo Beastie Boys mesmo (“Sabotage”, “Intergalactic”) ou Weezer (“Buddy Holy”) – ou “One”, q enxertou “Johnny Vai À Guerra” em seu decorrer, nem dueto de Ozzy com Miss Piggy, ou videoclipes de sons contidos em trilhas sonoras contendo cenas dos filmes. Nem o “Dark Side Of Oz”.
Apenas os casos de filmes refilmados em videoclipe.
Se os caboclos do Gangrena Gasosa ñ entenderam “Matrix”, eu ñ entendi Mastodon.
Quer dizer: acho q até fui entendendo. Comprei “Crack the Skye” e “The Hunter”, vi os apartes deles/sobre eles no episódio “Progressive Metal” lá do San Dunn, coisa e tal. Banda de músicos bons, mas ñ fritadores ou ostentadores tipo Dream Theater/Dragonforce; de composições incomuns e arranjos sutilmente intrincados etc. Nada q eu já ñ tivesse ouvido melhor com o Soundgarden.
Q tinha vocal bem melhor.
Os vocais ruins dá pra entender, uma vez q os próprios integrantes já admitiram ser o ponto fraco deles (numa declaração/tradução q o whiplash vive reprisando, como aquela outra em q chamam o Dream Theater de gays). E a real é q isso parece ñ ter mudado.
Sei lá, boa banda, mas nada q me justificasse tamanho hype.
Por ñ entender o porquê desse hype, me ocorrem então duas hipóteses:
a) coisa de gente q começou no metal com Mastodon b) banda hypada por críticos q ñ do metal, q ñ entendem odeiam metal e q de vez em quando “descobrem” uma banda q ñ seja estereotipadamente metal. Q ñ tenha visual de couro e tachinha ou guitarrista poser. Como acham q toda banda de heavy metal tem. Aconteceu há 30 anos com o Helmet, lembram?
Ou naquele papo de q o Faith No More era “o futuro do metal“.
Tudo isso pra contextualizar o q os algoritmos do celular me apresentaram esta semana: disco novo da banda, “Medium Rarities”, de bela capa, lançado sexta passada e q é o famoso catadão (q quase toda banda no metal, hypada ou ñ, tem) de raridades, lados b, covers (4) e faixas ao vivo (5).
“Fallen Torches” acima, inédita, curti. Pesada e sem atalhos ou distrações. Comparações com o Meshuggah nos comentários youtúbicos (inclusive de o clipe copiar o de “Clockworks”) achei pertinentes. Só q os vocais emo estragaram tudo.
“Orion”, cover do Metallica, ñ me desceu. Bom pra Lars e James, q deverão ganhar uns chequinhos nos próximos meses, e q poderão fazer a média com a “banda nova”. Pagar de “descobridores” pra desavisados de plantão. Mas cover bom de Metallica, ainda fico com a “Battery” do Machine Head. Com “Whiplash”, do Destrúcho.
Ou com qualquer um bom do Apocalyptica. Q ao menos ñ tem vocal.
Algoritmos do celular funcionando como ego auxiliar, me prestando ótimo serviço de prospecção de novidades e/ou maluquices. Q a da vez abordo aqui em 3 perspectivas:
I
O vídeo acima aparece pra mim. Fácil cair na sugestão, meio dando pra entender um certo povo q engole fake news e agora tem medo de q tirar a temperatura em supermercado vai fazer com q as pessoas consigam acessar dados bancários q temos na cabeça…
Sim e ñ. Ninguém aqui é idiota nesse quilate.
Mas enfim: vi o nome, tem um logo q me lembrou o ‘S’ do Sepultura, e o barbudo aí até me pareceu aquele Igggor. Pra completar, ainda tocando bateria. Fácil chegar por aí – caso o metal tivesse a popularidade dum gênero “universitário” subcelebritístico – e cravar “ó, a banda nova do baterista do Sepultura“.
Q nem é mais baterista do Sepultura há 14 anos.
Ñ é aquele Igggor. Pq é Igorrr. Nome fantasia dum francês maluco.
II
Nome do sujeito: Gautier Serre, 36 anos. Nem velhão, como eu, nem moleque millenial. Tem 4 discos (um recém-lançado, “Spirituality And Distortion”) e 2 eps já lançados. Nunca tinha ouvido (falar). E fora a maluquice sonora, me chamou atenção a mistureba organizada. Orgânica. Ñ é um bando de referências juntadas abrupta e randomicamente, via Pro Tools ou sei lá o quê.
Ele e os músicos envolvidos sabem (ou fingem bem saber) tocar. Claro q ñ fiquei ouvindo muito, então ainda ñ enjoei; como acontece com vídeos de paródia ou de covers bizarros. Mas isso aqui ñ parece paródia, e sim alguém q integra diversos estilos e instrumentos de modo bastante peculiar. Com assinatura.
(achei engraçada e pertinente uma descrição – nos comentários – desta “Cheval”: industrial death polka ahah)
Como foi quando o Faith No More apareceu com “The Real Thing”. Mistura, mas numa pegada própria. Será q a tecnologia e o tanto de informação disponível estaria começando a render bons frutos?
Outro aspecto ainda: sobretudo no “Downgrade Desert” primeiro acima, o tanto de comentários com a diversidade de referências citadas (“Mad Max”, Darkthrone, vídeos soviéticos e filmes apocalípticos variados) me pareceu bem positivo. Banda/artista repleto de referências, público-alvo tanto quanto.
III
Videoclipe. Quem ainda assiste videoclipe? Quem ainda produz videoclipe? Tem retorno financeiro? Ñ parecem baratos nem um, nem outro, nem o acima.
Teria ficado mais fácil fazer, daí tantos disponíveis? Muita gente formada no campo do audiovisual querendo mostrar serviço? Tantos do próprio Igorrr, q nem vi mais q estes 3. Mas q suponho terem a mesma qualidade.
Mentira: vi 4. Tem um outro som, “Parpaing”, filmado em estúdio, com participação nefanda de George Corpsegrinder Fisher. Mas ñ vou postar, pq senão o post fica muito extenso.
E pra incentivar o pessoal aqui a fuçar o YouTube. E discutir essa maluquice toda. Ou ñ.
Antropólogo e headbanger canadense, cometeu os documentários “Metal: A Headbanger’s Journey” e “Global Metal”, obrigatórios. Documentários sobre o Rush (“Beyond the Lighted Stage”), Iron Maiden (“Flight 666”) e Alice Cooper (“Super Duper Alice Cooper”), dvd’s de turnês de Motörhead, Iron Maiden, Joe Bonamassa e etc.
Sujeito q, sozinho ou em parceria com o tal Scot McFadyen, fez muito mais pelo heavy metal do q o povo do “metal nacional” daqui faria 100 vezes ou em 1000 anos.
É sobre a série “Metal Evolution” o post.
Em abordagem acadêmica, Dunn fez uma série de 11 episódios contando desde os primórdios até o atual momento (o momento em 2011) dos vários subgêneros (divididos em 24) do heavy metal. Canal Bis andou passando, ñ sei se todos.
“Pre Metal”
“Early Metal Part 1 US Division”
“Early Metal Part 2 UK Division”
“New Wave Of British Heavy Metal”
“Glam Metal”
“Thrash Metal”
“Grunge”
“Nü Metal”
“Shock Rock”
“Power Metal”
“Progressive Metal”
Deixo pra mais tarde apontar defeitos ou dizer o q me faltou (como, por exemplo, o thrash alemão no episódio soberbo sobre o thrash metal). Fora isso, a Wikipédia cita um 12º episódio, recente, sem explicar de q se trata.
Provavelmente é o “Extreme Metal” abaixo, q ainda ñ vi.
Foco em alguns vídeos disponíveis no You Tube com alguns comentários.
Sobre o “Power Metal” (nosso “metal melódico” aqui, mas ñ só), achei foda q ele, enquanto cientista social, ñ se excluiu do objeto de estudo. Admite q ñ sabia o q era power metal, pq o mesmo ñ chegava no Canadá.
Power metal é eminentemente europeu, afinal. Além disso, ñ deixou de externar irritação pra cima de Joey DeMaio (furou com ele) e Yngwie Malmsteen (“sujeito elusivo”, enrolou pra dar entrevista). A cronologia, indo buscar Scorpions, Accept e as letras do Dio no Rainbow, pra chegar até Dragonforce e Nightwish (desculpem o spoiler), achei acurada. Pra quem ñ conhecia, ficou foda.
Do mesmo modo, Dunn ñ escondeu detestar nü metal em episódio sobre o mesmo (disponível em cópia q alguém copiou do canal Bis. Acima), numa fila com fãs de Linkin Park. Mesmo o episódio tendo sido bem abrangente e objetivo, citando Anthrax, Faith No More, Sepultura e Rage Against the Machine.
Sobre o Glam Metal (nosso “hard poser farofa”, ñ disponível), conseguiu captar as hipocrisias e arrivismo da coisa. Assim como tirar dos próprios personagens a conclusão de q o estilo se exauriu por si, e por culpa do Guns N’Roses, ñ tanto por causa do grunge.
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Episódio sobre o grunge (ñ disponível), conseguiu agregar e situar o “estilo” em meio ao heavy metal. Ñ é metal, mas faz parte, esteve próximo. Clash Of the Titans etc.
Nesse específico, achei do caralho ter tirado declarações de Mark Arm (Mudhoney), entre outros, detonando bandas claramente fakes como Creed, Days Of the New, Candleboxta e Nickelblargh ahah
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No episódio sobre “Progressive Metal” (nosso prog metal, e tb indisponível), curti bastante a abrangência, q foi da gênese com Genesis (ops), Yes e King Crimson, incluindo Rush (heavy metal?), passando por Queensrÿche e Dream Theater, até desembocar em Mastodon, Tool e Meshuggah.
Tool e Meshuggahprog metal? Como ñ?
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E o episódio sobre o thrash, abaixo, um dos meus favoritos, contém entrevistas adoidado (Gary Holt e Dave Mustaine, soberanos) e, mesmo faltando falar do thrash alemão (reitero), situa o estilo desde as influências de hardcore até o “black album”, com decorrentes tentativas de “se vender” por algumas bandas, e renascimento do estilo em outras praias.
(Q esse resolvi ñ dar spoiler ahah)
Todo modo, emprego dos sonhos: sujeito viajou pelo mundo – certamente patrocinado – entrevistando figuras raríssimas, outras manjadas e cometeu serviço de utilidade pública inestimável. Fora consistente (tem declarações de jornalistas e acadêmicos ainda) e com credibilidade. Pelo menos eu acho.
Quem de nós aqui ñ gostaria de tê-lo feito? Quem de nós ñ acha q estaria apto em tê-lo feito? Pois é. Eu tb.
Se é q essa porra de Humanidade terá posteridade num pós-covid 19, e tb internet, tenho q o heavy metal estará bem retratado. E isso ñ é pouco. Enfim.
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Curiosidade final: nas entrevistas (provavelmente uma, mas “picotada” ao longo das pautas barra episódios) com Dio, Dunn confessa de as mesmas terem sido feitas 10 dias antes dele morrer…
(se bem q já disse por aqui q Dio ñ morreu: ele só efetuou em definitivo sua passagem pra Terra Média ahah)
Desde q me conheço por gente e acompanho revistas e sites de música, sempre vi/li discussões e conjecturas a respeito do “futuro da música”.
Ah, “o rock morreu e a música eletrônica pegou o lugar”. “Os Strokes vieram pra salvar o rock”. “Faith No More é o futuro do heavy metal”. Etc
Estamos vivendo um momento q me parece o caso de pensarmos… se haverá futuro.
O q nos traz ao MOMENTO PRESENTE da música. De lives mulambentas/demagógicas, mas tb de Charlie Benante fazendo e acontecendo.
Postei semana retrasada uma certa “volta” do S.O.D. por ele cometida, com Scott Ian e Dan Lilker reincidente em camiseta do Sepultura. Mas isto aqui, do sujeito tocando Living Colour… puta q pariu.
Totalmente funny vibe.
Canal youtúbbico dele contém outras trocentas coisas, como ele tocando violão com uma cantora pop (ñ lembro quem é), além de covers de Discharge e de Rush.
Ainda q dos canadenses só trechos (nada contra!), como “La Villa Strangiato”. Ou “YYZ” e “Red Barchetta”. Em companhia de Alex Skolnick e do tal Ra Diaz, baixista chileno do Suicidal Tendencies.
Pessoalmente, nunca tive Benante como baterista de primeira linha. Ñ na mesma prateleira de Lombardo, Bostaph, Hoglan, Samuelson, Menza, Hunting ou John Tempesta. Mas estou mudando de impressão.
Acho q o Anthrax nunca fez jus ao cara.
Além disso, sei do nível de dificuldade, pois se parece q estão simultâneos e conectados, a real é q gravam todos separados e alguém no fim faz a mixagem e junta. Mas Benante tem q gravar primeiro e dar o “chão” pros parceiros. E o faz no apartamento, via aplicativo e em bateria eletrônica (tb pra ñ incomodar os vizinhos).
Tenho impressão de q o PRESENTE da música é este. E tudo bem.
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E quem quiser falar do Metallica “regravando” “Blackened”, à vontade. Eu, a princípio, passo.
“We Care A Lot” – from out of nowhere “Introduce Yourself” – woodpecker from mars “The Real Thing” – epic “Live At the Brixton Academy” – “the right stuff”
“Angel Dust” – the real thing “King For A Day… Fool For A Lifetime” – falling to pieces “Album Of the Year” – surprise! you’re dead! “Sol Invictus” – edge of the world