UM OUTRRRO, Ñ AQQQUELE

Algoritmos do celular funcionando como ego auxiliar, me prestando ótimo serviço de prospecção de novidades e/ou maluquices. Q a da vez abordo aqui em 3 perspectivas:

I

O vídeo acima aparece pra mim. Fácil cair na sugestão, meio dando pra entender um certo povo q engole fake news e agora tem medo de q tirar a temperatura em supermercado vai fazer com q as pessoas consigam acessar dados bancários q temos na cabeça…

Sim e ñ. Ninguém aqui é idiota nesse quilate.

Mas enfim: vi o nome, tem um logo q me lembrou o ‘S’ do Sepultura, e o barbudo aí até me pareceu aquele Igggor. Pra completar, ainda tocando bateria. Fácil chegar por aí – caso o metal tivesse a popularidade dum gênero “universitário” subcelebritístico – e cravar “ó, a banda nova do baterista do Sepultura.

Q nem é mais baterista do Sepultura há 14 anos.

Ñ é aquele Igggor. Pq é Igorrr. Nome fantasia dum francês maluco.

II

Nome do sujeito: Gautier Serre, 36 anos. Nem velhão, como eu, nem moleque millenial. Tem 4 discos (um recém-lançado, “Spirituality And Distortion”) e 2 eps já lançados. Nunca tinha ouvido (falar). E fora a maluquice sonora, me chamou atenção a mistureba organizada. Orgânica. Ñ é um bando de referências juntadas abrupta e randomicamente, via Pro Tools ou sei lá o quê.

Ele e os músicos envolvidos sabem (ou fingem bem saber) tocar. Claro q ñ fiquei ouvindo muito, então ainda ñ enjoei; como acontece com vídeos de paródia ou de covers bizarros. Mas isso aqui ñ parece paródia, e sim alguém q integra diversos estilos e instrumentos de modo bastante peculiar. Com assinatura.

(achei engraçada e pertinente uma descrição – nos comentários – desta “Cheval”: industrial death polka ahah)

Como foi quando o Faith No More apareceu com “The Real Thing”. Mistura, mas numa pegada própria. Será q a tecnologia e o tanto de informação disponível estaria começando a render bons frutos?

Outro aspecto ainda: sobretudo no “Downgrade Desert” primeiro acima, o tanto de comentários com a diversidade de referências citadas (“Mad Max”, Darkthrone, vídeos soviéticos e filmes apocalípticos variados) me pareceu bem positivo. Banda/artista repleto de referências, público-alvo tanto quanto.

III

Videoclipe. Quem ainda assiste videoclipe? Quem ainda produz videoclipe? Tem retorno financeiro? Ñ parecem baratos nem um, nem outro, nem o acima.

Teria ficado mais fácil fazer, daí tantos disponíveis? Muita gente formada no campo do audiovisual querendo mostrar serviço? Tantos do próprio Igorrr, q nem vi mais q estes 3. Mas q suponho terem a mesma qualidade.

Mentira: vi 4. Tem um outro som, “Parpaing”, filmado em estúdio, com participação nefanda de George Corpsegrinder Fisher. Mas ñ vou postar, pq senão o post fica muito extenso.

E pra incentivar o pessoal aqui a fuçar o YouTube. E discutir essa maluquice toda. Ou ñ.