CHARLIE DETONANTE
Desde q me conheço por gente e acompanho revistas e sites de música, sempre vi/li discussões e conjecturas a respeito do “futuro da música”.
Ah, “o rock morreu e a música eletrônica pegou o lugar”. “Os Strokes vieram pra salvar o rock”. “Faith No More é o futuro do heavy metal”. Etc
Estamos vivendo um momento q me parece o caso de pensarmos… se haverá futuro.
O q nos traz ao MOMENTO PRESENTE da música. De lives mulambentas/demagógicas, mas tb de Charlie Benante fazendo e acontecendo.
Postei semana retrasada uma certa “volta” do S.O.D. por ele cometida, com Scott Ian e Dan Lilker reincidente em camiseta do Sepultura. Mas isto aqui, do sujeito tocando Living Colour… puta q pariu.
Totalmente funny vibe.
Canal youtúbbico dele contém outras trocentas coisas, como ele tocando violão com uma cantora pop (ñ lembro quem é), além de covers de Discharge e de Rush.
Ainda q dos canadenses só trechos (nada contra!), como “La Villa Strangiato”. Ou “YYZ” e “Red Barchetta”. Em companhia de Alex Skolnick e do tal Ra Diaz, baixista chileno do Suicidal Tendencies.
Pessoalmente, nunca tive Benante como baterista de primeira linha. Ñ na mesma prateleira de Lombardo, Bostaph, Hoglan, Samuelson, Menza, Hunting ou John Tempesta. Mas estou mudando de impressão.
Acho q o Anthrax nunca fez jus ao cara.
Além disso, sei do nível de dificuldade, pois se parece q estão simultâneos e conectados, a real é q gravam todos separados e alguém no fim faz a mixagem e junta. Mas Benante tem q gravar primeiro e dar o “chão” pros parceiros. E o faz no apartamento, via aplicativo e em bateria eletrônica (tb pra ñ incomodar os vizinhos).
Tenho impressão de q o PRESENTE da música é este. E tudo bem.
***
E quem quiser falar do Metallica “regravando” “Blackened”, à vontade. Eu, a princípio, passo.
märZ
12 de maio de 2020 @ 08:31
Venho acompanhando as aventuras de Benante nas lives, e amando. Meu video preferido até agora foi o de covers do Discharge. Sempre disse que o thrash metal deve as calças a bandas como Exploited, GBH e Discharge.
E Benante é um dos meus bateras favoritos quando se trata de thrash, o cara é monstro.
FC
12 de maio de 2020 @ 10:37
Ele ainda toca guitarra e compõe. Curto muito o trabalho dele.
André
12 de maio de 2020 @ 10:46
O cara é monstruoso. Como o Marco colocou, talvez, o som do Anthrax nem sempre faça jus ao cara. Mas, sempre gostei. Não vi nenhuma live ainda.
Marco Txuca
12 de maio de 2020 @ 12:48
Pegando a deixa do märZ sobre influência.
Assisti outro dia ao episódio “thrash metal” do Sam Dunn. Episódios históricos do metal (“Metal Evolution”) têm passado no canal BIS de sábados à noite, com reprises esparsas.
https://www.youtube.com/watch?v=hF7xe4asFFQ
O capítulo sobre o thrash (link acima) achei quase perfeito, a ñ ser faltar falarem sobre o thrash alemão (fundado em Venom e Motörhead) e a ausência de qualquer resquício de menção a GBH, Discharge e Exploited na gênese do thrash.
Claro q falam em punk, mas ficou só no Dead Kennedys e hardcore dos EUA.
Gustavo
12 de maio de 2020 @ 14:01
Txuca, não sei se você conhece este blog, mas fica a dica: https://haggisbuffet.blogspot.com/
É de um dos autores do Murder in the Front Row e foi abandonado em 2017. Mas tem bastante coisa interessante ali sobre thrash. Afinal, o cara fez parte da cena da Bay Area desde o início.
Leo
12 de maio de 2020 @ 14:10
Só tenho a dizer que, no cover de Freewill, a participação dele no teclado é ainda melhor que na bateria.
https://www.youtube.com/watch?v=p84ikpaGR8M&feature=emb_rel_end
Jessiê
14 de maio de 2020 @ 19:41
Tá difícil acompanhar o tanto de coisa boa nessa pandemia.