FUNDOS FALSOS
Pauta sugerida há tempos pelo Thiago. Envolve intros ao final ou mudanças abruptas de músicas ao final das mesmas, tanto por ñ ter a ver com nada as mesmas anteriormente como por apresentar uma “pegadinha” de música q ñ acabara realmente.
10 MELHORES OUTROS:
- “Symptom Of the Universe”, Black Sabbath [“Sabotage”]
- “Heaven And Hell”, Black Sabbath [“Heaven And Hell”]
- “Epic”, Faith No More [“The Real Thing”]
- “Glenda And the Test Tube Baby”, Toy Dolls [“Dig That Groove, Baby”]
- “Postmortem”, Slayer [“Reign In Blood”]
- “Stronger Than Hate”, Sepultura [“Beneath the Remains”]
- “Rebellion (The Clans Are Marching)”, Grave Digger [“Tunes Of War”]
- “The Gates Of Delirium”, Yes [“Relayer”]
- “Mars”, Soulfly [“Prophecy”]
- “Rust In Peace… Polaris”, Megadeth [“Rust In Peace”]
menção honrosa: “Overkill” (Motörhead) q é a intro repetida ao final, artifício pra lá de manjado (sobretudo pelo Iron Maiden nos últimos 20 anos), mas q por ser repetida duas vezes fica meio uma outro. Ñ?
Thiago
29 de dezembro de 2020 @ 02:06
Opa, muito obrigado pela lembrança e prestígio. Confesso que, quando tinha pensando na lista, fiz uma definição de outro diferente, com fade outs e demais efeitos. Então, alguns hinos abaixo talvez não encaixem, mas fica o registro:
1º – “Heaven and Hell” – Black Sabbath
2º – “The Battle of Bannockburn” – Grave Digger
3º – “The Philosopher” – Death
4º – “I’m a Viking” – Yngwie Malmsteen
5º – “Stronger than Hate” – Sepultura
6º – “Mountains” – I
7º – “Abigail” – King Diamond
8º – “Confused Mind” – Destruction
9º – “Hall of the Mountain King” – Savatage
10º – “Bound to Fail” – Accept
Ah, já que esse petardo do Soufly foi mencionado, mais alguém leu o comentário que o Korzus fez à época do lançamento? Vale o tempo empregado: https://whiplash.net/materias/entrevistas/060040-soulfly.html
Leo
29 de dezembro de 2020 @ 22:34
Vou polemizar: Sabbra Cadabra entra em alguma das definições? Rs
Marco Txuca
29 de dezembro de 2020 @ 23:37
Eu tenho essa Valhalla. Aliás, adorava essa revista, achava a melhor do segmento, ainda mais essa pauta tipo “mesa redonda”.
E lembrava desse “morde-assopra” do Pompeu. Q no geral falou mais pra bem q pra mal do disco. Mas tem umas entrelinhas meio invejinha ali.
E a parte de falar do Metallica, em q “um tem uma espingarda pra matar viado e o outro é viado” pra mim é total atestado do bolsonarismo q viria adiante.
Tipo: é zoeira q até nós, mortais, fazemos em conversas etc. Mas ñ pra falar numa matéria e postarem numa entrevista.
Thiago: ainda outra coisa. Tem uma edição em q enviei email pra eles descendo o porrete no Korzus e eles publicaram. Vou ver se acho por aqui.
Ñ lembro se postei isso por aqui à época.
Além disso: muito bem lembrada “The Philosopher”.
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Leo: bora. Essa e mais nove?
Thiago
30 de dezembro de 2020 @ 14:42
Acho que “Sabbra Cadabra” entra na definição do Txuca, já que aquele encerramento com o micro-solo de bateria e piano gera uma sensação de final falso. É isso?
Tb gostava da Valhalla, era um pouco mais amadora do que as demais, mas, exatamente por isso, menos comprometida – vide Rock Brigade. Fora que abrigava alguns bons colunistas, como Carlos Vândalo.
No que diz respeito à matéria em si, em uma coisa Pompeu tem razão: disco de banda “amiga” via de regra é motivo de chacota nos círculos íntimos. Essa frase ter ido à publicação é um atestado de sinceridade elogiável haha.
Ah, legal que gostou de “The Philosopher”. Melhor ainda que a versão de estúdio é um vídeo do Gene Hoglan tocando um final ampliado. Para quem não viu, segue:
https://www.youtube.com/watch?v=eGope68pHf0
Curioso tb como o Death usou a mesma fórmula em outras canções, como “Crystal Mountain”.
Thiago
30 de dezembro de 2020 @ 19:26
Sobre “Stronger than Hate”, Max afirma na autobiografia que o Paulo gravou, que foi o “momento dele” no estúdio. Alguém acredita?
Thiago
31 de dezembro de 2020 @ 03:45
Tuxca, desculpe o excesso de mensagens, mas por acaso seu e-mail na Valhalla era a respeito da retórica eterna do Korzus ser injustiçado e tudo o mais? Se for, cheguei a ler, uns 15 anos atrás haha.
Marco Txuca
31 de dezembro de 2020 @ 13:39
Sem “excesso de mensagens”, camarada.
Sim, aquele email, aquela retórica, aquilo sim. Até hoje me espanto de terem publicado.
E quanto a “Stronger Than Hate”, acredito q Scott Burns tenha deixado Paulo Xisto apertar o botão “rec” na hora do Andreas gravar essa outro.
André
3 de janeiro de 2021 @ 16:56
O Marco vem com umas pautas que eu não consigo acompanhar haha tenho péssima memória pra essas coisas.
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Sobre a Valhalla, tb gostava da sessão Mesa Redonda. É algo que deveria existir mais. Se bem que hoje não rolaria algo com a mesma espontaneidade.
“No que diz respeito à matéria em si, em uma coisa Pompeu tem razão: disco de banda “amiga” via de regra é motivo de chacota nos círculos íntimos. Essa frase ter ido à publicação é um atestado de sinceridade elogiável haha.”
Nisso aí, eu concordo. Mas, como você mesmo falou, é algo que rola entre amigos.
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Ainda sobre o Pompeu, quero falar uma coisa: há pouco tempo, ele deu uma entrevista para o nosso colega Jessiê no Bangers Brasil. Das entrevistas que eu vi, foi a que menos gostei. Cara antipático e, de certa forma, mal-educado. Num determinado, falou que já tava falando por uma hora e não sei oq. Posso estar enganado (o Jessiê pode me corrigir), pois parei logo depois dessa fala, mas, não curti o cara. O Jessiê na maior educação e o sujeito pagando de fodão. De novo, posso estar exagerando, mas, é o que senti. Quando falaram do KZS, ele mandou que nunca ouviu uma música do Biohazard (devido à influência atribuída ao disco). Enfim, só reforçou o que o Marco já disse por aqui. É isso.
Marco Txuca
4 de janeiro de 2021 @ 14:03
Vamos lá, André, acerca de teu último (modo de dizer) aparte:
conversei com Jessiê, em off, sobre essa live e a do Felipe Machado. Sendo q só vi mesmo a do FM. Dois sujeitos pau-moles, estrelinhas, q certamente ñ procuraram ver o bangersbrasil e saber do q se tratava. Provavelmente ñ viram as lives anteriores e devem ter frustrado muito o Jessiê, q vinha de lives memoráveis com Carlos Lopes, Ângelo Arede, Jairo Guedz, Geraldo Minelli e principalmente a do Vladimir Korg.
[Falo uma coisa pelo amigo: obteve um feedback do Korg q, fosse eu, imprimia, emoldurava e pendurava numa parede]
FM fez a live protocolar, falando de casa na praia, tomando vinho, com gente passando, indo e vindo. Simpático até a página 2. Determinada hora cansou, veio com papo de q a patroa estava chamando e finalizou a live.
Pompeu, até onde soube, teve q interromper pois tinha q encontrar supermercado aberto ainda àquela hora da noite (e salvo engano, condicionou a live a um horário dele, ñ do Jessiê) pra comprar ñ sei o q pro pai dele, q mora junto.
Nada contra, mas: VÃO SE FODER.
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Gente q se importa nada (FM) ou se importa demais (MP) com a própria história. Gente mal acostumada com imprensa passa pano puxa saco paulistana, de quem provavelmente imaginaram: “ah, é mais um paga-pau q vai vir com meia dúzia de pergunta q já respondi 1000 vezes e aí com uma hora disso a gente acaba”.
A real – e retornei isso pro Jessiê – é q tem uma coisa paulistana muito mal educada nisso. A gente aqui é meio frio, um pouco indiferente mesmo. Beirando a falta de educação. Só q nos casos específicos dessas lives acho q rolou uma cuzice mesmo.
O q só comprova o q digo aqui há anos sobre essa “cena” de “metal nacional”: um bando de babacas, paus no cu, isentões de direita, bolsonóias, q só querem holofote, mas jamais dão respaldo a quem quer q seja q ñ seja bajulador.
Gosto de pensar q se eu fizesse entrevistas, assim ou de algum jeito, ao invés de ter como pauta fixa “qual teu Sabbath favorito?”, eu inseriria toda vez, no fim, perguntar:
“qual foi o último show q vc pagou pra assistir, camarada?”
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Pelo pouco q sei e pude testemulhar sobre as condições cognitivas dum Pit Passarell pra entabular uma conversa de mais de uma hora, creio q o Jessie, caso tivesse conseguido falar com ele (ñ sei mesmo se chegou a tentar), certamente teria rendido umas CINCO horas de conversa.
Aí pelo sentido inverso: dum sujeito q preza demais a carreira e teve no Viper a melhor coisa da vida. Algo q o sr. FM já superou e seguiu adiante.
Montam o Viper de vez em quando, mais ou menos ensaiados, prum público minúsculo e cativo e lugar pra tocar (Manifesto) garantido. Tipo nego q joga futebol de fim de semana.
Segue o assunto.
Jessiê
4 de janeiro de 2021 @ 14:58
Então cara, regra geral não conheço os caras e teto não assistir as lives que fazem para não contaminar a minha.
Estas lives trazem surpresas pra gente positivas e negativas. Tem quem se prepara pra caramba e é extremamente amável. GG do Sarcófago tocou e pediu para testarmos um pouco antes a conexão para ele ver como sairia o som. Zhema também pediu para testar antes a conexão e pediu para fazer “deitada” porque o suporte dele era assim e ele poderia ficar mais confortável. Estamos falando de ícones do metal mundial que se dispuseram a conversar por 3, 4 horas! E poderia ser mais.
No caso do Pompeu a assessoria me informou que ele estava com o pai que é bem idoso com problema de saúde e o mesmo explicou que moram juntos e cuida dele, já com idade acima dos 80 anos. Com o passar da hora pediu para encerrar porque precisava ir ao supermercado e achou que era uma hora como costuma fazer (foi 1h30m).
Eu não estabeleço tempo tento abordar todos os discos da banda (ou do cara) desta forma quanto mais tempo de carreira… As únicas lives que não conseguir abordar todos os discos foram do Felipe e do Pompeu que inclusive foram mais ou menos do mesmo tamanho e ambos pediram para encerrar em determinado momento.
É importante deixar claro que destes citados ninguém pediu pauta ou estabeleceu horário ou pediu para não abordar determinado assunto e não se esquivaram de nenhuma pergunta. Já tive entrevistado que pediu para mandar as perguntas com antecedência. Expliquei cordialmente que não rolava.
Tem pessoas que adoram falar de sua arte e de sua história e aceitam ser confrontados com erros que o tempo mostra e geralmente as revistas não abordam e respondem numa boa, concordando, discordando ou esclarecendo os fatos.
Tem muita gente que não está acostumado com o tipo de abordagem que às vezes faço ao vivo e a cores, um pouco mais técnico (timbres, construções, letras, capas…), incisiva e com questionamentos fundamentados. Eu passo semanas me preparando e escuto cada trabalho com muita atenção e leio cada vírgula de encarte. Cada um reage de uma forma: entra no clima e vira quase um documentário ou perde a paciência.
Faz parte é do jogo e eu respeito, por mais que algumas vezes seja frustrante.
Mas preciso ressaltar que a maioria absoluta antecipadamente não coloca nenhum empecilho ou pergunta proibida, o que é deveras salutar.
A live específica para quem não viou e quer opinar é https://www.youtube.com/watch?v=QMPCDMCfauY&ab_channel=BangersBrasil
Mas diria para não deixar de assistir a do Korg e a do Zhema pois são históricas e uma que me diverti demais foi do Arede. Mas existem pérolas escondidas em desconhecidos como a vocalista da banda Hamen que impressiona e o guitarrista do The Mist que é um dos mais técnicos que já entrevistei.
Jessiê
4 de janeiro de 2021 @ 15:08
Outra coisa a destacar o Pompeu topa falar com qualquer um, não olha tamanho, importância ou número de seguidores. Chegou a fazer 3 lives semanais, talvez isso aliado ao pai enfermo tenha deixado o cara com menos tolerância.
Tem muita gente que fica pagando de bonzinho no IG, cheio de good vibes mas não dá nem moral. Não fala com ninguém exceto João Gordo, Gastão… Tem muito superstar
Marco Txuca
4 de janeiro de 2021 @ 15:23
Legal o esclarecimento, Jessiê. E o fair-play (“faz parte é do jogo e eu respeito”) tb acho louvável.
Ao mesmo tempo, é isso: tem gente q ñ fica confortável com entrevista tb. A vocalista do Hatefulmurder achei isso. Um pouco pela geração millenial (ñ tinha estofo pra responder o “Sabbath preferido” ahah), um pouco por ñ ter tanto histórico assim. E vc estar pronto às vezes parece surpreender o entrevistado.
Como, claramente, rolou com o Korg. Q começou mineirinho, desconfiado, daí se soltou.
Agora esse pessoal estrelinha, aposto q é tudo daqui. Te falava em off, falo aqui: por aqui até banda cover é estrela.
Tipo o Children Of the Beast, nojentos, estrelas, bolsonóias, insuportáveis, com quem UMA VEZ dividi palco em Mauá com o No Class (um dia tvz conte a história, tvz ñ): teve uma treta interna ali, e uma banda dissidente, tb cover de Iron Maiden “oficial” surgiu dali: o Phantom Of the Beast.
EU. APÓIO. O. METAL. NACIONAL.
märZ
4 de janeiro de 2021 @ 17:34
A verdade é que esses “ícones” do metal nacional na sua grande maioria são anões que se consideram gigantes.
André
5 de janeiro de 2021 @ 21:36
Legal os esclarecimentos. Como eu disse, ficou parecendo que o cara (o Pompeu) é cuzão. De qualquer forma, a entrevista com ele nem se compara com a do Korg e do Vândalo. Não por culpa do entrevistador, mas, do entrevistado. É um trampo foda e difícil que o Jessiê faz.
FC
6 de janeiro de 2021 @ 18:39
“Tipo o Children Of the Beast, nojentos, estrelas, bolsonóias, insuportáveis, com quem UMA VEZ dividi palco em Mauá com o No Class (um dia tvz conte a história, tvz ñ)”.
Conta aí, vai, pô
Jessiê, preciso te dar meus parabéns, um trabalho muito legal, mas ressalto o seu preparo. Curti muito também os vídeos sobre o Nevermore e o Def Leppard.
Sobre a entrevista do FM, tive uma impressão diferente e explico: só OUVI a entrevista, porque estava com o celular no bolso. Por isso, talvez por não ver as expressões e só ouvir, achei o cara ok.
Só achei inusitada a parte em que ele falou que tinha que desligar porque a mulher chegou. Já pensou o Manowar falando isso? haha
No mais, parecia que o Jessiê sabia mais sobre a carreira dele do que ele mesmo.
Marco Txuca
6 de janeiro de 2021 @ 19:08
“No mais, parecia que o Jessiê sabia mais sobre a carreira dele do que ele mesmo”
FATO