METAL EVOLUTION
Sam Dunn. Alguém por aqui nunca ouviu falar?
Antropólogo e headbanger canadense, cometeu os documentários “Metal: A Headbanger’s Journey” e “Global Metal”, obrigatórios. Documentários sobre o Rush (“Beyond the Lighted Stage”), Iron Maiden (“Flight 666”) e Alice Cooper (“Super Duper Alice Cooper”), dvd’s de turnês de Motörhead, Iron Maiden, Joe Bonamassa e etc.
Sujeito q, sozinho ou em parceria com o tal Scot McFadyen, fez muito mais pelo heavy metal do q o povo do “metal nacional” daqui faria 100 vezes ou em 1000 anos.
É sobre a série “Metal Evolution” o post.
Em abordagem acadêmica, Dunn fez uma série de 11 episódios contando desde os primórdios até o atual momento (o momento em 2011) dos vários subgêneros (divididos em 24) do heavy metal. Canal Bis andou passando, ñ sei se todos.
- “Pre Metal”
- “Early Metal Part 1 US Division”
- “Early Metal Part 2 UK Division”
- “New Wave Of British Heavy Metal”
- “Glam Metal”
- “Thrash Metal”
- “Grunge”
- “Nü Metal”
- “Shock Rock”
- “Power Metal”
- “Progressive Metal”
Deixo pra mais tarde apontar defeitos ou dizer o q me faltou (como, por exemplo, o thrash alemão no episódio soberbo sobre o thrash metal). Fora isso, a Wikipédia cita um 12º episódio, recente, sem explicar de q se trata.
Provavelmente é o “Extreme Metal” abaixo, q ainda ñ vi.
Foco em alguns vídeos disponíveis no You Tube com alguns comentários.
Sobre o “Power Metal” (nosso “metal melódico” aqui, mas ñ só), achei foda q ele, enquanto cientista social, ñ se excluiu do objeto de estudo. Admite q ñ sabia o q era power metal, pq o mesmo ñ chegava no Canadá.
Power metal é eminentemente europeu, afinal. Além disso, ñ deixou de externar irritação pra cima de Joey DeMaio (furou com ele) e Yngwie Malmsteen (“sujeito elusivo”, enrolou pra dar entrevista). A cronologia, indo buscar Scorpions, Accept e as letras do Dio no Rainbow, pra chegar até Dragonforce e Nightwish (desculpem o spoiler), achei acurada. Pra quem ñ conhecia, ficou foda.
Do mesmo modo, Dunn ñ escondeu detestar nü metal em episódio sobre o mesmo (disponível em cópia q alguém copiou do canal Bis. Acima), numa fila com fãs de Linkin Park. Mesmo o episódio tendo sido bem abrangente e objetivo, citando Anthrax, Faith No More, Sepultura e Rage Against the Machine.
Sobre o Glam Metal (nosso “hard poser farofa”, ñ disponível), conseguiu captar as hipocrisias e arrivismo da coisa. Assim como tirar dos próprios personagens a conclusão de q o estilo se exauriu por si, e por culpa do Guns N’Roses, ñ tanto por causa do grunge.
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Episódio sobre o grunge (ñ disponível), conseguiu agregar e situar o “estilo” em meio ao heavy metal. Ñ é metal, mas faz parte, esteve próximo. Clash Of the Titans etc.
Nesse específico, achei do caralho ter tirado declarações de Mark Arm (Mudhoney), entre outros, detonando bandas claramente fakes como Creed, Days Of the New, Candleboxta e Nickelblargh ahah
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No episódio sobre “Progressive Metal” (nosso prog metal, e tb indisponível), curti bastante a abrangência, q foi da gênese com Genesis (ops), Yes e King Crimson, incluindo Rush (heavy metal?), passando por Queensrÿche e Dream Theater, até desembocar em Mastodon, Tool e Meshuggah.
Tool e Meshuggah prog metal? Como ñ?
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E o episódio sobre o thrash, abaixo, um dos meus favoritos, contém entrevistas adoidado (Gary Holt e Dave Mustaine, soberanos) e, mesmo faltando falar do thrash alemão (reitero), situa o estilo desde as influências de hardcore até o “black album”, com decorrentes tentativas de “se vender” por algumas bandas, e renascimento do estilo em outras praias.
(Q esse resolvi ñ dar spoiler ahah)
Todo modo, emprego dos sonhos: sujeito viajou pelo mundo – certamente patrocinado – entrevistando figuras raríssimas, outras manjadas e cometeu serviço de utilidade pública inestimável. Fora consistente (tem declarações de jornalistas e acadêmicos ainda) e com credibilidade. Pelo menos eu acho.
Quem de nós aqui ñ gostaria de tê-lo feito? Quem de nós ñ acha q estaria apto em tê-lo feito? Pois é. Eu tb.
Se é q essa porra de Humanidade terá posteridade num pós-covid 19, e tb internet, tenho q o heavy metal estará bem retratado. E isso ñ é pouco. Enfim.
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Curiosidade final: nas entrevistas (provavelmente uma, mas “picotada” ao longo das pautas barra episódios) com Dio, Dunn confessa de as mesmas terem sido feitas 10 dias antes dele morrer…
(se bem q já disse por aqui q Dio ñ morreu: ele só efetuou em definitivo sua passagem pra Terra Média ahah)
märZ
18 de junho de 2020 @ 18:12
Já vi todos, várias vezes. O primeiro tenho em dvd duplo, e o restante tenho baixado. Sam Dunn deveria ter estátua em Valhalla.
FC
19 de junho de 2020 @ 10:59
Sempre me divirto com a entrevista mais vergonha alheia de todas: a do Yngwie Malmsteen.
Pela cafonalha de mostrar as Ferraris (os maldosos dizem que são réplicas) e por causa do “more is more”, que já virou até slogan no Instagram do cara.
Thiago
19 de junho de 2020 @ 18:31
Dunn é o cara, tanto nos filmes quanto nos documentários. No ‘A Headbanger’s Journey’, tem um corte entre, salvo engano, uma fuga de Bach e um solo do Van Halen digno de Kubrick e Leone.
André
22 de junho de 2020 @ 17:07
Alguém aqui acompanha o canal dele no youtube? Foda.
thiago
26 de abril de 2021 @ 01:30
alguem tem os 10 episodios que passaram no canal bis ?
se tivere mande um email pra mmim por favor.
[email protected]
valew
Txuca
26 de abril de 2021 @ 11:29
Salve, thiago.
Ñ sei se ajuda, mas alguns estão integralmente no YouTube, sendo q alguns copiados do canal BIS quando os passou… Baixar ñ sei como faz.