E pau no cu de quem derrubou o YouTube do Jessiê. Minha solidariedade e empatia. Poucas situações podem ser piores do q ver um trabalho dedicado ir pro brejo por causa de filho da puta.
“TESTAMENT ANOUNCES NEW DRUMMER! This drummer is key in making Testament‘s mark in metal history. The band is very excited to welcome back one of the greatest drummers in heavy metal… Take your pick, one in one hundred, I don’t care who you have on that list, there is only one drummer who is the best, Dave Lombardo!
Chuck Bily declares “I’ll state the obvious, we are more than overwhelmed to welcome back Dave Lombardo to play drums with Testament. We are so excited to share the stage again with Lombardo. Dave added immense power when he joined the band for The Gathering (release), and we are ecstatic to see what new flavor he will bring back to Testament“.
Dave Lombardo stated “This is a long-awaited reunion that was bound to happen. Once upon a time, we created a thrash masterpiece. I have no doubt that our musical chemistry will pick up exactly were we left off. I love the Testament family and am very excited to be joining them once again. Pure brutally awaits”.
Eric Peterson expresses “Have Dave Lombardo join us again feels like we are picking up where unfinished business had left off. There is a silver lining to every cloud and working again with Dave calls for us to celebrate with our horns held high!”
“Testament is one of my all-time favorite bands, so to be able to amplify the news of their newest member, Dave Lombardo, and fire up the metal community is an honour upon me by the metal Gods!”, says Jose Mangin of SiriusXM Liquid Metal.
Don’t miss the most epic lineup of any metal tour this Spring, The Bay Strikes Back Tour, and witness Dave Lombardo’s return to Testament. Tickets and VIP at www.testamentlegions.com
Há pouco mais de 1 mês, o Lamb Of God começou a antecipar as músicas do cd novo paulatinamente, e vem mostrando bons trabalhos, o que leva a crer que será um bom cd.
Mas quando ouvi a última música lançada, por um momento me peguei em dúvida: é mesmo o Lamb Of God? Se ouvisse numa audição às cegas, diria que se trata de uma banda de groove metal?
À exceção da voz de Chuck Billy, que é obviamente característica, fiquei impressionado como o LoG se moldou a um estilo de fazer música do Testament pra encaixar essa participação. Os riffs, a afinação, as melodias que antecedem e compõem o refrão, a bateria… Até as letras são muito características da produção do Testament!
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O que me fez lembrar de outras participações de peso em bandas “emergentes”, das quais acho que a do Mille Petrozza em “Retain the Scars” (de 2007) é uma das mais sintomáticas: nessa música, parece que existe um corte quase esquizofrênico entre aquilo que o Dew-Scented fez e a entrada do Mille na música, quando se torna um som do Kreator.
Eis o exemplo:
Aí fica a pergunta: de onde surge essa relação?
Será que o peso de tocar com o ídolo deixa as bandas tão inseguras que as leva a adequar seu som? Será que os “ícones” realmente não têm disposição (ou condição) de se adequar a outras sonoridades? Será decisão de gravadora? Produtor? Estratégia de marketing?
Obviamente, entramos no terreno especulativo e dificilmente teremos uma resposta com importância estatística que comprove uma única causa, mas acho que esse debate puxa o gancho de um post anterior do Marcão, “Velha Guarda”, pra pensar que tipo de relação com a história alimentamos no metal, a importância e vigência dos clássicos, e como se dá o processo de renovação da própria música.
E já começam a chegar conhecidos contaminados: Chuck Billy e a esposa, confirmados.
Testament andou fazendo turnê com Exodus e Death Angel (deixemos ao largo a ironia dos nomes das bandas), do q correm suspeitas de q Gary Holt (com histórico junkie de ibuprofeno) tb estaria positivo, assim como Will Carroll, baterista do Death Angel, q estaria, inclusive, internado em UTI.
Momento “visite nossa cozinha” nos agradecimentos de “First Strike Still Deadly” (2001):
“Before these re-recordings started the first idea was to remix some of our older material off of ‘THE LEGACY’ and the ‘NEW ORDER’ recordings. In short, politically this could not happen.
So through the inspiration of our fans worldwide and through the fans on our website www.testamentlegions.com, we decided to re-record some of our early classic material, with today’s productions and help from some of our best past and present players.
On vocals, the one and only ‘dog faced god’ Chuck Billy. On drums, the tight and thunderous strokes of John (the storm) Tempesta. On bass guitar, the unique fretless and fearless playing of Steve DiGiorgio, also the return of the fretted favorite Alex (skullwrecker!) Skolnick on lead guitars and longtime riffage king, Eric Peterson on ryhmz.
Joining Chuck on lead vocals, original screamer Steve (Zetro) Souza returns to ad his stamp to some of his earlier lyrical efforts (Alone in the Dark, Reign Of Terror).
Additional background chants by some of our Bay Area homies: Tommy L., Walter M., Larry (sssshhhh), Stevie D., Elric and Hikko.
These recordings are dedicated to Chuck Schuldiner and all of our true fans worldwide (you know who you are!). We hope you enjoy them, as we believe that we have brought them justice in the year of our lord. Winter 2001. Cheerz!“
“Death Sentence”, Dublin Death Patrol, 2012, Mascot Records/Hellion
sons: MIND SEWN SHUT / DEHUMANIZE / BLOOD SIRENS / BROKEN / WELCOME TO HELL / CONQUER AND DIVIDE / DEATH TOLL RISING / MY RIOT / MACABRE CANDOR / BUTCHER BABY [Plasmatics]
formação: Chuck Billy (vocals), Steve “Zetro” Souza (vocals), Willy Lange (bass), Steve Robello “Steevo” (guitar), Andy “KK” Billy (guitar), Greg Bustamante “G Money” (guitar), Danny Cunningham (drums)
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Este é o típico cd q, enquanto produto, pouco diz: o título é clichê, a capa é clichê e escurecida – culpa da edição nacional? – e o encarte só difere da contracapa, por na 2ª constar os nomes dos sons, ao passo q no 1º constam os nomes dos integrantes. A foto da banda, tendenciosa (pq de show em festival, Graspop 2011, ñ só deles) a quem for desavisado(a), fora chupim das fotos de Ross Halfin no Iron Maiden, é a mesmíssima!
Dublin Death Patrol apareceu pra mim meio na surdina: nalguma nota discreta no whiplash, ou nalgum email q algum amigo empolgado me enviou. Com aquele destaque óbvio de conter Chuck Billy e Steve Souza numa mesma banda.
Acontece q, a julgar por “Death Sentence” (eles têm um 1º álbum, “DDP 4 Live”, q ñ conheço nem ouvi ainda), a parada é toda orientada pelos vocais mesmo. E é justo considerar q, se a abordagem de quem ouvir for a de opor ambos os ilustres, Chuck sairá ganhando. Pq os sons ajudam em parecer levemente Testament, mais q parecer Exodus, embora trechos semelhantes até tb ocorram.
Colaboram para isso ainda a impressão de Souza ter perdido um pouco do gás e de sua verborragia trade mark, no q NENHUM momento baterístico no álbum tenha proporcionado a ele minimamente dar algum chilique oitentista típico: ñ há exatamente qualquer som com levada thrash, momentos mais rapidinhos têm levada mais puxada pra hardcore.
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A quem se espantar com 3 guitarristas na banda: ñ parece haver. Como sequer há informação sobre os 3 tocarem em todos os sons. O peso e os arranjos ñ demonstram, minha impressão. Nenhum dos sons tem exatamente uma proposta ousada, diferenciada ou empolgada. Ñ há um riff q grude nas idéias ou q já ñ tenha sido cometido antes por alguma outra banda thrash, qualquer batida inusual (o início em “Dehumanize” é dos raros momentos de ruptura com a mesmice rítmica), nem algum baixo q colabore diferencialmente num arranjo. 3 guitarristas q ñ valem 1 Gary Holt ou cometem alguma base minimamente Eric Peterson.
De repente, nem seria a proposta redundar; afinal Testament e Exodus estão por aí ainda ativos. O currículo dos músicos outros – q ñ Chuck ou Souza – é bem discreto, com passagens por bandas de várzea sem reconhecimento. (O tal Andy Billy deve ser irmão de Chuck, no mais). Se fizeram a banda para tentarem lugar ao sol na volta do thrash metal às cabeças, ficarão, se muito, com algum lugar entre os projetos cult dos quais meia dúzia terão ouvido falar e muitos poucos terão realmente ouvido.
Ñ quero dizer q seja uma porcaria. Só ñ empolga. É bem gravadinho. Mas ñ faz querer ouvir de novo. Ñ tem músicas exatamente genéricas. Mas percebe-se q poderiam ter sido melhor trabalhadas; um riff promissor aqui, um solinho agradável acolá, um refrão grudento (“Macabre Candor”) mais adiante.
O cover de Plasmatics ñ me disse nada, em parte por eu ñ conhecer Plasmatics, em parte por parecer (mais um) som deles mesmo. A “Mind Sewn Shut” inicial, até anima… mas só voltei a me interessar em “Welcome to Hell” (ñ tinham título mais clichê?), “Conquer And Divide” (ñ é cover de Dorsal) e em “Death Toll Rising”, 5ª, 6ª e 7ª faixas. Homogeneidade predomina.
Futebolisticamente: Dublin Death Patrol é uma PELADA entre amigos. Gramado sintético, futebol society, divertido. Time sem camisa versus time com camisa, ou solteiros versus casados, sem maiores compromissos. Alguns gols de canelada (Souza), outros de chutão (Billy). Jogo empatado, sem gás pra prorrogação ou pênaltis; churrasquinho depois é de lei. Adquirir “Death Sentence”, na lógica imaginária true de ajudar os caras/apoiar a cena, é darmos uma força pra q esses caras continuem conseguindo alugar a quadra o estúdio e se divertir um pouco mais. E divertir junto quem tiver pouca expectativa, independente de resultado.
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CATA PIOLHO CCXVII – “Nevermore”: Queen ou Morbid Angel? // “Monkey Business”: Skid Row ou Pain? // “Escape”: Metallica ou Amorphis?
Quem já me conhece um tanto, poderá objetar q fui ao show pq ganhei ingresso em promoção. Nem. Paguei 90 paus pra ver o Testament. Bem, ñ pra ver o Testament: pra ver Gene Hoglan.
Em equívoco de culpa parcial minha – afinal, juntei o 2 + 2 de saber q o próprio gravou o novo trampo da banda (a sair), e supus (erradamente, pelo jeito) q o gordo manco/monstro comandaria a bateria, corvertida em tanque panzer de guerra. E, noutro tanto de culpa, do evento, q fora botar foto com Paul Bostaph na divulgação, ñ bem disse q Hoglan viria ou ñ viria.
Bem, merdas acontecem.
E é bem possível q mais gente tenha se iludido nesse quesito. Embora a ilusão, comigo, ñ seria a do sujeito fazer milagres: afinal, algumas das músicas velhas, de baterística pau mole, pouco conseguiriam ser mudadas. Mas tudo bem.
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Cheguei ao show no melhor dos cenários: ñ vi banda de abertura (Chaosfear) e, em 5 minutos instalado no lugar estrumbado, começou o Testament. Fui vendo ñ se tratar do gordão logo de cara, vendo um loiro levando as músicas até de acordo, mas 1) puxando quase tudo um tiquinho mais lento (e ñ sei se por causa do Chuck Billy. Acho mesmo q ñ); 2) por me parecer q ñ fez qualquer aquecimento antes de entrar – FALTAVA BRAÇO pro cara levar as conduções – até o último som – q ñ são nenhum Slayer, diga-se de passagem.
Na 1ª oportunidade de apresentá-lo, ficamos todos sabendo q o batera quebra-galho da vez (procurar “quebra-galho” na Wikipédia, provavelmente vai aparecer a descrição: “baterista no Testament dos 90’s até hj”) era Jon Allen, do Sadus. Pff!…
Ah, tava lá o Alex Skolnick. Fantasiado de William Bonner e com o cabelo do Bozo. Toca pra caralho, sim. Mas definitivamente ñ me faz a cabeça: acho mesmo q ele ter ficado no Savatage ou montar alguma banda hard poser, ficaria mais a contento com seu estilo shredder. Minha supresa guitarrística foi sacar q o Japa Peterson tb toca bem e sola legal, sem exageros. Donde eu estava, dava pra ouvir melhor a guitarra dele.
O repertório foi na medida pros veteranos e veteranas ali presentes – ao contrário do Nuclear Assault, quase ñ vi aquela molecada thrasher estereotipada – e poderia se dizer um show duma suposta First Strike Still Deadly tour: 7 sons daquele repertório (praticamente metade do set) foram ali perpetrados. Houve acréscimos homeopáticos da leva pesada recente: 2 sons (incluída a intro playbecada) do “The Formation Of Damnation” e outros 2 do “The Gathering”, infelizmente muito pouco. Q merda ñ ter rolado NADA do “Low”…
E sou um ouvinte flutuante da banda, q nunca esteve no meu top 5 thrash, por isso ñ registrei até ver set list na internet terem cometido “The New Order” logo no início, ou “Burnt Offerings” emendada na supreendente (pra mim. Por ser som q sempre achei horroroso – balada – e pelo clipe tosco) “The Legacy”.
Por outro lado, consegui perceber, sim, e apreciar “Souls Of Black” (melhor com 2 bumbos), “Into the Pit”, “The Preacher” (q acho maioumenos), “Alone In the Dark” (essa gruda!) e a soberba “3 Days In Darkness”, ñ recebida tampouco executada com o culhão devido. “Electric Crown”, vinda do álbum péssimo donde vem, tb me foi grata supresa.
Pra falar em som e em produção, ñ consegui dissociar comparação com o Nuclear Assault: onde John Connelly e companhia foram fuleiros e amadores – afinal, trata-se de ex-banda q volta e meia faz show – o show do Testament foi impecável nas luzes e em panos de fundo e de amplis (coisa modesta, mas bem mais legal q um panão de fundo véio pendurado) e num som claramente melhor. Resenhas e orkut q andei lendo reclamam de ñ se ter ouvido a guitarra do Japa, ou a do “Vampira” Skolnick, mas parece coisa de quem ficou muito prum lado ou pro outro. O fato é estava tudo audível e ALTO.
Pra botar um tiquinho final de defeito: “Practice What You Preach” ficou arrastada, assim como a “Disciples Of the Watch” derradeira, q o baterista ajudou a descaracterizar – versão definitiva dela está no “Return to the Apocalyptic City”: se ñ dá pra fazer igual, melhor q sonegassem!
E a observação, a mim definitiva: Chuck Billy é, com folgas, o melhor vocalista thrash da atualidade. Ñ notei efeitos amenizadores, tampouco falta de fôlego no Índio, q ainda acumula função de air guitar hero no pedestal a la Steve Ta-larico (Aerosmtv). Prometeu tb voltarem ano q vem, com o disco novo lançado – e será q com o gordão??
Moral da história: ñ teve Gene Hoglan, mas até q foi bão. O 2º melhor show do ano pra mim.
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Set list: 1. (intro) “For the Glory Of…” 2. “More Than Meets the Eye” 3. “The New Order” 4. “The Preacher” 5. “Practice What You Preach” 6. “Over the Wall” 7. “Electric Crown” 8. “Into the Pit” 9. “Souls Of Black” 10. “The Legacy” 11. “Burnt Offerings” 12. “D.N.R. (Do Not Resuscitate)” 13. “3 Days In Darkness” – bis: 14. “Alone In the Dark” 15. “Disciples Of the Watch”
“Unlimited”, Susperia, 1994, Tabu Recordings/Haunted Records
Demorou bem pouco na 1ª audição deste “Unlimited” então recém-comprado – 45 segundos e entrada do vocal na 1ª faixa, “Chemistry” – pra eu entender de vez pq Eric Peterson, no dvd “Live In London” recente, trajava uma camiseta do Susperia: diabos, o Susperia é praticamente o Testament norueguês.
Intercâmbio muito louco essse de bandas thrash clássicas e formações escandinavas, certamente culpa dos festivais europeus, q ñ a toa “gerou” o paralelo metido a black (do próprio Japa Peterson. Corpepaint incluso) Dragonlord, e q tb vem envolvendo o Exodus; a diferença é eu ver nos últimos influência mais do q influenciar (o“The Atrocity Exhibion – Exhibit A” pra mim, sem trocadilho, é prova). Ou existiria por ae algum similar/franquia norueguesa da horda de Holt e Hunting?
Ñ q o Susperia seja escarradamente chupim de Testament. Faltam solos garbosos (são bem poucos, por sinal), falta um trampo baterístico (sobretudo em comparação ao Testament noventista pra cá) e falta aquela produção típica. Mas em cada um dos sons de durações idênticas deste álbum, se percebe passagens muito a ver, reflexo sobretudo do vocalista Athera, praticamente um irmão do Chuck Billy perdido lá nos fiordes [Curiosidade adicional, voltando ao intercâmbio: o novo do Susperia, “Attitude”, tem participação do próprio Billy. Vai ser difícil sacar quem é quem..]; além disso, percebe-se nos 10 sons de“Unlimited” outras influências e referências q ora destoam, ora complementam a influência thrash-mor.
Harmonizações guitarrísticas modernas como as de “Chemistry” e “Years Of Infinity” dificilmente se veria num trampo dos estadunidenses, como tb passagens de guitarras e vocais limpos dobrados (influência de In Flames, no meu entender, como em “Mind Apart”. Ou de Machine Head, em “Years Of Infinity”, q no fim Athera tb dá uma de Bobby Blitz, do Overkill), levemente americanizados, e até mesmo som q me lembrou bandas finlandesas tipo Amorphis (“Home Sweet Hell”, o mais acessível – e ñ no bom sentido – do álbum), fora “Devil May Care” e seus backing vocals femininos presentes – entre sexy e demoníacos – revelam razoável diversificação e, até tvz, pretensão comercial.
Porém, o motivo de eu resenhar “Unlimited” nesta pauta bloguística é justamente pelo q o trabalho tem de demérito: a produção claramente digital, em q se percebe o som meio borrado, chapado, uniforme. Sem audição atenta, corre-se o risco de parecer tudo um mesmo som, haja visto as timbragens todas muito parecidas, ñ sendo tanto demérito de composições maçantes, existentes uma ou outra, sem predominar. Nada mal gravado, pelo contrário: sem vibração. Na bateria então, é aquele som de bumbo uniforme, pratos q soam demasiado estridentes (provavelmente tratados na mesa de som) e um som de caixa quase opaco, no qual conforme a equalização do aparelho de som fica até perdido em meio aos bumbos. De modo q gastar mais q 5 contos nisto – a ñ ser q se aprecie as produções digitais hodiernas – é prejú. Ou remorso de ñ ter gastado o montante num x-burguer.
Falta falar, como informação de praxe, da formação dos caras: Athera (vocais), Elvorn e Cyrus (guitarras; o 1º, creditado como guitarrista-base apenas), Memnock (baixo) e Tjodalv (baterista), 3 deles da turma do Dimmu Borgir – guitarristas e baterista tendo já tendo tocado por ali, Cyrus e Memnock com passagens no Old Man’s Child e o vocal tb titular no paralelo Chrome Division – ao q me cabe invejar: quem dera morar na Noruega pra ter bandas titulares e paralelas à vontade, todas gravando álbum, a maioria excursionando…
Falta espezinhar ainda o trampo baterístico: para além da timbragem maçante (essas gravações digitais são a falência total da técnica baterística, sobretudo se o baterista adere e nela se encosta de vez), Tjodalv quase sempre toma os caminhos mais fáceis nos sons por aqui. Nenhum som tem aquela levada thrash característica – “Off the Grid” e “Beast By Design” PEDEM ela! – nem variações de condução (é tudo levado no chimbau), tampouco viradas em quantidade razoável; e se alguns sons têm breves passagens blast, o q se lamenta é tudo ser muito breve, com levadas repletas de bumbos em semicolcheias conspirando em favor da monotonia. Ñ é um baterista ruim, mas sujeito q poderia melhorar os arranjos com certeza. Torná-los mais instigantes até, já q fazer jus ao nome do álbum, ñ rolou. Tvz com o Gene Hoglan ou Paul Bostaph (um ex, o outro atual titular no…Testament) rolasse ahah
Para concluir, duas coisas ainda: citar os sons legais e lançar provocação. No meu entender, 4 sons são realmente bons aqui: “Off the Grid” e “Beast By Design”, pelo q têm de pedaços e “potencial” thrash, e “The Coming Past” e “Untouched”, q em quase suas totalidades lembram Testament safra “The Gathering” (exageros à parte. A 1ª com passagem veloz de bumbos a contento, embora breve, enquanto a 2ª contendo o melhor riff, tercinado, do álbum). Claro q isso é bastante subjetivo – lançar por aqui as melhores, ou as q ME convencem mais – pois vários outros trechos de quase todos os sons (exceção pra mim a “Home Sweet Hell” e seu refrão de contratempos quase poperô) têm passagens e riffs interessantes, mas q ñ chegam a ser uma música toda legal.
Uma variável a ser considerada: é o único trampo dos noruegueses q conheço; vai q em álbuns seguintes formataram melhor proposta, adquiriram cara mais própria etc. O q resenho aqui é obra de banda q achei pouco original e q, se soa simpática nas primeiras audições, ñ vejo como se chegar na 5ª com o mesmo interesse. A provocação: ouçam “Unlimited” e depois o “The Formation Of Damnation”. Guardadas as devidas proporções, soa coisa de CRIATURA INSPIRANDO CRIADORES. Ou nem??