ENCARTE: OLD MAN’S CHILD
Desleixo, inspiração ou encosto? Aviso em “Ill-Natured Spiritual Invasion” (1998):
“The vocals on this album was all improvised while recording (not pre rehearsed)”.
Desleixo, inspiração ou encosto? Aviso em “Ill-Natured Spiritual Invasion” (1998):
“The vocals on this album was all improvised while recording (not pre rehearsed)”.
Mesmo formato (envelope de papelão) e modus operandi (release copioso e anônimo) do disco do Carnal Forge q postei há duas semanas. Verso do meu invendável (sob pena de processo e prisão), e q deveria ter sido devolvido (“it is being licensed for promotional use only and must be returned on demand”), “Emprise to Avalon” (2002):
“The German melodic Black/Death Metal act SUIDAKRA have worked particular hard and taken significant steps forward into the center of attention throughout these last couple of years: Within their first incarnation in 1994, some early demos and the self-financed release “Lupine Essence” in 1997, the label Last Episode quickly signed a deal with the up-and-coming musicians and release the acclaimed records “Auld Lang Syne” (1998), “Lays From Afar” (1999) and “The Arcanum” (2000). The feedback on the releases was amazing both by press and listeners, who praised the band for their inspired and well-balanced mixture of raw Death/Black Metal roots with major harmonies, a formidable Pagan/Folk atmosphere and bombastic catchy Heavy Metal songwritting that appeals equally to fans of bands like Blind Guardian, Running Wild or Skyclad (of whom they succesfully covered the track “The One Piece Puzzle” on their latest album). SUIDAKRA played important events such as Wacken Open Air, Party-San Festival, Summer Breeze Festival, Wave Gotik Treffen or also Westfalen Festival, did a tour with Vintersorg and Graveworm in Spring 2001 and went on to sign a new worldwide deal with Century Media Records for the release of the next record, “Emprise to Avalon”. After some line-up changes, SUIDAKRA once again entered Stage One Studio with their longtime producer Andy Classen (Holy Moses, Die Apokalyptischen Reiter, Krisiun, etc.) by the end of 2001 to professionally capture nine newly composed songs for this lyrical concept album dealing with the legends of King Arthur, Excalibur, Camelot and the magic of Avalon. “Emprise to Avalon” will guide you through sonic landscapes of war and pure enchanted tragedy with a combination of aggressive material but also some truly atmospheric intermezzo acoustic pieces as well as highly varied vocals and literate, narrative anthems. Kris Verwimp (Absu, Old Man’s Child, Arch Enemy, etc.) once again managed to suitably capture the essence of the storyline of the album with an amazing artwork design and now that SUIDAKRA have been confirmed to appear at this year’s edition of both Wacken Open Air and Summer Breeze Festival, you can be assured that “Emprise to Avalon” will conquer the attention of a new, larger audience for this distinguished band. And then the gians will dance…“
MELHORES ARTISTAS/BANDAS Q CONHECI EM 2014:
Ano passado, a 1ª lista do ano foi uma de “Promessas para 2014”. Ñ repeti uma de mesmo estilo por conta de só ter conseguido cumprir 3 delas (ouvir som um pouco mais baixo no carro, perder peso e ver metade dos dvd’s de séries compradas).
Ñ li “O Iluminado”, “Moby Dick” nem “A Revolta de Atlas” – por aqui ainda nas prateleiras – tampouco cheguei ao show 200 com a banda cover, nem tirei férias, ouvi “Operation: Mindcrime” ou os 3 discos do Genesis q tenho. Ñ deu tempo. Daí, deixei pra lá atualizar isso ahah
Lista de “melhores de 2014” posto terça q vem, dia 13. Ainda tenho algumas coisas pra desempatar…
“Unlimited”, Susperia, 1994, Tabu Recordings/Haunted Records
Demorou bem pouco na 1ª audição deste “Unlimited” então recém-comprado – 45 segundos e entrada do vocal na 1ª faixa, “Chemistry” – pra eu entender de vez pq Eric Peterson, no dvd “Live In London” recente, trajava uma camiseta do Susperia: diabos, o Susperia é praticamente o Testament norueguês.
Intercâmbio muito louco essse de bandas thrash clássicas e formações escandinavas, certamente culpa dos festivais europeus, q ñ a toa “gerou” o paralelo metido a black (do próprio Japa Peterson. Corpepaint incluso) Dragonlord, e q tb vem envolvendo o Exodus; a diferença é eu ver nos últimos influência mais do q influenciar (o“The Atrocity Exhibion – Exhibit A” pra mim, sem trocadilho, é prova). Ou existiria por ae algum similar/franquia norueguesa da horda de Holt e Hunting?
Ñ q o Susperia seja escarradamente chupim de Testament. Faltam solos garbosos (são bem poucos, por sinal), falta um trampo baterístico (sobretudo em comparação ao Testament noventista pra cá) e falta aquela produção típica. Mas em cada um dos sons de durações idênticas deste álbum, se percebe passagens muito a ver, reflexo sobretudo do vocalista Athera, praticamente um irmão do Chuck Billy perdido lá nos fiordes [Curiosidade adicional, voltando ao intercâmbio: o novo do Susperia, “Attitude”, tem participação do próprio Billy. Vai ser difícil sacar quem é quem..]; além disso, percebe-se nos 10 sons de“Unlimited” outras influências e referências q ora destoam, ora complementam a influência thrash-mor.
Harmonizações guitarrísticas modernas como as de “Chemistry” e “Years Of Infinity” dificilmente se veria num trampo dos estadunidenses, como tb passagens de guitarras e vocais limpos dobrados (influência de In Flames, no meu entender, como em “Mind Apart”. Ou de Machine Head, em “Years Of Infinity”, q no fim Athera tb dá uma de Bobby Blitz, do Overkill), levemente americanizados, e até mesmo som q me lembrou bandas finlandesas tipo Amorphis (“Home Sweet Hell”, o mais acessível – e ñ no bom sentido – do álbum), fora “Devil May Care” e seus backing vocals femininos presentes – entre sexy e demoníacos – revelam razoável diversificação e, até tvz, pretensão comercial.
Porém, o motivo de eu resenhar “Unlimited” nesta pauta bloguística é justamente pelo q o trabalho tem de demérito: a produção claramente digital, em q se percebe o som meio borrado, chapado, uniforme. Sem audição atenta, corre-se o risco de parecer tudo um mesmo som, haja visto as timbragens todas muito parecidas, ñ sendo tanto demérito de composições maçantes, existentes uma ou outra, sem predominar. Nada mal gravado, pelo contrário: sem vibração. Na bateria então, é aquele som de bumbo uniforme, pratos q soam demasiado estridentes (provavelmente tratados na mesa de som) e um som de caixa quase opaco, no qual conforme a equalização do aparelho de som fica até perdido em meio aos bumbos. De modo q gastar mais q 5 contos nisto – a ñ ser q se aprecie as produções digitais hodiernas – é prejú. Ou remorso de ñ ter gastado o montante num x-burguer.
Falta falar, como informação de praxe, da formação dos caras: Athera (vocais), Elvorn e Cyrus (guitarras; o 1º, creditado como guitarrista-base apenas), Memnock (baixo) e Tjodalv (baterista), 3 deles da turma do Dimmu Borgir – guitarristas e baterista tendo já tendo tocado por ali, Cyrus e Memnock com passagens no Old Man’s Child e o vocal tb titular no paralelo Chrome Division – ao q me cabe invejar: quem dera morar na Noruega pra ter bandas titulares e paralelas à vontade, todas gravando álbum, a maioria excursionando…
Falta espezinhar ainda o trampo baterístico: para além da timbragem maçante (essas gravações digitais são a falência total da técnica baterística, sobretudo se o baterista adere e nela se encosta de vez), Tjodalv quase sempre toma os caminhos mais fáceis nos sons por aqui. Nenhum som tem aquela levada thrash característica – “Off the Grid” e “Beast By Design” PEDEM ela! – nem variações de condução (é tudo levado no chimbau), tampouco viradas em quantidade razoável; e se alguns sons têm breves passagens blast, o q se lamenta é tudo ser muito breve, com levadas repletas de bumbos em semicolcheias conspirando em favor da monotonia. Ñ é um baterista ruim, mas sujeito q poderia melhorar os arranjos com certeza. Torná-los mais instigantes até, já q fazer jus ao nome do álbum, ñ rolou. Tvz com o Gene Hoglan ou Paul Bostaph (um ex, o outro atual titular no…Testament) rolasse ahah
Para concluir, duas coisas ainda: citar os sons legais e lançar provocação. No meu entender, 4 sons são realmente bons aqui: “Off the Grid” e “Beast By Design”, pelo q têm de pedaços e “potencial” thrash, e “The Coming Past” e “Untouched”, q em quase suas totalidades lembram Testament safra “The Gathering” (exageros à parte. A 1ª com passagem veloz de bumbos a contento, embora breve, enquanto a 2ª contendo o melhor riff, tercinado, do álbum). Claro q isso é bastante subjetivo – lançar por aqui as melhores, ou as q ME convencem mais – pois vários outros trechos de quase todos os sons (exceção pra mim a “Home Sweet Hell” e seu refrão de contratempos quase poperô) têm passagens e riffs interessantes, mas q ñ chegam a ser uma música toda legal.
Uma variável a ser considerada: é o único trampo dos noruegueses q conheço; vai q em álbuns seguintes formataram melhor proposta, adquiriram cara mais própria etc. O q resenho aqui é obra de banda q achei pouco original e q, se soa simpática nas primeiras audições, ñ vejo como se chegar na 5ª com o mesmo interesse. A provocação: ouçam “Unlimited” e depois o “The Formation Of Damnation”. Guardadas as devidas proporções, soa coisa de CRIATURA INSPIRANDO CRIADORES. Ou nem??
******
CATA PIOLHO CLXXVII – Jogo dos 7 Erros: