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13 Comments

  1. Danny
    4 de junho de 2020 @ 14:47

    A primeira não identifiquei o som como “Testament”, precisei da ‘ajuda dos universitários’ haha
    Mas a segunda, corta total pra Kreator mesmo!

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  2. Jessiê
    4 de junho de 2020 @ 20:37

    Genericamente falando “feats.” (bleargh!) hoje em dia se tornou simplesmente business e tão somente. Paga “X” que vou lá ceder meu nome. Geralmente não é orgânico a não ser quando a uma deferência muito grande de um para o outro, ou quando são nomes parelhos mesmos empresários, e forçação de barra de gravadora.

    Não são músicas escritas em conjunto com arranjos, harmonização… Nada disso. É tipo “Fera eu canto assim, não me complica…”.

    Não entendo tanto de LOG mas já tinha visto o vídeo e achado massa, até por ser bem campo do Testament que é bando que amo.

    Essa segunda banda nunca tinha ouvido falar.

    Mas a quarentena escancarou como funciona “feat” só que agora agravou e a galera tá oferecendo no Mercado Livre. Paga que eu te escuto!

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  3. Leo
    5 de junho de 2020 @ 07:45

    Jessiê,

    Também acho que é por aí.
    Em geral, essas músicas são ações de marketing, a banda paga pela participação com a condição do “não me complica!” (Achei ótimo o termo).

    E, se a gente pensar na sua experiência com o Lamb of.God, é um baita chamariz de público: “vou colocar o Chuck Billy pra cantar pra tentar chamar fã de testament. Só que, se fizer meu som, os caras não vão gostar, então vou fazer exatamente o som do testament ”

    Uma questão de retorno do investimento.
    Por outro lado, pros figurões (ou nem tanto) que se vendem, e que estão sem show por conta da pandemia, virou fonte de renda.
    O cara monetiza seu capital político diretamente (Bourdieu na veia! Rs)

    Aqui no Brasil, quem tá nadando de braçada nessa é o João Gordo e o caso bisonho é o do Kiko vendendo solo por 14 mil.

    Mas, para além da questão mercadológica, pra aumentar número de visualizações, de músicas tocadas na era das plataformas de streaming, isso vale pra algo mais? Qual o real saído disso?

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  4. Leo
    5 de junho de 2020 @ 07:49

    Ah sim… Dew-Scented é uma BAITA banda de thrash alemão!
    Que, infelizmente, já acabou sem nunca ter vindo ao Brasil. Por sorte, vi em 2010 lá.

    Ouça o Impact, melhor cd deles na minha opinião.

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  5. FC
    5 de junho de 2020 @ 11:51

    Excelente reflexão. Por aqui, li sobre um caso parecido, na biografia do Imago Mortis (recomendo).

    A banda pediu para o Carlos Lopes (que produzia o disco) gravar os vocais numa das faixas. O cara cantou totalmente diferente do estilo Dorsal e investiu num lance meio daquela banda de funk que ele tinha, Usina Le Blond.

    Aí os caras do Imago odiaram, mas ficaram com medo de pedir pra ele refazer. Só depois tiveram coragem e disseram que queriam naquele estilo old school e ele gravou de novo.

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  6. Marco Txuca
    5 de junho de 2020 @ 15:03

    Um baita post do Leo, pra falar a verdade e diga-se de passagem!

    Creio q a questão do “pagou tocou” já tem ficado demasiado escancarada. Se é q brasileirada q pagou adoidado pro Michael Kiske “gravar junto” já ñ era indício ahah

    Assim como aquele estrupício do Renato (Ricardo?) Tribuzzy? Será q já acabou de pagar o Bruce? Enfim.

    ****

    Quero pegar o post por uma outra perspectiva: tvz o metal recente (ñ sabia do fim do Dew-Scented) esteja passando por situação de afirmação, em q o fã e o músico se juntam pra tentar angariar credibilidade ante participação de algum “ícone” do metal.

    (mesmo me parecendo estranho isso vindo do Lamb Of God: já ñ são um nome/marca estabelecido?)

    Os exemplos no post citados já preenchem o requisito e decerto há mais. Lembrei do Death Angel, q no já penúltimo álbum, “The Evil Divide”, chamou (pagou?) o Andreas Kisser pra solar em “Hatred United/United Hate”. Pra solar como Andreas no disco do Death Angel.

    Mas nos 90’s e começo dos 00’s, bandas antigas se recolocaram no mercado fazendo shows com as bandas por elas influenciadas (principalmente européias) nos Wacken da vida e trocando figurinhas.

    Exemplificando: Testament, Exodus e Annihilator tiraram muito proveito disso. N ficaram engessados em suas posições, como por exemplo Metallica, Megadeth, Anthrax e até o Slayer (q só tentou copiar o Machine Head) um pouco.

    Ñ sei se o povo aqui lembra q em 2007, a Jeff Waters Band lançou “Metal”, um álbum em louvor ao… metal, mas com participações especiais, maioria guitarrísticas, bem interessantes.

    Segue a página no Metal Archieves:
    https://www.metal-archives.com/albums/Annihilator/Metal/145699

    Tem ali Alexi Laiho, Jeff Loomis, Michael Amott e Angela Gossow, Anders Björler e Jesper Strömblad, Danko Jones e tb uns veteranos, Steve “Lips” e Dan Beehler. Todos participando dum disco do Annihilator e se amoldando ao cara.

    Ñ é um disco q vingou, mas creio haver reposicionado e garantido mais uns anos de contrato e shows pra Jeff.

    ***

    Na mão oposta desse intercâmbio, Gary Holt fez um baita solo em “Scrutnized”, do Hypocrisy, no álbum “Virus. É um solo do Hypocrisy (torto demais) mas ao mesmo tempo é o Gary Holt ahah

    E ainda outra coisa: ontem passou o capítulo “Power Metal” daqueles documentários do Sam Dunn. Hammerfraude, Rhapsody, Blind Guardian, Helloween, Chatovarius, Dragonforce, Nightwish etc.

    Em determinado ponto os caras do Blind (vocal e guitarrista) admitem q o Helloween foi o “pai deles”. Num outro ponto, o vocal do Hammerfraude ratifica: q o Iron Maiden é a única banda q toda a comunidade do metal gosta, sem exceção.

    A renovação e a continuidade do metal se dão de modo meio indistinto: ora homenageando, ora tentando descolar. Mas tvz o heavy metal seja o gênero mais coalhado de sub estilos e de músicos q continuam/continuaram fãs das bandas anteriores. Iron Maiden e outras.

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  7. Jessiê
    5 de junho de 2020 @ 15:12

    Tem o Probot essa linha que vc citou do Metal.

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  8. Marco Txuca
    5 de junho de 2020 @ 20:05

    Sim e ñ. Quase. Pq o Ghohl ñ é do metal e quis fazer um “projeto metal”. Ñ lembro de q ano foi, mas seria justo supormos como um “plano B” caso o FarooFighters ñ tivesse vingado?

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  9. märZ
    5 de junho de 2020 @ 20:39

    Não, FF já era estabelecido e DG milionário. Fez só de curtição mesmo. E ficou legal.

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  10. Jessiê l a semelhança é mais
    5 de junho de 2020 @ 22:11

    A semelhança é nas participações. E é legal mais que o metal.

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  11. Leo
    6 de junho de 2020 @ 06:39

    Estou quase pedindo pra alterar e colocar seu comentário como post, Marcão!
    Ocê é um mooonstro sagrado memo. Rs

    Brincadeiras à parte, tb estranhei isso vindo do Lamb of God… Talvez queiram criar um “fato novo” ou ainda não tenham se rearranjado, com a saída do Chris Adler, que era uma espinha dorsal da banda.

    Em tempo, não acho o som ruim. Só não acho a cara do LoG.

    Não conhecia mesmo essa Jeff Waters Band.
    Caramba! E que timaço!

    Mutatis mutandis, o próprio Avantasia do Tobias Sammet, quando surgiu, foi meio revolucionário. Outro que me vem à mente – e tem um caráter bem legal, pq não tem um “cabeça” – é o Roadrunner United, criado pra comemorar 25 anos da gravadora:
    https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Roadrunner_United

    Em resumo, acho possível que esses feats, collabs ou como queríamos chamar, sejam positivos e criem coisas muito legais, mesmo comercialmente.

    Mas, pra essa criação, tem que haver disposição a tanto. Isso dá trabalho, pq envolve um movimento duplo, de olhar pra trás (pro passado) e pra frente (pro futuro) simultaneamente, de largar amarras, clichês e lugares fáceis. De querer fazer um grande momento na música que faça sentido.

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  12. Leo
    6 de junho de 2020 @ 06:51

    E acabei esquecendo de comentar: acho que esse momento dos 90’s a 00’s que você falou, Marcão, é fundamental e importantíssimo pra gente discutir “identidade”, pq foi a última revolução na música em que se viu inserção de elementos ou mudanças técnicas influenciarem o modo de fazer e pensar a própria produção.

    Óbvio que tivemos outras mudanças importantes: a própria mudança que veio com as plataformas de streaming, por exemplo, mudou a forma de se pensar o produto música, em termos de coerência interna de um álbum, ordem dos sons, tempo, arte gráfica, … Mas não tinha nenhuma inserção de elemento musical.

    Enfim… Esse é um debate que eu gosto muito de fazer e fico feliz que tenhamos aberto aqui.

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  13. Marco Txuca
    6 de junho de 2020 @ 20:25

    Fala, Leo. Cê é um brincalhão. Falar a verrdade.

    Mas deixa só considerar uma coisa: Jeff Waters Band ñ existe. Mas ao mesmo tempo existe eheh Eu me referia ao Annihilator ali em cima.

    Agora o ponto interessante nesse teu último comentário: tvz vivamos uma era em q a tecnologia ultrapassou a noção de usufruir. O Napster surgiu, daí combateram, daí hoje há o Spotify e ninguém atenta à contradição de se pagar por música na internet.

    No outro sentido, a tecnologia tá aí pra esses collabs, feats e etc., mas faltava ter um ASSUNTO pra isso tudo. E parece q a “era covid 19” está trazendo isso. De modo contraditório: pessoas afastadas, mas juntas.

    O Pro Tools e a tecnologia trouxeram as gravações estéreis em estúdio, ou bandas como o Iron Maiden q ñ demonstram mais saco de ficar meses gravando. Quem sabe agora as coisas (hardware e software) se “equalizem”…

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