DEZ ANOX DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Já q aqui no país o lance “ñ pegou”, na internet tá rolando. A ponto de já permitir algum (alguns?) top 10 mês q vem por aqui no Thrash Com H ahah
Um novo sub-estilo do metal? Metal quarentena.
Duas coisas das q vi recentemente: a primeira, ruim. A segunda, divertida.
Música complicada do Megadeth. Nunca tinha ouvido falar desse guitarrista… Passa. Jason Bittner, atual Overkill, tocando no tempo mas viajando. Meio uma versão de Megadeth. Jack Gibson ok.
O problema é Steve Souza, fazendo o q faz de costume há décadas: estragar músicas. Só q desta vez, ñ do Exodus.
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E dá pra tocar death metal no quarto? Um Cannibal Corpse antigo (do “The Bleeding”) saindo. Com direito a guitarrista do Gwar caprichando no cenário ahahah
E Dick Verbeuren arrebentando, ao invés de vender baqueta, squeeze, pôster ou querer se meter a coach de carreira alheia.
A diferença de quem TEM uma carreira de verdade.
Momento “visite nossa cozinha” nos agradecimentos de “First Strike Still Deadly” (2001):
“Before these re-recordings started the first idea was to remix some of our older material off of ‘THE LEGACY’ and the ‘NEW ORDER’ recordings. In short, politically this could not happen.
So through the inspiration of our fans worldwide and through the fans on our website www.testamentlegions.com, we decided to re-record some of our early classic material, with today’s productions and help from some of our best past and present players.
On vocals, the one and only ‘dog faced god’ Chuck Billy. On drums, the tight and thunderous strokes of John (the storm) Tempesta. On bass guitar, the unique fretless and fearless playing of Steve DiGiorgio, also the return of the fretted favorite Alex (skullwrecker!) Skolnick on lead guitars and longtime riffage king, Eric Peterson on ryhmz.
Joining Chuck on lead vocals, original screamer Steve (Zetro) Souza returns to ad his stamp to some of his earlier lyrical efforts (Alone in the Dark, Reign Of Terror).
Additional background chants by some of our Bay Area homies: Tommy L., Walter M., Larry (sssshhhh), Stevie D., Elric and Hikko.
These recordings are dedicated to Chuck Schuldiner and all of our true fans worldwide (you know who you are!). We hope you enjoy them, as we believe that we have brought them justice in the year of our lord. Winter 2001. Cheerz!“
“Death Sentence”, Dublin Death Patrol, 2012, Mascot Records/Hellion
sons: MIND SEWN SHUT / DEHUMANIZE / BLOOD SIRENS / BROKEN / WELCOME TO HELL / CONQUER AND DIVIDE / DEATH TOLL RISING / MY RIOT / MACABRE CANDOR / BUTCHER BABY [Plasmatics]
formação: Chuck Billy (vocals), Steve “Zetro” Souza (vocals), Willy Lange (bass), Steve Robello “Steevo” (guitar), Andy “KK” Billy (guitar), Greg Bustamante “G Money” (guitar), Danny Cunningham (drums)
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Este é o típico cd q, enquanto produto, pouco diz: o título é clichê, a capa é clichê e escurecida – culpa da edição nacional? – e o encarte só difere da contracapa, por na 2ª constar os nomes dos sons, ao passo q no 1º constam os nomes dos integrantes. A foto da banda, tendenciosa (pq de show em festival, Graspop 2011, ñ só deles) a quem for desavisado(a), fora chupim das fotos de Ross Halfin no Iron Maiden, é a mesmíssima!
Dublin Death Patrol apareceu pra mim meio na surdina: nalguma nota discreta no whiplash, ou nalgum email q algum amigo empolgado me enviou. Com aquele destaque óbvio de conter Chuck Billy e Steve Souza numa mesma banda.
Acontece q, a julgar por “Death Sentence” (eles têm um 1º álbum, “DDP 4 Live”, q ñ conheço nem ouvi ainda), a parada é toda orientada pelos vocais mesmo. E é justo considerar q, se a abordagem de quem ouvir for a de opor ambos os ilustres, Chuck sairá ganhando. Pq os sons ajudam em parecer levemente Testament, mais q parecer Exodus, embora trechos semelhantes até tb ocorram.
Colaboram para isso ainda a impressão de Souza ter perdido um pouco do gás e de sua verborragia trade mark, no q NENHUM momento baterístico no álbum tenha proporcionado a ele minimamente dar algum chilique oitentista típico: ñ há exatamente qualquer som com levada thrash, momentos mais rapidinhos têm levada mais puxada pra hardcore.
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A quem se espantar com 3 guitarristas na banda: ñ parece haver. Como sequer há informação sobre os 3 tocarem em todos os sons. O peso e os arranjos ñ demonstram, minha impressão. Nenhum dos sons tem exatamente uma proposta ousada, diferenciada ou empolgada. Ñ há um riff q grude nas idéias ou q já ñ tenha sido cometido antes por alguma outra banda thrash, qualquer batida inusual (o início em “Dehumanize” é dos raros momentos de ruptura com a mesmice rítmica), nem algum baixo q colabore diferencialmente num arranjo. 3 guitarristas q ñ valem 1 Gary Holt ou cometem alguma base minimamente Eric Peterson.
De repente, nem seria a proposta redundar; afinal Testament e Exodus estão por aí ainda ativos. O currículo dos músicos outros – q ñ Chuck ou Souza – é bem discreto, com passagens por bandas de várzea sem reconhecimento. (O tal Andy Billy deve ser irmão de Chuck, no mais). Se fizeram a banda para tentarem lugar ao sol na volta do thrash metal às cabeças, ficarão, se muito, com algum lugar entre os projetos cult dos quais meia dúzia terão ouvido falar e muitos poucos terão realmente ouvido.
Ñ quero dizer q seja uma porcaria. Só ñ empolga. É bem gravadinho. Mas ñ faz querer ouvir de novo. Ñ tem músicas exatamente genéricas. Mas percebe-se q poderiam ter sido melhor trabalhadas; um riff promissor aqui, um solinho agradável acolá, um refrão grudento (“Macabre Candor”) mais adiante.
O cover de Plasmatics ñ me disse nada, em parte por eu ñ conhecer Plasmatics, em parte por parecer (mais um) som deles mesmo. A “Mind Sewn Shut” inicial, até anima… mas só voltei a me interessar em “Welcome to Hell” (ñ tinham título mais clichê?), “Conquer And Divide” (ñ é cover de Dorsal) e em “Death Toll Rising”, 5ª, 6ª e 7ª faixas. Homogeneidade predomina.
Futebolisticamente: Dublin Death Patrol é uma PELADA entre amigos. Gramado sintético, futebol society, divertido. Time sem camisa versus time com camisa, ou solteiros versus casados, sem maiores compromissos. Alguns gols de canelada (Souza), outros de chutão (Billy). Jogo empatado, sem gás pra prorrogação ou pênaltis; churrasquinho depois é de lei. Adquirir “Death Sentence”, na lógica imaginária true de ajudar os caras/apoiar a cena, é darmos uma força pra q esses caras continuem conseguindo alugar a quadra o estúdio e se divertir um pouco mais. E divertir junto quem tiver pouca expectativa, independente de resultado.
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CATA PIOLHO CCXVII – “Nevermore”: Queen ou Morbid Angel? // “Monkey Business”: Skid Row ou Pain? // “Escape”: Metallica ou Amorphis?
“Shovel Headed Tour Machine”, Exodus, 2010, Nuclear Blast/Laser Company
sons do dvd 1 e cd: BONDED BY BLOOD / ICONOCLASM / FUNERAL HYMN / A LESSON IN VIOLENCE / CHILDREN OF A WORTHLESS GOD / PIRANHA / DEATHAMPHETAMINE / BLACKLIST / WAR IS MY SHEPHERD / STRIKE OF THE BEAST / SHOVEL HEADED KILL MACHINE
dvd 2 contém documentário “Assorted Atrocities” e montes de extras, q incluem fotos, videoclipes (“Riot Act”, “Now Thy Death Day Come” e “Problems”), entrevista pra rádio em 1985, cenas q sobraram do documentário, dublagem de “Metalocalypse” e variados sons ao vivo, registrados em shows avulsos
formação: Gary Holt (guitarra, backing vocals), Tom Hunting (bateria), Rob Dukes (vocais), Jack Gibson (baixo, backing vocals), Lee Altus (guitarra)
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Isto aqui é um colosso. É um petardo. Um arregaço. Um material em q “sangue nos olhos” e “vontade de matar” há de sobra. E ñ sobra pra ninguém: meses atrás, resenhando o show do Exodus por aqui, opinava da INJUSTIÇA de ñ os terem incluído no Big Four. Em vez do Anthrax. Razões mercadológicas à parte, cheguei à seguinte conclusão: o Exodus ñ entrou pro circo ñ por medo do Kirk Hammett ver q o Metallica lhes roubou o guitarrista errado, ou pq o Exodus sempre foi mau vendedor de discos. O Exodus ñ entrou pro Big Four pq simplesmente arregaçaria todas as bandas ali. Sem a menor piedade.
Ñ teria pra show de golfinho em Miami, q é o show do Metallica atual. E por mais q me doa professar uma heresia dessas em relação ao Slayer.
Infelizmente, a embalagem do produto “Shovel Headed Tour Machine” na versão nacional é algo q quase põe a perder a imensidão e truculência aqui contidas. Pois embora o filé – no dvd 1 e no cd do mesmo – seja o show deles no Wacken em 2008 (na turnê do “The Atrocity Exhibition – Exhibit A”, e ñ na do “Shovel Headed Kill Machine”, o q é confusão outra, provavelmente da banda em ñ querer perder o bom trocadilho), há muito mais por aqui.
Vc vai a uma loja atrás disto. Encontrará 2 cd’s embalados num papel qualquer (a capa tb é simplória demais) à guisa de capa, com textos em contracapa falando dum documentário meio como fosse um reles extra da bagaça. Será econômico lançar o kit dvd duplo + cd desse modo tacanho? Contando com encartes risíveis e reduntantes, além disso? E com a 1ª caixinha contendo discos 1 e 3 (dvd’s), e a 2ª contendo o disco 2 (cd)?… Piada de português é a mãe.
O documentário é muito foda. Quase DUAS HORAS de material relevante, co-produzido por Rob Dukes e sua handcam, com histórico apurado (mas ñ naftalínico, nem a maior ênfase), entrevistas, tirações de sarro a granel (Gary Holt flagrado usando creme anti-rugas é uma delas), picuinhas sudoríparas, bigodes pornô, pacto de sangue, referências a ex integrantes (impagáveis os referentes ao “mito” Paul Baloff, devidamente – ops! – dissecado), violinista japonesa fritando com eles em show (!!) e revelações genuínas acerca do relacionamento entre eles: impressão dum bando de xaropes (vide trote em Nick Barker) q se divertem pacas em turnê, ao invés de perfis simpáticos/adestrados montados por assessoria de imprensa ou gravadora. Exemplo: o “russo” – na verdade, ucraniano – Lee Altus, mais contido nas apresentações, é um dos mais engraçados.
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Ñ bastasse tudo isso (e pareceu bem mais interessante q o documentário à tôa do Hypocrisy – recado ao amigo Jairo), em meio aos “extras” desse 2º dvd ainda existem 20 minutos de cenas q ñ entraram na edição final. Outro menu inclui dezena de sons ñ constantes do show principal, filmados pela Ásia, Austrália e EUA em condições precárias de imagem. Mas ñ de áudio. “The Toxic Waltz”, “No Love”, “Brain Dead”, “I Am Abomination”, “Fabulous Disaster”, “Seeds Of Hate”, “Scar Spangled Banner”, “Raze”, “Altered Boy” e “Guitar Boy”, um improvável duelo shredder entre Holt, Altus e um finlandês fritador de nome estranho; com direito ainda a fritações de Rob Dukes e Jack Gibson, tirando sarro. Impagável.
Ah, e todos os sons em toda parte entoados pelo pitbull Rob Dukes. Nada de saudosismo de Baloff ou de Steve Souza. Dukes q me é o destaque em geral: o vocalista certo pra banda. Perfeito mesmo. Saudosismos de Baloff ou Souza à parte. À parte algumas falas redneck yankee – fora a bermudinha Axl Rose – ao longo do show principal (condenadas por Gary Holt no documentário, quando ao mesmo tempo admite q ficar podando o sujeito o faria ser menos ‘ele mesmo’). À parte o tanto q assoou o nariz – nem um pouco disfarçado pela edição – ao longo do mesmo ahah
Ñ dá, afinal, pra condenar um cara q agita sociopaticamente o show inteiro e ainda orquestra a roda em “Strike Of the Beast”, provavelmente um dos momentos mais memoráveis no heavy metal, mesmo admitindo ter roubado a idéia do Lamb Of God (foda-se! Quem é Lamb Of God??). Ou ir contra sujeito q alia (falsa) tosqueira e carisma com versatilidade a toda prova: berra pra caralho, e quando tem q cantar melodicamente – vide “Children Of A Worthless God” – manda com total propriedade. E q consta ter sido antes de entrar pra banda apenas mais um roadie de relativa circulação.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=6bJWbtB8-Co[/youtube]
O instrumental e a mixagem (Andy Sneap!) são covardia. Rick Hunolt? Passado. Lee Altus forma dupla insana com Gary Holt, o insano-mor. Percebam atentamente “Children Of A Worthless God”. Bateria a cargo de Tom Hunting chega às raias da humilhação: outro dia, em post sobre “Force Of Habit”, se discutia dos piores álbuns do Exodus… cheguei à conclusão óbvia/evidente de q os piores da banda são os q ñ o incluem, q toca como estando num mundo à parte. Merecedor de comentário reverente de Paul Bostaph nalguma parte do documentário. E q gera, como Dave Lombardo no Slayer, aquela impressão do resto da banda ñ precisar olhar pra trás. Ninguém olha pra trás. Atrás tem CHÃO.
Visível ainda é o quanto os caras ganharam o público no decorrer da apresentação: claro q já de início há muito xarope abrindo roda e se descabelando, mas ao longo se vê a platéia hipnotizada, bradando o nome dos caras em uníssono e até mesmo umas garotas se arriscando no tal crowd surfing… nada mal prum gênero q jamais primou pela mulherada curtindo.
Os sons antigos, intercalados cirurgicamente em meio aos recentes, prefiro nas versões ensandecidas do “Another Lesson In Violence”, pra mim o maior álbum ao vivo de thrash metal registrado, mas ñ estão menores ou executados de qualquer jeito. Muito pelo contrário.
Os sons novos (sobretudo “Iconoclasm”, “Funeral Hymn” e “Deathamphetamine”), me cansam um pouco às vezes. Longos um pouco além da conta – 7 minutos, 8 minutos – e por vezes emendados um no outro, ainda q soem coerentes na evolução da banda (já constavam timidamente em “Pleasures Of the Flesh” e no “Force Of Habit”). Demandam atenção e cuidado em ouvir. Ñ dá pra curtir fazendo outra coisa, como os sons antigos, já conhecidos e manjados.
E têm q constar do set: o Exodus ñ é saudosista, é das raras bandas q perpetua a identidade sonora, sem quererem “estourar” ou “reinventar” o thrash metal. Co-inventaram a bagaça e continuam coerentemente metamorfoseando o paradigma, ponto.
E justamente por essa condição de protagonismo no thrash metal q me soa inacreditável algo como “Shovel Headed Tour Machine” ter saído só em 2010, com tudo o q ele inclui e representa: os sons, os extras e o documentário – curiosamente capitaneado por um novato – simplesmente inventariam tudo o q o Exodus foi e continua sendo na história do heavy metal, o q a parca e precária videografia deles (vide “Live At the DNA”, filmado com uma so câmera, ou o necrófilo “Double Live Dynamo!”) ñ fazia jus até hoje. Putz.
Em suma: comprem esta porra. É muito foda.
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CATA PIOLHO CCX – similitude capística improvável:
A culpa foi do recente “Ranqueando”, sobre o “Piece Of Mind”, gerador de discussões (ainda ñ concluídas. Tvz) sobre “fillers“. Q tornou-se outro post, o “Fillers (Pq Quillers)”.
Mas culpa de quê? De eu me pegar re-ouvindo, re-descobrindo “Tempo Of the Damned”, do Exodus, em 2º lugar na minha lista de discos com “fillers“. E, puta q pariu, q disco!
Provavelmente o disco de thrash metal melhor gravado na História.
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Daí, lembrei tb da Revista Zero, publicação efêmera q durou (parece q) entre 2003 e 2004. Bem interessante, a única até hoje a lembrar – no bão sentido – a Bizz dos 80’s. Inclusive no sentido de falarem efusivamente sobre pop rock e rock indie, mas – o mau sentido – descambarem a falar de heavy metal pra conseguirem vender um pouco mais.
Q publicou a seguinte resenha sobre “Tempo Of the Damned”, num paragrafinho exíguo de fim de página, q contava com uma entrevista meia-boca com Gary Holt conduzida por Andreas Beijador (aquele!) nos 3/4 outros desnecessários da mesma, q copio aqui pra discussões ferozes ou atrozes. Eis:
EXODUS – “Tempo Of the Damned” (Nuclear Blast) – Nota: 6
“O Exodus é uma banda que parou no tempo. Mais precisamente em 1985, quando estreou em disco com o clássico ‘Bonded By Blood’. Desde então, o quinteto de thrash metal vem tentando repetir o disco – foram 4 tentativas infrutíferas antes deste ‘Tempo Of the Damned’ – que é o trabalho que mais se aproxima do debute. Nesse meio tempo, perderam o vocalista original – Paul Baloff – e, 12 anos depois do mediano ‘Force Of Habit’ (1992), retornaram sem alteração na fórmula, um heavy metal rápido e nervoso moldado nas guitarras de Gary Holt e Rick Hunolt, vocal rasgado de Steve Souza e bateria avassaladora. E daí? O Exodus estancou no meio dos anos 80, e se isso é bom pelo fato de que foi das épocas mais prolíficas do gênero, por outro lado perderam o bonde da novidade”. [por Luiz Cesar Pimentel]
Alguém se interessou, chegou a ver alguma coisa, da Copa Libertadores Feminina?
Nem falo da campanha do Santos Futebol Clube (q só assim pra ganhar algum título…), mas das entrevistas das jogadoras posteriores aos jogos. Todas muito articuladas, conseguindo proferir mais q duas frases em seqüência sem chavões, com coerência, sem nenhum pouquinho do polititicamente correto q grassa (sem graça, e sem trocadilho) no futebol masculino, dos jogadores q devem levar uns 5 dias pra conseguirem assinar o próprio nome num papel em branco…
A idéia é transpor isso pro metal brasuca de notas às vezes sempre as mesmas. Notícias q poderiam ter saído há 2 meses, 1 ano, rigorosamente iguais. Q me dizem de…
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UM
Resenha whipláshica sobre a turnê-passação-de-pires Franga e Zé Pultura (q até reconheço, nos últimos, fazerem ainda um baita show), com – oh! – jams improvisadas de covers manjados no final. E com banda de abertura q daqui 1 ano ninguém mais ouvirá falar.
Em: http://whiplash.net/materias/shows/097309-sepultura.html
E com chamada arrjoada, oras: “Unidos em nome do prestígio do metal brasileiro”. Tvz, se fosse há 15 anos. Há 10, como há 5, como há 1, como agora, q PRESTÍGIO é esse?
Parece q o metal brasileiro anda mesmo devagar.
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DOIS
Fear Factory tá pra chegar pra 1 show. O azar é virem justo agora, em meio a trocentos shows simultâneos. E aí, dá-lhe notas ufanistas, alvissareiras e de fazeção de média. A típica de neguinho falando estar louco pra tocarem por aqui.
Em: http://whiplash.net/materias/news_870/097326-fearfactory.html
E de título “Feliz por finalmente tocar em SP”. Claro, ou deveriam estar deprimidos?
Vão tocar, vão se divertir, vão ganhar cachê (mesmo q ñ estrumbe o lugar) e vão sair falando “ah, q merda tocar em São Paulo, tocar no Brasil. Estaremos fazendo isso por q fomos forçados?”.
Dêem-me um tempo!
Poderiam tvz ser mais sinceros e sair com alguma do tipo “estamos querendo ir aí, mas temos medo da gripe suína, ou de pegar malária e tomaremos uma caralhada de vacinas antes da chegada”. Como MUITO gringo faz, principalmente estadunidense.
Ou variar, como aquele pangaré q foi vocalista no Misfits duma época ae, q escolheu ñ vir com a banda pra cá como medo de pegar doença (alguém se lembra do nome do cuzão??). Ou como o vocalista do Moonspell, q disseram ter esculachado com o Brasil (o vocalista disse q jamais voltariam, ou coisa assim) quando do fim do 1º show deles por aqui, há alguns anos.
Ou fazerem como o Anthony Bramante (Nuclear Assault) e Steve Souza (Exodus), q em épocas das respectivas ex-bandas, ñ quiseram aportar por aqui pra ñ perderem o emprego lá na terra de Marlboro deles… Só pra variar desse papinho enjoado, e q poderia ser de tudo quanto é banda q veio pra cá nos últimos tempos ensanduichada em meio a tanta concorrência.
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TRÊS
Esta, postei num ‘so let it be written’ de semana passada, mas repriso por aqui com maior destaque. Sobre o Twisted Sister. Q fora eu apostar em algum cancalamento ainda, outra coisa:
peguei um flyer do show na Galeria Do Rock anteontem. Fala em “+ special guest“, o famoso ‘banda de abertura’ em jargão pomposamente desnecessário, tucano ou realmente frouxo.
Aposto pra ganhar, e corto orelha fora (pra temperar o feijão do almoço), se a tal atração ñ for o André Chatos e sua banda de ninfetos, promovendo álbum magnânimo e fadado a novo clássico do prestigiado (?) metal nacional.
Podem me cobrar depois.