TR3S ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
versus
Lembrava daquele documentário sobre o metal oitentista mineiro… “Ruído das Geraes”, era isso?
Ñ assisti inteiro, mas a parte do mimimi de marmanjo reclamando “Sepultura saiu e fechou a porta pra nós” sempre me evocou a contracapa de meu “Beneath the Remains” (1989), q relembro e cito aqui.
Foi mesmo?
“THANKS TO THE BANDS: R.D.P # MEGATHRASH # MUTILATOR # DORSAL ATLANTICA # EXPLICIT HATE # CHAKAL # NECROMANCER # LOBOTOMIA # MX # HAMMERHEAD # KORZUS # DEATH # KREATOR # NASTY SAVAGE # MORBID ANGEL # INCUBUS # OBITUARY # ATHEIST # MAYHEM # EXUMER # HOLOCAUSTO # SINDROME # FALL OUT # METRALION # TITAS # PLEBE RUDE # PANIC # EXTERMINATOR # POUSO ALTO # MORTIFICATION # AAMONHAMMER # VODU # NECROMANCIA # EXTERMINIO # EPIDEMIC # MEGATHERIO # CRUOR # RESTOS MORTAIS # NEPHASTUS # INSANUS # ANESTESIA # LEVIAETHAN # BATTLE # GENOCIDIO # DESASTER # BUTCHER # EXORCISE # SWING # WAR # VIPER # WITCHHAMMER # TORMENTA“
BANDAS/PROJETOS DE NOMES MAIS CURTOS É O LEMA DE HOJE:
Por marZ. Contundente.
Quem aqui ainda não ouviu falar da banda paulistana Nervosa? Trio de meninas novinhas (pelo menos 2/3) tocando thrash metal oitentista, que acaba de lançar seu primeiro album por selo independente. Então. Eu baixei e ouvi o tal disco… Achei legal, bem pé no chão e em sintonia com o thraaaash! que eu curto, com assinatura brazuca no estilo (me lembrou MX).
The point is: o que está por trás disso? Sim, porque só posso pensar que há alguma máquina potente comandando a coisa toda. CD e LP lançado não só aqui mas também em vários países da America Latina, EUA, Europa e Japão. Matérias em revistas e sites conceituados worldwide, vocalista fazendo parte da lista das “hottest chicks in metal” da revista americana Revolver, shows no exterior, abrindo e fechando.
E isso em questão de poucos meses. Outro dia estavam tocando num festival mequetrefe no anus de Cachoeiro do Itapemirim a troco de cerveja. O que aconteceu?! Amigos garantem que ao vivo a coisa cai muito e que tiveram uma “mãozinha” no estudio. Procederia? É possível. Qualquer coisa é possível. Não duvido em pouco tempo estarem na capa da… vocês sabem de quem.
A idéia é dissertar um tanto sobre precariedades infra-estruturais ou sobre elementos promissores em se ter banda por aqui. Papo meio iniciado no post recente “Slayer Newsletter”, ali atrás. E q aponta a INCIPIÊNCIA duma cena, q ñ é pagar jabá em revistinha e site ou – parafraseando Max Kolesne – tirar fotinho posando de fodão pra pôr no Facebook.
Ñ consegui articular um texto coerente, então vão duas partes de alguma coisa:
1.
Sexta-feira última, fui com a banda cover de Motörhead tocar em Sorocaba. 1ª vez. Contato via Facebook, na base da confiança. Fomos os 3 em meu carro, levando amplis e extras de bateria (pratos, caixa, banco, pedal, suportes de prato) visando ganhar um valor mínimo ou o da bilheteria. Q era R$5.
Local estrumbado de gente. Gente realmente fã de Motörhead pedindo sons, cantando vários, adivinhando os próximos no repertório de 26 q fizemos. Em meio a um intervalo, sujeito veio trocar idéia numa boa, contando do show no Philips Monsters em 1996, em q chorou ao ver Lemmy e seus asseclas. E quase chora ali contando. Outro lembrando ter nos visto em São Paulo 7 ou 8 anos atrás. Provável. Outro ainda vindo me perguntar o irrespondível: se eu preferia Animal Taylor ou Mikkey Dee. Ñ consigo!
Terminada a apresentação, garota nos parabeniza e diz apenas lamentar ñ tocarmos músicas próprias. Fôssemos banda assim, teríamos vendido montes de cd’s. Clima geral e mútuo de q voltaremos ao lugar.
Gente NOS AGRADECENDO – e ñ pela 1ª vez em bares pelo interior do Estado – por termos ido lá. O q nunca sei se 1) por carência de shows em geral; 2) se por fazermos algo razoavelmente convincente; 3) se por ñ termos qualquer frescura. Somos 3 caras montando, tocando e desmontando equipo. Trocamos idéias mesmo com bêbados chatos: faz parte do pacote.
A 1ª possibilidade, ñ me parece: há shows direto no lugar. Fim do mês, inclusive, MX tocará por ali, com outras bandas. Provavelmente indo em 1 ou 2 carros, carregando equipo no ombro, cd pra vender embaixo do braço e sem qualquer ilusão quanto à sucesso, fama ou glória. Nada contra, acho q tem q ser assim.
2.
Dia seguinte, sábado, fizemos nossa 178ª apresentação (desde 2004) no Lolla Palooza, lugar a mim especial tb por ter me casado ali em 2009. Santo André. Noite de Halloween, abrindo prum cover de Iron Maiden, q ñ se mostraram cuzões, tampouco acessíveis. Ñ nos viram tocar, chegaram pouco antes, coisa típica.
Sujeitos atualizados, fizeram o set da turnê recente, mesmíssimo show do Rock In Rio. 6 pessoas num palco onde trio já quase lota, mas tudo bem. Visual dos caras caprichado, sobretudo os “Adrian Smith” (bandana, colete e cabelo iguais) e “Steve Harris” (cabelão, baixo Fender, pé no PA); banner de fundo quase maior q a parede. Galera – menos gente q em Sorocaba – adorando.
Eu e Patroa fomos da opinião de tudo muito exagerado. Ñ a ponto dum outro Maiden Cover daqui, dos q se dizem “oficial” (nunca entendi essa porra), q tem sujeito vestido de Eddie passeando pelo palco e baterista com bateria idêntica (número de tambores e pratos) à do Nicko. Mas a ponto do vocalista mandar “scream for me, Santo André“… achei over.
Tb achei o baterista fraco. Quando, na “The Trooper”, o “Bruce” deles tb ostentou idêntico paletó vermelho e bandeira da Inglaterra tamanho jumbo, achamos de comum acordo q a coisa havia passado do ponto. Fomos embora. Coisa nossa: tem quem discorde ou discordasse, mas o ponto é termos visto uma banda de visú e postura PROFISSIONAL. O q incluiu tb camiseta com logo – cover – da banda usada pelo “Dave Murray” e 1 ROADIE.
Mês passado havíamos tocado no mesmo lugar com um Metallica Cover q só ñ tinha roadie pro vocal. 4 deles, uniformizados com o logo – cover – da banda. O do baterista, completamente chatonildo, tocando em cima do Slipknot q rolava ambiente, meio pra posar de fodão, meio sem noção, teve q passar um tempo pra se tocar q o baterista queria tocar tb.
Só q achamos os caras meio cuzões e ficamos fora do bar, conversando com uma molecada q tinha curtido Motörhead.
Uma outra banda cover de Metallica por aqui – q o baixista é conhecido meu e toca tb no Chemical – ouvi falar q tem empresário. Ou escritório q agenda shows pros caras (parece q esse Maiden Cover pra quem abrimos, tb). Ñ duvido, já q este ano tocaram em Belém (2ª vez), Juazeiro do Norte e no interior do Rio Grande do Sul. Tocam praticamente todo fim de semana.
***
Daí a gente vê os true jacú reclamando de “falta de apoio” na “cena”.
Daí a gente vê playboyzada q toca melódi-cu e prog de apartamento reclamar da falta de lugares pra tocar. E dos planos mirabolantes de conquistar a mídia, tipo ir a pograma de Fátima Bernardes.
Seguinte:
1. público pra metal existe. No interior do Estado, mais ainda. Banda ir atrás, só usufruir. E se contentar com a grana do pedágio, da gasolina e com água de graça no palco. Tocar muito dá pra juntar algum. Quer comer mulher e/ou ganhar dinheiro? Vá tocar sertanojo universiotário!
2. show pra fazer, tem como fazer direto. Se for cover de Metallica e Maiden, toca todo fim de semana, muitas vezes duas vezes. Banda de som próprio é valorizada em lugares mais distantes. Pessoal quer comprar disco. Mais de uma vez já tivemos q dar baquetas e palhetas pro pessoal, devoto e sinceramente emocionado. Sendo banda cover.
3. desconheço quem seja empresário do Korzus, do Claustrofobia ou do Torture Squad, mas ñ dá pra agüentar mais nego posando de fodão tentando viver de abrir pra gringo. Empresária do Sepultura é ex do ex baterista (portanto, ex-Cavalera, embora use ainda o nome pra ajudar nos contatos), e parece só arrumar shows pra banda por aqui se tocarem em Rock In Rio com convidados, ou os comemorativos de discos antigos, da “era Max”.
4. vai ter Torta De Danonne (ñ tinha acabado essa merda?) e Almah no Manifesto este mês nalgum domingo. Dia morto pra boteco, q só abre pra banda de som próprio aos domingos (quando ninguém vai) ou em meio de semana (quando ninguém vai). Querem tocar só na capital e q caravanas do interior venham lhes lamber os cus. Ñ formam público. Tocar no interior – onde fariam isso. Investimento na carreira – ñ querem. Querem reclamar. Posar de injustiçados e incompreendidos.
5. “banda cover roubar espaço de banda de som próprio” de cu é rola. Ocupam espaços q os outros ñ fazem questão. E tb os q se faz questão, mas em dia q galera vai. Pois ñ sendo banda ruim, ao menos tocam coisa legal e/ou conhecida
Publicado originalmente em 13 de Abril de 2006
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SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA THRASH COM H
“I Live, You Die”, Corpse, 1990, BRZ
sons: HEAVEN NEEDS MONEY / SLAVES OF OUR INVENTIONS * / BACK TO MY WORLD / I LIVE, YOU DIE * / TOXIC DEATH * / LIFE REFLECTIONS * / REASON TO KILL
formação: Marcelo Fonseca (vocal & guitar), Marcos Khalil (bass), Luiz Hess (lead guitar), Fabio Russo (drums)
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Hoje é a vez da resenha mais true jamais publicada aqui no Thrash Com H. Sério mesmo.
Simplesmente nunca ouvira falar nesse Corpse, e continuei ñ ouvindo, nem sequer ouvindo lamentos por terem encerrado atividades ou sido banda pioneira, coisas do tipo. Tb ñ li nada (ainda) a respeito duma volta bombástica pra algum show babilônico nalgum palco mesopotâmico para gravação dum DVD ao vivo faraônico a consertar a falha do mundo e dos tempos q ñ os reconheceram quando estavam ativos. Comunidade no Orkut tb ñ tem.[Adendo: tem sim. Quando publicada da 1ª vez, o dono dela “me” encontrou]
Era banda brasileira, isso já dá pra dizer. O selo do vinil, q ganhei da Mônica – uma grande amiga pra quem thrash ou trash faz pouca ou nenhuma diferença – naqueles escritos “fabricado e distribuído por Sonopress” atesta isso. O endereço do selo q lançou o álbum, sediado em Guarulhos, tb. A pesquisa feita no Metal Archives os têm entre 94 outros ‘Corpses‘, ‘alguma coisa Corpse‘ e ‘Corpses alguma coisa‘, e revela q os caras eram sediados em Arujá, cidade da Grande São Paulo. E mesmo assim, continuo sem saber porra nenhuma de quem eram eles, o q fizeram depois, q fim levaram, e tal. Discografia inclui apenas e tão somente este “I Live, You Die” e uma demo anterior. Pouca história pra contar ou encher lingüiça por aqui, afinal.
É o tipo de resenha, como a q fiz do Vodu em janeiro último [reprisada no Exílio Rock em julho último], q periga alguém da banda ou alguma pessoa ligada a eles acabar descobrindo e vir polemizar, discutir, achincalhar, achar legal. Tomara q sim.
De qualquer modo, pouco cabe especular. Vamos aos sons registrados por aqui, e à produção descuidada, toda abafada, q arruína alguma boa-vontade inicial em ouvir o trampo. Sim, pq uma ouvida por cima e/ou desatenta ñ fará justiça às tantas partes e idas e vindas dos sons. Este é o típico caso de disco a ser ouvido várias vezes, e em q sempre se descobre algum detalhe diferente. Pra mal e pra bem.
Pra mal: a praga oitentista das introduções limpas um tanto extensas e anti-climáticas se faz notar. (Até hoje ñ entendo se era tão onda de copiar Metallica. Sendo q na pior das hipóteses soava Flotsam & Jetsam, ou em ñ ficando tão ruim lembraria vagamente Testament). Fora q melhor gravadas q as partes pesadas, o q revela a precariedade na produção tvz tendo ocorrido por defasagem de equipamentos ou por desconhecimento de como se gravar thrash metal. “Heaven Needs Money” ilustra isso: é jurar q se trata de algum som mais pop, pra dali a um minuto e pouco (fossem menos segundos, ficava melhor) mudar bruscamente pras palhetadas abafadas em demasia, dando impressão de serem músicas diferentes, de bandas diferentes.
“Back To My World”, por outro lado – e pra bem – faz bom uso de partes limpas mais pro meio do som (no começo nem tanto: parece balada, e fora Testament nos violões, me lembra algo do Suicidal Tendencies poser), o q tvz denote maior grau de maturidade ao longo das composições. Pq “I Live, You Die” vejo assim um tanto semelhante ao MX em “Simoniacal” [S.U.P. em jan/2005] no sentido de as músicas parecerem dispostas na ordem em q foram compostas. A tendência duma banda, afinal, é aprimorar suas composições à medida em q compõe mais. A exceção é “Reason to Kill”, o pior som do álbum, meio q um amontoado de partes q ñ ficaram bem costuradas. E possui um “uh” celtic frostiano bem evidente ali pro meio. Sendo este um álbum refletivo de época em q gravar algo era mais difícil e árduo, e oportunidades q surgiam faziam com as bandas quisessem aproveitar e registrar o máximo possível de coisas.
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Tivessem durado mais, ou gravado outros álbuns, tvz adquirissem senso de compor músicas com menos partes, de modo a render mais sons. Ñ vejo como demérito isso, uma vez q estamos falando duma banda verdadeiramente de raízes oitentistas, e difícil seria ñ soar como a época “impunha”. Mas, pra destacar algo negativo nesse modus operandis, dá pra dizer q em algumas vezes as mudanças soam abruptas, sem alguma virada ou passagem de transição.
(Vai q tb isso seja um vício deste q vos escreve, devido aos sons noventistas melhor resolvidos nesse quesito a q sou/fui exposto, q me faz estranhar um jeito mais “tradicional” de compor…)
Percebo bastante disso nas bandas oitentistas q ñ vingaram, sobretudo nas brasileiras. Se por um lado denotavam entrosamento – mudanças tantas requerem ensaio e química entre os integrantes – por outro se quebravam alguns sons às vezes desnecessária e abruptamente… “Toxic Death” traz um pouco disso: entrasse ‘no pau’ logo após a intro, ñ daria a impressão de lentidão e de quebra da expectativa de bangear.
“Slaves Of Our Inventions” e “Life Reflections”, por sua vez, trazem um maior senso de cadência, sendo mais baseadas em palhetadas e grooves baterísticos acompanhando-as. E tornam-se relevantes à medida em q mostram ser possível cadenciar o som sem virar aquela coisa funkeada nada a ver, q tanta banda recente acaba cometendo. A 1ª, extensa, contém uma parte de solos bem interessante, com mudanças a ver e trechos q remetem ao Metallica antigo: ñ chega a ser chupim, mas cavalgadas a la “From Whom the Bell Tolls” e “Creeping Death” fazem-se notar.
A faixa-título, por sua vez, assim como “Toxic Death”, são pra empolgar fãs de Nuclear Assault: andamentos baterísticos bate-estaca a la “New Song” cativam. (Ainda q a 2ª tb tenha um tanto de Kreator pré-“Coma Of Souls”). Fora o trampo de backing vocals bem naquela veia clássica. Apenas o vocal, mais rouco e grave, foge ao formato. (E ñ é ruim: o tal Marcelo passa o recado sem encheção de saco de rasgados forçados ou guturais q ñ saberia fazer; a voz do cara é o q está ali, e pronto). E no q se refere à técnica ou a destaques musicais, tem-se (tinha-se) aqui, reiterando, um pessoal bastante entrosado: várias vezes um baixo aparece aqui e acolá (paradinhas como em “Toxic Death”), sendo q jamais mostra-se aquele baixista q fica na cola do bumbo ou dando só notas nas cabeças de tempo; há sons q o cara aparece junto com as guitarras, dedilhando até.
O trampo de guitarras é legal e sem exageros: palhetadas e alternâncias de um fazendo base enquanto o outro sola bem criativas – como na “Slaves Of Our Inventions” citada, mas tb em todos os sons. Ñ há nenhum som por aqui em q o solo dure breves segundos, e as bases – e alternâncias delas durante as alternâncias de solos – mostram gente q respirava e exsudava thrash 24 horas por dia, imagino. Alguns solos com alavancadas tb. O miguxo Wagner ontem mesmo me falava de bandas recentes q se dizem influenciadas por isto, aquilo, aquilo outro, e ñ sei mais o quê SEM MOSTRAREM uma vírgula de referências ou de bom gosto das bandas citadas nos releases: isso ñ se dá/dava com o Corpse.
Q, à semelhança do Vodu (embora sonoramente ñ), usava das referências, influências e artifícios conhecidos ñ pra soar chupim, mas na busca de encontrarem uma cara própria. Tudo q foi citado por aqui de influência assim o é: ñ era uma banda tentando ser o Testament, o Nuclear Assault ou o Kreator brasileiros. Falando francamente: é o caso de banda q mereceria uma reedição do trampo em cd – q imagino inexistir – ou até uma volta, caso voltassem nos mesmos moldes decantados neste “I Live, You Die”.
Q nem é disco divisor de águas do metal brasileiro, tampouco pilar na invenção ou reinvenção de estilo, muito menos uma obra constantemente citada por gente q começou a tocar depois de ouví-lo. Tem pouco mais de meia hora, e tvz incite ainda uma outra reflexão: quantas bandas – boas – por aí ñ ficaram (e ñ ficam, atualmente) à margem, por ñ disporem dum jabá eficiente ou dalguma assessoria de imprensa competente em plantar notas nos sites e revistas? Imagino q tantas outras bandas, como o Corpse, “ficaram pelo caminho”, o q é uma pena. A história do metal brasileiro, afinal, ñ deveria ser só a das bandas q vingaram e das bandas tardiamente reconhecidas.
Um uso adicional e recreativo deste material pode ser feito por babacas true q tenham como profissão de fé intimar ou mostrar a outros (geralmente desavisados ou ‘menos true‘) q conhecem bandas desconhecidas e/ou precárias. Tanta gente com jaco jeans por aí ostentando patches de Artillery, Crossfire (ae, Bruno, aguarde!), Grave Digger, Exumer [S.U.P. em jan/2004]… Q tal copiassem com canetinha – vermelha – o logo dos caras, pra q se alguém perguntar, se pudesse orgulhosamente retrucar: “pô, vc nunca ouviu Corpse?”.
MELHORES SONS CINEMATOGRÁFICOS, quesitos personagens ou atores/atrizes:
1) “Yul Bryner Was A Skinhead”, Toy Dolls (“Bare Faced Cheek”)
2) “Wynona’s Big Brown Beaver”, Primus (“Tales From the Punchbowl”)
3) “Chewbacca”, Liquid Tension Experiment (“Liquid Tension Experiment 2”)
4) “James Bond Lives Down Our Street”, Toy Dolls (“Idle Gossip”)
5) “Vincent Price Blues”, ZZ Top (“Rhythmeen”)
6) “Nosferatu”, Coroner (“R.I.P.”)
7) “Freddy Krueger”, S.O.D. (“Live At the Budokan”) *
8) “Jason”, MX (“Simoniacal”) *
9) “John Travolta”, Ratos De Porão coverizando AI-5 (“Feijoada Acidente? – Nacional”)
10) “Joan Crawford”, Blue Öyster Cult (“Fire Of Unknown Origin”)