Depoimento de Spike Cassidy no encarte da versão relançada (2020) por aqui com bônus de “Crossover” (1987):
“‘Crossover’ was my baby. I wrote more music and lyrics on this one, then all the other members combined. And I wrote some of it in the recording studio. It was our first teaming with our amazing co-producer/engineer Bill (dog ears) Metoyer. It was also the first time I doubled the rhythm guitar tracks on a record. I remember doing a couple 18 hour mixing sessions toward the end, and a 30 hour last day. This was the record that took DRI from a hardcore punk band with metal influences, to a metal band with hardcore punk roots”.
5 bandas punk femininas e feministas tocando de graça num local consideravelmente cheio e sem tretas. Vendendo chopp e merchan dentro, integrantes das bandas trocando idéia e confraternizando etc.
A molecada da prancha de bodyboarding presente, como no Crypta resenhado aqui em janeiro, e no GarotosPodres no mesmo local há uns meses. Uma mesma molecada nova querendo ser punk ou metaleira, por vezes usando maquiagens passando do ponto: umas pessoas à Coringa e Arlequina, outras sem definir se corpsepaint ou gótica. E uma adolescente convictamente maquiada à Siouxsie Sioux.
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Cartaz dizia q começaria às 14h, e provavelmente foi assim (chupem, rolês metaleiros), pq cheguei umas 16:30 e as Refugiadas estavam acabando. Monte de gente no palco, banda tocando cover do cover (versão RatosdePorão) de “O Dotadão Deve Morrer” mudando a letra pra algo mais feminista, q não entendi na hora. Legal, mas não curti os vocais.
Uma meia hora depois entrou CharlotteMatouUmCara, a banda de q tinha maís curiosidade: como não curtir banda com um nome desse?
E vieram sem a vocalista, não entendi bem porque, mas vi q tocaram um recado da mesma no microfone, justificando. E vieram precedidas dumas meninas à beira do palco cantando um som delas.
E achei muito bom. Baixista e guitarrista revezando os vocais e passando o recado. Inteligíveis. Destaco o protesto anti machista “Buceta Dentada” e o contra a PM, afiado e atualizado, “Tiro, Porrada e Bomba”.
Reconheci ainda “Rosários” (refrão foda), “Não Aceito”, “Não Passarão”, “Vulva la Revolución” e “Punk Mascuzinho”, de temas até óbvios, mas nunca datados.
Troquei uma idéia com a baixista na banquinha de merchan, q me disse não terem (mais) mídia física, só Spotify, plataformas e YouTube. Motivos: tudo o q fizeram venderam, e fazer nova leva é muito caro.
Pé no chão e som foda.
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Dominatrix, veteranas, vieram depois. 27 anos de banda, tecnicamente a melhor banda da noite, duas guitarras, som bem ajeitado.
Curti a autoridade da vocalista em pedir uma cerveja a alguém – e o técnico da mesa de som providenciou – só q sem excessos. Curti a parte dos discursos em q chamava as pessoas pra “ir aos rolês, comprar merchan, cd, vinil, fita cassete e encontrar pessoalmente as pessoas”, pra não ficar só em rede social, q é instrumento do imperialismo americano.
Errada. Não. Está.
Brincou q eram de verdade, e não Inteligência Artificial, e foram ouvidas. Curioso: não tinham merchan nenhum pra vender. Pô. Reitero: têm autoridade e influência. Anunciaram pra maio um disco novo.
Detalhe delas e das outras bandas: ninguém passando do tempo ou embaçando pra entrar.
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Eram umas 19h e achei q viriam as Mercenárias, q vi chegando no Tendal durante a Dominatrix. Mas foram ainda as RatasRabiosas, a banda mais punk raiz da noite.
Trio, com as 3 revezando vocais. Barulheira em estado puro, só q dando pra entender. Vez ou outra pessoal das bandas agradecia a umA alguém na mesa de som, tvz fosse Gisele. Sei q estava honrando o evento. Enfim.
Até curti as Rabiosas, e o banner colocado por cima da bateria. Percebi o público cantando os sons juntos, e reconhecendo um ou outro. Homens e mulheres. Muita roda à beira do palco. Baixista bastante comunicativa. Achei legal quando manifestou a influência de Dominatrix e Mercenárias pra elas terem montado a banda; reverência, não babação de ovo. O único defeito – chatice minha – achei a baterista tocando numa levada própria e torta, meio tudo igual.
Provavelmente importa porra nenhuma o q eu acho disso.
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Das Mercenárias, acho q esperava pouco ou nada. Se fosse (fraco) como na abertura do L7 ano passado, daria álibi pra eu rancar fora. Nada.
Vieram em trio, tudo tiozona (a guitarrista SilviaTape, aparentando menos) e eram muito esperadas. Ninguém foi embora durante, foi a banda melhor recebida. Pra mim, uma surpresa.
Público cantando junto as letras. Algumas do meu tempo, várias atravessando o tempo. Auge: “Santa Igreja”.
Tocaram ainda “Polícia”, “Inimigo” (minha favorita), “Pânico”, “Me Perco Nesse Tempo”, “Há 10 Anos Passados”, “Ação na Cidade”, “Somos Milhões”, “Trashland”, “Danação”, umas duas q não constam dos discos, e me chamou atenção EdgardScandurra – ex da baixista Sandra Coutinho, marido da guitarrista Silvia – curtindo e cantando tudo em frente à mesa de som. Chamaram pro palco, não foi. Bola dentro.
Destaque ainda pra baterista Pichu Ferraz, q já foi do Nervosa e em veia KeithMoon: bateu cabeça, agitou, começava os sons antes, apressada. Mas sem nunca sair do tempo. Dá o tônus sem vaidade.
“Polícia” terminou o show curto, uma hora no máximo, mas não as deixaram ir embora. Rolou bis, com “Imagem” e repetição de 3 músicas. Tivessem repetido todo o set, ninguém reclamaria. Precisam ensaiar mais repertório, tem demanda. Tvz tenham se surpreendido tb.
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Saí do rolê moído, e não pq tenha dado mosh ou entrado em roda, mas pq sou velho e me senti um intruso ali, com camiseta do Krisiun. Mas jamais hostilizado ou desconfortável.
O futuro é fêmeo? O presente já o é. E o punkrock está vivo, representativo e renovado. Isso é bom.
Release lavrado por Jay Williams (revista Sounds) na contracapa de “DigThatGrooveBaby” (1983):
“The first time I ever heard of the ToyDolls was when they played ‘Everybody Jittetbug’ on the North Eastern ‘Orange Programme’, about 18 months ago. For ages I heard little else about them, but I carried about with me a mental picture of the lead guitarist and singer – in my mental briefcase – a maniac, low budget BuddyHolly with more energy than a classroom full of kids at 3 o’clock and a way of handing ChuckBerry riffs that would have the old master sweat with frustration. He zipped up and down his guitar, fingers quicker than an Aborigine’s feet on hot coals. Cocky, yes. But there was something else. He actually seemed to enjoying himself, which became more apparent as he executed a perfect tongue in cheek Townshend-type jump. Right on, I thought.
And so came ‘Nellie the Elephant’, this year’s single which gave them their biggest indie success to date, and my consequent visit to Sunderland to see Olga, Flip and Happy Bob playing to over 350 very hot people (that’s people, not specifically punks or skins or whatever) in Le Metro, a tiny spot which makes London’s Marquee look like the Houston Superbowl. But atmosphere? Upon my soul, it was splendid. The music came, fast as hell but twice as happy and those lucky enough to have room to stand leapt around as best they could, as though standing still was some kind of rare tropical skin disease.
The sign on Le Metro’s door said ‘No Groovediggers’ (Olga’s idea). Heed the order, wherever you may be. Wear whatever is at hand, prepare to bounce and grin. The music enclosed says everything. After this, laughing with the band could become fashionable all over again”.
Comentário de Gary Fielding, da revista BeatOftheStreet, no encarte da versão cd (1989) de meu “Punk’sNotDead” (1982):
“‘PUNK’S NOT DEAD?’ the cynics laughed, and how they choked on their hysterical false laughter as the new wave of real Punk smashed into their faces. By late 1979/early 1980 the trendy Art students and their ilk were tired of their fashion as they moved from Punk onto the New Romantics craze. For some though punk had always been more than just a fashion and style, it had been a way of life, a way of changing a decrepit music scene, so much for ‘Punk is Dead’… wishful thinking maybe?
TheExploited, more than any other band typified punk of the time, and confirmed and gelled together the strands of punk in the early 80’s, hence why many people view this album as THE punk album and if not, only second to the SexPistols ‘Never Mind the Bollocks’. The album sold over 150,000 copies… Punk is Dead… are you sure mate??
On it’s initial release amid the trendy scoffing the album did actually receive a five star review from Sound’s Gary Bushell, and a healthy spell in the indie charts, as well as making No. 20 in the UK album chart. Today this album is still as relevant as it was when it was released, if not more so, and has earned TheExploited a place in rock and punk history, like it or not, but nevertheless true. This album and TheExploited will be more important in ten years than any of their now so called ‘trendy-indie’ peers… take my word on it chum… Punk is Dead?… Only time will tell!!!”
Blocos de Carnaval roqueiros não são novidade: há uns anos ouço falar de vários, por aqui em SP e em BH, dedicados a Beatles, IronMaiden e PinkFloyd.
Assistir inloco, ver se funciona, aí já é uma outra conversa.
Foi o q me aconteceu sábado passado: fiquei sabendo de ensaio desse Bloco77, cujo repertório é de punkrock brasileiro, num local q (re)descobri como reduto de punk, hardcore e grindcore – o Tendal da Lapa, aqui pela Zona Oeste – em evento q encerraria glorioso e garboso às 19:30 com show dos GarotosPodres. E de graça.
E por q não ir?
E o q foi?
Duas horas ininterruptas (desde quando cheguei, por volta das 17h) com um pessoal (não chegam a 20 pessoas, salvo engano) q é a percussão em si + 3 vocalistas + 1 guitarrista tocando punk, punk e mais punk.
E tudo alto pra kralho. Como tem q ser. Em loop. E num ambiente semi-aberto lotado: tinha punk velho, punk novo vegano, hipsters, curiosos, crianças, eu e mesmo parte da molecadinha trevosa q vi no Crypta, 2 dias antes.
Sem a menina da prancha e sem prancha.
É divertido. Tipo o “FeijoadaAcidente – Brasil“, do RatosdePorão, ao vivo. Tocaram “Fuma Bebe” dali, RatosdePorão (“Crucificados Pelo Sistema”), Replicantes (“Surfista Calhorda”), RestosdeNada/Inocentes (“Desequilíbrio”), PlebeRude (“Até Quando Esperar?”), marchinhas de domínio público alteradas, sons próprios (uns 2 – “Desmascarar Sua Bandeira” achei foda) e Cólera, me surpreendendo como ponto alto da coisa toda.
Teve ainda GarotosPodres, com o vocalista José Rodrigues Mao participante no final no medley “Papai Noel Velho Batuta”, “Vou Fazer Cocô” e “Não Devemos Temer”. Uma hora brincaram q tocariam um cover, e tocaram (bem) “The KKK Took My Baby Away”, dos Ramones, único som estrangeiro no repertório.
Mas volto ao Cólera.
Normalmente não curto Cólera. Sempre achei a banda mais tosca (no mau sentido), pq mais mal tocada e mal cantada, do punk brasileiro. Ao mesmo tempo, quase todo mundo q os regrava ou faz versão, faz melhor.
E assim foi ali no rolê com “Pela Paz” e “Medo”. Épicas. A mensagem é muito maior q o meio. Impressionante de verdade, tb pela atualidade. E entoadas por todo mundo presente.
Há quem possa acusar a proposta de nutellice. Pode até ser. Merchan caprichado e vendido caro (camisetas, chaveiro, copo exclusivo) e alguma afetação. Mas não me ofendeu, nem a quem lotava o lugar. Comemoraram 10 anos de bloco e não é quem não gosta q vai estragar.
Concluo assim: vai quem quer. Quem não curtir, desencana.
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O intervalo até o GarotosPodres aproveitei pra ver uma exposição de alguém do Questions (Edu Revolback), sentar num canto e fuçar merchan. Do próprio bloco, GarotosPodres (cerveja da banda a 25 lulas e o livro de mao sobre Cuba, incluídos) e de punk, veganismo, LGBTismo (mudaram a sigla de novo?) e Causa Palestina bem legais. Não comprei nada, e tudo bem.
E o GarotosPodres foi foda. Triunfante e honrando expectativas.
“Oi, Tudo Bem?”, “Vomitaram no Trem” e “Nasci Para Ser Selvagem” (versão do Steppenwolf) pra mim são hinos, berrei junto q nem um lunático. Os clássicos “Papai Noel Velho Batuta”, “Anarquia Oi” e “Vou Fazer Cocô” ficaram pro fim. “Johnny” rolou ali pelo meio. “Garoto Podre” abriu o show.
E sons outros, como “Aos Fuzilados da CSN”, “Rock de Subúrbio”, “Avante Camarada”, o cover de Eskorbuto (“Mucha Policia, Poca Diversión”) e mais coisas; não me ocupei anotando set list na ordem, desculpem.
Estavam com baterista novo, um tal de Will, não anunciado e muito bom. Tecnicamente falando: acrescentou arestas ao som, ainda q tivesse q ser contido por Mao e pelo guitarrista pra umas horas não acelerar tanto ahahah
No final de verdade subiram umas crianças presentes ao palco, passando a mensagem de “tragam a criançada, pq os punks já estão velhos e tem q haver renovação”. Como discordar?
Cito ainda algo totalmente inesperado: voltando ao bis, estrearam a música tvz mais infame e sem noção deles, “Mancha”. Escatologia pouca é bobagem. Ao final, dedicada por Mao “ao pessoal da 5ª série A. Pq o pessoal da 5ª série B não gosta dessa música”. Sensacional.
Só GarotosPodres consegue ser panfletário e zoeiro ao mesmo tempo. É um feito, e foi um baita show. Iluminação e volume, impecáveis. E ninguém ali saiu desapontado, com nada.
Mais um rolê gratuito e inclusivo disponível. Chupa, Summer Breeze.
Feriado aqui na cidade – 470 anos de São Paulo – e como não aproveitar um show de graça do Crypta?
Assim fui, e o q aconteceu pode ser resumido neste e no próximo parágrafo: uma hora de músicas perfeitamente ensaiadas (mulherada voando) em q tocaram quase todo o “ShadesOfSorrow” pra um público absolutamente receptivo, repleto de periferic@s, meninas e pardos. População rara nos shows.
Ao mesmo tempo, o som estava uma bosta. Começou ruim, melhorou um tiquinho ao longo. A gente ali no público cansou de gritar q estava ruim, pra q melhorassem. Mas não aconteceu: só se ouvia a guitarra da Tayná, os bumbos e a caixa (quando não em levadas blast) da Luana e um pouco do vocal. Quase cochichado. Zero baixo, zero Jéssica, uma lástima.
E era visível q elas se ouviam. Hipóteses deste q vos bloga bosta? Incompetência do técnico de som ou sabotagem, o q a mim ganhou mais vulto quando o guitarrista da KarinaBuhr, q não é metal e tocou depois, estava em volume mais alto e com mais peso q Jéssica e Tayná. Pra q isso, kralho?
Independente de tudo isso, minha ênfase por aqui desta vez será em tratar do PÚBLICO, a verdadeira atração, o show pra valer q durou enquanto o Crypta tocava. Antes, um pouco de birra com justificativa:
Fernanda Lira é a dona da lojinha, sabemos. Mas acho o ponto fraco, tecnicamente, e muito fora da casinha. Exemplificando:
numa hora agradeceu a quem estava presente, disse estar achando foda (ou algo assim) e perguntou quem ali estava vendo o Crypta pela 1ª vez. Uns 80% levantaram a mão, no q ela emendou um discurso – interessante – de ser válido tocar na periferia assim, pra quem não consegue assistir show e emendou o quanto elas – ops – vêm brigando pra isso acontecer cada vez mais. No q os aplausos me soaram mistos, metade aprovando, metade soando como um “aham”
noutro momento equivocado, disse estar achando o máximo o monte de gente na frente cantando as letras – quê? – e se identificando – sério mesmo? – com as mesmas, sendo q são letras de um ano difícil q ela teve… A mina se acha e acredita de verdade q quem estava ali estava pela identificação com as letras.
Tá certo. Prova adicional contrária: não vi ninguém cantando nada. Não dá pra cantar as letras delas (ênfase: DELAS), mas cantar alguns dos riffs dos sons novos – “Lullaby For the Forsaken” e “Lord Of Ruins” – rolou demais. Menos, dona Fernanda.
Fazer zoinho virado e cara de pomba gira não falta. Assim como o ventilador no rosto. Falta noção e pé no chão – volto a isso no item 8, abaixo.
Falo do público agora. Molecada sub 18. Q me impressionou e emocionou. Antropologia em profusão:
maioria estava no 1⁰ show do Crypta (pq de graça)
pessoal nem soube q o som estava ruim
ninguém senta no chão
ninguém tirando selfie; pedindo pra alguém tirar foto. Tirei fotos duns 2 grupos, a pedido. Experiência coletiva de música
meninas adolescentes comprando merchan como quem compra algo raro (e caro – cds a 50 lulas, camisetas a 90). Representatividade
mocinha exultante de ter conseguido palhetas da Jéssica (puseram num stories da banda no Instagram)
maquiagens indecisas entre o corpsepaint, o punk e o gótico. Molecada tentando se situar e ser metaleira
Jéssica Smurfette From Hell descendo do palco pra tirar selfie, dar setlist de presente (tirei foto pra mim), sorrir e dar palhetas às gurias q estavam na grade
ninguém assediando as garotas
prancha de bodyboarding: por q ninguém nunca pensou nisso antes
E esse público foi o q fez o show, a mim insuficiente, valer a pena. Pessoal podia estar num culto, num funk na quebrada, indiferente ao rock ou ao metal ou lambendo o Shamangra em rede social, mas estava lá. Ocupando o lugar de fala q não é o meu, nem os lugares de falha da moça do Pix.
Apoiando e coadjuvando uma banda de verdade. Inclusive no comprar merchan. Jéssica (mais ao fim) e Tayná interagiram com o pessoal nalguns momentos (Tayná espantada com o crowdsurfing), Luana dava risadas lá detrás; Fernanda, mais ocupada com outras coisas, tvz tenha olhado o público um pouco. E acho de verdade q muita menina ali saiu do rolê decidida a tocar guitarra e montar uma banda.
Tomara q não demore a acontecer.
Set-list: 1. “The Other Side Of Anger” 2. “Kali” 3. “Poisonous Apathy” 4. “Lift the Blindfold” 5. “The Outsider” 6. “Lullaby For the Forsaken” 7. “Stronghold” 8. “The Limbo” (em backtrack) 9. “Trial Of Traitors” 10. “Under the Black Wings” 11. “Lord Of Ruins” 12. “From the Ashes”
A real sobre a obscuridade forçada da banda, em release na versão cd (1990) de “New Hope For the Wretched” (1980) assinado por Mark Brennan:
“If the Plasmatics had featured a male vocalist rather than a female then maybe they would be cited by music historians today as one of the founding pioneers of the Punk Metal crossover movement so sucessfull in recent years. Instead they were led by Wendy O’Williams whose mere appearance scared the life out of most male journalists, and whose background more than live up to the hype surrounding the launch of the Plasmatics on an unsuspecting public.
Reputedly the star of over a thousand live sex shows and with a perchant for wearing strategically placed ticker tape and little else and more than adept at handling a chainsaw whe was the perfect visual leader for a Punk band. With a blue mohicaned guitarist (Ritchie Stotts) and a black skinhead bassist (Jean Bouvoir) and even a manager, ex-porn entrepreneur Rod Swenson, whose background made Malcolm McLaren‘s seem like it had been scripted by the pope, gave the Plasmatics all the ingredients of the ultimate Punk band.
Yet they weren’t punk. They weren’t heavy metal either but a combination of the two – is this what the likes of Napalm Death an Metallica listened to when they were young? Whatever, amidst all the publicity and propaganda surrounding their arrival the Plasmatics were a dawn good band. Their debut Stiff single ‘Butcher Baby’ reached no. 55 in the UK singles chart and is still as exciting today as on it’s original release in 1980. Indeed listening to ‘New Hope For the Wretched’ (which ironically also reached no. 55 in the UK chart) one can only wonder that if the Heavy Metal press of 1980 had been open minded as the Heavy Metal press of the 1990’s then they might have been able to handle the dynamite that was the Plasmatics“.