DESDENTADOS ANOS 90
Passou recentemente no Canal Brasil (q ñ passa só filme de putaria eheh) e amigos por aqui viram eu citar e comentar no Facebook, à época.
A diferença? Agora tem no You Tube, inteiro.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=tmz2_r-RimM[/youtube]
O quê? O documentário “Sem Dentes – Banguela Records e a Turma de 1994”, sobre o rock/pop brasileiro dos anos 90, focando no selo Banguela, de curta duração mas de amplo alcance. Tem muito pouco, praticamente nada, de heavy metal nele, mas há Raimundos, Chico Science & Nação Zumbi, Maskavo Roots, Planet Hemp, mundo livre s/a e etc.
A destacar, como aperitivo:
- o papel crucial de Carlos Eduardo Miranda nisso tudo. E como vem se arrastando por aí até hj, graças ao q fez nos 90’s
- o papel calhorda da revista Bizz nisso tudo. Escancarando o q li recentemente em “Número Zero”, de Umberto Eco: ñ são as notícias q fazem a imprensa, mas o contrário…
- Raimundos souberam seguir em frente. Caso contrário, teriam ficado no mesmo limbo duma Graforréia Xilarmônica e da precariedade cult do mundo livre s/a, de capenguice impressionante
- infelizmente ñ há qualquer menção ao Linguachula, de álbum único autointitulado, lançado tb pelo Banguela
- Nando Reis é um cuzão de marca maior
Tem o papo, exterior, de ter sido documentário premiado em Brasília, ou o caralho a quatro, q nada me diz. É complementar ao livro de Ricardo Alexandre sobre o mesmo contexto, “Cheguei Bem a Tempo de Ver o Palco Desabar”. O lance é histórico, pra quem viveu ou ñ a época. E isso é o q importa, a meu ver.
Colli
3 de março de 2017 @ 00:26
“Nando Reis é um cuzão de marca maior” É isso!
Muito bom o doc. Muita coisa boa, sinceridade “a flor da pele”… bem legal.
Foratieri usa muito mal a informação que tem. Não fala merda, mas chega quase lá.
Miranda é muito engraçado!
Marco Txuca
3 de março de 2017 @ 02:10
Forastieri “usa a informação”. É bem isso. E é diferente de “informar”.
É desses tantos q passam batido INFORMAR ou OPINIAR, quando o q fazem é o mesmo. Gosto de muitas das opiniões, de fato, dele. Desde a Bizz. Ñ gosto das distorções.
Menos mal q uns e outros, como nós aqui, sabemos distinguir.
***
Miranda? Veio à vida a passeio, véio. O Rick Rubin brasileiro ahah
Tiago Rolim
3 de março de 2017 @ 07:14
Miranda é um cara feliz. De fazer inveja o estilo e a vida dele. Rock n Roll até a medula.
doggma
3 de março de 2017 @ 07:24
Bizz sempre foi calhorda. Às vezes fazia parte do charme, às vezes só irritava mesmo, rs.
Forasta era legal na revista e na Folha Teen. Mas envelheceu pavorosamente, como quase todos daquela geração. Exceção seja feita a uns poucos Mirandas por aí.
Colli
3 de março de 2017 @ 13:27
Podiam ter colocado o Gastão para falar mais. Com certeza iria sair muita coisa boa.
Marco Txuca
3 de março de 2017 @ 13:40
Vc lembra COMO Forasta foi defenestrado pelo Folhateen, doggmático? Dos episódios mais covardes de q me lembro…
Tiago Rolim
3 de março de 2017 @ 23:00
Como foi? Não sei dessa parada não.
Marco Txuca
4 de março de 2017 @ 02:33
Forasta tinha coluna – sobre música, aparentemente – no Folhateen. Toda sebunda-feira. Um certo dia, numa certa coluna (q acabou por ser a última), proferiu frase q era pra ser de efeito, característica:
“o Brasil só vai melhorar a hora em q meterem um tiro na Regina Casé”
Ao longo da semana, o sr. Caetano Veloso ligou para o sr. Matinas Suzuki, então editor da Folha, pra pedir (exigir?) demissão do colunista. Partiu pra defender a Camaleoa.
A partir de então, entrou o insosso Alvaro Pereira Jr., roqueiro de chocadeira, como colunista. Nem sei mais se sai o caderno ou por onde anda esse sub-Forastieri.
André
9 de março de 2017 @ 15:32
Gosto do Fora. Pode se exceder as vezes, mas, nao fica bajulando artista de bosta.
Mas, sinceramente, o Raimundos foi a única banda de real relevância que saiu desse balaio da Banguela. A maioria das bandas nao tinha repertório nem para um primeiro disco direito. Quanto mais pra seguir uma carreira.
märZ
9 de março de 2017 @ 17:33
Ótimo documentário. E Miranda é o cara com quem todo mundo quer tomar um chopp e falar de musga.
Marco Txuca
10 de março de 2017 @ 02:41
Tomar uma cuia de chimarrão junto e falar mal do Engenheiros do Hawaii, véio.
E, sim, André. Me parece tb.