20 ANOS DEPOIS…
.. o q ficou?
.. o q ficou?
… o q “ficaram”?
Videoclipe com historinha. 2024?
Impressões, por ora:
* e periga processar
O disco é ruim, mas parecia óbvio q eles fariam a trilha ou alguma homenagem ao filme. Como seria criminoso q “Primus & The Chocolate Factory with The Fungi Ensemble” (2014) não trouxesse a seguinte dedicatória:
“This project is dedicated to the wondrous talent of Gene Wilder”.
Sesc Santo Amaro, 20.01.24
Meu 3⁰ show dos caras em menos de 6 meses, os 3 em Sescs diferentes, e ao mesmo tempo um pouco parecidos. Sim e não.
Desta vez, fui com a namorada e com o olhar pro público – como o Leo apontou outra vez – diferente: é uma banda de pretos q atrai pretos, periféricos, LGBTQA+ (mudou a sigla de novo?) (muita menina lésbica no rolê) e molecada q ñ se vê em show de Shamangra ou mesmo Krisiun, Crypta e Ratos de Porão.
Ñ pq os 3 últimos citados sejam sectários: daí entra o fator identificação, com a cor e com a idade. E com o discurso, repleto dum lugar de fala q mesmo os brancos simpatizantes ñ conseguem ter mais. (Alguém mais soube de Fernanda Torres verbalizando isso?). Ñ depois dos Racionais MC’s, “Sobrevivendo No Inferno” e o honoris causa a eles (Racionais) consagrado recentemente pela Unicamp.
Tiozinhos fãs de new metal tb tinha. Um chegou a me cumprimentar pela semelhança com o vocal do System Of A Down ahahah
Ñ acho ruim. Mesmo. Mas passo ao show: uma hora e meia de repertório bem parecido com os do ano passado: “Padrão é o Caralho”, “Fogo nos Racistas”, “Moshá”, o cover de Elza Soares com citação de “Negro Drama”… Só q tocados com ainda mais pegada e raiva. É nítido q a “estrada” está fazendo bem pra eles.
Rolou a roda só com as mulheres (e dessa vez Debora ñ foi…), o pula-pula catártico em “Fogo Nos Racistas”, o discurso bem humorado do baixista Chaene – q repetiu grato estarem vivendo de banda, e agora com endorsee de Tagima e Nagano – o baterista Pancho vir saudar amigos e aquele clima good vibe, ñ forçado e q ñ aliena o discurso.
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Rolaram sons novos do ep em inglês, o vocalista/guitarrista Charles dando um mosh na platéia tocando guitarra e os três, antes e depois do show virem trocar idéia, tirar selfie, vender merchan.
O q uma banda do tamanho, da responsabilidade e do potencial pra crescer ainda mais, TEM Q fazer.
Curti. Debora tb, e agora é esperar disco novo (prometido pra 2024) e outros shows. Cada dia mais sujo e agressivo é o Ratos de Porão, o próprio JG fala isso toda vez; mas o Black Pantera vejo cada dia mais agressivo e representativo.
E isso, fora inédito pra nossos padrões do caralho, é bom. Q venham outras bandas sintônicas pra tocarem junto. Q o metal feito no Brasil deixe de ser “metal nacional” e passe a ser mais plural e inclusivo.
E chupem, festivais de 1000 reais.
Carioca Club, 19.01.23
Ah, foi legal.
Nada memorável assim. Um bom show, daqueles “mais um” pra conta. Matou minha curiosidade antropológica.
Q eu já tinha visto trechos de show e dvd no YouTube, cheios de pompa, edição frenética e agitação da parte dos violoncelistas. A última parte, obviamente rolou.
A pompa ficou só com um dos celistas, Perttu Kivilaakso, meio vestido de Dartagnan e o deles mais incomodado com o calor (foi captado no vídeo abaixo), q chegou a 34⁰C na sexta-feira. E q lá dentro do Carioca ñ estava tão mais (ou menos?) ameno.
A Finlândia está em pleno inverno polar.
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Foram pouco mais de 1h30min de repertório, em apresentação prometida pra começar às 22h e q começou impecavelmente às 22:02. E q pode ser dividida em 3 segmentos, intercalados entre si:
Várias delas contando com um baterista ok e discreto, cuja função era ñ embolar o meio de campo. E assim foi.
Tocaram “Refuse/Resist”? Sim. Destaque do show, galera foi ao delírio? Até q ñ. Um cara próximo a cantou inteira, eu tb. Baixinho. Quem mais cantou, só entoou o refrão.
Admito q se rolou mesmo “Inquisition Symphony” (constava do setlist q fotografei) tb passou batido, até por mim. Os covers de Metallica – três – cativaram mais, mas ñ mais q os sons autorais com vocal. Torci pra rolar o cover de Faith No More: ñ veio na bagagem.
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E vou dizer, sob o risco de pedradas: “Nothing Else Matters” – sobretudo no arranjo daquele solinho final de James Hetfield – e “Seek & Destroy” – com a parte rápida e os solos do meio – achei as melhores do show. Elas e duas das autorais instrumentais – “Shadowmaker” e “Peikko” (com uma cara de “vamos nos divertir no final”).
A presença de palco do trio é dinâmica, com os dos extremos (Perttu e Paavo Lötjönen) trocando de lugares no decorrer. O aparente líder Eicca Toppinen ficava mais ao centro e foi quem mais falou com o público. Com instantes de humor finlandês exótico.
O público ñ lotou; ¾ da casa, tvz. Parece caso de banda nichada, do q vale lavrar um clichê: quem ali esteve ñ eram muitos, mas muito fãs de Apocalyptica.
Muita mulher, e ñ exatamente mulherada “mina do banger“, mas em casais com namorado/marido banger/fã. Legal, isso. E todos cantando as músicas, principalmente as autorais com vocais
Ao final – ñ acabaram e foram embora; terminaram e voltaram pra falar no microfone – Toppinen prometeu álbum novo pra 2024 e voltar ano q vem.
O tempo dirá.
Defeitos, dois: 1) merchan “oficial” com camisetas (bem feias, piores q as vendidas na calçada) a 150 vodkas e bonés a 120; 2) a banda de abertura, banda de formatura metal, de q só falarei nos comentários.
Curiosidade atroz e a tôa: 2 sons autorais homônimos de sons do Ramones. Gabba gabba hey!
Setlist: 1. “Ashes Of the Modern World” 2. “For Whom the Bell Tolls” 3. “Grace” 4. “Refuse/Resist” 5. “I’m Not Jesus” 6. “Not Strong Enough” 7. “Rise” 8. “En Route to Mayhem” 9. “Shadowmaker” 10. “I Don’t Care” 11. “Nothing Else Matters” 12. “Inquisition Symphony” 13. “Seek & Destroy” – bis: 14. “Farewell” 15. “Peikko”
… o q ficou?
RANQUEANDO MEUS BLACK COUNTRY COMMUNION HOJE:
WhatsAppin’: matéria totalmente tendenciosa. Farialimers tentando ganhar dinheiro com festival já estão chorando. Demanda represada da pandemia já rolou. Bora culpar o público. Bora traduzir e mandar pros “caipiras do Wacken”? https://www.uol.com.br/splash/noticias/2024/01/18/euforia-de-2023-acaba-e-ano-comeca-com-baixa-venda-de-ingressos.htm
Atento aos sinais… Agora sem o Tesouro, será q teremos público pra Megadeth Cover Oficial? https://igormiranda.com.br/2024/01/megadeth-show-uruguai-cancelado/
Green Day chutando cachorro morto, acreditando na didática pra com a molecada ou só querendo like pra promover disco novo? https://consequence.net/2024/01/green-day-new-music-algorithms-lazy/
Bora enaltecer uma fase da banda em q claramente quem escreveu o texto sequer conhece? https://www.rockbizz.com.br/sepultura-fanboy-de-cavalera-jamais-entendera-a-importancia-de-derrick-green/
Não tenho maturidade pra lidar.
Mas penso q se Andreas Beijador ouviu a segunda, ficou de pau duro.
… o q ficou?