A FARSA SE REPETE ENQUANTO LOOP

por Leo Musumeci

Que “o rock brasileiro é uma farsa comercial”, já sabemos há tempos. Mas, então, o que dizer do Kiss assinando um contrato para serem perpetuados em avatares digitais por inteligência artificial mesmo depois da sua morte?

Segundo Paul Stanley no vídeo, “A banda merece viver, porque é maior que nós.”. Enquanto estratégia comercial, nada surpreendente vindo de quem vem. Talvez fosse isso desde sempre.

Mas a questão é o precedente maluco que isso abre. Teremos bandas eternas a partir de agora? Que tipo de contrato será feito? Será que vai caminhar para uma autorização de composição?

Nesses tempos, parece cada vez mais rara a sensatez do Sepultura.