EMBATE 2
versus
versus
Gene Hoglan (saiu do Testament pra isso?), Steve DiGiorgio (tá no Testament ainda – wth?!?), Bobby Koelble e Max Phelps.
Livre-associando por enquanto, sem tentar julgar nem coerência:
Alguém autoriza isso? É a mesma banda q veio aqui há uns anos, com venda de camiseta e dvd? Melhor esses caras vindo aqui direto q shows karaokê de Trumripper, Blaze, Paul Di’Anno (vivo ainda?) e Eric Martin?
Vai quem quer? Discutir integridade é cringe? Cringe já é cringe? Estão roubando espaço de banda autoral do “metal nacional”?
Vão morrer fazendo isso, pq ñ fizeram coisa melhor na carreira? Melhor q façam, pra q Chuck ñ seja esquecido? Família do falecido precisando de dinheiro?
Vou se vierem pra cá ou só se tocarem no Sesc?
TOP 10 LISTAGEM INTERATIVA AUTO-EXPLICATIVA:
Semana q vem, parecido mas diferente: line-ups
ADENDO ao “rock de tiozão”: https://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/2022/05/21/pesquisa-jovens-bowie-floyd-bon-jovi/
ADENDO a cancelarmos ídolos reaças (valeu, Jessiê): https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julian-fuks/2022/05/14/o-que-fazer-ante-os-erros-terriveis-dos-artistas-que-uma-vez-admiramos.htm
… o q ficou?
Outra situação de incríveis capas ruins. E tb sem status pra uma lista de sebunda-feira. Difícil achar as boas.
A boa é muito boa. A ruim, eu escolhi a pior dentre as horíveis. É de (des)gosto.
Blaze/Blaze Bayley
melhor capa: “Silicon Messiah”
pior capa: “The Man Who Would Not Die”
… o q ficou?
Auto-análise: jamais fui deslumbradamente fanático por Iron Maiden, ao menos ñ a ponto de comprar as tantas versões já re-lançadas dos álbuns ou coletâneas a rodo. Por isso, algum espanto em eu, há algumas semanas, ter prontamente adquirido isto aqui
Insight a caminho: provavelmente o fiz embalado por aquilo q os posts cronofágicos recentes de Guns N’Roses e Metallica (em 9 de setembro e 13 de agosto últimos, retro e respectivamente) geraram de discussão acerca de um “Load” ou dum “Use Your Illusion” únicos e ainda mais clássicos.
Pô, os melhores sons do Iron Maiden dos últimos 20 anos. Do “No Prayer For the Dying” ao “The Final Frontier”. Fase menor dos caras, até concordo. Mas o conjunto dos sons achei bem interessante. Q ficou assim nos cd’s (é duplo):
CD 01
1. “The Wicker Man”
2. “Holy Smoke”
3. “El Dorado”
4. “Paschendale”
5. “Different World”
6. “Man On the Edge” (ao vivo)
7. “The Reincarnation Of Benjamin Breeg”
8. “Blood Brothers”
9. “Rainmaker”
10. “Sign Of the Cross” (ao vivo, do Rock In Rio)
11. “Brave New World”
12. “Fear Of the Dark” (ao vivo, do Rock In Rio)
CD 02
1. “Be Quick Or Be Dead”
2. “Tailgunner”
3. “No More Lies”
4. “Coming Home”
5. “The Clansman” (ao vivo, no Rock In Rio)
6. “For the Greater Good Of God”
7. “These Colours Don’t Run”
8. “Bring Your Daughter to the Slaughter”
9. “Afraid to Shoot Strangers”
10. “Dance Of Death”
11. “When the Wild Wind Blows”
****
De q lanço algumas impressões:
1) o Maiden, ou sua assessoria, são da gente mais conservadora possível, em set-lists de show e em coletâneas. Entraram todos os hits e singles possíveis, ainda q inexpressivos. “Tailgunner”, “Afraid to Shoot Strangers”, p.ex.
2) achei SACANAGEM com o Blaze os 3 sons de “seus” discos constarem ao vivo com o Bruce
No mais, acho q remontaria assim a coletânea, de acordo com a proporção estabelecida – com 3 sons do “No Prayer For the Dying” e “Fear Of the Dark”, 2 do “The X-Factor”, 1 do “Virtual XI”, 3 do “Brave New World”, 4 do “Dance Of Death” e “A Matter Of Life And Death” e 3 do “The Final Frontier”:
* sairia “Tailgunner”, entrando “Public Enema Number One” ou “No Prayer For the Dying” (esta, num Universo Paralelo!)
* tiraria “Afraid to Shoot Strangers”, substituindo por “From Here to Eternity”. Até pro título do catadão fazer algum sentido. E incluiria a versão de “Fear Of the Dark” do “A Real Live One” (pra mim, a melhor versão gravada), q como o “A Real Dead One”, são do período e foram sumariamente ignorados
* tal exclusão (senão, a de “Different World”, abaixo) tvz livrasse espaço pra incluir “Futureal” q, pombas, foi single!
* “Brave New World” (música sem graça, q acho totalmente piloto automático) rancaria fora, pra pôr “Out Of the Silent Planet”, q foi single tb
* “Rainmaker” foi single, tudo bem. Mas me é um som irritante, incômodo. Chato. Pusessem a pesada “Montségur” no lugar. Divagação outra: esta, precedida de “The Fallen Angel” (do “Brave New World”) funcionaria como “Jogo dos 7 erros” ahah
* do disco dos tanquinhos eu tvz rancasse “Different World” (no q tvz coubesse a “Futureal”) e ñ tenho reais críticas, a ñ ser “Brighter Than A Thousand Suns” caindo melhor no lugar de “These Colours Don’t Run”, sei lá
* enquanto q do “The Final Frontier”, eu juntaria “Isle Of Avalon”, ainda q ñ sobrasse espaço, uma vez q as 3 representadas eu ñ consigo objetar.
.
O q eu imaginei com este post, enfim, foi tentar levantar q 23 outros sons – independentemente da proporção q segui – caberiam num catadão semelhante pro pessoal por aqui. Se é q alguém se interessaria em montar uma coletânea imaginária da fase…
Sem maiores intróitos
Fase Ba’Ianno
melhor: “Iron Maiden”
pior: “Killers”
Fase Dickinson oitentista
melhor: “Powerslave”
pior: tvz ñ um pior, mas um menos bão, “Seventh Son Of A Seventh Son”
Fase Dickinson noventista
melhor: “No Prayer For the Dying”
pior: “Fear Of the Dark”
Fase Blaze
melhor: os 4 primeiros sons do “The X-Factor”
pior: “Virtual XI”, descontados “Futureal” e “Lightning Strikes Twice”
Fase Dickinson novo século
melhor: “Brave New World”, disparado
pior: “A Matter Of Life And Death”
**
QUESTÕES PERIFÉRICAS OUTRAS
* Bruce ou Ba’Ianno? Bruce. Mas Ba’Ianno pros sons “do” Ba’Ianno
* Clive ou Nicko? Nicko
* A banda deveria acabar? Por quê? Sim, pq já deram o q tinham q dar
* Fase Blaze foi abominável ou agora vc até q gosta um pouquinho? Foi abominável
* Janick continua na banda por: a) amizade; b) tem irmã/mãe/mulher gostosa; c) pra brigar com o Eddie no palco; d) pra Steve Harris ñ ter q pagar multa rescisória; e) nda – c
melhor formação: Bruce, Harris, Murray, Smith, Gers e Nicko
pior formação: Blaze, Harris, Murray, Gers e Nicko
2 melhores videoclipes: “Wasted Years” e “Holy Smoke”
2 piores videoclipes: “Wildest Dreams” e “Two Minutes to Midnight”. Se bem q é páreo duro clipe ruim do Maiden…
3 melhores capas: “The Number Of the Beast”, “Powerslave” e “A Real Dead One”
3 piores capas: “Dance Of Death”, “Fear Of the Dark” e “Virtual XI”
Grata surpresa fuçar o whiplash há pouco e encontrar uma matéria sobre ainda o recente box (relançado novamente, a la Stars, ou apenas uma resenha atrasada? Isso ñ entendi) de Doro Peste, feita por um certo Ricardo Seelig.
Na linha ali descrita “Doro: artista mediana, esforçada, gente boa e gostosa”.
O tipo de texto, de resenha, q eu jejuaria 10 dias pra escrever. O tipo de texto q se eu fosse dono dalguma revista daria jeito de comprar e publicar (dando crédito, claro). Pq excede o “produto” em si, contendo referências outras e dizendo a respeito de muita coisa no atual estágio de truezices e equívocos headbangers. Pelo jeito, ñ só tupiniquins.
E q é, modestamente falando, um dos escopos constantes aqui no Thrash Com H. Uma hora eu acerto!
Segue um trecho abaixo. Pra quem ñ tiver preguiça, procure-se o link inteiro:
Doro Pesch é um exemplo clássico de como a escolha por uma estética mais tradicional na forma de fazer e vender a sua música influencia o modo como ela é avaliada pelos críticos e consumida pelos fãs. Se transferirmos esse raciocínio para o mundo da propaganda, é como se artistas como Doro tivessem o seu lado institucional muito bem trabalhado, com campanhas publicitárias que constantemente lembrassem ao seu público o quanto ela á verdadeira e ama o que faz, prejudicando uma análise imparcial e fria de seu trabalho atual.
Doro Pesch, por mais esforçada, gente boa e gostosa que possa ser, não passa de uma artista mediana, que faz, e sempre fará parte, do segundo escalão da música pesada mundial. Não possui o brilhantismo e o algo mais que poderia tirá-la desse nicho, colocando seu nome lado a lado com ícones metálicos, e essa fraqueza é algo que a própria Doro sabe e conhece muito bem em seu trabalho, tanto que procura compensá-la posando ao lado de artistas que agregam valor e credibilidade a sua arte, como, no caso desse DVD, fez com Lemmy, Udo e Blaze (tudo bem, esse último é questionável …). Podem me apedrejar, mas a lógica mercadológica de Doro é a mesma de grupos como o Manowar, auto-intitulados “reis do metal” mas donos de uma discografia que não sobrevive a uma análise mais profunda de qualquer crítico musical que leve o seu trabalho com seriedade.
Do outro lado da moeda, essa maneira de enxergar a música faz com que artistas que ousam trilhar caminhos inovadores não tenham o seu trabalho devidamente reconhecido pelos fãs ortodoxos do estilo. O preconceito contra a inovação faz com nomes como System Of A Down e Slipknot, só pra ficar entre os mais conhecidos, não sejam considerados “verdadeiros” e dignos de executar uma música tão “especial” quanto o heavy metal, apesar de terem lançado discos excelentes no decorrer de suas carreiras.
Onde eu quero chegar? No seguinte paradoxo: se você for “verdadeiro” e andar com as pessoas certas, a qualidade do seu trabalho fica em segundo plano.
E por aí foi e vai.
E só um adendo: pra mim, Doro JÁ FOI gostosa. Está conservada, bonitinha (disfarça a idade sempre saindo desenhada em capas recentes, repararam?), uma tiazinha diferenciada. E só.