Pauta sugerida há tempos pelo Thiago. Envolve intros ao final ou mudanças abruptas de músicas ao final das mesmas, tanto por ñ ter a ver com nada as mesmas anteriormente como por apresentar uma “pegadinha” de música q ñ acabara realmente.
10 MELHORES OUTROS:
“Symptom Of the Universe”, Black Sabbath [“Sabotage”]
“Heaven And Hell”, Black Sabbath [“Heaven And Hell”]
“Epic”, Faith No More [“The Real Thing”]
“Glenda And the Test Tube Baby”, Toy Dolls [“Dig That Groove, Baby”]
“Postmortem”, Slayer [“Reign In Blood”]
“Stronger Than Hate”, Sepultura [“Beneath the Remains”]
“Rebellion (The Clans Are Marching)”, Grave Digger [“Tunes Of War”]
“The Gates Of Delirium”, Yes [“Relayer”]
“Mars”, Soulfly [“Prophecy”]
“Rust In Peace… Polaris”, Megadeth [“Rust In Peace”]
menção honrosa: “Overkill” (Motörhead) q é a intro repetida ao final, artifício pra lá de manjado (sobretudo pelo Iron Maiden nos últimos 20 anos), mas q por ser repetida duas vezes fica meio uma outro. Ñ?
Zineiro nos 80’s – aliás, gratíssimo pela confiança em me mandar alguns exemplares! – zineiro no novo século e profícuo demais na quarentena/apocalipse.
Tô falando, obviamente, do Bangers Brasil, portal + zine + fórum + blog + fotolog no Instagram tocado adiante pelo camarada Jessiê Machado. E q alguns por aqui já conhecem.
Recomendo ainda assim.
Com uma inspiração/produtividade, reitero, absurda. Monte de posts em poucos dias. E tb repercussão de monte.
O motivo pra postar – o q eu já faria – fora retribuir o ibope ao Thrash Com H esses dias, é tb trazer pra cá uma discussão q eu e Jessiê temos atomizadamente feito em Whatsapp nos últimos (modo de dizer!) dias: a repercussão de alguns posts + a mudança de um certo público metal.
Enquanto q por aqui posts sobre Iron Maiden, Sepultura, Metallica e Black Sabbath (ñ comecemos a mentir a idade!) amealham os maiores comentários, Jessiê me disse q por lá foi um do Soulfly.
(?!?!?!?!)
Tinha sido. Até semana passada, quando a postagem sobre o fim/crise/treta do Nervosa ultrapassou e vem rendendo.
Demonstrando o quão grande essa mulherada já estava, e tb o quão diferente está o público de modo geral. Um público diferente, mas ñ necessariamente pior ou melhor do q aqui, claro.
Algo q eu já vinha percebendo, empiricamente (e querendo perceber), sem provas: um pessoal mais novo q repercute bandas outras. Bandas novas. Coisa e tal.
Rob Flynn ñ desiste. Parecia q o Machine Head tinha ido pro saco, Dave McLean de volta ao Sacred Reich e tudo. Lançamento recente péssimo, tudo conspirando contra.
Lançou single. “Do Or Die”.
Q pro padrão podrão recente, soou bem. Os comentários no YouTube dão conta duma letra ridícula, escrita pra pré-adolescentes revoltados, tvz tentando pegar carona num pós-metalcore. Outros dão conta de q as letras da banda sempre foram pueris e fracas.
O q me incomodou de verdade é ver o cara tentando imitar o Max, isso sim. Tvz o simplismo das letras e estrutura esteja decalcado do Soulfly. Cara de pau ou desespero de recolocação no mercado?
Além disso, o mote do título acima: descolou um baterista inglês, Matt Alstom, e um baixista polonês (ex-Vader), Vogg. Tem alguém pagando essas viagens oceânicas, Flynn foi morar na Europa ou partirão pra ensaiar por Whatsapp?
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Parecido, mas ñ muito.
E igual na pouca repercussão: baixista novo no Kreator. Sai Christian Giesler, 25 anos de banda e entra um francês, Frédéric Leclercq, ex e atual um monte de banda (incluídas bandas cover), já tendo tb tocado (guitarra) com… Machine Head… e Sabaton (grande bosta) ao vivo.
Haverá uma agência pra novas contratações assim, ainda mais vindas da Polônia? Tudo bem q na Europa tudo se resolve com trem e mercado comum, mas gostaria de saber quem é q PAGA tudo isso ainda.
Jason Bonham (Jason Bonham Band, Led Zeppelin, Black Country Communion, U.F.O.)
Dweezil Zappa (Z, Zappa Plays Zappa)
Adam Wakeman (Ozzy Osbourne)
Zyon Cavalera (Soulfly)
Norah Jones
Wolfgang Van Halen (Van Halen)
Sven Dirkschneider (Saxon, U.D.O.)
Cody Souza (Hatriot)
Tye Trujillo (Korn – pra inteirar 10)
OBS: evitei colocar filhos como os de Roger Taylor, Roger Waters e Pete Townshend, q tocam nas bandas dos pais mas jamais obtiveram reconhecimento próprio.
Gênero musical preferido: Thrash estadunidense, principalmente a partir da década de 90 (isso não inclui Metallica e Megadeth. Rs); alemão, principalmente a partir da década de 2000; e brasileiro, na esteira do Sepultura. Além disso, death metal melódico (preferencialmente escandinavo e, mais preferencialmente ainda, sueco. Rs). Hardcore e Nu Metal.
Ouve rock desde: rock um pouco antes. Metal acho que desde 1998
Disco que mudou sua vida: “Virtual XI”, que foi o primeiro contato que tive com o metal
Disco que mais ouviu na vida: Nossa! Que pergunta. De pronto, lembro do “Fulminant” (Claustrofobia), especificamente. “Eu Quero É Que se Foda”, que deve ter criado um segundo buraco no cd. Rs
Primeiro disco que comprou: acho que “Domingo” (Titãs); de metal, o “Killers” (Iron Maiden)
Último disco que comprou: acho que foi o “Archangel” (Soulfly). Confesso que o streaming mudou minha relação com as compras de cd, embora sinta falta dos encartes
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Top 5 discos Ilha Deserta: levaria 5 discos ao vivo, pra ter a impressão de que tem mais gente por lá. Haha
Iron Maiden: “Live After Death”
Judas Priest: “Live In London” – sim, com o Ripper. Pq nenhum ao vivo com o Halford bateu esse. Rs
Slayer: “War At the Warfield”
Sepultura: “Under A Pale Grey Sky”
Pantera: “Official Live: 101 Proof” – seguido de perto pelo “Live Kreation” (Kreator)
Top 5 bandas: Iron Maiden, Sepultura, Slayer, In Flames, Claustrofobia
(essa lista, como qualquer uma desse gênero, é injusta. Teria que aparecer Judas e Pantera nela, pelo menos. Rs)
Top 3 melhores shows que já viu ao vivo:
Festival Summerbreeze (2010) – Dinkelsbühl: cito o festival alemão menos por um show em específico, embora vários tenham sido muito bons, e mais por conhecer um outro mundo em termos de estrutura, qualidade de som em show, cultura de metal e de civilidade, que não tem nada a ver com o amadorismo e a barbárie daqui
Judas Priest (2001) – Credicard Hall: primeiro show de metal que fui na vida, acompanhado de adulto responsável, chorando em “A Touch Of Evil”. Rs
Eluveitie (2019) – Carioca Club: confesso certa preguiça em rememorar quase 20 anos de shows, mas esse show foi fantástico, uma nova fase da banda, se doando ao máximo no palco, com mais peso, 1000 instrumentos super bem encaixados… Excelente MESMO!
Música que seria a abertura de seu próprio programa de rádio: Kreator – “Violent Revolution”
Música pra tocar no meu velório: se quisesse levar mais alguém comigo, “Deathrow (No Regrets)”, (Hypocrisy) que é a música mais deprimente que conheço; mas acho que “Children Of the Grave” do Sabbath cairia bem. Rs
Não entendo como conseguem gostar de: Tribalistas
Já tocou em alguma banda: Casus Belli… Que, 18 anos depois, ainda não gravou sua demo. Rs
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Além de rock, curto muito: jazz e blues (gosto mais do que entendo); MPB ou bem instrumentada ou com sentido político (pra mim, é incompatível viver neste país – principalmente em certos períodos como década de 70 e hoje – e não usar a música como ferramenta política), de Chico Buarque a Criolo, e além, até MC Garden; e o que se convencionou chamar de música “clássica”, embora nem tudo seja clássico. Rs
Maior decepção musical: Phil Anselmo nazista safado do caralho
Indique 3 bandas novas: Surra, Armahda, Hatefulmurder (pra dar uma força pra galera que tá aqui, trampando forte por um som profissa neste país)
LP, CD, mp3 ou streaming: CD. Acho meu acervo de mp3 bem respeitável, mas hoje confesso que escuto predominantemente streaming.
A real é q fui ao show pq tava barato. 30 kitgays é menos q cd’s da Rollins Band q andei comprando. Tb fui pq o amigo Leo me falou – e ñ foi! – ou eu ñ ficaria sabendo.
Conhecer o Ektomorf, só de ouvir falar. O único álbum deles q tenho é o “Destroy”, q comprei no outro domingo, no Overload Beer Fest, e do qual tocaram 1 som só. E q deu pra ver a semelhança absurda do vocalista com o Max. Cavalera. De assustar.
E o resumo bem poderia ser o seguinte: trata-se de um Soulfly q toca Soulfly ao vivo, sem encher o saco com Sepultura mal tocado no repertório.
Falo do Lacerated And Carbonized primeiro. Tb ñ os conhecia. Mal e mal, de ouvir falar, pelo amigo Jairo (aê!). E me surpreendeu o tanto de gente ali pra vê-los; o evento estava mais pra bandas dividindo palco q pra banda de abertura + banda principal.
Um tanto por perceber muita gente vinda do Rio – certamente no mesmo busão dos caras – ali presente. O Sesc estava bem cheio (ñ lotado) na noite quente de sexta. O ambiente era propício, tinha cerveja, chope e horário decente; daqueles bem-vindos, de se poder pegar o metrô a tempo de voltar.
Novos hábitos, novas bandas, boas novas.
E os sujeitos tinham um merchan melhor q o dos húngaros, de q só vi camiseta. Cariocash trouxeram cds, camisetas e macacões pra bebês com logotipo. Postura séria e profissional, distante das bandas q lambem e se lambuzam no tal do “underground“, na fuleiragem, na tosqueira. Ponto pra eles mesmo.
Ñ conhecia os sons, a proposta, e por isso pude curtir com isenção. Ñ me agradou a ponto de eu comprar cd, mas entendi uma pegada death metal variada, sem descambar pro blast beat o tempo todo, conjugando pegadas death de outros modos. Sons com dinâmica, alguns em português, sem maiores destaques instrumentais. A ñ ser o baterista, q achei meio inseguro e abusando dos triggers.
(o cara é novo, Robson?)
As bases guitarrísticas (um guitarrista só), somadas ao baixo, ñ deram impressão de falar outro guitarrista. Tvz faltasse um pouco de solos, mas sei lá. O vocal é bom e contrastava o gutural com a fala malemolente entre os sons; falta um pouco mais de experiência e de algo a dizer entre os sons. Mas aí, até o Krisiun…
Tvz o material visual apele um pouco àquele metal favela q o Sepultura ostentou entre as fase “Arise”, “Third World Posse” e “Chaos A.D.”, mas pode ser chatice minha isso. A banda tenta trazer a desgraça do Hell de Janeiro pros sons, e se isso significa um novo ciclo de bandas tentando falar às pessoas aqui (ao invés de sonhar ser grandes no Japão ou “tocar no Wacken”), parece bom.
Boa banda, com público e proposta.
Set list: 1. “L.A.C.” 2. “Third World Slavery” 3. “Awake the Thirst” 4. “Spawned In Rage” 5. “Narcohell” 6. “Bangu 3” 7. “Ódio e o Caos” 8. “Bloddawn” 9. “Severed Nation” 10. “Seeds Of Hate” 11. “Decree Of Violence” 12. “Hell de Janeiro” 13. “System Torn Apart” 14. “Mundane Curse”
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Quanto ao Ektomorf, a surpresa (ñ só minha) foi a acolhida aos caras. Aquele público q o Soulfly insiste em desprezar.
Pq a pegada deles é bem Soulfly mesmo – sem o talento das bases do Max – com ocasionais tiques thrash. O baterista é melhor q o Zyon, e o vocalista (ñ guardei nomes, nem pesquisei) ñ parecia o Max (Cavalera), física nem vocalmente. Estava mais pra Robin Flynn, do Machine Head, tvz uma nova influência. Ou tvz a impressão a mim causada, por estar usando camiseta do Machine Head…
O show teve bem mais músicas do q imaginei, certamente por conta dumas emendadas em outras. Galera pedia uns sons específicos, bradando refrões idem, e ñ percebi se tocaram de fato. Era nítida a surpresa dos caras com o público cantando junto – aquele clichê da banda q toca pra ninguém na Europa e toca aqui pra mais gente. E estava muito, muito, muito ALTO.
Defeitos? Dois, a meu ver. Técnicos. Um: a caixa e os pratos do baterista muito agudos. Destoam do som, negativamente. Dois: o segundo guitarrista disputando frequências com o baixista; falta timbrar melhor ou tirar um da banda ahahah
Na platéia, o Max do Krisiun assistia o show junto do baterista do LAC, próximo à mesa de som. Outro destaque periférico: ainda q se trate de banda com influências de Soulfly/Sepultura, pela primeira vez fui a um show em q camisetas do Krisiun prevaleceram. Sinal dos tempos.
O público parece q mudou. A fila andou. Ainda bem. Ñ era sem tempo.
Muita mulher e criança presente. Bom sinal.
No fim, foi uma noite q curti. E do tipo de evento q pretendo continuar prestigiando – como já fiz com o Krisiun, em janeiro, e com o Chaos Synopsis em 2016 – enquanto Bolsolixo ñ acabar com a verba dos Sescs. Afinal, tudo favorece: preço (teria pagado 15 kitgays se tivesse meia entrada, ou até 6 se tivesse carteirinha da instituição), data, horário, ambiente. E com bandas pra valer, verossímeis, tanto gringas quanto nacionais.
Ainda q pra mim daqui uns anos vá ficar só a lembrança de eu ter visto uma banda húngara de heavy metal. Duvido q aconteça de novo. Ou tão cedo.
Set list: 1. “The Prophet Of Doom” 2. “AK 47” 3. “Fury” 4. “Faith And Strenght” 5. “Bullet In Your Head” 6. “Tears Of Christ” 7. “Infernal Warfare” 8. “Blood For Blood” 9. “If You’re Willing to Die” 10. “Eternal Mayhem” 11. “Holocaust” 12. “I Know Them” 13. “Evil By Nature” 14. “Black Flag” 15. “Gypsy/Show Your Fist” 16. “I Choke” 17. “Outcast” 18. “Ambush In the Night” 19. “Aggressor”
Listagem dum ano denso e tenso. Q torço mesmo q ñ tenha sido a “1ª temporada” de 2019.
Segue
MELHORES ÁLBUNS DE 2018, PRA MIM:
“The Wake”, Voïvod
“Coded Smears And More Uncommon Slurs”, Napalm Death
“Scourge Of the Enthroned”, Krisiun
“Ritual”, Soulfly
“Rainier Fog”, Alice In Chains
“Hadeon”, Pestilence
“Firepower”, Judas Priest
“We Doom We Come”, Summoning
“Queen Of Time”, Amorphis
“Beloved Antichrist”, Therion
MELHORES ÁLBUNS ADQUIRIDOS EM 2018, MAS LANÇADOS NOUTRAS SAFRAS:
“Imaginary Diseases”, Frank Zappa
“The Power to Believe”, King Crimson
“The Outer Limits”, Voïvod
“Infini”, Voïvod
“Get Some Go Again”, Rollins Band
“Tonight”, Franz Ferdinand
“Wild Card”, ReVamp
“Wild Mood Swings”, The Cure
“Dream”, Kitaro
“Terminal Redux”, Vektor
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PIORES ÁLBUNS ADQUIRIDOS ANO PASSADO; LANÇADOS OU Ñ EM 2018
“Novas Famílias”, Marina Lima
“Stand Up”, Dave Matthews Band
“Small Soldiers” – trilha sonora
“Little Broken Hearts”, Norah Jones
“Rock And Road”, Ivan Busic
“Artist Collection”, Iggy Pop [coletânea lados z]
“Clandestino”, Mano Chao
“57th & 9th”, Sting
“Unbreakable”, Scorpions
“Ultima Ratio”, Superior
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MELHORES LIVROS Q DESOSSEI EM 2018 E Q ME ATREVO A RECOMENDAR:
“The Smiths: A Light That Never Goes Out” – Tony Fletcher
“As Melhores Entrevistas da Revista Rolling Stone” – Jann S. Wenner/Joe Levy
“Autobiografia (e Para Que Serve Esse Botão?)” – Bruce Dickinson
“50 Anos de Jornada nas Estrelas – Vol. 1”
“I Was A Robot” – Wolfgang Flür
Tropa Alfa – John Byrne [coleção encadernada Salvat]
“EU, S.A. – Construa um Exército de um Homem Só, Libere seu Deus Interior (do Rock) e Vença na Vida e nos Negócios” – Gene Simmons
“Confesso Que Perdi” – Juca Kfouri
“Renato Russo – o Trovador Solitário” – Arthur Dapiève
“O Jogo da Minha Vida” – Paulo André [pra inteirar 10]
Graças (SQN) ao celular, li muito pouco este ano. Estou com 3 livros “pendurados” (iniciados, ñ completados), sendo um – iniciado em 2015 – diário de filmagem de “Fitzcarraldo” (de Werner Herzog), e outro de crônicas compiladas da Carta Capital do “dr.” Sócrates. Qualquer hora retomo
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SHOWS DO ANO:
Iron Maiden – O2 Arena (agosto)
Triptykon – Carioca Club (maio)
L7 e Soul Asylum – Tropical Butantã (dezembro)
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PREVISÕES PRO ANO:
Ñ vindo “controle” da internet, censura de shows e o desmonte do Sesc, tá tudo lindo. Rindo pra ñ chorar.