QUANTOS PIX ESSE SOM MERECE?
Pô, não resisti…
Falando sério? Melhor som e vídeo dos 3 até agora. Até o vocal parece q atrapalha pouco.
Pô, não resisti…
Falando sério? Melhor som e vídeo dos 3 até agora. Até o vocal parece q atrapalha pouco.
Todo mundo aqui ficou sabendo. Mesmo eu, aqui em Londres ainda:
E julgo, sim.
A mulher é formada em comunicação, dá entrevistas escolhidas a dedo, tem o maior cuidado com o figurino pra não taxaram o Crypta de gostosas… e dá uma dessa?
Pro Bill Ward, estiver precisando de moradia, ajudo com Pix e mando colchão por Sedex. Dona Fernanda misturando estações periga ter queimado o filme da banda. Agora aguenta o monte de meme, alguns pegando pesado.
Geração Y (ou Z) morre pelo wi-fi.
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Enquanto isso, gente precisando de apoio de verdade. Sujeito com nome na praça, credibilidade e amigos – como Gary Holt e Dan Lilker – ajudando na campanha.
Nicholas Barker, ferradão, com insuficiência renal, não está na internet pra brincar de casinha.
E tenho dito!
Som novo do Crypta vazou. Preferi ir nele, não no videoclipe:
Disco novo – “Shades Of Sorrow” – de q achei a capa meio Gangrena Gasosa, sai em agosto. Por ora, vão ficar liberando sons.
E acho q curti “Lords Of Ruins”, do alto da autoridade auto-atribuída de quem o ouviu duas vezes só. Reparos? O vocal, o blast beat desnecessário ao final e a duração meio longa.
Alguém mais?
Leo me mandou este quarta-feira.
E tvz tenha ficado cabreiro acerca de alguma truezice ñ tr00 minha, acrescentando: “amanhã por $50. Não sei se iria, mas pensaria”.
O lugar em questão fica a 20 minutos daqui de casa, andando. De metrô, a duas estações. Do Leo, a três.
Rebati algumas coisas:
Dito isso, rebatido algo, treplicada alguma coisa, o dito pelo ñ dito: eu ñ iria, como ñ fui. Leo e a Danny tb ñ foram – melhor jogar $50 pela janela.
E ainda pra comprovar: passando pelo local às 1:30 de sexta, testemunhei monte de metaleiro trú na calçada fumando. De 3, pelo menos duas: 1) ñ tinha começado o festival ainda; 2) monte de metaleiro mochilinha (e provavelmente em número maior do q quem estava dentro) q ñ quis pagar pra entrar pagando de trú na calçada; 3) algum intervalo pra galera bronzear o pulmão (fumar) um pouco e tomar um restinho de Corote da mochila.
De todo modo, a Danny levantou: uma das bandas (e a única q conheci pessoalmente os caras – uns chatos – estava entrando no palco às 2h) e havia gente ainda fazendo reels pra Instagram no evento às 4 da manhã.
Nada como saber de roubadas a serem evitadas.
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Nunca fui ao bar, mas há quem diga q mal dá 80 pessoas dentro. Pelo menos 20 eram as bandas e namoradas + amigos entrando de graça, imagino. Crypta, Dorsal Atlântica, Krisiun – de onde a banda q eu conheço tirou o nome – e Troops Of Doom tocaram pra 500 no Sesc recentemente. De sábado. Eloy Casagrande pra 200, numa quinta-feira.
Garotos Podres tocará no próximo sábado no Sesc Belenzinho e até sábado já se tinha vendido 500 ingressos, com preços q vão de 12 lulas a 40 comunismos do PT.
Moral da história são duas:
a) a roubada estava lá, caiu quem quis
b) duvido q alguma dessas bandas faça mais q UM outro show este ano. Pq o pessoal prefere pagar 500 pra ver o Iron Maiden, mas ñ 50 pra ver banda de amigo.
por märZ
Nervosa está de volta. Ou deveria dizer, Prika Amaral está de volta. Com mais uma encarnação da banda outrora brasileira, hoje multinacional (Brasil, Grécia, Grécia – às vezes Itália – e Bulgária).
Depois de meses de mistério, a surpresa: a própria Prika assumirá os vocais, juntamente com a guitarra base (suponho). Tendo aparentemente encontrado seu andreaskisser, tentará a sorte como maxcavalera. Som novo já com vídeo clip rolando, canção título do álbum vindouro (“Endless Ambition” – mensagem subliminar?), que ouvi 4 vezes.
E o que achei? O som é bom, tem mais guitarras, baixo bem aparente no mix (creio que gravado pela guitarrista Helena Kotina – a novata Hel Pyre vai revezar os shows da tour com a italiana Mia Wallace), baterista Michaela Naydenova competente, ainda que aparentemente um tanto deslocada, e os vocais…
Bom, e novamente é aí que a porca torce o rabo. Todo mundo que já jogou futebol na rua já passou por isso: o dono da bola tinha que jogar, por pior que fosse. E quando concordava em ir pro gol, continuava ruim mas… era o dono da bola, tinha que jogar em alguma posição. Pois bem, se antes Prika era o ponto fraco, sendo a única guitarrista da banda e deixando isso óbvio nas performances ao vivo, agora mantém seu status de elo fraco, porém nos vocais.
Declarou que fez aulas de canto nos últimos meses e descobriu que consegue dominar a técnica do gutural (ou no caso, um semi-gutural). Mas já, tão rápido assim? Pois bem, a canção divulgada tem 1 tonelada de efeitos na voz, camadas e mais camadas de distorção adicionadas em estúdio. E ao vivo, como vai ser? É tipo perfil do Tinder: vai levar o filtro e a máquina do tempo no primeiro encontro?
Uma música somente, muito cedo pra tirar conclusões, melhor esperar pra ver. Eu torço pra continuar dando certo, mas confesso um certo desânimo. Ainda mais quando se vê a coesão e liga que está dando a Crypta. Mas uma coisa eu digo: é de tirar o chapéu a garra dessa mulher Prika Amaral, sua vontade e capacidade de se reinventar a cada álbum. E impossível não imaginar o quão difícil deve ser trabalhar com ela a médio e longo prazo.
Sesc Belenzinho, 11.02.23
O tipo de impacto q ESCOLHI ter.
A banda está por aí já há um tempo, amigos me mandaram links, mas a real é q ñ tinha ouvido o Troops Of Doom até chegar ao Sesc sábado. E, porra, q banda!
O resumo do rolê cabe assim: uma hora e 15 minutos de show, público completamente entregue (incluindo famosos na platéia, como Max Kolesne e o Jairo Vaz, do Chaos Synopsis), baita produção, senso de respeito monstro ao Jairo Guedz (q meio admitiu a banda ser dele) e um PUTA SHOW.
Por ñ conhecer previamente, nem ter ouvido os ep’s, tampouco o “Antichrist Reborn” (comprado por ali mesmo), me surpreendi com a veia crua e meio Celtic Frost numas horas (vai ver, era a hora do cover – uh!) e do som escrupulosamente calcado no Sepultura primordial, como se fosse uma continuação da proposta.
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Reflexão q faço ainda, em relação ao público: lotado. Por volta de 700 ingressos vendidos, e estava quase ali. Mais cheio q o Krisiun recente (pq tinham vendido carga menor de ingresso) e o Crypta, ano passado. De qualquer modo, cheios todos.
O público sábado era majoritariamente trintão pra cima, com algumas crianças sendo levadas – incluído o “Black Force Dominho” do show do Krisiun, devidamente saudado pelo vocalista, q perguntou o nome, oras. Chama Lorenzo – muita mulher q ñ é mais “a mina do banger” e a minha sensação de q existe um público pra metal aqui em SP q ñ é o da molecada ancap paga-pau de guitarrista de YouTube e das derivações imbecis do Franga.
Será q finalmente, na onda da cena q Ratos de Porão, Krisiun, Surra e Crypta andam abrindo (fazendo shows em vez de reels), outras bandas DE VERDADE e realmente profissionais ñ estão brindando a gente com heavy metal de qualidade (instrumental e de equipamento), q deixou pra trás o “amadorismo pioneiro guerreiro do metal tosqueira”?
Povo dessas bandas oitentistas q insistem em ficar voltando vai ficar fazendo show pra nicho mesmo. 30 presentes, 15 “amigos” entrando de graça. “Paga 500 pra ver o Maiden, ñ paga 30 pra ver banda de amigo”. Chega desse povo.
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Voltando à banda: trajados parecidos (copiaram do Crypta?), spots de iluminação no palco q ñ são do Sesc, muita interação do vocalista com o público e, no final, ficaram pra trocar idéias, tirar selfies, vender merchan. Como. Tem. Q. Ser.
É tão difícil fazer o óbvio?
Ñ ficamos pro pós-show (nosso protocolo, eu e namorada + Leo e esposa, é ir comer esfiha depois de show ali ahahah), mas aposto q a galera saiu só pq a equipe do Sesc foi pondo pra fora.
Baita noite, baita banda, puta som (só o baterista, q ou ñ estava bem microfonado ou faltou um rimshot ali nas partes blast), uns 5 sons do Sepultura – legais, mas ñ o filé. E menos q num show do Soulfly ahah – e a sensação de q 2023 vai ter muito show desse nível pra eu curtir.
Altíssimo nível. Q venham!
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Set-list: 1. “Act I – The Devil’s Tail” 2. “Between the Devil And the Deep Blue Sea” 3. “Altar Of Delusion” 4. “Far From Your God” 5. “Act II – The Monarch” 6. “Antichrist” + “The Curse” [Sepultura] 7. “Bestial Devastation” [Sepultura] 8. “The Confessional” 9. “The Rise Of Heresy” 10. “A Queda” 11. “Necromancer” [Sepultura] 12. “Morbid Visions” [Sepultura] – bis – 13. “Dethroned Messiah” 14. “Troops Of Doom” [Sepultura]
PS – ñ teve “The Usurper” (hey!)
6 defacções em 2 anos e meio. Incluídas as ex-colegas Fernanda e Luana, q montaram o Crypta e, literalmente, saíram andando.
Vide: https://whiplash.net/materias/news_711/348692-crypta.html
Já devo ter escrito isso aqui, mas parafraseando o filme: precisamos falar sobre a Prika Amaral.
Ñ deve ser marketing. Ou é o pior marketing de banda da história. Diva Satanica rancou fora; e segundo o märZ, já teria pedido o bilhete azul em setembro último.
A loira é o problema. Ou a geração youtubber/TDHA ñ tem sonho de “vingar com banda”. Ou quem mora na Europa ñ tem ambição de “vingar com banda”: o Wacken é ali do lado, só pegar trem. Ou ainda xenofobia de ñ querer tocar pra latino.
Mas dona Prika parece q insiste em explicar o q ñ tem explicação (tvz explicar pra si própria e continuar se enganando), no q deu “entrevista exclusiva” pro Gastão (prestando conta pra seguidor de rede social?) – q nem vi – contando as novidades.
Já estaria com disco gravado. Aham. Com q banda? Fará q turnê?
Nem me parece q a moça seja um nojo de pessoa, mas o plano de morar no 1º Mundo e vingar com banda já fiascou faz tempo…
E já passou da hora de entrar de vez em outra banda ou voltar ao Brasil e entrar num cover de Nervosa.
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Pra dar uma aliviada, num oferecimento ‘algoritmos de YouTube do meu celular’, uma jam Beth Carvalho Cover Oficial e Fada Sininho Kickboxer:
Algo q comentava com uns amigos off-blog (e com amigos aqui do blog em off): doideira desvairada pra recuperar $$ e trampo gerando no pós-apocalipse uma oferta insana de shows.
Exemplo: domingo passado, GBH (com Ratones – 2ª filial do RDP – abrindo); The Exploited passando por aqui neste final de semana tb. Watain agendado acho q pra semana q vem. Amanhã tem Exodus (abertura: Torture Squad) no Carioca.
Quando assisti ao Prong em 12 de outubro último, teve show do U.D.O. no Carioca e um festival indie com Pixies (vixe) e Jack White (grande coisa) no mesmo dia. Coisas de cosmopolitanismo? Cidade q nunca dorme? Pára, né?
Pegando de memória, nos últimos meses ainda tivemos Yngwie Malmsteen, Arch Enemy/Behemoth/Nervosa/Crypta, Helloween com Hammerfraude, Dorsal Atlântica em 2 shows no Sesc Belenzinho e parece q hoje à noite tem Garotos Podres em algum lugar. Domingo, Crypta de graça e vindas da Bolívia, na periferia por aqui.
Knot Fest daqui 10 dias.
Quem é q tem grana pra tudo isso?
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E aí, me deparo com isto.
Lamentavelmente passando batido.
Banda q teria a maior curiosidade de conhecer, inclusive ao vivo. Mas agendado (previamente, lógico) numa sebunda-feia e em dia de jogo de Seleção.
Passo pano pq conheço o promotor (ñ tem como controlar tudo), mas imagino q a expectativa seja apenas de fãs muito fãs, daqueles (masculinos, sim) q preferem videogame a futebol, tocar guitarra em casa a montar banda (mas ñ podcasts), comparecendo.
Só espero de verdade pra q em caso de fiasco de público ñ sirva de critério pra q nunca mais voltem.
PS – e quem são Casagrande & Hanysz? O primeiro ñ está no Catar?
PS 2 – Noturnall está eufórico pq vai abrir (ou ser banda de apoio, ñ entendi) pra Paul Di’Anno em janeiro. No Manifesto. Com ingressos vendidos parcelados há 1 ano.
A cada um seu mérito e sua medida.
Manchetes polêmicas dos últimos 30 anos, em revistas, depois sites e agora em revistas, sites e podcasts de metal nacional:
“Max versus Sepultura“ / “Andreas responde a Max” / “Derrick fala de Max” / “Sarcófago versus Sepultura“ / “Andre Matos (sem acento) quase entrou pro Maiden“ / “como seria se o Andre Matos (sem acento) tivesse entrado pro Maiden?” / “banda prog de apartamento muito foda muito técnica está pra lançar um disco conceitual sobre Rei Arthur” / “discaço excelente gravado no estúdio Mr. Som, de Marcello Pompeu e Heros Trench” / “documentário sobre o metal nacional está pra sair” / “bandas gravam hino pra documentário sobre o metal nacional, q está pra sair” / “Detonator quase entrou pro Franga, Andre Matos (sem acento) ia deixar” / “o grunge matou o hard rock” / “Aquilo Presta poderia substituir Nicko McBrain no Iron Maiden“ / “nova banda de ex Franga“ / “tributo ao maestro Andre Matos (sem acento)”…
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Manchetes “polêmicas” dos últimos 15 dias, por uma busca incessante de likes:
“João Gordo reclama do disco novo do Ratos de Porão” (e variações) / “Crypta e Nervosa: quem vai abrir, na noite com Arch Enemy?”
Aí, os FATOS se apresentam:
A diferença entre “conteúdo” e ASSUNTO, enfim.
lista diferente hoje
TOP 10 ÁLBUNS DE ARTISTAS/BANDAS Q Ñ GOSTO, MAS Q ACHO O TÍTULO FODA:
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WhatsAppin’: Azul Limão, D.F.C., Satan (por causa de passaporte), I Am Morbid (por causa de furacão), The Troops Of Doom (por causa do I Am Morbid) e Vazio [corrigido](com comunicado memorável) cancelaram o M.O.A., q rolou.
Vi stories do Crypta. Tocaram. Rolaram Desalmado, Mayhem e parece q rolou, em horário alterado, Dorsal Atântica. E me pareceu uma nova modalidade de mambembice de festival tosco no Brasil: a “vai q alguma banda cola”. Aguardo a cobertura passa pano dos sites oficiais.
No aguardo de ver se esse Summer Breeze Brasil rolará assim.