20 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
Sugestão do bonna pra hoje.
BANDAS SEM GREATEST HITS* LANÇADOS:
*compilações do tipo “lados b” ou “lado b + demos” ñ valem; compilações do tipo “2 discos em um” tb ñ. Bandas/artistas com algum senso comerical, pq é fácil listar Immortal, Dimmu Borgir ou Darkthrone (q tem um greatest hits!) e ñ é o caso aqui.
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WhatsAppin’: UNICEF fede https://igormiranda.com.br/2023/08/behemot-unicef-recusa/
A vida ferrada de músico profissional: https://www.loudersound.com/features/gavin-harrison-hated-music-being-professional
Algo q comentava com uns amigos off-blog (e com amigos aqui do blog em off): doideira desvairada pra recuperar $$ e trampo gerando no pós-apocalipse uma oferta insana de shows.
Exemplo: domingo passado, GBH (com Ratones – 2ª filial do RDP – abrindo); The Exploited passando por aqui neste final de semana tb. Watain agendado acho q pra semana q vem. Amanhã tem Exodus (abertura: Torture Squad) no Carioca.
Quando assisti ao Prong em 12 de outubro último, teve show do U.D.O. no Carioca e um festival indie com Pixies (vixe) e Jack White (grande coisa) no mesmo dia. Coisas de cosmopolitanismo? Cidade q nunca dorme? Pára, né?
Pegando de memória, nos últimos meses ainda tivemos Yngwie Malmsteen, Arch Enemy/Behemoth/Nervosa/Crypta, Helloween com Hammerfraude, Dorsal Atlântica em 2 shows no Sesc Belenzinho e parece q hoje à noite tem Garotos Podres em algum lugar. Domingo, Crypta de graça e vindas da Bolívia, na periferia por aqui.
Knot Fest daqui 10 dias.
Quem é q tem grana pra tudo isso?
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E aí, me deparo com isto.
Lamentavelmente passando batido.
Banda q teria a maior curiosidade de conhecer, inclusive ao vivo. Mas agendado (previamente, lógico) numa sebunda-feia e em dia de jogo de Seleção.
Passo pano pq conheço o promotor (ñ tem como controlar tudo), mas imagino q a expectativa seja apenas de fãs muito fãs, daqueles (masculinos, sim) q preferem videogame a futebol, tocar guitarra em casa a montar banda (mas ñ podcasts), comparecendo.
Só espero de verdade pra q em caso de fiasco de público ñ sirva de critério pra q nunca mais voltem.
PS – e quem são Casagrande & Hanysz? O primeiro ñ está no Catar?
PS 2 – Noturnall está eufórico pq vai abrir (ou ser banda de apoio, ñ entendi) pra Paul Di’Anno em janeiro. No Manifesto. Com ingressos vendidos parcelados há 1 ano.
A cada um seu mérito e sua medida.
SQN
Sou totalmente leigo em Behemoth. Sei q já tocaram aqui em SP umas duas vezes e tenho amigos q piraram (né, Leo?) vendo.
Sei coisa ou outra sobre o tal Negal, meio um crítico respeitado barra ponderado, meio ombudsman, meio um pensador no metal atual. E é só o q sei.
De resto, achei o clipe sensacional. (Fazer videoclipe é o novo underground?). Do disco novo, “Opvs Contra Natvram”, a ser desovado (exumado?) no próximo 16 de novembro.
Só tenho uma dúvida: ñ era uma banda über técnica, q tocavam coreografados rodando pescoço no palco o tempo todo? Parece q recentemente mudaram o som, pra essa ambiência mais black, norueguesa.
É por aí?
… o q ficou?
por märZ
Os últimos 3 shows de medalhões do hard/metal que assisti ao vivo foram Accept, Judas Priest e Scorpions, todas as bandas com mais de 30 anos de existência e integrantes que já passaram dos 60, uns bem e outros nem tanto. Me lembro especificamente em algum ponto dos shows ter pensado: “nossa, como ele fez isso?”.
No Accept foram os backing vocals de Wolf Hoffmann, que pouco se esforçando produzia côro igualzinho nos álbuns, grave e cheio como se fossem cinco pessoas ao invés de somente uma. No Judas foram os gritos de Halford, ainda lascando tudo lá em cima, e os solos de Tipton, que já na época se arrastava no palco. No Scorpions foram alguns momentos na voz de Klaus e um lance em específico, na volta pro bis, quando Rudolf voltou correndo de trás do palco tocando o início de “Rock You Like A Hurricane”, ao qual me perguntei: “como ele deu essa carreira sem errar uma nota sequer?”.
Acho que agora eu já sei. Com o avanço na tecnologia, ficou muito mais fácil encaixar partes pré-gravadas por trás de sons sendo executados ao vivo. Isso sempre foi prática comum no mundo pop de pseudo-divas e pseudo-rappers, mas inevitavelmente achou seu lugar também entre músicos pretensamente sérios. Todo mundo faz isso hoje em dia. Andei pesquisando e a lista é enorme: Kiss (meio óbvio), Def Leppard, Bon Jovi, Mötley Crüe, Whitesnake, Ozzy, Marilyn Manson e até Behemoth. E a lista continua.
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E pode apostar, tua banda favorita também. Vi um trecho do programa de rádio do DJ Eddie Trunk onde ele discorre indignado sobre a prática hoje comum, e diz que se nega a assistir show de hard rock ou metal com dublagem, seja de voz ou guitarras (no caso de Mick Mars, especificamente).
Minha pergunta aos companheiros de armas: o que vocês acham disso tudo?