EMBATE 2
versus
versus
Atendendo (mais ou menos) a demandas (Leo e André) por atualizações na pauta “Perfis” (ñ está fechada a proposta, mas em análise e em construção), resolvi pegar dumas revistas (algumas, ex-revistas) pautas tipo “perfil de consumidor” feitas com músicos e aplicar por aqui.
Por hoje, pego da extinta revista roqueira do Rio, da qual tenho 3 exemplares e q consta ter durado entre 1983 e 1989, quando sucumbiu à concorrência com a Bizz. E q derivou a revista Metal, de poucas edições e q tvz tenha sido mais conhecida pelo Brasil q a Rock Brigade, ainda mais paulistana e quase xerocada/fanzinada.
A seção era intitulada “Primeira Pessoa”. Bora.
**
Nome completo: Marco Txuca [o fantasia mesmo]
Sua maior influência: bateristas
Onde vc mora? São Paulo
Qual é o seu prato preferido? Aonde? Já foi filé de frango à suíça do Juca Alemão. Hoje, nenhum.
Bebida favorita: chá mate
Bar preferido: ñ tenho
Carro: Renault Logan 2014 (porta-malas com rodas)
Instrumento preferido: bateria
País q gostaria de morar: Austrália, Canadá, Inglaterra ou Finlândia
Qual é a sua cidade preferida no Brasil e no exterior? Santo André e Londres
Qual é seu estilo? Camiseta, tênis, calça
Onde vc compra suas roupas? Galeria do Rock (camisetas), Colombo (calças)
E sapatos? Onde tiver baratos. Até em brechó.
Qual é o filme da sua vida? “Os Caça-Fantasmas”
E o livro? “O Som e o Sentido” (José Miguel Wisnik)
Se a sua casa estivesse pegando fogo, qual o disco q vc levaria debaixo do braço? Coleções de Zappa e Rush, ou o q delas conseguisse carregar
Cantor, guitarrista, ou o q valha [parecia uma pergunta sobre ídolos]. Frank Zappa, Neil Peart, Dave Lombardo, Steve Harris, Stephen King, Jeff Beck, Bruce Dickinson
Qual foi o melhor show q você viu na sua vida? Aonde? Rush, 2002, Morumbi
Aonde seriam suas férias ideais? Londres, pretendo voltar
Com quem? Se ñ com a namorada, com as vozes em minha mente
Esporte favorito. Já foi futebol
Ano horroroso e inesquecível. O q salvou foi um disco ou outro. Ñ consegui ir além duma certa superficialidade óbvia. Ouvir álbuns no YouTube ainda ñ me acostumei como deveria.
Spotify ñ é pra mim. Mesmo só tendo baixado 1 disco na vida, ñ adiro a pagar por música online. Só compro música q tiver caixinha e encarte.
Um certo disco “ñ encontrei tempo” pra ouvir ahah
Quem sabe até 6 de fevereiro, Leo. Desculpae.
MELHORES ÁLBUNS DE 2020:
(os 10 q ouvi de 2020 mesmo)
***
MELHORES DISCOS ADQUIRIDOS EM 2020, MAS DESOVADOS NOUTRAS SAFRAS:
***
PIORES DISCOS ADQUIRIDOS EM 2020, INDEPENDENTE DE LANÇADOS EM 2020 OU Ñ:
***
Ñ li muito ano passado. Ñ o q poderia ou deveria. Ñ chegou a 10 livros e ñ adianta culpar o smartphone ou a pandemia. Ñ só.
MELHORES LIVROS LIDOS E Q OUSO RECOMENDAR:
E ainda 3 livros de Calvin e Haroldo (“Yukon Ho!”, “O Ataque dos Perturbados Monstros de Neve Mutantes e Assassinos” e “Criaturas Bizarras de Outro Planeta!”)
Tenho um livro de crônicas do Sócrates pra Carta Capital q estou há anos acabando, assim como o diário de filmagens de “Fitzcarraldo”, por Werner Herzog. Quem sabe algum dia.
***
SHOWS
Fui a três, nenhum assim memorável: uma banda cover de Rush no sábado seguinte à morte de Neil Peart num boteco aqui (e q eram cover de Led Zeppelin tb, na segunda entrada, daí me broxaram), a serviço com paciente um tal Sérgio Santos (MPBD antiquíssima) num SESC e o Overload Beer Fest, com a quarentena já iniciada.
Surra, Periferia S.A. e D.R.I. foram legais, mas tenho q reler minha resenha pra ver se lembro mesmo.
***
PREVISÕES
Nenhuma previsão séria. Sério. Sei de estúdios q faliram, ouço falar de bares alucinando em querer voltar programação; assim como tb ouço falar de baladas e shows clandestinos por aqui. “Protocolos de segurança” é o caralho.
Ñ acho q antes do 2º semestre tenha alguma possibilidade decente de show, muito menos show gringo. Rock In Rio, nem a pau. Quem comprar, vai se ferrar. Pq em 8 de Abril Bozolóide assinou portaria q desobriga contratantes de devolver ingresso de show.
Pessoal q gastou – e ñ gastou pouco – na Banda Beijo, no Metallica (Cover Oficial) ou no Lolla Palooza tá na mão. De minha parte, consegui o reembolso do The Hu e esta semana dizem q haverá reembolso pelo Clutch. É o máximo de show a q eu pretendo ter acesso neste 2021 ahah
gabba gabba hey e amor no coração peludo
Ramones
“Ramones” – Carrie, a Estranha
“Leave Home” – Os Estranhos
“Rocket to Russia” – A Coisa
“Road to Ruin” – Montando na Bala
“It’s Alive” – As Crianças do Milharal
“End Of the Century” – À Espera de um Milagre
“Pleasant Dreams” – Desespero
“Subterranean Jungle” – Angústia (Misery)
“Too Tough to Die” – Às Vezes Eles Voltam
“Animal Boy” – Sonâmbulos
“Halfway to Sanity” – Achados e Perdidos
“Brain Drain” – ñ é só ‘Pet Sematary’
“Loco Live” – As Crianças do Milharal II
“Mondo Bizarro” – The Running Men
“Acid Eaters” – Joyland
“Adiós Amigos” – The Dead Zone
“Greatest Hits Live” – A Dança da Morte
Hora pra listarmos os melhores do ano passado. E tb os piores. E ainda outras coisas.
Segue:
MELHORES ÁLBUNS DE 2016 PRA MIM:
Foi um ano atípico pra mim, pq comprei/ouvi ainda outros álbuns de 2016, q acabaram ñ entrando na lista: Borknagar, Abbath, Zumbis do Espaço (a 5 contos em sebo), o novo do Rolling Stones e ainda outros…
E o box “Autopsy – The Years 1985 2014 In Pictures”, do Coroner, ñ incluí propriamente na lista por: 1) ñ conter material inédito; 2) considerar hors-concours. Neste ano passado, e pelo menos desde 2014. Melhor material q adquiri este ano, disparado.
***
MELHORES ÁLBUNS ADQUIRIDOS EM 2016, MAS LANÇADOS EM OUTROS ANOS:
***
PIORES ÁLBUNS ADQUIRIDOS ESTE ANO:
Sete dentre esses comprados em sebo, baratinho, pra conhecer… Menos mal q ñ foram caros.
***
ÁLBUNS DESNECESSÁRIOS:
Dois:
Pior saber q lá fora saiu cd + dvd e q a gravadora aqui, fora lançar desmembrado, ainda promete lançar o dvd logo… Putz.
***
MELHORES LIVROS DEVASSADOS ESTE ANO E Q RECOMENDO:
Li menos Stephen King do q deveria este ano passado. Ainda estou lendo livros q ñ precisa compromisso em acabar logo, como “Sócrates, Brasileiro” (coletânea de colunas dele à Carta Capital) e “Conquista do Inútil”, de Werner Herzog (diário alucinado/depressivo de filmagens do alucinado “Fitzcarraldo”).
Este último, lendo desde 2015.
***
MELHORES SHOWS 2016:
***
PREVISÕES DE SHOWS:
Pra 2017 tá fácil prever a enxurrada de festivais se acotovelando. Tendência ou falência dos esquemas?
Por conta da sanha rapinante dos tais promotores de shows, q se atropelam uns aos outros e o público q se foda. Depois, dá pouca gente e a culpa é da “crise”.
Vide Lolla Pra Loser (em março – com um tal Metallica de headliner), daí em maio o tal Maximus Festival (Slayer, Linkin Park da Mônica e Ghost por ora confirmados), daí em junho um tal Liberation Festival, q de confirmado mesmo só tem King Diamond, ñ necessariamente headliner, ñ necessariamente confirmando o show “Abigail” na íntegra. E custando 400 reais. Bah
Há o tal “Pumpkins United”, do Helloween com os vocalistas todos, q é praticamente um festival em si. Anunciados pra outubro – 1º show da turnê aqui em SP mesmo – parece q já esgotou os ingressos. Eia.
Fico com os shows em SESCs, Clash Club e Carioca Club mesmo. Mais baratos, hipsters free e tal. E se o Coroner, lançando mesmo o tal disco novo, vier pra cá, ñ cometerei o erro de ñ ir novamente!
Algo meio Chico Xavier meio Stephen King no encarte de “Hell Is Empty And All the Devils Are Here” (2007):
“If you cannot see the demons, it does not mean that they are not there. When words destride continents as vengeful lords…
When a concept can destroy live at whim…
And when a generational memetic construct’s pulse beats atramental and strong. The monster has outgrown its shackles and has devoured its creator a million times over.
What we have created. that which is our essence made manifest will destroy us. The walls between reality and perception are stressed to fracture.
And nothing could me more, just more poetic than this. The death at the hands of that which we have revealed as our true nature which will inevitably come.
Just because you cannot see the demons, it does not mean that they are not there. In all possible senses, hell is empty and all the devils are here“.
“Clímax”, Chuck Palahniuk, 2014, 226 pp., Ed. LeYa
–
Assim como considero Quentin Tarantino um Woody Allen q ouve Slayer e fuma crack, literariamente Chuck Palahniuk me é como um Kurt Vonnegut q ouve Zappa e cheira pó.
Como ñ ler um cara q escreveu “Clube da Luta”? Tvz o problema seja comigo – q ainda nem li o livro, esperando esquecer bem o filme – mas sei lá se tanto. Encontrei “Clímax” por aqui num sebo e me interessei pela sinopse, q assim reproduzia elogio do USA Today: “Chuck Palahniuk anda com sexo na cabeça (…) Mas não estamos falando de 50 Tons de Cinza. Clímax é praticamente um dedo do meio para a mommy porn e para a fama do erotismo moderno – e, ao mesmo tempo, uma sátira esperta sobre misoginia, fama, moda, autoajuda e ciência”.
Resumindo sem resumir? É uma aventura delirante, inicialmente decalcada de “50 Tons de Cinza”, parodiando-o sem dó, até a página 21. Parte chata. Dali pra frente, melhora: Penny Harrigan, estagiária de advocacia interiorana, se envolve com um milionário cobiçado e midiático, C. Linus Maxwell, acreditando ser ele o “cara ideal”, q dela tudo ouve, presta atenção, anota. Sem interrupções nem discórdia. Até a mesma descobrir ter sido feita de cobaia para o aperfeiçoamento de produtos eróticos femininos, dum segmento de seus negócios miliardários, a grife “Beautiful You”.
Isso dá pra contar, pq tem na orelha de “Clímax”. O q se desenrola nas páginas seguintes é toda uma viajeira sobre o tal milionário ter sordidamente viciado em sexo a mulherada adulta de praticamente todo o mundo industrializado. A ponto de os maridos e homens todos se tornarem prescindíveis, obsoletos. Ñ acho q dá pra transformarem em filme, ao menos q consigam fazer um com mulheres usando vibradores em Nova Iorque a céu aberto.
Ao menos q conseguissem passar com verossimilhança o início, depois repetido ao fim (ñ acho q estrague contar), duma cena com Penny sendo estuprada num tribunal sem q ninguém presente reaja. Ñ daria um filme de “Sessão da Tarde”. A história envolve ainda nanotecnologia, culto a celebridades, propaganda subliminar ostensiva, controle da mídia, suicídio em público, idosa bicentenária do Nepal, lesbianismo, machos indóceis queimando vibradores em pira pública, ginecologia a granel e ciência futurista desvairada, de fazer Isaac Asimov se remoer na tumba.
***
Rola tb um escrachar cruel do feminismo, em livro cujas entrelinhas de ridicularizações à nossa pós-modernidade me parecem mais interessantes e importantes até q a trama, q tem falhas, como mudanças abruptas de cenários ou situações, ou falta de capítulos estruturados: o enredo se desenrola com pouquíssimas pausas, tresloucada e vertiginosamente. Palahniuk teve ter feito questão de ser assim ou então faltou editor com culhão (ui!) pra interferir.
A crítica mais mordaz e ferina cito aqui: “Analistas de comportamento foram rápidos em destacar como a publicidade se aproveitava havia muito tempo dos impulsos sexuais naturais dos homens. Para vender certa marca de cerveja e fisgar o público masculino, a mídia só precisava mostrar corpos femininos idealizados. Essa tática histórica parecia explorar as mulheres e favorecer os homens, mas os observadores mais astutos reconheciam como as mentes de homens inteligentes estavam sendo apagadas – suas ideias, sua capacidade de concentração e de compreensão – a cada vislumbrar de seios atraentes e de coxas lisas e firmes.
(…) Talvez tenha sido por isso que o mundo aceitara tão rápido o sumiço das mulheres caídas no mesmo abismo. A superestimulação artificial parecia ser a maneira perfeita de sufocar uma geração de jovens que queria mais em um mundo em que havia cada vez menos. Fossem as vítimas homens ou mulheres, a dependência de estímulo parecia ter se tornado a nova normalidade”.
O final achei bem besta e frouxo, em suas últimas 11 páginas, mas entendo. Por se tratar de história sem precedentes, algum final ainda mais bizarro e condizente seria humanamente impossível. Algo q já – ñ – vi em livros distópicos outros, como de José Saramago ou Stephen King. Tvz seja até bizarro, mas dum jeito q ñ me agradou. De todo modo, é livro forte, chulo, cruel, politicamente incorreto e sarcástico como poucos. Por isso o recomendo.
Quando contei à esposa de q se tratava, ficou em dúvida se era o autor o mais xarope em fazer o livro, o editor em publicá-lo, a editora daqui em traduzi-lo ou eu em tê-lo comprado, lido e resenhado. Confesso q ainda estou em dúvida.
*
*
CATA PIOLHO CCLI – Jogo dos 7 Erros capístico eheh
Dedicatória e referências bibliográficas no encarte de “Among the Living” (1986):
“This album is dedicated to Cliff“.
(…)
“1. the lyrics to ‘Among’ are inspired by Stephen King’s brilliant novel, ‘The Stand’. The album cover is inspired by the character ‘Randall Flagg’, a man (?) that definitetly stands out ‘Among the Living’
2. ‘I Am the Law’ is inspired by the British weekly 2000 A.D. publications most popular, (and our favorite) character, Judge Dredd. (Dredd rules O.K.!! HE IS THE LAW!)
3. The lyrics to ‘Skeleton’ are inspired by the Stephen King novella, ‘Apt Pupil’. This story can be found in the book ‘Different Seasons’. We like to share this into with our fans so that you can go out and enjoy this stuff for yourselves. Cheers!
Scott, Joe, Charlie, Frank and Dan
Dan Lilker gets credit on I Am the Law, Imitation Of Life“
Já é dia 6 e o “Ano Novo” está assentado. Mas ocorreu brincar com listas de “metas” para 2014. De minha parte, em ordem decrescente de exeqüibilidade…
É chegada a hora de ranquear desbragadamente.
Sei q o amigo märZ fez umas 3 listas pra dar conta de 2013. Eu ñ precisei chegar a tanto, mas aí é pobrema meu. Sei de gente q gostaria de opinar tb. Bora!
MELHORES ÁLBUNS DE 2013:
.
ÁLBUNS DESNECESSÁRIOS:
MELHORES ÁLBUNS Q ADQUIRI EM 2013, MAS LANÇADOS NOUTRAS SAFRAS:
.
MELHORES SHOWS:
.
PIOR SHOW:
.
PIORES DISCOS ADQUIRIDOS ESTE ANO:
MELHORES DVD’s (ñ necessariamente de 2013):
MELHORES LIVROS Q LI ESTE ANO E RECOMENDO:
.
PREVISÕES DE SHOWS:
Fora as carnes de vaca já anunciadas (q incluem Megadeth, Misfits, Metallica e Sonata Arctitica), prevejo Marky Ramone, CJ Ramone (com alguma banda nova), Focus, Nazareth (com vocalista novo), Yes (idem), Scorpions (na última turnê q nunca acaba), Mike Porretnoy com a banda q estiver no momento, Mudhoney e Iron Maiden num 2º semestre (nalguma turnê temática inventada), fora o Annihilator q, esse sim, eu vou!
De novo.