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5 Comments

  1. Tiago Rolim
    26 de setembro de 2018 @ 10:04

    Tenho uma relação estranha com os Ramones. Pra mim acho eles muito supervalorizados. Tem alguns discos bons, nenhum deles pode ser chamado de punk, de rock. Tiveram um papel importante no início, mas depois do 4°, 5°disco ficou chato demais. Nos anos 1990 tiveram uma melhora, efêmera, em 2 discos de estúdio próprios e um de cover. O último é chaaatooo.
    São pop até o osso. E nunca negaram isso. Não entendo eles serem chamados de “punks” até hoje. Tinha até um bolsominion na banda!!!!!!
    Enfim… tem boas músicas. Uma coletânea dupla me satisfaz plenamente. E não consigo ouvir ela inteira de uma vez só!

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  2. märZ
    26 de setembro de 2018 @ 10:27

    Eu amo Ramones, mas demorei um tempinho pra assimilá-los na época. Tive uma fase bem Ramônica no início dos anos 90, e até fui a um show no Rio em 92. Mas no começo, tinha preconceito por dois motivos: primeiro, punk rock pra mim era Sex Pistols, RDP, Exploited, GBH, todos bem agressivos e distorcidos. E Ramones não era assim. Segundo, a galera que ouvia Ramones na minha cidade odiava metal. Eram surfistas classe média alta que considerávamos playboys e inimigos em potencial.

    Não me lembro o que me fez mudar de ideia mas quando aconteceu foi ladeira abaixo, virei fã. O som deles em estudio é tipo um proto-punk, tem muito de pop e bubblebum, mas ao vivo era bem agressivo. Influenciaram o punk britânico tremendamente e muitas outras bandas de vários estilos.

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  3. Jessiê
    26 de setembro de 2018 @ 23:27

    Concordo com tudo que o Tiago falou. Pra mim o ramonesmania basta e nem escuto. Nos 80/90 pra mim era banda de boy tanto que uma mina que estudava comigo no falecido 2.º grau foi pra Disney e trouxe o Ramonesmania, então novidade em CD. Detalhe ela era micareteira daqueles de abadá e tudo. Enfim…

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  4. Marco Txuca
    1 de outubro de 2018 @ 01:41

    Pegando essa deixa do rótulo punk: Ramones ñ era punk pq meio criou o punk. Q veio depois, copiando mal e adulterando a veia pop. Destroy!!

    Mais ou menos como o Pink Floyd, q nunca foi considerado progressivo. Era um tal “space rock”. Mesmo pq ñ continha músicos virtuosos como os progressivos estritos (Yes, King Crimson, Emerson Lake & Palmer etc.). Virou progressivo depois q o progressivo virou vala comum, prateleira no mercado.

    O thrash metal, como conhecemos, só surgiu mesmo a partir do “Reign In Blood”, pelo som em si e pelo modo de gravar, já sem reverbs e com a guitarreira na cara. Ou foi o thrash alemão q rebatizou todo mundo?

    Metallica, Exodus e Slayer dos primeiros discos eram “speed metal”, lembram? Algumas bandas depois tornadas “metal melódico”, como o Helloween, entravam tb nessa prateleira.

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  5. Marco Txuca
    1 de outubro de 2018 @ 01:45

    Quanto ao Ramones “pop’. Eram. Foram tornando punk mais tarde, tvz a partir de “Too Tough to Die”, qdo meio q desistiram de querer estourar (ninguém comprou) e viraram meio q o Ramones fazendo Ramones.

    Como o André bem postou no outro post ramônico, Joey era tremendo fã de rock/pop sessentista. Assim como os caras. Q cresceram com esses sons, com surf music e adulteraram-na botando mais distorção e acelerando.

    Como dizia ali à frente no post sobre o Maiden: embora já tivesse existido Stooges, MC 5 e Blue Cheer (sei lá), o punk como viríamos a conhecer só veio a ser formatado pelo Ramones. E mais ainda: pelos punks ingleses q se meteram a querer ser o Ramones e deturparam a receita ainda mais.

    Primeiro do Clash tem “Remote Control”, chupinhaço. Reparem.

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