ENCARTE: THE CULT
Em 1993 ainda ñ havia o Napster pra “roubar os artistas e ferrar a indústria fonográfica”. Tb ñ tinha ainda o streaming, de Spotify, Deezer e outros, pra… roubar dos artistas e dos usuários.
A coletânea “Pure Cult: For Rockers, Ravers, Lovers And Sinners” tem uma rara (e importada) versão dupla, em q o 2º cd é ao vivo, pela metade.
A outra metade – vide acima – o fã tinha q depositar em conta ou enviar cheque pelo correio pra receber em casa. Tvz na Inglaterra isso tenha funcionado.
Pois é como já dizia o Carcass: “consumer or consumed, your life is cheap”. Mudam os tempos e um pouco as embalagens, mas ñ o mercantilismo colecionista ahah
André
1 de maio de 2022 @ 12:38
Colecionador é engraçado. Sigo um canal no yt chamado Sea Of Tranquility e vejo os caras mostrando suas coleções. Sujeito tem trocentos versões do álbum. Lp, cd, k7, cd com bônus, remasterizado, edição de 20,30,40 anos, digipack, etc. Mesmo que tivesse dinheiro, não teria cabeça pra isso.
Marco Txuca
1 de maio de 2022 @ 12:50
Esse tipo de colecionismo pra mim é patológico. É acumulação, TOC grave. Um amigo, colecionador de boa tb, mas mais velho, tem um amigo q coleciona só o “álbum branco”‘ dos Beatles. Parece q chega à casa das centenas.
Eu, no máximo, tenho vinil e cd dum mesmo disco. E acho q não chega a uma dúzia. Dei muito LP (e me arrependo haver doado o de “Seasons in the Abyss” + o primeiro e terceiro do Golpe de Estado) quando fui adquirindo umas versões cd, pra tentar fomentar gosto musical pesado em parentes e conhecidos. E tudo bem.
Quando saiu o “Dio-Manizer” duplo remasterizado, comemorativo e com sons ao vivo, doei o anterior a um ex amigo. O mesmo com o dvd do “Live After Death”.
Ainda compro cd demais. Se fosse colecionador nesse naipe, teria q mudar de casa pra caber. Melhor não.