CONÇU POUR LA VITESSE
Ñ consigo descrever ou comentar isso.
Apenas e tão somente resolvi ñ passar sozinho esta vergonha alheia.
Ah, os 80’s.
Ñ consigo descrever ou comentar isso.
Apenas e tão somente resolvi ñ passar sozinho esta vergonha alheia.
Ah, os 80’s.
… o q ficou?
Printado duma página lemmynista facebúquica, “Ode to Lemmy”.
Textão, mas q vale a pena.
Em inglês mesmo. Acho q se consegue captar o todo.
An incredible tribute to Lemmy from Steve Vai… ♠️
Lemmy was unique in the superlative sense of the word. Everyone loved him. He was the heart of Rock and Roll the way we like it.
I ran into him at the Rainbow Bar and Grill once and said to him, “So when are you going to ask me to play a solo on a Motorhead record”?
He said, “I’ll be at your house Wednesday at noon”.
It only took a few hours to do the solos but the 2 of us just sat and talked for about 10 hours after that.
He consumed a hefty amount of alcohol and speed but never once stuttered, lilted or missed an opportunity for an inspired bit of wit.
He was sharp, alert and extraordinarily present at ALL times. I couldn’t quite understand it.
The record I recorded on was “Inferno” and some days later Lemmy sent me an engraved lighter. How cool, ay?
The stories he told were fascinating and I got to know the remarkable person he was. I discovered why so many of us adore and revere him.
Lemmy marched to the beat of his own drums. His confidence in himself and his music was fierce and he was perhaps the most honest person I knew in this business. Because he was so in touch with himself, he allowed others to be themselves without judging them. He didn’t placate or sugar-coat things but delivered to you the reflection of your own intentions, meaning if you’re an asshole, you better be prepared to be verbally spanked with an inspired array of adjectives delivered with a firm, yet high quality calm. But if your morals were worth the salt, he was incredibly warm, considerate, generous and supportive.
He gave you his quality attention when you were talking with him and that’s the best gift you can give to anyone. We loved him because he inspired in us our own desire to be as independent and dedicated to our work as he was. And he did it with an incredibly solid, rounded, and grounded sense of confidence, warmth and witt.
Not to mention he played his ass off in the tradition of hard, fast, no excuses rock and roll with a look, voice and bass sound unlike anything. He was a totally invested performer who’s authenticity was epic. Even the way his microphone hung from above him will be historically recognizable. He was “the One… ALONE”.
I wrote a song with him and Ozzy called “My Little Man” that appears on Ozzy’s “Ozzmosis” record. Lemmy wrote the lyrics. If you listen to the lyrics of that song you can glean an insight into the deep softness that was comfortably resting under the external persona. The song is deeply touching and when I met his son Paul, I realized how sincere those lyrics are.
I remember when my wife Pia met him and had an opportunity to “kiss the mole” on his cheek.
I was fortunate enough to be invited to perform for him at the Whisky for his 70th birthday party that took place Dec 2015 just a few weeks before he passed. I shared riffs with Bob Kulick and Lemmy‘s son Paul, who is really quite a good guitar player. After the show I went to see Lemmy where he sat in the balcony all night. He was shockingly thin and frail but still had that steady awareness of all that was going on in the world around him. I held his shaking hand, told him how nice it was to jam with his son, and then I kissed his hand and said “God bless you my brother, and thank you”.
There are times when you know you will be saying goodbye to someone for the last time in this life, and though there was a sadness, with Lemmy it was a heartfelt salute and a momentary exchange of deep respect and joy in the knowing of each other.
He was the coolest and wherever his attention is right now, he still is.
Lemmy, you were extraordinary and we are grateful.
Steve Vai
(Inscription reads: “From Lemmy to Steve Vai in Gratitude for his fine work on ‘Inferno’ 2004”)
Sugestão do amigo Tiago já há algum tempo: compilar as melhores “canjas” em shows – ñ necessariamente lançados em dvd. O q ñ será meu caso: com uma exceção, faço só das de q lembro em dvd mesmo.
MELHORES CANJAS EM SHOWS:
Nossa amizade com os comparsas (de roubadas) do Napster começou cedo na história do No Class: já nos primeiros shows em 2004 dividimos palco num festival (fuleiro) no finado Depósito Rock Bar, local do nosso 1º show.
Daí os convidamos a tocar juntos no Empório Bar, eles foram retribuindo com Black Jack (janeiro de 2005) e foram a banda com q mais dividimos palco: em torno de 44 vezes.
Mas houve um momento de simbiose: em algum momento em 2006, o vocalista/baixista deles (um nojo de pessoa) tretou com os caras e saiu fora… pra montar outro Metallica Cover. Com quem, aliás, dividimos palco duas vezes. A gente convidando.
Nessa saída, nosso baixista (Edinho) entrou pra horda cover pra segurar a onda; e um dos guitarristas (Pagé) acumulou funções virando vocalista.
Em algum momento de 2006 tb, nosso guitarrista (Cássio) cansou e saiu fora. De boa. Pusemos os 2 guitarristas deles (Pagé e Márcio) no time, q ñ davam 1 Cássio, mas tudo bem.
E a configuração era bizarra: as bandas só eram diferentes por causa do baterista. Eu, no No Class; Guilherme (gente finíssima e ainda tocando em Metallica Cover), no Napster.
Até q o Guilherme parece q se encheu dos caras e ñ mais apareceu. Simplesmente desertou. Meados de 2007, q me lembre. Sobrou pra mim, q já tinha tocado em cover de Metallica e aí foi o q deu pra fazer.
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Até decidirmos fazer AS DUAS BANDAS ao mesmo tempo. Mas ñ ensaiando com tesão as duas [citarei mais abaixo]. Uma joint-venture bisonha, q rendeu em torno de 8 ou 9 shows, sem cachê dobrado e fisicamente desgastantes. Imaginem tocar uma hora e 15 de Motörhead, dar um tempo e daí fazer 2 horas de Metallica.
Teve apelo. Metallica Cover era muito requisitado, e levávamos o Motörhead Cover de brinde. Só trocando de vocalista, e mesmo curtindo muito mais tocar Motörhead, q foi o motivo de termos cancelado o Napster.
Ñ era a melhor banda cover de Metallica disponível, e digo com a ñ isenção de quem fez parte. Tocávamos com alguma vontade, mas meio desleixados, sem capricho, com nojo de ensaiar “Seek & Destroy”, q TINHA q ser tocada em todo show. Demorou um pouco, mas sentamos os 4 e decidimos ficar só com o No Class.
Por 3 votos a 1.
O auge dessa formação dupla jornada foi tocarmos num festival em Santa Cruz das Palmeiras (longe, tipo aonde o Judas perdeu o K.K. Downing ahah), em 06.07.2008, onde dividimos palco com covers de Zé Ramalho, Mamonas Assassinas, Guns N’Roses, U2 e Queen.
Foi legal pq fomos e voltamos de busão (com o “Queen” e o “GNR”, q cheiraram pó na ida e na volta) e aparecemos numa tv da região (e ñ tem mais o link do YouTube pra mostrar). Mas ñ tem um show q eu considere memorável pra lembrar, mais do q o desgaste físico envolvido.
Heróico na época. Hediondo, hoje lembrando.
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Fizemos uma outra joint-venture em 2015, quando o nosso então guitarrista Thiago propôs juntarmos mais um guitarrista e um outro vocalista ao time pra ensaiarmos Judas Priest. Fazermos um combo Judas Priest Cover + Motörhead Cover. Bora.
Durou 3 meses de ensaios e 2 shows.
Guilherme era o outro guitarrista, vindo de banda autoral de hard farofa (juro q ñ lembro nome) e o vocalista chamava Vinícius, era bolsonóia antes q existisse o Pennywise e tinha algum potencial. Fazia aulas com algum professor renomado por aí, tb direitista.
Tivemos um único impasse na fase de ensaios, o q Guilherme e Thiago prontamente resolveram: Vinícius ñ decorava as letras, sequer levava letras impressas pra cantar. Problema resolvido? Passou a levar letras pra ler no ensaio.
E bora marcar show? Ainda q esse vocalista ñ estivesse tão seguro, achamos melhor – nós outros 3 – começar a tocar ao vivo, pra meio o sujeito “pegar no tranco”. Ledo engano.
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Primeiro show: Santo André, em 26.06. Com o No Class fechando, no Lolla Palooza Ciase, choperia sensacional e local onde tocamos praticamente um quarto de nossos shows. Problema do dia: um primo do Edinho, motoboy por aqui, morreu atropelado naquela tarde. Cancela o Motörhead, mas ñ a noite: iríamos com o Grinder (sim!), com guitarrista amigo do Guilherme mandando no baixo.
Ñ precisaria treino, tampouco habilidade.
E o fizemos. Final apoteótico? “Painkiller”, claro. Mais ou menos: Vinícius chamou ao palco “pra cantar junto” o professor. Lógico q só ouvimos o professor. Como o melhor zagueiro pereba do pior time em pior fase no futebol, Vinícius “se escondeu”. Mas ñ percebemos. Foi foda.
Semana seguinte, 04.07, outro show. Piracicaba. Madhouse. Ñ daria pra levar o professor. E fizemos: Grinder e No Class. E Vinícius foi o pior, disparado. Errou, desafinou, esqueceu letra, e pouco antes de entrar tinha pedido pra limarmos “Heading Out Of the Highway”, por cagaço.
Resultado: ñ agradamos. Pior? Galera veio trocar idéia, super sincera. Nível de comentários: “a banda é foda, mas esse vocalista estraga”. Claro q o Vinícius ouviu.
E ñ tocamos no assunto. E tivemos noção do estrago. E ambos (Vinícius e Guilherme, aliás melhores amigos) sumiram. Nada de novos ensaios. E fomos seguindo o No Class.
Passados uns meses, quando estávamos a caminho de algum outro show, perguntei ao Thiago sobre os caras. Resposta: “ah, estão ocupados. E o Vinícius tá querendo mudar a proposta, cantar uns Grave Digger, uns Accept e uns Manowar tb”. Aham.
Perguntei, prontamente, aos comparsas: “e vcs acham q o Vinícius tem condições de cantar Grave Digger, Accept e Manowar?” Só q fui interrompido no “acham”.
Edinho e Thiago foram uníssonos: “não”.
E nunca mais se ouviu falar do glorioso, garboso e estrondoso (SQN) Grinder.
Aquela pauta trimestral de nome ruim. Pra pinçar sons bons (e subestimados) q passaram batidos em discografias completas.
Vamos de Motörhead desta vez. Exceções e senões, ao final.
“Overkill” – “Limb From Limb”
“Bomber” – “Sweet Revenge” (aliás, brilhantemente coverizada pelo Krisiun)
“Ace Of Spades” – “Dance”
“No Sleep ‘til Hammersmith” – “Motörhead”
“Iron Fist” – “(Don’t Need) Religion”
“Another Perfect Day” – “Rock It”
“No Remorse” – “Snagletooth”
“Orgasmatron” – “Nothing Up My Sleeve”
“Rock’n’Roll” – “Stone Deaf In the USA”
“No Sleep At All” – “Overkill”
“1916” – “Make My Day”
“March Ör Die” – inteiro, mas “Jack the Ripper”
“Bastards” – “We Bring the Shake”
“Sacrifice” – “Make ‘em Blind”
“Overnight Sensation” – “Them Not Me”
“Snake Bite Love” – todo, mas “Joy Of Labour”
“Everything Louder Than Everyone Else” – “Capricorn”
“We Are Motörhead” – “(Wearing Your) Heart On Your Sleeve”
“Hammered” – “Red Raw”
“Inferno” – “Smile Like A Killer”
“Kiss Of Death” – “Sucker”
“Motörizer” – “The Thousand Names Of God”
“The Wörld Is Yöurs” – “Born to Lose”
“After Shock” – “Queen Of the Damned”
“Bad Magic” – “Fire Storm Hotel”
asteriscos:
1. incluí 3 discos ao vivo, mas ñ “Better Motörhead Than Dead”. Motivo: ñ tenho
2. incluí coletânea “No Remorse”. Motivo: tem 4 sons inéditos em estúdio. E pq sim
3. ñ incluí “On Parole” e “Motörhead”. Pq ñ, e pq ñ são Motörhead, pra mim. Quem quiser incluir, à vontade…
versus
parecido, mas ñ igual semana passada
TOP 10 LISTAGEM INTERATIVA AUTO-EXPLICATIVA II
ADENDO: assessoria de imprensa trabalhando? https://whiplash.net/materias/news_719/341974-claustrofobia.html
ADENDO 2: promessa de vida para corações peludos? https://blabbermouth.net/news/king-diamond-says-mercyful-fate-will-play-new-nine-minute-song-on-upcoming-tour-its-quite-a-monster
TOP 10 PIORES PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:
bônus: Sebastian Bach fazendo backings em “Out Of Time” e Traci Lords em “Somebody to Love” (todos os 3 inaudíveis) no mesmo “Acid Eaters”.
bônus off-metal vergonha alheia monstra: Rita Lee, “Mania de Você” [“Acústico Mtv”] feat Milton Nascimento
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ADENDO: e esse negócio q James Hetfield chorou e emocionou em BH? Ñ ponho nem link, por birra. Coisa de verdade ou media training?
ADENDO 2: criadores visitando criaturas. Isso pra mim é destaque. Divertido demais. https://blabbermouth.net/news/rushs-geddy-lee-and-alex-lifeson-watch-primus-perform-a-farewell-to-kings-in-its-entirety-in-toronto
A historinha por aqui hoje é sobre Moto Clube e sobre tocar em Leme, com direito a todos os trocadilhos infames sobre “Leme ser a cidade de Lemmy” (sic). Putz.
Vários foram os M.C. em q tocamos; destaquei outro dia – post “Walk A Crooked Mile” – o Sinistros, de Araras. Normalmente experiências q transitaram entre o razoável e o indiferente: pessoal prestando atenção nos 3 primeiros sons, daí virando as costas pra comer churrasco e ficarem exibindo as motos de uns pros outros.
O Kaiowas M.C. foi especial pra nós pela acolhida e ainda pq foi o local do nosso último show, em 17.08.18. Mas bora contar nossa 1ª vez por ali.
***
Estávamos combinados, 24 de outubro de 2010 a data, formação quarteto (nossa MK 2 ahah), cachê combinado (e honrado) e irmos de van – luxo q pudemos usufruir entre 2008 e 2012. Dividiríamos o palco com o Oligarquia, q abriria pra gente.
Ñ q estivéssemos “nos achando”, nada disso, pois o evento serviu de aprendizado pra percebermos muitas vezes noites contarem com bandas cover fechando pra 1) atrair público; 2) segurar o público até a última nota, com o bar vendendo todo o possível de goró. Aprendizado útil pra evitarmos roubadas no futuro.
Um senão: era de domingo, algo q o pessoal do interior do Estado adora. E q pra quem é da capital, ñ serve. Pq envolve irmos e voltarmos (tarde) pra SP, pra daí comer, tomar banho e dormir zoados, em desvantagem anímica considerável pra encarar a sebunda-feira.
Acho q falamos sobre isso com o organizador (o famoso V8, sujeito lendário na cidade), pois nas outras 4 vezes em q lá estivemos – e em nenhuma o Leo nos viu – foi de sábado.
A viagem foi longa, mas divertida; levamos um amigo tr00 (Eric) e o povo do Oligarquia (sem estrelismo, nem cd pra vender embaixo do braço) até trocou umas idéias. Ñ muitas.
Em lá chegando, fomos muitíssimo bem recebidos e encaminhados a um camarim (backstage é o caralho), onde havia dúzias de latas de refrigerante e cerveja, um pão de metro e um cooler abarrotado de coxinhas, mais q suficiente pra ambas as bandas. E ñ comemos/bebemos tudo. Sobrou.
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Lembro q estava um puta sol, calor demais e enquanto os autorais tocavam, fui dar um rolê pra ver a cidade vazia e nenhum comércio aberto, o q é duma estranheza tremenda pra paulistano eheh
Lá pelas tantas, o Eric vem correndo e avisa: “pô, vocês vão começar logo. Estão acabando o último som”.
Provavelmente a surpresa mais legal de todas, em se tratando de show q fizemos com banda autoral: os oligarcas sacaram q ñ estavam agradando, resolveram parar antes. Melhor pra nós.
Subimos, montamos, tocamos e fomos muitíssimo bem recebidos. A ponto de, nos pós-show, ganharmos camisetas (dry-fit) dum fã clube da cidade, o Motörheadbangers, e um troféu (!!), de evento de M.C. ocorrido ali meses antes. A gente se sentiu o Motörhead, fomos tratados praticamente como representantes dos mesmos. E foi muito foda.
***
Voltaríamos, como citado acima, outras 4 vezes: duas no próprio M.C., uma num evento de aniversário do M.C…. mas num outro lugar e uma vez num clube 29 de Agosto, na última apresentação com a nossa MK 4.
E o ponto é: sempre muito bem tratados, num limite ñ muito claro entre o acolhimento e a subserviência (fôssemos uns cuzões, poderíamos abusar da hospitalidade). Sujeito responsável pela mesa de som (ñ me recordo como chamava – e quando do último show, falecido àquela semana. Dedicamos o show a ele), muito decente conosco, incansável em dar o melhor som possível + a promessa de nos chamarem outras vezes. O q de fato aconteceu.
Leme ñ é a cidade de Lemmy, mas foi quase a cidade do No Class.