50 ANOS DEPOIS…
.
.. o q ficou?
.
.. o q ficou?
… o q ficou?
A melhor meia hora (e cinquenta e seis segundos) q todos poderão ter no dia, na semana, neste mês. O q consigo dizer, por ora, disso:
O amigo falava em Geezer Butler no baixo, enquanto eu só me lembro de lamentar q Cozy Powell tivesse falecido. Fico pensando em quem seria um produtor à altura…
Nota do próprio na versão remasterizada (2022) com cd adicional (“Another Disc”) de “Another World” (1998):
“This, dear Listener, is the second release in my ‘Brian May Gold Series’ reissues. To this album, historically my second solo record, we’ve applied the same loving care that we lavished on ‘Back to the Light’ – repolishing and remasterising but using the exact original mixes. Originally delivered 24 years ago ‘Another World’ is now reborn just as it was originally created. It seems perhaps that in 2022 we ARE in Another World, but if it’s not quite the world we asked for, perhaps we can still reach that perfect world… in our dreams.
Join me… Brian May Bri 2022“.
Sugestão do amigo Tiago já há algum tempo: compilar as melhores “canjas” em shows – ñ necessariamente lançados em dvd. O q ñ será meu caso: com uma exceção, faço só das de q lembro em dvd mesmo.
MELHORES CANJAS EM SHOWS:
“Quartz”, Quartz, 1977, Jet Records/Classic Metal
sons: MAINLINE RIDERS / SUGAR RAIN / STREET FIGHTING LADY / HUSTLER / DEVIL’S BREW / SMOKIE / AROUND AND AROUND / PLEASURE SEEKERS / LITTLE OLD LADY
formação: Mick Taylor (vocals), Geoff Nicholls (guitar & keyboards), Dek Arnold (bass), Mick Hopkins (guitar), Mai Cope (drums)
–
Sim, era a banda do Geoff Nicholls, pareceiraço de sons, copos e aditivações nasais de Tony Iommi. Mesmo q tivesse gravado este disco de estréia mais um de retorno – “Fear No Evil” (2016). Mas é o q ficou no imaginário.
Além disso, Iommi produziu “Quartz”. Segundo o Metal Archieves, tendo gravado tb umas harmonias guitarrísticas (aposto q ainda uns solos), sem levar esse tipo de crédito devido a divergências contratuais de gravadoras.
Curiosamente, a estréia do Quartz saiu pela Jet Records, de co-propriedade de Don Arden, então empresário do Black Sabbath e pai da futura Sharon Osbourne. Ozzy Osbourne q consta haver gravado backing vocals nalgum som q ñ se sabe bem qual (e duvido q ele lembre eheh), mas q acabou ñ ficando na mixagem final.
Segundo a mesma fonte. Q tb a cita alguma participação de Brian May na coisa, sem se saber o q nem em qual faixa, mas q tb ñ entrou no fim. Ação entre amigos. Tutti buona genti. Enfim.
E o q é o som do Quartz, lançado em 1977 e inscrito nos cânones da NWOBHM? Ñ parece Iron Maiden, ou Motörhead, nem Judas Priest; q entre si tb nunca pareceram, muito menos pareceram Def Leppard e ficaram todos sob o teto NWOBHM. Parece bem mais Black Sabbath, o q soa óbvio.
***
Mas o Sabbath daquela fase desconsiderada,“Technical Ecstasy” e “Never Say Die!”, pendendo mais ao primeiro. E parecendo mais em termos de clima. Com mais violões até. Uma outra aproximação: lembram da forçação de barra imensa e acintosa, de q o Blue Öyster Cult teria sido “o Black Sabbath dos EUA”? É tipo o BÖC (incluída a cozinha discreta/inofensiva) se o BÖC fosse bom, inglês e tivesse alguma noção de riffs.
A singularidade maior deste disco: ñ houvesse menção no encarte ao vocalista chamado Mick Taylor (nada a ver com o ex-Rolling Stone), daria pra jurar q Ozzy Osbourne gravou o disco todo. E dum modo melhorado: quase um Ozzy q soubesse cantar. Com direito a dobras e harmonias vocais. Curioso.
Os sons se desenvolvem em pouco mais de 36 minutos, e meus preferidos são os sabbathicos mesmo. “Mainline Riders” (escrupulosa e estrategicamente situado na abertura, pra já ganhar o ouvinte; me ganhou), “Devil’s Brew” e a vinhetinha “Smokie”, longinquamente aparentada das brisas de “Master Of Reality”.
Só q o trabalho tb agrada a quem curte Fletwood Mac (“Sugar Rain”, quase radiofônica) e Thin Lizzy (vide dobras guitarrísticas e requintes em “Around And Around” e “Pleasure Seekers”). A menção anterior ao BÖC dá as caras em “Street Fighting Lady”. Mas todas referências de aproximação, ñ chupins.
A banda ficou perdida entre mudanças de formação, contrato e dispensa (ñ venderam o suficiente) em selo major e algumas vãs tentativas de retorno. Sem chance, nem destaques ou maiores saudades.
Um disco agradável, q pode ser pensado como “o disco q o Black Sabbath gravou e ñ lançou”, sei lá. Lançado à época por aqui (uau) e recentemente relançado em cd pelo tal selo Classic Metal.
Legal.
*
*
CATA PIOLHO CCLXXIII – “Dead Again”: Type O Negative ou Mercyful Fate? // “Breaking All the Rules”: Peter Frampton ou Ozzy Osbourne? // “Hypnotize”: Audioslave ou System Of A Down?
OS ‘BRIAN’ MAIS ILUSTRES, PRA MIM:
Bruce Dickinson fora do Iron Maiden (de novo):
“Alegando descontentamento e cansaço, Bruce Dickinson deixa novamente o Iron Maiden: após sua recente luta (e vitória) contra o câncer, o vocalista divulgou através de sua assessoria que não faz mais parte da banda que o tornou famoso e da qual já havia se afastado anteriormente, anos atrás.
Segundo Dickinson, sua saúde foi o principal motivo, mas também comentou estar infeliz com os caminhos musicais tomados pela Donzela nos últimos álbuns: “Cansei de fazer rock progressivo maquiado de heavy metal” – afirmou o cantor. “A verdade é que estagnamos e não somos mais relevantes, e eu preciso de desafios para continuar funcionando nesse meio. Desejo sucesso aos outros membros da banda, mas eu estou fora e dessa vez é definitivo.”
Bruce afirmou que irá continuar pilotando aviões, sua outra paixão, mas que não descarta gravar algo solo no futuro – “andei conversando com Brian May e pode ser que a gente faça algo juntos no ano que vem.” – Quanto ao Iron Maiden, rumores já começam a circular sobre quem seria o novo vocalista, e uma foto recente de Steve Harris e Justin Hawkins (vocal, The Darkness) juntos em um pub londrino foi o suficiente para deixar os fãs da banda em polvorosa.”
– E se fosse verdade?
(Por märZ)
Tvz o ranking “menos trú” desde q a pauta foi criada, há uns anos. Mas beleza.
Regra de sempre: empatar “3 melhores sons” em 3 álbuns apenas, ñ mais.
Adendo: em “A Night At the Opera”, quem quiser considerar “Bohemian Rhapsody” hors-concours, apontar no disco correspondente e listar outro som. Como fiz.
“Queen” – “Keep Yourself Alive”
“Queen II” – “Seven Seas Of Rhye”
“Sheer Heart Attack” – “Stone Cold Crazy”
“A Night At the Opera” – [bohemian rhapsody h.c.] “I’m In Love With My Car” e “Sweet Lady”
“A Day At the Races” – “Tie Your Mother Down”
“News Of the World” – “Sheer Heart Attack”
“Jazz” – “Mustapha” e “Don’t Stop Me Now”
“The Game” – “Rock It (Prime Jive)”
“Flash Gordon” – “Flash Gordon Theme”
“Hot Space” – “Put Out the Fire”
“The Works” – “Radio Ga Ga”
“A Kind Of Magic” – “One Vision” e “Gimme the Prize”
“The Miracle” – “I Want It All”
“Innuendo” – “Innuendo”
“Made In Heaven” – “I Was Born to Love You”
.
QUESTÕES PERIFÉRICAS:
melhor formação: Mercury, May, Deacon, Taylor
pior formação: Mercury, May, Deacon, Taylor (ahah)
3 melhores capas: “Queen II”, “A Kind Of Magic” e “The Miracle”
3 piores capas: “Queen”, “Sheer Heart Attack” e “Hot Space”
3 melhores clipes: “I Want to Break Free”, “I’m Going Sligthly Mad” e “Breakthru”
3 piores clipes: “Crazy Little Thing Called Love”, “We Will Rock You” e “Heaven For Everyone”