UM ANO DEPO1S…
… o q “ficaram”?
… o q “ficaram”?
… o q ficöu?
… o q ficöu?
Isso aqui é uma preciosidade:
Provável reportagem pra alguma televisão alemã em 1996 (o vídeo dá a opção de legendar em inglês por cima), contém a raridade de monstrar [ato falho mantido] ensaios de composição da banda pro – a mim, fraquinho – “Overnight Sensation”.
Pq esses vídeos de making of ou mostram a banda já gravando, mixando e/ou fingindo cantar em estúdio, ou então os caras já saindo em turnê. Trechos primordiais de “Listen to Your Heart” e “Them Not Me” são os sons. Além disso, o vídeo demostra o q sempre se soube da banda: Phil Campbell e Mikkey Dee compondo, enquanto Lemmy na sala ao lado fazia as letras.
(e aprovando ou ñ o q os fedelhos traziam ahah)
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Tem tb uma época mais eloqüente de Lemmy, discorrendo sobre um Frank Sinatra malvadão dando lugar ao Elvis Presley satânico. E sobre guerra de modo mais fluente, ñ do modo como ficou adiante, dele provavelmente responder (entendiado) sempre do mesmo jeito as mesmas perguntas (óbvias) sobre guerra, nazismo, colecionismo e etc.
Baita registro.
Transplantado de Facebook:
“Permanent Waves”, “Ace Of Spades” e “Iron Maiden” pra mim.
E o q temos pra hoje? Uma warzone playlist. Músicas sobre guerra no metal? Infinitas, dá pra fazer listas parciais 1 ano sem repetir. Sons de letras q se encaixam na treta Rússia versus Ucrânia (+ EUA e Otan):
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ADENDO: enfim a hipocrisia. Facebook anda bloqueando quem compartilha a capa do “Kill’em All”. Como já vinha barrando há uns 3 anos a capa de “Houses Of the Holy”, do Led Zeppelin.
https://whiplash.net/materias/news_721/339628-metallica.html
Mas postagens de MBL e discurso de ódio bostonarista, pode. Denunciar, eles dizem q podemos. Nunca tive um pedido acatado. A internet ñ é livre. Nem isenta.
Hoje vario um pouco a pauta; tô sempre falando de encrenca e presepada. Bora hoje falar dum lugar legal, infelizmente fechado.
Toca do Rei, em Jundiaí.
O lugar parecia um daqueles drive-in de filme americano: passava-se do portão, um trecho asfaltado a céu aberto, com mesas, daí abria um “L” (ñ sei como chama isso em arquitetês), onde – nessa ponta do “L” – tinha o bar em si (coberto) e umas outras mesas internas.
Tinha umas mesas de sinuca e pebolim (totó) entre os ambientes, e do outro lado da ponta do “L” (no ângulo reto), o dono fez um local coberto onde haviam a pista, o palco, o backstage e os banheiros. Arborizado rente ao muro.
Tudo muito ajeitado e de propósito: pq o Tiger (dono) e a Jessel (esposa – aliás, ambos no flyer) eram do rock’n’roll raiz. O “rei”? Elvis. Quintas com noites de rockabilly (banda Old Black Joe, do Tiger, tocando) e aulas de “dança”. Provavelmente com direito ao pessoal se vestindo a caráter, mulherada de pin up.
Acho q chegamos a esse lugar via Márcio, nosso então guitarrista (depois viraria baixista/vocalista), q tinha trânsitos pelo interior a serviço. E entre 2011 e 2014 tocamos 7 vezes lá. Com 3 formações do No Class. E q eu me lembre, todas legais.
Roubada costumo lembrar mais.
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Motörhead combinava com a casa, os donos curtiam. Mas ñ era uma casa só de rock’n’roll: tocamos ali com o Dragão de Aço (banda clássica de classic rock veterana na cidade), com o Arquivo Inválido (punk autoral veia Ramones e Bad Religion, cujo vocalista idêntico ao vocal do Deftones hoje é youtubber de cinema) e até mesmo com o The Zoo, um Scorpions Cover de Campinas, cujo baixista (Peterson) é meu amigo de Facebook desde então.
O ambiente era legal, familiar. Vez ou outra, aparecia a filhinha dos donos lá e brincávamos um pouco com ela. Pagavam cozinheira e garçom pra servir o público. Dos raríssimos lugares q dava pra levar namoradas/esposas sem stress, medo de banheiros infectos ou de ter q lidar com nóias.
Gente legal tentando levar o negócio a sério.
E no início o tal Tiger parecia meio grosso e autoritário no trato (a esposa é q pagava o cachê e fazia a social), o q fomos entendendo pela responsabilidade: dono, técnico de mesa de som, organizador de agenda (todo mês, no site e em flyer, todas as datas impecável e antecipadamente marcadas) e eventualmente guitarrista da banda q tocava às quintas.
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Tb era colecionador de Hot Wheels, o q nos últimos tempos rendia noites a isso dedicada. Tiozões colecionadores de carrinhos eram convidados de graça a quintas-feiras específicas. Um detalhe q viraria a encrenca.
Bar começa a abrir pra dias gratuitos, ou fazer “concurso de bandas autorais” com prêmio em tatuagem e/ou horas de estúdio, às vezes ñ é bom sinal.
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O q sentimos na penúltima vez em q lá estivemos: acho q éramos gente boa e zero maloqueiros, o q proporcionou o Tiger virar meio um amigo e confidente. Começava a falar/desabafar com a gente em fim de noite sobre bandas q “furaram”, bandas q eram meio estrelas e do acordo q tinha com os vizinhos (o bar era afastado em Jundiaí, praticamente embaixo dum viaduto – ?!?!? – e em área residencial) pra ñ avançar de horários estabelecidos com som alto.
Na última vez em q lá tocamos, 28 de setembro de 2014, sujeito – aliás, nunca soube o nome real; devia ser Bruno. Quase todo dono de bar onde tocávamos chamava Bruno – veio confidenciar q ñ renovaria a licença do bar. Pq tinha passado stress com um Helloween Cover estrelinha (até desconfio quem eram) q insitia em erguer o volume, pq o movimento tinha caído e pq a grana ñ estava mais entrando. Ñ estava valendo a pena. E assim parece q aconteceu.
Nunca mais fomos convidados, portanto o bar ñ mais existiu ali pra meados de 2015. Uma pena e uma perda, dentre tantas.
Gente decente, público legal, lanches honestos, equipamentos disponíveis decentes, combinados feitos “olho no olho” e cumpridos, o q incluía passagens de som sérias e ajeitar o som durante a apresentação, sem frescuras. Mas q durou o q tinha q durar.
Gostaria de saber o q andam fazendo, se estão bem. Era difícil de chegar, mas estava muito longe de ser o pior lugar em q tocávamos.
Seguindo a saga dos ‘perfis de consumidor’, sessão “Profile” em versão adaptada:
[e acrescentada]
[discos das décadas, regra: empatar 2, no máximo]
A revista Zero saiu em meados dos 00’s (entre 2002 e 2004) e durou só 14 números. Tinha uma vibe meio Bizz de ñ falar só de música, mas de comportamento, política e teve entrevistas com figurinhas carimbadas.
Prezava um rock/pop brasuca, mas mais voltado ao indie, cobriu a porcaria do emocore, e zanzava pelo metal quando falava de System Of A Down, Sepultura sem Max, Ratos de Porão fase “Onisciente Coletivo”, In Flames e bandas q surgiam naquele contexto.
Deixou um manual q tá online, “100 Discos Que Você Precisa Ter… Para Não Passar Vergonha”. https://rateyourmusic.com/list/progshine/revista-zero-especial-100-discos-que-voce-precisa-ter-para-nao-passar-vergonha/
Era da editora Escala, e eu gostava.
A sessão ‘perfil do consumidor’ tinha 10 discos a serem citados para diferentes ocasiões. Chamava-se “Eu Recomendo”.
Bora.
PS – quem participar, empatar no máximo 2 discos por resposta. Se ñ, vira Facebook
ADENDO – ainda sobre a controvérsia Spotify. Longo, mas interessante ponto de vista de Steve Albini (produtor de Pixies, Nirvana, Page & Plant, entre outros) sobre o tema, com direito a profecia: “vai acabar” https://igormiranda.com.br/2022/02/steve-albini-gravadoras-streaming-exploram-artistas/
pegando da horda de Lemmy pra iniciar 2022 chutando o balde
RANQUEANDO MEUS VHS/DVD DO MOTÖRHEAD: