E eis q vc se depara com uma criatura, ente alienígena ou recém-lobotomizado, ou ainda algum emo q passou seus desperdiçados anos só ouvindo música pop em celular, pra indicar aquela música do Iron Maiden q lhe fisgará para sempre.
Ñ necessariamente a melhor pra vc, ou a q vc mais gosta. Qual vc indicaria?
Replico Bruce Dickinson no dvd meio bootleg – “Rock Am Ring 2005” – comprado na Lojas Americanas: “se vc ñ gosta ou ñ entende ‘Phantom Of the Opera’, vc ñ curte Iron Maiden“.
Vi este aqui, há pouco, na Lojas Americanas, a 20 contos.
Ñ peguei. Fim de mês.
Vale a pena? Por q sim? Por q ñ?
O texto na contracapa ñ era das coisas mais animadoras. Assim:
“Este show do Ramones, de sua turnê européia de 1978, ocorreu no Musikladen (Berlim) em 13 de setembro. A banda já contava com o baterista Marky Ramone, que se juntou ao Ramones em maio desse mesmo ano. Nessa época, Joey começou a engolir palavras, mudando algumas partes de músicas como ‘Teenage Lobotomy’ e ‘Pinhead'”.
(Uf!…)
A capa tb ñ condiz. Pois se o nome da bagaça é “Live At Musikladen Berlin, 1978”, tem foto da banda em sua última formação (com CJ Ramone à direita do palco, salvo engano). Impressão daqueles dvd’s piratas oficiais xexelentos lançados por aí (produtora NFK?), de qualidade duvidosa.
Além disso, o dvd oficial, duplo e ESSENCIAL “It’s Alive 1974 – 1996”, de capa rosa provavelmente pra cativar emos, já tem uma parte ali de show em 1978 nesse Musikladen. 10 sons. O dvd aqui constando 21…
Bão… a R$ 14,90 numa Lojas Americanas (e ñ tem no site a bagaça!) resolvi arriscar. O pior q poderia acontecer seria eu ficar com um material redundante e/ou de baixa qualidade de q só conseguiria me desfazer rifando nalguma “promoção” de aniversário do blog, ou de Natal.
(ops!)
E o menu, iniciado o dvd, tb ñ animou. Dizendo “Ramones Winterland Ballroom, San Francisco 1978”. Cuma?
.
Bem… vale a pena a aquisição. Há os 10 sons do dvd rosa (podaram só o 1º som, justo “Rockaway Beach”), mas há outros 10 q dali ñ constam, incluídas versões de “Commando”, “Needles And Pins” (nunca tinha visto ao vivo!) e “Surfin’ Bird”, tão simples mas tão difícil de tocar, e pelos 4 executada COM MAESTRIA sem um nem olhar pra fuça do outro.
Marky Ramone suando dobrado pra conseguir (às vezes rateia) manter o chimbau em semicolcheias. Público no q parece um programa de auditório (sem apresentadores) alemão, com gente de terno e intelectuais de plantão em blusas de lã, todos sentados e batendo palmas como estivessem num batizado. Apenas uns moleques mais roqueiros à frente e em pé batendo cabeça, como epilépticos desconjuntados.
Ah, tem tb uns sons anódinos do “Road to Ruin”: “I Don’t Want You”, “Go Mental”, “Don’t Come Close” (duas vezes. Uma, bônus num pograma de tv estadunidense), “She’s the One”. “I Wanne Be Sedated” e “I Just Want to Have Something to Do”, necas de pitibiribas…
E “extras” no dvd são trechos de outros dvd’s lançados pela tal produtora. Ñ tive o menor saco em ver trecho de show de Ray Conniff…
Mesmo assim: vale a pena.
.
E sobre a presepada do Joey “engolir palavras”: pras negas do FILHO DA PUTA q redigiu tal excrescência. O máximo q ocorre são umas rateadas de tempo: a música estar mais rápida – como em “Gimme Gimme Shock Treatment” – do q ele nalgumas horas. Isso alguma vez maculou a instituição Ramones?
Faça-me o favor!
Coisa q se eu tivesse planejado, ñ teria dado tão certo: coincidiu de, no último Dia Do Rock (conhecido tb como “ontem”) eu ñ ter um atendimento pela manhã, e daí poder guinar pra Galeria do Rock antes dos atendimentos da tarde, a pretexto apenas de já comprar os ingressos, meu e da Patroa, pro show do Therion em outubro.
Difícil ñ ir salivando mentalmente (e coçando no bolso) pensando em pegar algum cdzinho, algum dvd em oferta. Enfim. Voltei com 5 cd’s e 1 dvd, de q apenas tive breve tempo de dar aquela ouvidinha por alto:
* “Gambling With the Devil”, do Helloween (q peso!!),
* “Universal”, novo do Borknagar (soberbo, ouvindo ele agora),
* “Rodox”, do Rodox (q conheço só “De Costas Pro Mar” e gosto),
* “Blowin’ Up the Machine”, do Meldrum (o mais fraquinho do pacote, mesmo com Gene Hoglan em 4 sons e Lemmy em 2), fora outro q muito adiei, “Parched With Thirst Am I Am Dying”, mezzo catadão do Celtic Frost. O dvd, peguei um piratex dum show do Alice In Chains nova formação, na Alemanha em 5 de junho último, bem bacana e enxuto.
Álbuns q cito ñ tanto pra me gabar, mas pra gerar algum papo, sei lá. No fim da tarde, ainda passei na Lojas Americanas – q tem feito uma liquidação de discos de AC/DC e Black Sabbath a R$ 9,99 – e peguei o “Master Of Reality” (horda de Iommi) e tb o “Painkiller”, do Judas, como q pra finalmente aposentar as fitas cassetes pra lá de gastas desses.
****
Só q nada disso é verdadeiramente o post. Quem olhar, verá q nada teve a ver até agora o blá blá blá com o título da bagaça. Q tem a ver, sim, com a bagaceira q vi numa loja de punk rock la la la. O novo lançamento duns caras, brasucas, chamados Nitrominds, em seu indefectível disco de covers.
Q a capa é isto aqui
E mesmo ñ sendo esses caras uns emorróidas de plantão (vieram antes deles, fazendo punk la la la californiano) e serem até simpatizantes do metal (consta haver covers de Nuclear Assault, Sacred Reich e Ratos De Porão no negócio), ñ engulo o oportunismo barato e TARDIO (a moda emo já morreu) dos caras: por q ñ o cometeram no auge da modinha?
Q o Lars descubra e o oficial de justiça ñ tarde, é a minha torcida.