Levante a mão quem nunca teve algum vinil ou cd com o adesivinho infame abaixo
E levante a outra mão quem nunca ficou sabendo se tratar de coisa do PMRC, campanha de mulheres ociosas de políticos estadunidenses, iniciada no longínquo 1985 e que incluía (era liderada por) Tipper Gore, esposa do ecocôlogista de butique Al Gore – e que, ao contrário do que sugere o sobrenome, deve é abominar Cannibal Corpse e o Carcass do começo – contra o rock fomentador de consumo de drogas e violência, incitador de toda uma onda descontrolada de suicídios etc.
Por trás do eufemístico “aviso” se escondia (se esconde) a CENSURA pura e simples, praticada até hoje por cadeias varejistas nos EUA que se recusam a vender álbuns – as que ainda os vendem – com o mesmo. Em campanha que, fora inócua, também se mostrou ainda mais incentivadora nas vendas dos discos proscritos, pelo menos naquilo que Ozzy, Dave Mustaine ou Frank Zappa (não lembro bem) bem sacaram, ainda nos 80’s.
Pois bem. Ia ouvindo este aqui esses dias
anacronicamente acompanhando o encarte, pra tentar captar a história completa, e tal. Quando me deparo com o VERDADEIRO parental advisory, cunhado nele pelo próprio King Diamond. Que, longe de alardear alarmismo imbecil ou falso moralismo, simplesmente vai direto ao assunto, atribuindo responsabilidades e jamais tratando quem ouve o trampo como IDIOTA. Eis:
FOREWORD
Seen through the eyes of a lunatic (me), this story portrays some of the darkest sides of the human mind. It deals with hate, fear, guilt, revenge, justice, injustice, twisted love, innocence and a perverted swine by the name of McKenzie (the mayor), who molested his own 7 year old daughter, Lucy; and blamed it all on me. I, the lunatic, am trying to the best of my ability, to bring Mayor McKenzie back to justice for all the crimes he has commited. In many ways I fail miserably.
Fortunally none of the characters in this story are real; but unfortanely ther are all too realistic. Anyway, whether we like it or not, we all have bad thoughts, and that’s perfectly alright, as long as we do NOT act upon them. Therefore, do NOT try to copy or re-enact any portion of this story. If you do, you are simply too stupid to be alive.
Have FUN, King Diamond
Bem, e se é que entendi bem a história e seu final CAPENGA (o tal “twisted love” muitíssimo abrupto, hein Jessiê?), me ficou deste “The Graveyard” que ao menos alguma coisa no encarte valeu ser lida…
…
[texto perpetrado no decomposto Exílio Rockem 24 de Agosto de 2011, certo Colli e Jessiê?]
MELHORES VIDEOCLIPES DE METAL PRA MIM
(segundo o critério dos 10 primeiros de q me lembrei. Provavelmente, vou querer mudar daqui a pouco)
1. “Seasons In the Abyss”, Slayer 2. “Wasted Years”, Iron Maiden [embora ache o de “Holy Smoke” tb memorável] 3. “Brainwashed”, Nuclear Assault
4. “Sweating Bullets”, Megadeth
5. “Epic”, Faith No More
6. “Heartwork”, Carcass
7. “Burner”, Motörhead
8. “Headless Cross”, Black Sabbath
9. “I Want Out”, Helloween [difícil desempatar com o de “Kids Of the Century”] 10. “I Disappear”, Metallica
* bônus You Tube: “Astronomy Domine”, Voïvod
* bônus mau gosto: “Happjness In Slavery”, Nine Inch Nails
* bônus Walt Disney: “Sonne”, Rammstein
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CODA – no post sobre o Rhapsody (“Franga Franquia”), vale a relida nas colaborações q o amigo doggmático lançou, de resenhas proterozóicas da Rock Brigade, impagáveis de tão toscas
JABÁ – post da semana no Exílio Rock é sobre King Diamond (salve, Jessiê!) e PMRC. Em www.exiliorock.com.br/blog
Embolado pra mim, desta vez. Por conta da coletânea split (caso único?)…
Mercyful Fate/King Diamond
1º som: “Halloween”, q conheci na banda em q tocava, em q o vocalista/guitarrista queria fazer cover. Fizemos. Curti. Do Mercyful Fate, meu 1º som acabou sendo “Come to the Sabbath”, na transmissão da tv Gazeta dos ‘melhores momentos’ dos shows do Philips Monsters Of Rock de 1996, e q me chamou muita atenção por ser IDÊNTICA a “Libertação Feminina”, do Golpe De Estado. E isto apesar de eu já ter assistido (sem prestar atenção) ao clipe de “Welcome Home”, num Fúria Metal.
1º álbum: este “A Dangerous Meeting”, acima, emprestado e gravado em fita em 1996. Tb ainda tenho a fita.
Tem horas q sinto q minha vocação seria a de ganhar dinheiro como ombudsman.
Todo mundo por aqui a esta altura já viu a notícia no whiplash (replicada em trocentos outros sites chupins) de q “King Diamond” infartou e foi safenado às pressas. Com comunicado da patroa do sujeito no site oficial acalmando ânimos, falando em cateterismo, tudo isso.
O pobrema é q ñ foi King Diamond q infartou. Foi Kim Bendix Petersen.
Imaginem q King Diamond sofreria de questões tão vulgares e prosaicas como infarto e pontes de safena… King Diamond teria sido vítima de bruxaria vodú. Ou sofrido tentativa de enforcamento por alguma condessa psicótica; ou ainda pela esposa possuída por uma, já falecida (em Salem?). Quando morrer, o será por empalamento por algum antagonista diabólico.
Ou de DESGOSTO PROFUNDO por ñ ganhar presente no Natal ahahah
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De qualquer modo, fica a torcida pras melhoras do sujeito (vai morrer justo quando o estou conhecendo?) e pra q o “personagem” tenha filmado/gravado os procedimentos para transformar no próximo álbum mórbido conceitual!
(já ñ cometeu “The Eye”? Por q ñ um “The Heart”? eheh)
Tem duas semanas já de ocorrido, mas divido com a galera por aqui: sábado retrasado, após muito procrastinar (quase 1 ano enrolando), fui à Santa Ifigênia providenciar uma bendita AGULHA pro meu toca-discos!
Resultado: os 310 vinis q tenho podendo ser redescobertos. Adendo: tb descobri possuir alguns de q eu simplesmente esquecera. Como “No Rest For the Wicked” e “Diary Of A Madman”, do Ozzy, q ganhei duma amiga há uns 3 a 4 anos. E jamais ouvi.
3 a 4 anos q eu ñ ouvia quase todos. De q ñ adquiri versão cd da maioria (só dos q achei em oferta eheh). E o mais aflitivo foi a demora em 2 DIAS em conseguir escolher o álbum de REESTRÉIA… ficava catatônico em frente ao toca-discos, sem saber escolher algum, ou um q fosse fudidamente significativo pro momento.
Acabou sendo “Permanent Waves”, do Rush. Q disco do caralho!!
Rolou tb o “Counterparts”, q andava doido pra ouvir e autenticar se realmente ñ gosto. Sim, ñ gosto, mas soa muito bem.
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Aquela estória e eternos debates sobre som de vinil versus som de cd vierem à tona. No “Permanent Waves”, com o monte de detalhes subliminares surgindo nos sons, mas tb no “Clandestino” (Ira!), q eu me assustei em estar em volume baixo, mas soando em toda a sala!
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Beleza agora poder retomar com propriedade o Sepultura, q até o “Chaos A.D.” (q soa, sim, MUITO MELHOR em vinil) eu tenho em lp. O “18 Anos Sem Sucesso”, do Joelho De Porco, q vem rolando agora; o “Opus Dei”, do Laibach; o 1º do Brujeria, os Pink Floyd e Kraftwerk véios, o “Tudo Ao Mesmo Tempo Agora” (Titãs), o “Hit And Run” (do Girlschool), os motörhéadicos“Orgasmatron” e “Rock’n’Roll”, além dos álbuns de King Diamond (“Abigail” e “The Eye”) até então encostados na estante. Entre outros.
Já o “Mass Illusion” (Korzus) tvz espere mais uns 3 anos pra eu querer re-ouvir ahah
E beleza tb poder ir a algumas lojas e encontrar preciosidades a preços RIDÍCULOS. Como “Correndo o Risco”, do Camisa De Vênus, q JAMAIS SAIU EM CD e encontrei na Galeria semana passada a 5 contos.
Edição especialmente tercerizada, por Jessiê Machado
“Don’t Break the Oath”, Mercyful Fate, 1984, Roadrunner/Combat
sons: A DANGEROUS MEETING / NIGHTMARE / DESECRATIONS OF SOULS / NIGHT OF THE UNBORN / THE OATH / GYPSY / WELCOME PRINCESS OF HELL / TO ONE FAR AWAY / COME TO THE SABBATH
formação: King Diamond (vocals), Hank Shermann and Michael Denner (guitars), Timi G. Hansen (bass), Kim Ruzz (drums)
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Era quase metade da década de 80, ainda não existia “Rock in Rio” e, conseqüentemente quase nada a nível de metal nacional, nada de internet, nem de informação na televisão, muito menos de mp3. Heavy metal ainda era uma terminologia pouco difundida em terras tupiniquins e pouco se sabia acerca do estilo, sendo que roqueiro era quem gostava de Blitz.
No cenário internacional, Metallica lançava “Ride the Lightning”, o Iron cometia “Powerslave”, Slayer era apenas uma banda com um bom álbum de estréia, e surgia uma banda nova chamada Celtic Frost, das cinzas de outra intitulada Hellhammer, que lançava um álbum obscuro, “Morbid Tales”. O Death Metal ainda engatinhava, e o que se tinha de mais agressivo, fora bandas obscuras, eram o Venom com seu “Black Metal” (por enquanto apenas um nome de disco) e o Possessed.
Essa era a cena metálica mundial, e foi assim que o metal dinamarquês, até então sem nenhuma história no contexto musical pesado, surpreendeu o mundo com o 2º álbum da então desconhecida banda Mercyful Fate. Um nome poderoso. Uma das capas mais impactantes e fortes até hoje. Sendo durante muitos anos uma das camisetas mais disputadas entre bangers do mundo todo.
Rosto pintado não era de todo novidade, pois Alice Cooper fazia isso há décadas, e o Kiss idem: todavia, em ambos casos, era mais pra teatralidade e encenação, enquanto que no caso do vocalista aqui, um certo “King Diamond”, era diferente: tinha uma conotação de medo, de filme de terror, até mesmo de magia negra e ocultimso. Isso chamava muito a atenção: ninguém sabia seu (real) nome, nem visto seu rosto sem maquiagem. Dizia-se que morava em um castelo, que tinha cicatrizes, que cantava com o microfone envolto nos ossos de sua ex-mulher… Uau, não tinha adolescente que não vibrava com tanto mistério.
Embora o que mais chamava atenção não era isso, e sim, a sonoridade única da banda, que foi chamada inicialmente de heavy metal clássico, ou só de heavy metal mesmo.
O disco abre com um clássico de cara, “A Dangerous Meeting”, de uma introdução magnífica (que com o tempo mostrou-se ser a marca da banda), muito trabalhada, riffs fortes e muita variação nas guitarras. Shermann e Denner eram guitarristas muito bons e com uma capacidade criativa invejável. “Quem será o primeiro a cair no transe?”, pergunta King já no início. E, de fato, é difícil não cair no transe que tal reunião perigosa causa. Simplesmente sensacional.
A próxima conta com um trabalho de baixo sensacional: “Nightmare” é uma canção sinistra (como os pesadelos podem ser) e tem uma modificação de ritmo em seu final que a torna ainda mais macabra e tenebrosa. O álbum segue com “Desecrations Of Souls” e “Night Of the Unborn”, na mesma linha de guitarras trabalhadas, muita técnica e uma variação de ritmo sensacional.
“The Oath” tem dois minutos de introdução arrepiante e assustadora, seguidas de um heavy metal muito bom, com os característicos vocais de King Diamond e as guitarras matadoras da dupla Shermann e Denner. Grande música, instrumental sensacional. As guitarras gritam!
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“Gypsy” é uma das músicas com maior variação entre o vocal, digamos, normal… e seu falsete, uma das preferidas de muitos fãs. Novamente com um sensacional trabalho de guitarras.
“Welcome Princess Of Hell”. Uma de minhas favoritas, com destaque para a evolução do baixo, principalmente no refrão. O trabalho de King também é fabuloso, que canta de uma forma diferente, meio rasgada.
“To One Far Away” é uma singela e pequena instrumental, a 1ª da banda, com um leve acompanhamento de King. Serve de introdução e plano de entrada para a próxima, um dos maiores hits da banda.
“Venha, venha para o Sabbath, sob a ponte em ruínas. Bruxas e demônios estão vindo”, “Mais tarde o Mestre irá se juntar a nós chamando pelo coração do inferno”. “Come to the Sabbath”, um clássico da banda, sempre presente em coletâneas e shows. Excelente canção, com muito uso de teclados (até então pouco difundido em som tão pesado).
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No fim das contas, fica aqui um marco do Metal mundial. Algo incomparável: um som pesado e tenebroso, com uma grande e inspiradíssima dupla de guitarristas, um baixista criativo e um bom baterista. Fora, é claro, o inconfundível vocal de King Diamond em sua plenitude. Alguns hoje chamam o Mercyful Fate de black metal, por causa das letras de cunho satanista e até mesmo pela aura em torno de King, mas “Don´t Break the Oath” nunca se resumiu a apenas isso, se tornou discoteca básica de qualquer banger, desbravadores dentro do estilo onde fizeram escola, e nunca existiu nada como King Diamond desde então, gostando-se ou não de seu estilo vocálico.
Mas o que chama a atenção no álbum, além do peso e da atmosfera assustadora e pesada, são as construções das músicas com introduções inspiradíssimas, riffs poderosos, solos bem arquitetados e duelos de guitarras possantes. Um grande álbum, uma grande banda que sempre foi mais do que a banda de King Diamond. O Mercyful Fate tem/teve identidade própria e vida eterna, mesmo que no inferno!
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CATA PIOLHO CLXXXVIII – em tempos de metal brasileiro falindo e imaginário, segue uma imaginação minha (mesmo ñ sabendo se tratar do mesmo designer gráfico) acerca de duas capas tão parecidas de lançamentos über alles recentes.
Pois ninguém haverá de negar a semelhança de propostas entre estas aqui, hum?
e
E fico imaginando a conversa das bandas com o artista responsável:
(bandas, num chat) – Então, cara, entendemos q vc resolveu botar o velhinho numa das capas meio de lado, pra ñ ficar tão igual, certo? Mas tvz tenha q haver mais uns detalhes pra ñ ficar tão na cara!…
(artista) – É assim: mudei a pose do velhinho pra ñ queimar MEU FILME nessa história, fora ter botado barba apenas num, já q estou fazendo tudo a preço de custo, ok? Por conta daquela minha promoção: mesmo baterista, dou desconto. E cheque pra 10 dias. O q mais vcs querem?
(bandas) – Tem como botar os olhos duma capa meio com luz?
(artista) – Acho q já fiz isso: vcs ñ viram os desenhos direito? Abram eles no Firefox, ao invés de abrir no Word.
e, ao fim de 5 longos minutos, com a internet discada dos pobretões demorando a fazer o serviço…
(bandas) – Ah, vimos sim. Legal a sacada. As cores: do Shammerda tudo azul e as do Franga, mais pra vermelho, serão mantidas, né?
(artista) – Sim. Tá no preço. Pintar uma toda de azul ñ encarece nada. Mas o q mais vcs faziam questão, hein?
(bandas) – Tem como botar a tatuagem dum dos velhos na testa e na do “de lado” na bochecha? Pq senão ñ vai dar pra ver!
Resolvi roubar a pauta do Sidola, webmaster por aqui e dono do Exílio Rock, lá no fórum do Exílio. “O q uma professora de canto lírico diria sobre vocalistas de heavy metal” é o texto. Q achei interessante tanto quanto ele.
Daí fui clicar no link, pra ver haver sido roubado dum blog chamado Imprensa Rocker. Q o roubou barra traduziu dum blog gringo, chamado Invisible Oranges. Q roubou da blogueira inicial, a tal professora de canto lírico, Claudia Friedlander.
Cujo blog chama The Liberated Voice. Ufa!
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Ao texto, pois:
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Se você é um(a) cantor(a), você deveria estar seguindo o blogde Claudia Friedlander. A professora de canto, que mora em Nova Iorque, dá sábios conselhos não apenas para cantores de todos os tipos, mas também para músicos e pessoas em geral.
Apesar de pelo menos um de seus alunos cantar Metal, Friedlander não sabe nada sobre o gênero. Nós imaginamos o que ela pensaria de alguns dos mais clássicos cantores de Metal – a base do estilo. É raro encontrar alguém que não esteja familiarizado com nenhum destes cantores. Sua perspectiva seria única, livre de uma bagagem cultural.
Nós enviamos a ela cinco canções não identificadas e seus comentários seguem abaixo. Também incluímos as reações iniciais dela, enviada para nós assim que ela escutou os cantores.
1. Bruce Dickinson
Iron Maiden: “The Number of the Beast” (1982)
Primeira reação: “Os dois primeiros caras são tão impecáveis, que apresentam, cada qual a seu jeito, um manifesto de como cantar bem, independente de gêneros musicais”.
“Não tenho nada que não seja admiração por este cantor. Ouçam como ele começa com um suave rosnado, e então muda sem problemas para um som alto e cheio, com bastante sustain, que evolui sem esforço a um longo grito! Sua dicção é facilmente inteligível, independentemente do que está cantando e do efeito que busca. Ele consegue cantar as letras de forma ritmicamente intensa sem perder o “ligado” e a dinâmica musical, algo que muitos cantores clássicos lutam para conseguir, especialmente quando interpretam os vários “staccato” e acentuações que misturam os registros de Bellini, Donizetti, etc.
Algumas observações para os meus leitores:
Há uma intensidade visceral e dramática conduzindo esta perfomance. Muitos cantores de Rock e Metal são tenores que alcançam tons muitos mais altos e por muito mais tempo do que os requisitados pelos tenores de ópera. E não é a apenas o microfone que torna isto possível. Estes caras estão cantando com tudo que têm e com um comprometimento incrível. A intenção é uma coisa muito poderosa.
Notem a “irritação” que ocasionalmente colore seu som. Este é um efeito totalmente diferente de uma tensão – toda sua laringe e garganta precisam estar completamente soltas e livres para responder deste jeito. Em alguns dos exemplos a seguir, vocês escutarão cantores fazendo suas vozes soarem deliberadamente mais fracas, estridentes, anasaladas ou “rudes”. Se eles sabem o que estão fazendo, podem fazer todos estes efeitos sem resistências ou problemas. Você pode ver a diferença da mesma forma que faria com um cantor clássico – o canto livre é como uma massagem, enquanto que o canto específico faz você apertar a própria garganta”.
2. Ronnie James Dio
Black Sabbath: “Falling Off the Edge of the World” (1981)
“Este é mais um ótimo cantor. Sua voz é tão naturalmente ressonante – ele me lembra o Freedie Mercury. Assim como o primeiro cantor, ele canta com um “ligado” perfeito, dicção clara e vibração orgânica e consistente. Ele organiza seu espaço de ressonância para criar um leve rosnado, sem apresentar qualquer resistência à sua respiração. Você pode perceber o quão saudável é sua performance, através da forma em que ele entra e sai de breve momentos de harmonia com entonação impecável”.
3. King Diamond
Mercyful Fate: “Gypsy” (1984)
Reação inicial: “Há alguns inoportunos truques de estúdio que me fizeram pensar que havia mais de um cantor, porque eles editaram as partes em que ele muda de um canto cheio para aquela coisa maluca de contra-tenor que ele faz (imagino que ele faça isso ao vivo o tempo todo); como ele sai de um para o outro e o que faz dele incrível, e eu quero escutá-lo mudando de um para o outro”.
“Aqui está um canto impressionante. Ele começa com uma voz tenor cheia, carregada de “choros” a la “verismo”, e então muda para um tom ultra-alto em um contra-tenor bem focado, alternando estas duas abordagens ao longo da canção, algumas vezes na mesma frase. Mas não apenas eu não entendo uma única palavra que ele está dizendo, eu nem ao menos sei qual a mensagem ou emoção geral a música deveria ter. Há uma verdade que serve para a música clássica e para qualquer outro estilo: não há necessidade de sacrificar a comunicação em prol de ótimos efeitos como este. Tudo que eu ouço é virtuosidade. No início é legal, mas então fica entediante, e você não deveria se entediar ouvindo Metal”.
4. Ozzy Osbourne
Black Sabbath: “War Pigs” (1970)
Reação inicial: “O quarto cara é apenas um mau canto de garganta… Minha garganta se encolheu só de escutá-lo. Quanto tempo durou a carreira dele”?
“Este é um cantor com dicção decente e bons instintos musicais, mas nenhuma noção de técnicas de vocal. Ele está forçando demais as cordas vocais, enquanto deixa fluir ar suficiente para que elas consigam falar, mas sua garganta está tão forçada que não há ressonância. Sua pontuação rítmica das letras é muito perturbadora, em contraste com o primeiro cantor, que apresentou a letra com acentuações rítmicas que encaixaram, ao invés de tirar um pouco da fluência da música e da poesia. Minha garganta dói tanto só de escutá-lo, que fiquei tentada a perguntar quanto tempo a carreira dele durou antes de sumir ou de ter necessitado uma cirurgia. Todo o espectro de seu canto está contido dentro de uma única oitava – com a exceção do momento quando ele grita “oh, Lord!” num tom mais alto, em minha opinião o único momento de canto livre em toda a música”.
5. Rob Halford
Judas Priest: “Dreamer Deceiver” (1976)
Reação inicial: “O último cara é super talentoso e é o único no qual realmente gostaria de pôr as mãos. Ele demonstra várias técnicas loucas, mas elas não estão bem integradas. Isto não importa muito, porque ele é muito comprometido, expressivo e musical, mas eu poderia ajudá-lo a fazer melhor e mais facilmente”.
“Este cantor possui um fabuloso espectro de cores e efeitos vocais para escolher. Sua dicção é fácil de entender e seu fraseado é lindo. Ele começa em um tom tão alto, bonito e ressonante, que me surpreendi ao escutar o quão baixa sua voz verdadeira é quando ele começa a cantar desta forma. Claramente ele canta, de alguma forma, com a laringe elevada quando começa a parte alta, e mais tarde na canção, quando ele muda para um canto mais estridente ou um grito, você nota que sua laringe está numa posição muito mais alta novamente. Os tons altos e os gritos são ótimos, mas eu acho que seria mais impactante se ele dominasse uma técnica vocal que lhe permitisse integrar melhor todas as coisas que ele faz tão bem, primeiramente com o objetivo de incorporar a profundidade e a ressonância de sua natural voz baixa às partes mais altas. Ele é o único dos cinco que eu realmente gostaria que viesse visitar meu estúdio em algum momento”.
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Por ora, apenas umas impressões iniciais:
1) hm… gostaria de pôr as mãos no Rob Halford!
Tvz pra ver se é um castratti ahahah
2) quanto tempo durou a carreira do Ozzy? ahahah
Eu responderia a ela q “8 discos”. Os 8 com o Black Sabbath. Depois q inventaram o Pro Tools, o Ozzy ganhou 30 anos bônus na carreira.
3)“vc ñ deveria se entediar ouvindo metal”. Falou e disse. E q bão q a matéria ñ apresentou figuras como Timo Rodapeuto, Fabio Bichone, Eric Adams e toda a série de canários Pro Tools.
Ainda q eu desejasse muito poder PAGAR pra vê-la (lê-la?) falando de Dave Mustaine, do Geddy Lee ou do Max Cavalera…