30 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
A imagem abaixo, se clicada, aumenta.
A melhor época pra se comprar cd – no caso, pra espécimes como eu, q ainda o fazem – é agora. Esses 15 acima? Praticamente zerados, adquiridos a 25 kitgays TODOS num bazar de centro espírita.
Tudo bem q o do Franga ñ valeu o 1,40 dispendido. E nem consegui ouvir inteiro, coisa horrorosa. Mas peguei pq na Galeria do Rock ñ se encontra por menos q 60 mamadeiras de piroca.
Pq esgotou a tiragem, a Paradoxx faliu e certamente a banda ñ tem ace$$o à fita original, pra remasterizar/relançar. Ñ pq seja bom. E, de repente, vai q eu consigo vender mais caro.
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O ponto é o seguinte: vivendo em São Paulo, tenho desfrutado da condição privilegiada de adquirir cd’s e dvd’s a 1, 2, 3, 5 reais cada. Bazares (de igrejas e centros espíritas) e sebos vendendo de monte, a muito pouco. Pq são doações e qualquer 1 real vira lucro.
No grupo de Acumuladores Colecionadores de Discos do Facebook (em q o amigo Tiago tb frequenta) ñ foram duas vezes q vi relatos de colegas ali encontrando cd’s largados em lixeiras de prédio. Pessoas ñ têm mais “espaço” pra cd’s e ñ se dão nem ao trabalho de tentar vender ou doar.
Tudo bem q a música ñ está, nem nunca esteve, no Lp, no k7, no Cd, no arquivo mp3 ou no pen drive, q são só os veículos pra coisa toda. E a música vem se tornando, parece, aleatória, randômica, Spotify. Mas, sei lá, pessoas ñ têm tido TEMPO e ESPAÇO mais pra música, é isso?
O outro lado da questão é vermos cd’s recém-lançados saindo a 35, 40 kitgays. Como os Overkill (“The Wings Of War”) e Dream Theater (“Distance Over Time”) novos. Fora de proporção ou realidade. Como se os lojistas – ao menos, a maioria dos q vejo na Galeria do Rock – estivessem aderindo à baratosafinsação: “ah, quem compra disco é colecionador, abonado, e paga qualquer valor pra ter o acrílico fetichizado”.
Sim e ñ. Mal se contam 13 lojas de cd na Galeria hoje em dia. Já teve tempo de haver 150. E se continuarem nessa toada, 80% dos remanescentes fecha logo logo. Ou vão ter q baixar o preço pra conseguirem algo.
Todo modo, esta é a situação de momento. Com a ressalva de q em bazares e sebos raramente encontramos algo de metal realmente incrível (o King Diamond acima foi um acaso), ou aquelas raridades importadas de q vimos uma vez e nunca mais. (Apesar de eu ter comprado o primeiro d’Os Mulheres Negras a 2, valendo 300 no ML).
Amigos de fora de SP q eventualmente se interessarem por algo, tamos ae eheh
versus
por märZ
Parece que foi ontem, mas 30 anos nos separam. Tinha 19 anos e servia o exército, a maldição de todo adolescente da época, mas já estava com a cabeça enfiada no metal há alguns anos. E baseado nisso, listo o top 10 dos álbuns que fizeram minha cabeça, lançados nesse ano. Vou ficar em discos que conheci na época, entre 88 e 90 (costumavam sair por aqui atrasados) e ignorar algo que possa ter conhecido depois, tipo Danzig e Soundgarden. Convido os amigos a fazerem também suas listas:
Nome e/ou apelido: Jessiê
Idade: 43
Cidade e Estado de origem: Goiânia-GO radicado atualmente em Joinville-SC
Gênero musical preferido: heavy metal
Ouve rock desde: 1985 com o Rock in Rio
Disco que mudou sua vida: “Master of Reality” Black Sabbath
Disco que mais ouviu na vida: Black Sabbath Vol. 4
Primeiro disco que comprou: King Diamond – “Fatal Portrait” (sem convicção)
Último disco que comprou: “The end” – Black Sabbath
Top 5 discos ilha deserta: “Reign In Blood”, “Master of Puppets”, “Vol. 4”, “Rust In Peace”, “Sad Wings of Destiny”
Top 5 bandas: Black Sabbath, Slayer, Deep Purple, Led, The Gathering.
Top 3 melhores shows que já viu ao vivo: Slayer, Black Sabbath e Raimundos (todos no Monsters of Rock no melhor dia musical da minha vida)
Música que seria a abertura do seu próprio programa de rádio: “74 Jailbreak”, AC/DC
Não entendo como conseguem gostar de: Nickelback e afins
Já tocou em alguma banda: porcamente
Além de rock, curto muito: blues e folk
Maior decepção musical: Metallica ter virado o U2
Indique 3 bandas novas: Não conseguiria recomendar nada que tenha surgido nos últimos dois anos
LP, CD, mp3 ou streaming: LP pela nostalgia, fetiche e sonoridade, mp3 pela portabilidade e volume a se ouvir no carro. CD nunca curti e streaming ainda me é esquisito.
Acrescento como cheguei aqui: Numa busca sobre a banda holandesa Centurian, que li a resenha e curti. mas fui comentar depois num post do Testament em 2010 como “novato” https://thrashcomh.com.br/2010/09/legado-testamenteiro/#comments hahaha
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=B4KNXi-SWWc[/youtube]
Ver o vídeo acima me remete a quando comecei com o heavy metal, ou ainda aos dias de faculdade (reduto de fãs xiitas de MPBD), quando me bombardeavam com críticas construtivas do tipo: “é tudo barulho”, “tudo igual”, “quando vc ficar mais velho vai ouvir música melhor”, “é fase q passa”.
Vindas de pessoas q ñ conseguiam distinguir Iron Maiden de Metallica, Sepultura de King Diamond. Motörhead de Ramones. Q, atualizadas, tvz consider(ass)em Pitty “mó pauleira”.
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Passa pra quando comecei a ouvir Krisiun, minha entrada de fato à degenerescência do metal extremo: vários comparsas de tocar Metallica junto, de considerar Paul Ba’Ianno melhor q Bruce Dickinson, de ter Andi Deris ainda como o “vocalista novo” do Helloween, de conseguir distinguir entre discos (iguais) do Savatage, passaram a me censurar/vaticinar: “é tudo barulho”, “só sabem tocar rápido”, “é tudo igual”.
É mesmo? Vai entender.
Então é Natal?
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=5a5fHMlb4V0[/youtube]