EMBATE 3
versus
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A melhor coisa, dentre as melhores coisas (ainda?) no YouTube acho esse tipo de arqueologia de videocassete q estadunidenses postam por lá vez ou outra… como um baita Serviço de Utilidade Pública.
Olhem a época, o tipo de entrevista, o contexto e os álbuns recém-lançados!
Não gostaria de zero comentários neste post.
Na pegada da semana passada…
RANQUEANDO MEUS VHS/DVD DO IRON MAIDEN:
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ADENDO (q Jessiê me enviou): qual a última música q Jeff Hanneman ouviu antes de morrer? https://whiplash.net/materias/news_724/337463-slayer.html
ADENDO 2: Rob Halford nutrindo os podcasts lá fora e ocupando a galera aqui pra traduzir a tempo e manchetear: “Rob Halford disse q Deep Purple ñ é metal” https://rockcelebrities.net/rob-halford-thinks-deep-purple-is-not-a-metal-band/
De repente, é uma folga pra tanta polêmica e gastrite envolvendo Detonator e Aquilo Presta… Ou munição pros Régis Tadeu da vida fazer vídeo com “o q vc ñ sabe sobre o Deep Purple“… bah
Ordem contrária à lista da semana passada. Ranqueadas por ordem de capas foda, ñ exatamente de discos bosta de pior pra menos pior.
IDEM TÍTULO:
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ADENDO: uma baixista anunciada no Whitesnake. Tenho duas dúvidas: 1) alguém ainda liga ou memoriza formação de Whitesnake?; 2) ñ vai ficar estranho, ante tanta letra misógina? Ou “é só um trampo”?
https://www.guitarraseguitarristas.com.br/2021/11/24/whitesnake-nova-baixista/
ADENDO 2: Frank Bello lançando livro enquanto a lojinha espera acabar pandemia pra lançar disco. Como se o mundo estivesse salivando por um disco novo do Anthrax. Repostado dalgum podcast depoimento sobre Jeff Hanneman: https://www.ultimate-guitar.com/news/interviews/anthrax_bassist_speaks_on_what_late_slayer_icon_jeff_hanneman_was_really_like_shares_feelings_on_having_to_work_day_job_to_maintain_musical_career.html
Tem 37 anos q comecei a ouvir música diária, febril e obsessivamente. Há 30 eu toco bateria, sendo q JAMAIS toquei Rush em ensaio ou na frente de qualquer pessoa. Só no air drumming solitário. Pq é pecado, uma heresia, seria um desrespeito da minha parte.
E pq ñ consigo tocar. Entendo, mas pouca coisa consigo tentar imitar.
Assim: Peart foi o meu maior ídolo. Meu maior herói. Pra mim, o melhor baterista de todos, da História. Ñ aceito discussão.
E se é certo q a gente vem sofrendo com a morte de inúmeros ídolos q admiramos, e q essa enxurrada morfética está longe de encerrar, tenho q por mais q tenha lamentado as mortes de Lemmy, Animal Taylor (me abalou mais, pq inesperada), Jeff Hanneman, Johnny Ramone ou Raul Seixas, a morte de Neil Peart me pesa mais pq DÓI.
Nada q eu possa dizer fará alguma justiça ou sentido. Se temos ídolos, é pq os mesmos nos servem de modelo, de parâmetro, de ideal daquilo q gostaríamos de ser.
Jamais serei Neil Peart, jamais conseguiria ou conseguirei. Mas pra além da bateria, havia o letrista, o inconformista, o anti-estrela, o exemplo, o freak, o nerd e o gênio. Tudo o q eu gostaria de ser e vou tentar continuar tentando. Ainda q na fantasia.
O Thrash Com H declara luto oficial de 30 posts por Neil Elwood Peart.
As polêmicas da vez envolvem o “fim” do Slayer e o fim do Rush.
Slayer saiu por aí anunciando uma “última turnê mundial”, com monte de banda pendurada junto. Quero ver se esse combo vem pra cá mesmo. Mó comoção q sinceramente ñ entendo: os caras já vêm enrolando e vivendo de nome há anos. E quero ver se essa última turnê acaba logo ou perdura como a do Scorpions. Q vão parar, mas ñ disseram QUANDO.
Mas parece q as pessoas parecem se apegar. E mais: se apegar a uma banda q ñ mais existe (mesmo q ao vivo ainda renda um caldo) como existiu em seu auge. Ñ é nem birra de “Jeff Hanneman morreu” ou “sem Dave Lombado ñ rola”, nada disso. Subjetivo e relativo isso, mas como o amigo märZ postou por aqui certa vez, os últimos álbuns – por melhor q seja o “World Painted Blood” – dava pra ficarmos sem. Desse último então, ficou a capa, uns 3 sons mais ou menos e 3 videoclipes metidos a gore.
https://whiplash.net/materias/news_771/277240-slayer.html
Já o Rush parece estar anunciando o fim do modo Rush/canadense de ser: ninguém estava querendo assumir a mão amarela, daí surgiu depoimento de Alex Lifeson dando conta de q nos últimos 2 anos ñ tem havido mais shows marcados ou planos de gravar alguma coisa. Basicamente DEU.
Aparentemente de boa. E acho q tem q ser assim mesmo. Devem nada aos fãs ou ao mundo. Fica o legado. 24 discos de estúdio, caralho. E poupar quem curte da decadência q já se prenunciava.
(como Geddy Lee já ñ conseguir cantar a contento certas músicas mais. Vide dvd recente, “R 40”, q aliás já avisava categoricamente o fim)
Pq a real é assim: tá morrendo gente adoidado. Só neste mês, q nem acabou, já foram Chris Tsangarides, guitarrista do Babymetal (novinho, tudo bem), Eddie “Fast” Clarke, baixista do Kinks, vocalista do The Cranberries (tb nova, exceção) e ex-baterista do Judas Priest. A hora em q Ozzy Osbourne ou gente do Iron Maiden se for, tvz vá cair a ficha da galera de q esse povo já virou os 60 e 70 e só duram pq duraram. E lutando contra a indignidade.
E pq a obra pregressa – ñ a atual – segura a onda.
Assim: é natural q tudo morra. Esse negócio de banda insistir em continuar soa antinatural. E prende a todos nós num limbo perpétuo. Faltam “peças de reposição”? Evidentemente. Mas vai ficar faltando ir a show desse povo? Melhor elaborar de vez esse tipo de luto do q ficar vendo dinossauros capengarem até morrer de velhice.
Sei lá, é o q me parece.
Foda. Foda ainda. E nada ficou no lugar.
Encontrei um documentário no You Tube, q posto abaixo. Entrevistas (birras à parte, James Hetfield e Phil Anselmo apenas querendo aparecer), biografia, passagens ao vivo. Ei-lo:
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=slCdpFUoxB0[/youtube]
E um ranking, meio como q celebrando o legado. Top 10 de solos do sujeito. Diferenciados.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=jNswXvOWBa8[/youtube]
Lembro de, na ocasião do falecimento, ter postado algo q volto a postar aqui. Pros amigos novos desde então, e tb pros antigos q eventualmente ñ lembrarem disso, q é meio um teste. Assim:
escolham seus 10 sons preferidos do Slayer. Depois disso, confiram autoria. Certamente, Jeff Hanneman escreveu ou co-escreveu pelo menos 8 deles. Se ñ todos. Enfim.
Pauta nova bimensal.
A idéia é lançar a discografia toda duma banda e fazermos comentários sucintos – duas ou 3 palavras, uma frase – sobre cada disco.
Resolvi fugir do padrão em começar pautas com Metallica e Iron Maiden e iniciar com…
SLAYER
“Show No Mercy” – cru (demais)
“Haunting the Chapel” – abrupta evolução
“Live Undead” – Show No Mercy melhorado
“Hell Awaits” – true
“Reign In Blood” – BÍBLIA
“South Of Heaven” – Judas Priest
“Seasons In the Abyss” – Síntese (pra mim, uma boa pedida pra alguém se iniciar em Slayer)
“Decade Of Aggression/Live” – prolixo e poluído
“Divine Intervention” – subestimado
“Undisputed Attitude” – desnecessário
“Diabolus In Musica” – tresloucado/confuso
“God Hates Us All” – derivativo e indolente
“Christ Illusion” – prometeu mais do q entregou
“World Painted Blood” – Jeff Hanneman sai da hibernação!
“Repentless” – protocolar
Saber da morte de Philthy Animal Taylor me trouxe duas sensações, imediatas:
Maldito ‘fator x’.
Vez ou outra me perguntavam: “Animal ou Mikkey Dee”?
Ñ sei escolher, nunca soube, jamais saberei. Ficou ainda mais complicado ante os 11 anos e pouco em q venho tocando no Motörhead Cover onde milito. (É a banda de q mais toquei sons na vida. E são os bateristas – bem mais q Pete Gill e Tommy Aldridge – q mais tive de lidar, igualmente). Inventei de responder assim: “do Animal, gosto mais de tirar os sons; do Mikkey Dee, mais de tocar”.
Mas ninguém nunca mais me perguntou…
Quase como tentar escolher entre Clive Burr e Nicko McBrain, no Iron Maiden. Como desempatar dentre bateristas estupendos, dos quais um jamais conseguiria/consegue tocar as partes alheias, e vice-versa? (E ainda mais q no Maiden eu prefira, disparado, o Nicko)
Baterista soberbo, louco de pedra, falso tosco e legítimo discípulo de Keith Moon. Já ñ militava há tempos, mas fica a obra, o requinte (as aberturas de chimbau improváveis) e o registro de ter sido o último baterista lesado vivo. E o único com coragem de usar dentes de tubarão em peles de resposta de bumbos. E de abrir shows com “Overkill”. Putz.
Sons preferidos, da vez, pra ilustrar: “Jailbait”, “Poison”, “Iron Horse” (do “No Sleep ‘Till Hammersmith”), “Limb From Limb”, “Shoot You In the Back” (q grooves!), “I’m So Bad (Baby I Don’t Care)”.
Pois o Motörhead lançou outras coisas além do “Ace Of Spades”, ñ sei se vcs sabem…
Adaptação à spotifização, recibo assinado de cumprimento de contrato, um novo jeito true de ser ou completo desleixo? O encarte de “Repentless” (2015) Ñ TEM qualquer menção a autorias de qualquer um dos 12 sons – quando muito cita quando Kerry King ou Gary Holt solam – nem agradecimentos, tampouco menções demagógicas e/ou saudosas a Jeff Hanneman.
Tvz ñ seja coisa só da minha versão brasuca do cd.