30 ANOS DEPOIS…
… o q “ficaram”?
… o q “ficaram”?
E essa agora?
Chegou o dia em q lamentei algo feito por Anneke van Giersbergen. Isso pq o Fim do Mundo já passou.
Compreendi a intenção, mas pra mim não funcionou. Fora q Tori Amos já tinha fiascado muito parecido quando fez a versão pra “Raining Blood” em seu “Strange Little Girls” (2001).
Jeff Hanneman desaprovaria.
Estou bem por fora, admito: vi aquele primeiro som – e nem lembro se gostei – e não ouvi nem vi mais nada sobre esse Kerry King CNPJ novo.
Sei q “From Hell I Rise” já saiu, pelo menos.
Mas a imprensa do metal nacional brasileira está repercutindo o cara ou preferindo criticar Kiko Tesouro tocando de bermuda?
Trouxe essa Fistful Of Metal de Londres por causa da capa (teria valido só pela foto), mas não pude me furtar de compartilhar trechos da matéria por um certo Oran O’Beirne de OITO PÁGINAS sobre ele.
Sobre a formação da banda com ele, Paul Bostaph, Mark Osegueda, Phil Demell e Kyle Sanders:
“What a lot of people don’t take into consideration is that all the guys in this project, apart from Mark, didn’t have a job – and that also included me! At this point of my career, the last thing I wanted was any drama… I don’t need that shit. Luckily for me these guys are my friends, they are people I can trust, and also, they are people who know exactly what is needed of them to be a part of this project.
I really wanted to be surrounded by people who all have equal love for this kind of music, and that’s exactly what I got”, he explains: “The funny thing is, we still have not played together in a room with a volume yet! We were all in the same room to shoot the ‘Residue’ (second single from the album) video, but we were not playing with the normal volume we would be, had we been in a rehearsal space. The first real rehearsals are coming in the next few weeks before we kick off the live shows”.
Todo elogios a Mark Osegueda:
“Mark just nailed his vocals on this album. His vocals just elevated everything we had done on the demos to such a level that I had not expected at first. (…) When I first heard Mark singing it was for ‘Residue’, and I asked them: ‘How did you get to this register?’ He definitely had some tricks up his sleeves when it came to the vocals, and honestly couldn’t be any happier the way they turned out”.
Sobre o Slayer, rescaldos e 3 shows marcados, não uma volta:
“Kerry had recently revealed that two tracks from the solo album (“Rage” and “From Hell I Rise”) were, in fact, composed during the writing sessions for Slayer‘s twelfh and final studio album, “Repentless” (2015).
“We wanted to give the fans what they wanted to see, then go away for a few more years… Or perhaps forever”, he teases: “I can put to bed any rumours of Slayer touring again, because that’s not gonna happen, and I can put to bed any rumours of Slayer ever recording again, because that’s also never gonna happen”.
Tem material já pra um segundo disco, fôlego pra turnê e parâmetro de setlist:
“I can’t rest at this point of my career”, he says in a solemn manner. “I want to work as hard as I can, tour as many countries as I can, and release as much music as I can while I’m still able to do it”.
(…)
“The weirdest thing for me is that I’ve never been home for four and a half years in my entire adult life, so this a new problem for me to deal with. I’m going to have to come to terms with leaving my family. I’ve never been home long enough to reach this level of missing my wife and animals. That’s gonna be the hardest thing for me”.
(…)
“I can’t wait to get on a stage again. We will be tipically playing for about an hour and fifteen minutes, and I’ll definetly be doing about forty minutes of the new album, so naturally. I’ll be including some Slayer classics in the set. I’m only gonna be focusing on the stuff that I wrote and/or co-wrote. I’ll not be doing anything that Jeff wrote by himself. I really want to get established with the new material, and not give people the ammo to hate it, so I’m just gonna do stuff that I had partial writing on, be it a whole song or part of it”.
****”
Agora é esperar pra ver se alguém copia daqui os trechos ahahah
Se vierem créditos, melhor ainda. Ou Pix.
… o q ficou?
versus
A melhor coisa, dentre as melhores coisas (ainda?) no YouTube acho esse tipo de arqueologia de videocassete q estadunidenses postam por lá vez ou outra… como um baita Serviço de Utilidade Pública.
Olhem a época, o tipo de entrevista, o contexto e os álbuns recém-lançados!
Não gostaria de zero comentários neste post.
Na pegada da semana passada…
RANQUEANDO MEUS VHS/DVD DO IRON MAIDEN:
__
ADENDO (q Jessiê me enviou): qual a última música q Jeff Hanneman ouviu antes de morrer? https://whiplash.net/materias/news_724/337463-slayer.html
ADENDO 2: Rob Halford nutrindo os podcasts lá fora e ocupando a galera aqui pra traduzir a tempo e manchetear: “Rob Halford disse q Deep Purple ñ é metal” https://rockcelebrities.net/rob-halford-thinks-deep-purple-is-not-a-metal-band/
De repente, é uma folga pra tanta polêmica e gastrite envolvendo Detonator e Aquilo Presta… Ou munição pros Régis Tadeu da vida fazer vídeo com “o q vc ñ sabe sobre o Deep Purple“… bah
Ordem contrária à lista da semana passada. Ranqueadas por ordem de capas foda, ñ exatamente de discos bosta de pior pra menos pior.
IDEM TÍTULO:
__
ADENDO: uma baixista anunciada no Whitesnake. Tenho duas dúvidas: 1) alguém ainda liga ou memoriza formação de Whitesnake?; 2) ñ vai ficar estranho, ante tanta letra misógina? Ou “é só um trampo”?
https://www.guitarraseguitarristas.com.br/2021/11/24/whitesnake-nova-baixista/
ADENDO 2: Frank Bello lançando livro enquanto a lojinha espera acabar pandemia pra lançar disco. Como se o mundo estivesse salivando por um disco novo do Anthrax. Repostado dalgum podcast depoimento sobre Jeff Hanneman: https://www.ultimate-guitar.com/news/interviews/anthrax_bassist_speaks_on_what_late_slayer_icon_jeff_hanneman_was_really_like_shares_feelings_on_having_to_work_day_job_to_maintain_musical_career.html
Tem 37 anos q comecei a ouvir música diária, febril e obsessivamente. Há 30 eu toco bateria, sendo q JAMAIS toquei Rush em ensaio ou na frente de qualquer pessoa. Só no air drumming solitário. Pq é pecado, uma heresia, seria um desrespeito da minha parte.
E pq ñ consigo tocar. Entendo, mas pouca coisa consigo tentar imitar.
Assim: Peart foi o meu maior ídolo. Meu maior herói. Pra mim, o melhor baterista de todos, da História. Ñ aceito discussão.
E se é certo q a gente vem sofrendo com a morte de inúmeros ídolos q admiramos, e q essa enxurrada morfética está longe de encerrar, tenho q por mais q tenha lamentado as mortes de Lemmy, Animal Taylor (me abalou mais, pq inesperada), Jeff Hanneman, Johnny Ramone ou Raul Seixas, a morte de Neil Peart me pesa mais pq DÓI.
Nada q eu possa dizer fará alguma justiça ou sentido. Se temos ídolos, é pq os mesmos nos servem de modelo, de parâmetro, de ideal daquilo q gostaríamos de ser.
Jamais serei Neil Peart, jamais conseguiria ou conseguirei. Mas pra além da bateria, havia o letrista, o inconformista, o anti-estrela, o exemplo, o freak, o nerd e o gênio. Tudo o q eu gostaria de ser e vou tentar continuar tentando. Ainda q na fantasia.
O Thrash Com H declara luto oficial de 30 posts por Neil Elwood Peart.
As polêmicas da vez envolvem o “fim” do Slayer e o fim do Rush.
Slayer saiu por aí anunciando uma “última turnê mundial”, com monte de banda pendurada junto. Quero ver se esse combo vem pra cá mesmo. Mó comoção q sinceramente ñ entendo: os caras já vêm enrolando e vivendo de nome há anos. E quero ver se essa última turnê acaba logo ou perdura como a do Scorpions. Q vão parar, mas ñ disseram QUANDO.
Mas parece q as pessoas parecem se apegar. E mais: se apegar a uma banda q ñ mais existe (mesmo q ao vivo ainda renda um caldo) como existiu em seu auge. Ñ é nem birra de “Jeff Hanneman morreu” ou “sem Dave Lombado ñ rola”, nada disso. Subjetivo e relativo isso, mas como o amigo märZ postou por aqui certa vez, os últimos álbuns – por melhor q seja o “World Painted Blood” – dava pra ficarmos sem. Desse último então, ficou a capa, uns 3 sons mais ou menos e 3 videoclipes metidos a gore.
https://whiplash.net/materias/news_771/277240-slayer.html
Já o Rush parece estar anunciando o fim do modo Rush/canadense de ser: ninguém estava querendo assumir a mão amarela, daí surgiu depoimento de Alex Lifeson dando conta de q nos últimos 2 anos ñ tem havido mais shows marcados ou planos de gravar alguma coisa. Basicamente DEU.
Aparentemente de boa. E acho q tem q ser assim mesmo. Devem nada aos fãs ou ao mundo. Fica o legado. 24 discos de estúdio, caralho. E poupar quem curte da decadência q já se prenunciava.
(como Geddy Lee já ñ conseguir cantar a contento certas músicas mais. Vide dvd recente, “R 40”, q aliás já avisava categoricamente o fim)
Pq a real é assim: tá morrendo gente adoidado. Só neste mês, q nem acabou, já foram Chris Tsangarides, guitarrista do Babymetal (novinho, tudo bem), Eddie “Fast” Clarke, baixista do Kinks, vocalista do The Cranberries (tb nova, exceção) e ex-baterista do Judas Priest. A hora em q Ozzy Osbourne ou gente do Iron Maiden se for, tvz vá cair a ficha da galera de q esse povo já virou os 60 e 70 e só duram pq duraram. E lutando contra a indignidade.
E pq a obra pregressa – ñ a atual – segura a onda.
Assim: é natural q tudo morra. Esse negócio de banda insistir em continuar soa antinatural. E prende a todos nós num limbo perpétuo. Faltam “peças de reposição”? Evidentemente. Mas vai ficar faltando ir a show desse povo? Melhor elaborar de vez esse tipo de luto do q ficar vendo dinossauros capengarem até morrer de velhice.
Sei lá, é o q me parece.