abril 2018
PERFIL TCH – CÁSSIO
Nome:
Cássio
Idade: 42 anos
Cidade/estado:
Recife, PE
Gênero preferido:
Essencialmente Heavy e Thrash
Ouve rock desde:
Vou subdividir este item; a primeira vez que o rock me chamou atenção mesmo foi com “Stairway to Heaven” na trilha internacional da novela “Top Model”, por volta de 1989/90. Esta música me prendeu, chamou e me chama a atenção até hoje. É manjada, muitos a odeiam, Robert Plant esqueceu a letra, etc. Mas foi exatamente aí onde percebi que tinha algo no gênero. Pra valer mesmo foi quando comprei uma k7 original do Iron Maiden, “Powerslave”, uns meses depois.
Disco que mudou sua vida:
“Powerslave”
Disco que mais ouviu:
Megadeth – “Peace Sells…”
1º disco que comprou:
A minha 1ª aquisição foi a fita do Iron (“Powerslave”); 1º vinil foi o “Somewhere in Time”, em 1991.
Último disco que comprou:
Attomica – “Disturbing the Noise” (na semana passada)
Top 5 (discos):
IRON MAIDEN – “Powerslave”
MEGADETH – “Peace Sells…”
METALLICA – “Master of Puppets”
VOIVOD – “Nothingface”
SLAYER – “Seasons in the Abyss”
Top 5 (bandas)
Black Sabbath
Beatles (do “Help” até o fim)
Voivod
Coroner
Megadeth
Top 3 (shows):
Ratos de Porão (1998)
Kreator & Destruction (2002)
Exodus (2012)
* acrescento aí show dos sonhos que não fui: “Clash of the Titans” em 1990 (Suicidal Tendencies, Testament, Megadeth e Slayer)
Música de abertura de programa de rádio:
AC/DC – “For Those About to Rock”
Não entendo como alguém consegue gostar de:
Essas músicas R&B americanas; Jack Johnson; no HM, Dream Theater
Já tocou em bandas:
Não
Além de rock, curto muito:
Não” curto muito” mas descem legal algumas coisas pops dos 80´s e 90´s. também material do Ira!, Titãs, essas coisas do RockBR.
Maior decepção musical:
Os rumos que Metallica e Sepultura tomaram; a decadência do Slayer…
Indique 3 bandas novas:
Não pesquiso muita coisa mas indico o Vektor (não são mais novidade) e outro que me agradou foi o The Vintage Caravan (gostei do som mas sei que não são inovadores). A outra vou deixar no prego.
LP, CD, MP3, Streaming:
LP pelo visual e arte; CD pra mim ainda é o ideal. MP3 e Streaming só para conhecer ou quando não tem como adquirir a mídia física.
Música para meu funeral:
Judas Priest – “Beyond the Realms of Death”
MH NOVO
por märZ
Machine Head: nunca fui fã e tenho pouca coisa original. Passaram por uma fase nü metal medonha, mas tempos atrás…
2007 “The Blackening”: ah, voltaram a fazer musga que presta!
2011 “Unto The Locust”: puta album!
2014 “Bloodstone & Diamonds”: opa, deram uma escorregada aqui.
2018 “Catharsis”: WTF?!
ENCARTE: PAIN OF SALVATION
Recomendação de leitura – pretensiosa? – no inlay (é como chama a contracapa q ñ é bem capa ou contracapa e fica atrás do cd na caixinha?) de “12:5” (2004):
“Before you make up your mind, read Carl Sagan’s ‘Billions & Billions’“.
PERFIL TCH – TIAGO ROLIM
Nome e/ou apelido: Tiago
Idade: 39
Cidade e Estado de origem: João Pessoa. PB
Gênero musical preferido: Metal
Ouve rock desde: 1990
Disco que mudou sua vida: “…And Justice For All”
Disco que mais ouviu na vida: “Master Of Puppets”
Primeiro disco que comprou: “Master Of Puppets”
Último disco que comprou: Machine Head “Catharsis” / Judas Priest “Firepower”
Top 5 discos ilha deserta:
1. Miles Davis: “Kind Of Blue”
2. Bob Marley: “Catch a Fire”
3. Black Sabbath: “Sabotage”
4. Fela Kuti: “Zombie”
5. Funkadelic: “One Nation Under The Groove”
Top 5 bandas: Black Sabbath, Led Zeppelin, Deep Purple, Beatles, Stones
Top 3 melhores shows que já viu ao vivo: FNM 2009, Sabbath 2010(?), Neurosis 2017
Música que seria a abertura do seu próprio programa de rádio: “Symptom Of The Universe” (versão Sepultura)
Música pra tocar no meu velório: “Highway to Hell”
Não entendo como conseguem gostar de: Metal melodico e Black Metal tosco
Já tocou em alguma banda: Não
Além de rock, curto muito: jazz, soul, blues, mpb, forró de Luiz Gonzaga, funk, pop, musica eletrônica, enfim, de um quase tudo.
Maior decepção musical: rompimento do Sepultura
Indique 3 bandas novas: Velho, Vampire Weekend e…
LP, CD, mp3 ou streaming: LP pelo visual, CD pelo espaço e praticidade.
GANGRENA GASOSA
Centro Cultural Vergueiro – 31.03.18
43 anos nesta carcaça carcomida q ñ me permitem exagero: o show mais insano q já vi.
E o tempo todo da apresentação, duas idéias me ocorriam em loop:
- Brujeria (sobretudo ao vivo) é o caralho
- é o q o Sepultura poderia ter virado. E ñ virou
Sobre a segunda, comentava com o amigo märZ ainda na noite de sábado: o Gangrena Gasosa, pelo q apresentou, fez o Sepultura “Roots”/“Against”/“Nation” e o Soulfly parecerem – ainda mais – macumba pra turista. A sensação de q falta a Max Cavalera incorporar – ops – mais a coisa. E ñ só ter ficado no berimbau e no “porrada, mulambo, mané garrincha, zé do caixão, zumbi e lampião”.
Assim: aquela fuleiragem DESAGRADÁVEL do Gangrena já era. Banda reformulada, músicos tocando de verdade. Venda de merchan, fotógrafos e câmeras registrando tudo, disco novo lançado por crowdfunding (e ñ “crowdfucking”, FC!). Sobrou nenhum integrante original daqueles discos noventistas, “Welcome to Terreiro” e “Smells Like a Tenda Espírita”. Sobrou Ângelo Arede, ex-Dorsal Atlântica e carismático pra caralho, comandando a coisa.
Com receita até óbvia, de simples, q o Sepultura lá atrás poderia ter adotado: puseram percussionista na banda e o vocal cantava e tocava tb tamborim, pandeiro e ganzá. Tinha hora q a parte percussiva ficava impressionante. Metal.
Tudo ensaiado e roteirizado, incluídas as “vinhetas” de pontos de umbanda. Bradadas tb pela galera. Incluídos cosplays de entidades, com direito ao baterista (ex-D.F.C.) de diabo e cuecão vermelho. Tudo no limite do mau gosto, da zoeira e da provocação. Aquilo q algum metal brasileiro mais radical deveria fazer, representado fidedignamente. Ao invés de corpsepaint importado. Acharam o ponto!
(ops)
A seqüência de fotos (ñ minhas – da amiga dum amigo q foi junto) pretende demonstrar uma outra coisa: desde o 1º som, a galera foi invadindo o palco, sem volta. (Cliquem nelas, q aumenta). Mas sem treta e tb sem pisar na pedaleira do guitarrista-caveira. Gente inconveniente? Sim, pouca. Mas Arede lidou de modo genial com a situação: conforme cantava, ia pra cima dos caras e os empurrava de volta.
Sem muito sucesso, virou brincadeira, o pessoal voltava.
Detalhes outros: muita mulher, inclusive subindo ao palco. Crianças presentes tb, a ponto do baterista-diabo ter chamado 2 molequinhos ao palco – durante um som – pra dar baquetas a eles. Gente bangeando, mas tb agitando como nem os pastores da IURD conseguem imitar em seus tele-exorcismos. Gente possuída mesmo ahah
Gente carente de banda DE VERDADE, sem frescuras. Comentava com os amigos ali: o monte de banda de “metal nacional” daria chilique caso alguém cogitasse pisar no palco. Todo mundo sabendo todos os sons e cantando inclusive os do disco novo, “Gente Ruim Só Manda Lembrança Pra Quem Não Presta”, lançado em janeiro!
Arede terminou a apresentação sendo carregado pelo pessoal. Ñ dava pra ser melhor q isso. Ou, mesmo querendo, ñ daria pra continuar o show. Levantaram o Omolu novo tb. A percussionista tentava fotografar no meio da zona toda, rachando o bico. Arede subiu as escadas (o palco no Centro Cultural Vergueiro é no subsolo) e terminou tudo tirando selfies e misturado com o público acima. Parecendo aqueles vídeos antigos de Black Flag e Agnostic Front.
Tocaram “Benzer Até Morrer”? Tocaram. E foi foda. Fecharam com “Centro do Pica-Pau Amarelo”, mas eu na verdade nem atentava às músicas q conhecia ou ñ. Meio entrei no clima: me foi o primeiro show em muito tempo em q sequer bocejei ou olhei relógio pra ver tempo decorrido. Q foi de uma hora e 10, parecendo mais. O primeiro show em muito tempo em q ñ consegui achar defeito, a ñ ser o baterista precisar arrumar uma bateria maior, nem q ñ use toda, pra fazer vulto.
O Gangrena Gasosa achou a fórmula de seu crossover, com o adendo de ter um clima de show PUNK. Banda e público eram uma mesma entidade.
(ops de novo)
Trocamos idéia no fim com o guitarrista e o omolu, q estavam surpresos. E satisfeitos. Ninguém com cuzice e ñ-me-toque. Tirei foto junto até. Outra idéia em loop ocorrida: se os caras forem pra Europa (de novo) no ponto – ops! – em q estão, vão arrebentar. Gringo vai pirar.
Set-list:
No mais, comprei o cd. Legal, mas sem reproduzir a ENERGIA ali dispendida. Virando banda de verdade, como parece ter rolado, parece questão de tempo prum disco legal e verossímil sair.
CIRCO INSTÂNCIAS
MELHORES ÁLBUNS COM PALHAÇOS NA CAPA:
- “Grin”, Coroner
- “Brasil”, Ratos de Porão
- “Accident Of Birth”, Bruce Dickinson
- “Something Wicked”, Nuclear Assault
- “Innuendo”, Queen
- “Killing Joke” (2003), Killing Joke
- “Fugazi”, Marillion
- “Mr. Bungle”, Mr. Bungle
- “Elodia”, Lacrimosa
- “Rise to Ruin”, Gorefest