MIKE PATTON MINDUIM
O amigo märZ tinha me avisado.
Encontrei. E postei.
Mas e ae?
O amigo märZ tinha me avisado.
Encontrei. E postei.
Mas e ae?
Primórdios do Cannibal Corpse e algum bastidor (ñ copiei tudo) das gravações do disco de estréia, “Eaten Back to Life” (1990), contados por Jack Owen, em minha versão remasterizada do mesmo (2002):
“After the December 1988 formation of Cannibal Corpse, the subsequent demo, and signing of the band to Metal Blade Records, it was finally time to record our first album for the label. Being a fan of Scott Burns because of his work on Sepultura‘s Beneath the Remains, we inquired about booking time with him at Morrisound Studios in Tampa, FL. In the meantime, we put the finishing touches on more material to fill the album. Up until then, we wrote songs that were an average of two minutes in lenght. Five of these songs were released on our demo to lure record labels into signing us. The five demo songs were, in order: ‘A Skull Full Of Maggots’, ‘The Undead Will Feast’, ‘Scattered Remains, Splattered Brains’, ‘Put Them to Death’, and ‘Bloody Chunks’. The longest of these songs clocking in at 2:46…
(…)
With an early 1990 studio session booked, we solidified all the material by playing some local shows to try the material out on a live audience. The response was incredible, and our fan base began to grow by leaps and bounds. We packed my van, and Paul’s truck, and headed for Florida…
(…)
The album also began our long relationship with artist Vince Locke, who we idolized for his work in the comic book ‘Dead World’. We couldn’t think of a better match for the band to get our visual perspective across to music fans everywhere, leading us to censorship problems throughout the globe.
The recording sessions was a bit of a blur due to being young and overwhelmed by being thrown under the studio microscope for the first time, but in my opinion, the album is still quite listenable to this day for me. It holds a lot of memories of the early days of the band that are special to all of us…
We loaded up the vehicles and headed north out of Florida only to run in a blizzard before reaching Buffalo. Little did we know that years later we would leave the arctic climate of the north, and realocate to Tampa to continue our quest to become better with each release…“
10 (BONS) DISCOS LANÇADOS PRA CUMPRIR CONTRATO*:
[ñ vale coletâneas]
*sensação de q já fiz lista assim. Tvz ñ tenha chegado a 10 discos.
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WhatsAppin’: alguém já tinha ouvido falar disso? E esse nome? https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2023/03/21/ratos-do-beco-banda-pioneira-e-efemera-do-punk-paulista-tem-ensaio-de-1978-eternizado-em-ep.ghtml
E olhem só, parece q tenho um aliado! https://www.rockbizz.com.br/as-5-estrelas-decadentes-do-rock-e-metal-brasileiro/
Espairecendo um pouco…
Sesc Av. Paulista, 23.02.23
Ah, foi legal. Mas eu ñ compraria o disco. O tal ep lançado, e tb ñ o disco vindouro. E tava alto, mas ñ saí surdo.
Legal ver 2 moleques se divertindo sem esnobismo ou estrelismo (zero “metal nacional”) e acreditando de verdade em buscar o próprio som.
Falava com o Leo e a Dani (esposa dele): provavelmente Dream Theater passa batido ali. Óbvio q devem conhecer, mas ñ parecem devotos. O amigo FC tinha descrito a proposta como “algo meio Liquid Tension Experiment“.
Pq ontem fiz igual ao Troops Of Doom: ñ ouvi previamente. Cheguei pra conhecer na hora mesmo. E até procede a comparação. Por aproximação, mas tb ñ. Guitarrista e baterista, fritações autorais instrumentais, 2 covers (o de Lady Gaga, genial; o de Michael Jackson, ñ reconheci) pra dar uma maneirada, e sei lá se o tal Hanysz já ouviu jazz fusion, John McLaughlin, Alan Holdsworth. Se ñ, nem deve.
Tocando meio com backingtracks junto, às vezes sintetizado e soando como contrabaixo, em contraponto (e complemento) high-tech ao baterista “pedreirão” (é um elogio) socando pratos e peles eheh
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Aspectos periféricos: público completamente atípico. Muita molecada fã do Eloy (e como bem sacou o Leo, fã de Sepultura POR CAUSA dele, via débito ou crédito por aproximação ahah), nenhum metaleiro trú ou virjão de apartamento fã de Franga, nenhum correspondente de publicação q eu tenha reconhecido, todo um panorama totalmente inédito. E beirando os 226 lugares totais permitidos.
Cheguei no lugar prum café + bolo de chocolate hora e meia antes e testemunhei duas adolescentes jogando tarô na lanchonete (foram podadas por funcionária; ñ entendi), gente com camiseta do Gojira, ninguém com camiseta do Sepultura, gente q nem era do metal (como bem apontou Eloy), mas q era fã de música e do q iria rolar. E rolou.
Eloy era quem pegava o microfone pra palestrar um pouco. E parecia bem à vontade. Mas mais a fim de tocar. Ficou sem graça quando Hainsz o apontou como “melhor baterista do mundo”, recém-eleito. E terminou o show com solo, q achei meio anticlimático, mas só eu. Foda-se.
Acho sensacional q um baterista de 32 anos, q toca há 27 e já tocou em banda emo, esteja na posição de influenciar – ñ é o mesmo q influencer – todo um pessoal ali a tocar bateria e fazer música. Pq o tempo de marmanjo chorão exigir reconhecimento e/ou pagar de injustiçado parece q já foi.
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Tá por cima da carne seca o sr. Eloy Casagrande, e o está pq toca e se divulga (ambos, frise-se) e pq apresentou ali no Sesc ontem alguma coisa bem diferente mesmo – embora tvz ñ totalmente original, e faz parte – q aí a descrição do release do evento meio q chegou perto, vai.
Ñ me ocorreu fotografar o set-list pra daí copiar e o site de set-lists (ainda?) ñ tem, mas foi bem legal poder presenciar algo HISTÓRICO ali ontem no Sesc. Do mesmo nível de Ratos de Porão & Sepultura em 1989, meu primeiro show de heavy metal.
Torço pra q o tempo me ratifique.
E agradeço ao Leo pelo convite.
Sesc Belenzinho, 11.02.23
O tipo de impacto q ESCOLHI ter.
A banda está por aí já há um tempo, amigos me mandaram links, mas a real é q ñ tinha ouvido o Troops Of Doom até chegar ao Sesc sábado. E, porra, q banda!
O resumo do rolê cabe assim: uma hora e 15 minutos de show, público completamente entregue (incluindo famosos na platéia, como Max Kolesne e o Jairo Vaz, do Chaos Synopsis), baita produção, senso de respeito monstro ao Jairo Guedz (q meio admitiu a banda ser dele) e um PUTA SHOW.
Por ñ conhecer previamente, nem ter ouvido os ep’s, tampouco o “Antichrist Reborn” (comprado por ali mesmo), me surpreendi com a veia crua e meio Celtic Frost numas horas (vai ver, era a hora do cover – uh!) e do som escrupulosamente calcado no Sepultura primordial, como se fosse uma continuação da proposta.
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Reflexão q faço ainda, em relação ao público: lotado. Por volta de 700 ingressos vendidos, e estava quase ali. Mais cheio q o Krisiun recente (pq tinham vendido carga menor de ingresso) e o Crypta, ano passado. De qualquer modo, cheios todos.
O público sábado era majoritariamente trintão pra cima, com algumas crianças sendo levadas – incluído o “Black Force Dominho” do show do Krisiun, devidamente saudado pelo vocalista, q perguntou o nome, oras. Chama Lorenzo – muita mulher q ñ é mais “a mina do banger” e a minha sensação de q existe um público pra metal aqui em SP q ñ é o da molecada ancap paga-pau de guitarrista de YouTube e das derivações imbecis do Franga.
Será q finalmente, na onda da cena q Ratos de Porão, Krisiun, Surra e Crypta andam abrindo (fazendo shows em vez de reels), outras bandas DE VERDADE e realmente profissionais ñ estão brindando a gente com heavy metal de qualidade (instrumental e de equipamento), q deixou pra trás o “amadorismo pioneiro guerreiro do metal tosqueira”?
Povo dessas bandas oitentistas q insistem em ficar voltando vai ficar fazendo show pra nicho mesmo. 30 presentes, 15 “amigos” entrando de graça. “Paga 500 pra ver o Maiden, ñ paga 30 pra ver banda de amigo”. Chega desse povo.
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Voltando à banda: trajados parecidos (copiaram do Crypta?), spots de iluminação no palco q ñ são do Sesc, muita interação do vocalista com o público e, no final, ficaram pra trocar idéias, tirar selfies, vender merchan. Como. Tem. Q. Ser.
É tão difícil fazer o óbvio?
Ñ ficamos pro pós-show (nosso protocolo, eu e namorada + Leo e esposa, é ir comer esfiha depois de show ali ahahah), mas aposto q a galera saiu só pq a equipe do Sesc foi pondo pra fora.
Baita noite, baita banda, puta som (só o baterista, q ou ñ estava bem microfonado ou faltou um rimshot ali nas partes blast), uns 5 sons do Sepultura – legais, mas ñ o filé. E menos q num show do Soulfly ahah – e a sensação de q 2023 vai ter muito show desse nível pra eu curtir.
Altíssimo nível. Q venham!
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Set-list: 1. “Act I – The Devil’s Tail” 2. “Between the Devil And the Deep Blue Sea” 3. “Altar Of Delusion” 4. “Far From Your God” 5. “Act II – The Monarch” 6. “Antichrist” + “The Curse” [Sepultura] 7. “Bestial Devastation” [Sepultura] 8. “The Confessional” 9. “The Rise Of Heresy” 10. “A Queda” 11. “Necromancer” [Sepultura] 12. “Morbid Visions” [Sepultura] – bis – 13. “Dethroned Messiah” 14. “Troops Of Doom” [Sepultura]
PS – ñ teve “The Usurper” (hey!)
… o q “ficaram”?
Manchetes polêmicas dos últimos 30 anos, em revistas, depois sites e agora em revistas, sites e podcasts de metal nacional:
“Max versus Sepultura“ / “Andreas responde a Max” / “Derrick fala de Max” / “Sarcófago versus Sepultura“ / “Andre Matos (sem acento) quase entrou pro Maiden“ / “como seria se o Andre Matos (sem acento) tivesse entrado pro Maiden?” / “banda prog de apartamento muito foda muito técnica está pra lançar um disco conceitual sobre Rei Arthur” / “discaço excelente gravado no estúdio Mr. Som, de Marcello Pompeu e Heros Trench” / “documentário sobre o metal nacional está pra sair” / “bandas gravam hino pra documentário sobre o metal nacional, q está pra sair” / “Detonator quase entrou pro Franga, Andre Matos (sem acento) ia deixar” / “o grunge matou o hard rock” / “Aquilo Presta poderia substituir Nicko McBrain no Iron Maiden“ / “nova banda de ex Franga“ / “tributo ao maestro Andre Matos (sem acento)”…
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Manchetes “polêmicas” dos últimos 15 dias, por uma busca incessante de likes:
“João Gordo reclama do disco novo do Ratos de Porão” (e variações) / “Crypta e Nervosa: quem vai abrir, na noite com Arch Enemy?”
Aí, os FATOS se apresentam:
A diferença entre “conteúdo” e ASSUNTO, enfim.
Depoimento de Max Cavalera, até então capitão do time, sobre o Black Sabbath no encarte de “Nativity In Black: A Tribute to Black Sabbath” (1994):
“I remember going through some of my father’s things after he passed away and I found the first Black Sabbath album in his record collection. I was really young and I didn’t know what it was, but I liked the cover, so I put it on and I totally freaked out. I’ve been a Black Sabbath fan ever since“.
E o tal do Summer Breeze, hum?
[release printado]
Dia 27 de Setembro, às 14h, terão início a venda dos ingressos SUMMER PASS para o Summer Breeze Open Air Brasil 2023! Porém esses não são os únicos tipos de ingresso que teremos disponíveis. Os demais tipos de ingresso estarão disponíveis a venda somente em Outubro. Seguem abaixo a lista dos tipos de ingressos e suas respectivas facadas!
1 Summer Card – Ingresso que dá direito a um dia de festival – Preço: a partir de R$ 700,00 (inteira) / R$ 350,00 (meia entrada) Vendas em Outubro
2 Summer Pass – Ingresso válido para os dois dias de festival – Preço: a partir de R$ 1300,00 (inteira) / R$ 650,00 (meia entrada) Vendas: 27/09 às 14 horas
3 Summer Lounge Card – É a pulseira de acesso ao lounge, válida somente para um dia de festival. Ingresso para o festival deverá ser adquirido separadamente* (?) Preço: a partir de R$ 550,00 (descontos de meia entrada não se aplicam) Vendas em Outubro.
4 Summer Lounge Pass – Pulseira que dá acesso ao lounge, válida para os dois dias de festival – Ingresso para o festival deverá ser adquirido separadamente* Preço: a partir de R$ 1.000,00 (descontos de meia entrada não se aplicam) Vendas em outubro*
O festival acontece em São Paulo nos dias 29 e 30 de abril de 2023, no Memorial da América Latina.
As primeiras atrações confirmadas estão no flyer acima.
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Tirando a indecência dos preços pedidos – festival alemão com preço alemão – aos paulistanos por aqui apelo com uma dúvida: Memorial da América Latina onde?
Montar palco e estruturas por ali ñ cabe. Se fizessem no Espaço das Américas ali ao lado, caberia. Ou no Anhembi. Ou no Canindé. Até no Allianz Park.
Mó cheiro de roubada. Mesmo época do Lolla Pra Loser 2023 (?!?!), q já vai começar a vender ingresso tb.