30 ANOS DEPOIS…
… o q “ficaram”?
… o q “ficaram”?
… o q ficou?
… o q “ficaram”?
E o tal do Summer Breeze, hum?
[release printado]
Dia 27 de Setembro, às 14h, terão início a venda dos ingressos SUMMER PASS para o Summer Breeze Open Air Brasil 2023! Porém esses não são os únicos tipos de ingresso que teremos disponíveis. Os demais tipos de ingresso estarão disponíveis a venda somente em Outubro. Seguem abaixo a lista dos tipos de ingressos e suas respectivas facadas!
1 Summer Card – Ingresso que dá direito a um dia de festival – Preço: a partir de R$ 700,00 (inteira) / R$ 350,00 (meia entrada) Vendas em Outubro
2 Summer Pass – Ingresso válido para os dois dias de festival – Preço: a partir de R$ 1300,00 (inteira) / R$ 650,00 (meia entrada) Vendas: 27/09 às 14 horas
3 Summer Lounge Card – É a pulseira de acesso ao lounge, válida somente para um dia de festival. Ingresso para o festival deverá ser adquirido separadamente* (?) Preço: a partir de R$ 550,00 (descontos de meia entrada não se aplicam) Vendas em Outubro.
4 Summer Lounge Pass – Pulseira que dá acesso ao lounge, válida para os dois dias de festival – Ingresso para o festival deverá ser adquirido separadamente* Preço: a partir de R$ 1.000,00 (descontos de meia entrada não se aplicam) Vendas em outubro*
O festival acontece em São Paulo nos dias 29 e 30 de abril de 2023, no Memorial da América Latina.
As primeiras atrações confirmadas estão no flyer acima.
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Tirando a indecência dos preços pedidos – festival alemão com preço alemão – aos paulistanos por aqui apelo com uma dúvida: Memorial da América Latina onde?
Montar palco e estruturas por ali ñ cabe. Se fizessem no Espaço das Américas ali ao lado, caberia. Ou no Anhembi. Ou no Canindé. Até no Allianz Park.
Mó cheiro de roubada. Mesmo época do Lolla Pra Loser 2023 (?!?!), q já vai começar a vender ingresso tb.
… o q ficou?
… o q “ficaram”?
Podem me chamar de poser, eu ñ ligo.
Podem me acusar de qualquer coisa nesta vida, menos de ter votado em/elegido Bostossauro; isso é vexame e motivo de remorso eterno.
Em minha defesa, alego: é muita banda no metal, e acaba acontecendo de ñ conhecer tudo. Mesmo ñ tendo NADA de uma certa banda.
Estou me defendendo do q sequer fui acusado: tirando o vídeo novo acima, e um ou outro q passava no Fúria Metal (e q ñ lembro nome ou nomes), NADA conheço de Benediction.
Ñ tenho, nem nunca tive qualquer disco, em LP, fita, pendrive, mp3, faixa em cd na extinta Planet Metal. Nada.
E estão prestes a desovar novo opus (certo, Rodrigo?) no próximo 16 de Outubro, “Scriptures”.
Curti o som acima. A banda sempre foi meio parecida com o Bolt Thrower (q eu curto), é isso? O q os amigos aqui recomendam?
Sempre é tempo para começar.
(A pedidos, certo Rodrigo?). E originalmente postada em 21 de Outubro de 2006.
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SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA THRASH COM H
“Alcoholic Death Noise”, Cirrhosis, 2002, MNF Brazil/Cogumelo Records
sons: THE SIN – SEXUAL DELIGHT / ALCOHOLIC DEATH NOISE * / AN EYE FOR AN EYE * / NO FUTURE * / WELCOME TO MISERIES / HUMANITY / BEYOND THE SLAVERY OF PAIN / REPULSIVE IMPULSES * / MIDNIGHT QUEEN [Sarcófago]
formação: Fernando (drums), Juarez (bass/vocal), Marcos e Henrique (guitars); keyboards: Tim Garcia e Neto Castanheira
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Taí uma banda q eu gostaria de ver ao vivo, esse Cirrhosis.
O logo dos caras é simpático (duas garrafas nos i´s do nome), a temática idem, a princípio, fora um tanto diferente (falar sobre sexo e goró) e, passada a audição deste “Alcoholic Death Noise”, a boa impressão – q permanece – é a de um trampo legal, bem gravado e produzido, de boas idéias guitarrísticas sobretudo.
Mas, pelo q sei, ñ é banda q apareça tanto por aí. De repente, por falta de grana pra pagar matéria em site e/ou revista. Ou ñ: me recordo de muitas poucas chamadas de shows dos caras (teve até aqui em São Paulo uns meses atrás, no M868, ou estarei delirando?), pra ñ me ater em matérias, q aí ñ me recordo mesmo, em relação a eles. Pq me parece ser banda q ñ se leva tão profissionalmente a sério… no q teria razão sua própria origem.
Q o q sei é haver surgido como projeto paralelo de Wagner Antichrist, do Sarcófago, em momento no qual a banda (melhor chamar de horda? Prefiro nem – até pq vi uns desenhos da She-Ra outro dia, e passei a achar ainda mais ridícula a nominação true ahah) andava parada. Como projeto paralelo desencanado. Q é a impressão por mim cultivada, além disso, pela parca discografia: ainda q surgidos em fim dos 80’s, “Alcoholic Death Noise” é apenas o álbum de estréia do Cirrhosis, muitos anos depois do único outro registro digno de crédito (profissional e comercialmente falando), um split com um certo Lou Cyfer de 1991, lançado pela lendária Cogumelo Records.
E a curiosidade em vê-los ao vivo vem tb da vontade em ver como – e se – conseguem sustentar num palco as várias contradições e fragmentos de q é feito o álbum. Q a meu ver mostra uns caras querendo praticar um death metal old school (e louvações a Entombed, Death, Benediction e Bathory no encarte apenas corroboram a impressão), mas com cacoetes thrash tão disponíveis q fica nítido ser esta mais a praia deles. E ainda momentos com blasts, modernos. Uma banda ousada/arrojada, sem dúvida – ainda mais pros atuais tempos, de formações tão derivativas, compartimentadas ou sem tanta identidade – e mais apreciável q depreciável. A ñ ser, quando nas derradeiras faixas, camas de teclado aparecem, na idéia de dar clima (certamente), sem conseguí-lo. E q, no balanço final, denota um pessoal q careceria de futuros trampos para amadurecer seu som, pro lado de uma identidade única, ou pra escolha em fazerem death OU thrash unicamente. Tocam bem melhor do q gostariam, em suma, e é praticamente impossível querer ser tosco quando ñ se é mais…
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Parte das contradições constantes do álbum é tb a estruturação dos sons, repletos de partes, mas muitos soando abruptos nas mudanças: só q ñ no sentido negativo, como muita banda brasuca oitentista (como o Vodu – reprisado no Exílio Rock em 2010) insistia, de quererem soar fodões, técnicos, coisa e tal. A maioria das passagens, mesmo algumas ñ tão inspiradas (“Welcome to Miseries” tem umas soluções-chavão sabbáthicas em seu início…), desce redondo. Mesmo q a bateria soe demasiado trigada ou até bateria eletrônica: naqueles raros casos em q a perfeição técnica na produção torna o resultado um tanto plástico, artificial. Mas ñ só na rítmica: várias passagens de sons sugerem colagem em computador, coisa e tal.
A outra fragmentação patente por aqui se faz nas letras: apenas “The Sin [uma intro de locução cavernosa, clichê, dum trecho de “Paraíso Perdido”, de John Milton], “Sexual Delight” e a faixa-título fazem jus à pretensão despojada e um tanto chula de falar de goró e muié (ou ainda “sexo rude com mulheres”, vide o trecho “between your legs I will put / my eternal hammer of love” – ui! – nesta 2ª).
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Pois a seqüência dos sons reflete maturidade e maior seriedade em lidar com assuntos outros, q passam a ser problemas do país (“No Future” – “Try to understand a little of Brazil / where present past and future are always wrong”…), lições de moral (“An Eye For An Eye” e “Humanity”) e até mesmo a condenação moralista daquilo mesmo q nas duas primeiras faixas professavam! – como em “Repulsive Impulses”, q conclama alguém viciado em drogas a se levantar ou ver a si mesmo morrer, e em “Beyond the Slavery Of Sin”, q o faz ante a alguém enterrado em drogas e em sexo promíscuo. A mim, algo um tanto contraditório – esquizofrenia pouca é bobagem – mas como sei q NINGUÉM REPARA EM LETRA, perco meu tempo aqui pinçando isso…
E as mesmas letras se fazem daquele jeito algo macarrônico, nitidamente feitas em português e traduzidas posteriormente. Deveriam ter deixado em português: faltam rimas, falta cadência, os sentidos se perderam. Pra piorar, o vocalista ajuda muito pouco – na verdade, nada – com evidente sotaque de quem ñ fala hot dog em inglês. Algo q foi chamativo (um charme? Ui! – parte II, a missão…) no Sepultura oitentista, mas raios ñ caem novamente nos mesmos lugares. Ainda sobre a negatividade vocal, tem se a pouca (nenhuma) preocupação do Juarez em soar inteligível: a maioria dos sons ñ dá pra acompanhar a letra, ñ se entende – a ñ ser com um requintado senso de abstração – onde o cara está, aqui ou ali (faça-se o teste na própria “Sexual Delight”)…
Mas q importa, hein? Aos sons:
“Sexual Delight” entra mais death metal, contendo riffs thrash e paradinhas (sutis) ao longo; suas partes de solo são bem legais (no q é uma tônica no disco todo: parece q nessas horas os guitarristas simplesmente resolveram caprichar), umas partes ao meio, um tanto harmonizadas, tb cativam. Tvz um tanto desnecessário, lá pra 3’20”, o baterista emular o fim da “Angel Of Death” (bumbaiada lombardiana praticamente igual), mas levemos a coisa pro lado do bom gosto… Bom baterista o Fernando, por sinal, embora pudesse ser mais firulento. “Alcoholic Death Noise”, o som, entra chutando tudo com blasts na cara, virando death com paradas/riff thrash, em molde idêntico ao som anterior, mas mais interessante pela variedade contida ao longo dela toda: o contraste da partes mais lentas, onde fica o vocal, com a porradaria predominando em todo o resto achei bem legal. Partes de solos alternam bases lentas e rápidas os sustentando.
“An Eye For An Eye” mostra-se o som mais moderno: death metal cadenciado com levadas truncadas (drags em bumbos e tal); aos 2’20” entra uma rifferama thrash suja, na melhor veia alemã. Eu curto. “No Future”, pra mim o melhor som disparado, quebra tudo entrando com blasts insanos, praticamente grind, pra ninguém duvidar das malévolas intenções (ahah) da banda, e o som é thrash metal puro: levadas baterísticas muito legais e precisas, partes cadenciadas dando o devido contraste. Por outro lado, assim como em “Humanity” (o som de veia Entombed mais nítida), é a q dá mais impressão de bateria eletrônica. Ñ fossem as viradas insanas perpetradas em “Welcome to Miseries”, de início lento (e com guitarra limpa fazendo base), eu o afirmaria. Esses dois, mais “Beyond the Slavery Of Pain”, considero os sons menos legais. Por conta da variedade de partes, legal em todo o álbum, nelas me soarem dispersas.
Dando seqüência aos sons mais lentos – e em horas, arrastado (q é diferente de cadenciado) – iniciada nos 2 sons anteriores, a longa “Beyond the Slavery Of Sin” confirma a tese da dispersão. Fosse ela mais curta, dividida em 2 sons diferentes, ou alijada da cama de teclados boba, dava pra encarar. Ñ q seja um nojo, mas se a proposta era q fosse épica, ficou na promessa – e o final estranho (fica lenta, acaba o último solo, junto com a bateria e termina com uma guitarra limpa meio dedilhada, duma passagem q soa incompleta, pra nada) fica como prova patente disso q me parece. Mesmo valendo, insisto, o destaque pros guitarristas Marcos e Henrique, de muito bom gosto nas partes de solos.
“Repulsive Impulses” vem tb mais lenta, mas resgatando coerência e equilíbrio entre as várias partes propostas (é pra mim, a mais interessante das “faixas lentas”); trechos sustentados por 2 bumbos são interessantes. Quanto a “Midnight Queen”, q só estende a ligação do Cirrhosis com o Sarcófago – fora a produção do álbum creditada ao outro famigerado integrante, o G.M., aqui Geraldo Minelli – ñ posso falar comparativamente, já q desconheço a original, mas algo na timbragem do teclado ñ me agrada. Ñ supera nenhum dos sons próprios anteriores, fechando adequadamente o álbum, q ainda peca por ñ trazer sua letra no encarte, uma vez q é a ÚNICA em q se poderia cantar junto, bradar o refrão.
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“Alcoholic Death Noise”, no frigir dos ovos, achei um bom álbum, q recomendo ñ só a fãs de bandas-Cogumelo (praticamente tornado um sub-estilo metálico), sendo inclusive superior a tantos clássicos pelo selo perpetrados (sobretudo no quesito produção + gravação), mas ainda mais a quem toca, tem crítica e toca em banda de som próprio. Pq tudo o q aqui se registrou, pra bem e pra mal, pode certamente instigar a pessoa a refletir, aqui e acolá, coisas como “poderiam ter feito diferente aqui”, “eu ñ teria posto tal riff tão no meio”, “tal parte poderia ter virado um outro som”, esse tipo de diálogo com a banda, com o som, com o álbum. INTERATIVO, esse Cirrhosis.
E a capa tosca dá pra relevar.
(ou Presepada, com P maiúsculo)
(Ou, como organizar um show com algum público garantido. Se valendo da ingenuidade alheia)
(uma leitura complementar de “10 Motivos para Odiar os ‘rock Bar'”, no www.exiliorock.com.br, é sugerida após a deste post)
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Primeiro show no ano, 1º em q ganhei ingresso. E lá fui. Intuindo a presepada.
Q me parecia pelo fato de haver 5 (CINCO) bandas de abertura, mal disfarçadas sob o nome “Extreme Hate Festival” (devem ocorrer uns 300 pelo Brasil todo, com esse mesmo nome criativo). E q fui confirmando, ao chegar às 15h15min (o email me falando do brinde falava em chegar às 15h pra pegá-lo) e ver as portas ainda fechadas.
E umas 30 pessoas do lado de fora, sendo 90% gente das bandas do interior – 4 das 5 q abriram o evento – e agregados, vindos todos em vans e mini-ônibus, certos de quererem fazer bonito aqui na capital. Humpf.
Mais ou menos de fora, ouvia-se alguma passagem de som, e a porta do lugar (Tribe House, uma Fofinho melhorada, mas com problema igual: tendo apenas UMA entrada/saída, em pegando fogo lá dentro, metade morre queimada/sufocada, a outra pisoteada) foi pontualmente aberta às 17h20min. Fui o 1º a entrar e ser revistado…
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Passo às bandas de abertura e suas circunstâncias:
* tocou primeiro um certo Kross, de Jundiaí, se dizendo thrash. Até q sim e, pra mim, a banda promissora da noite. Colocados num estúdio, com produção legal aparando certas arestas, os moleques se virarão bem. Guitarras bem legais e entrosadas – em q pese 1 dos sons ter riff chupim do de “Heartwork”, no q me pareceu homenagem consciente – e um baterista ñ tão dado aos taco-taco thrash, preferindo mais levadas de bumbos e alguns blasts (no q soaram bem mais coerentes sonoramente q Andralls e Claustrofobia, q forçam a barra nesse sentido), ainda assim meu destaque vai pro vocal, q alternou vozes melódicas com guturais sem forçação de barra nem pedantismo.
Teve hora q achei q tinha backing vocal nas mudanças de voz, e ñ: era o cara mesmo.
* daí veio de São José dos Campos o Chaos Synopsis. Tremendo ARREGAÇO e, pra mim, a banda da noite. Triozão posando de mau, mas competentes pra cacete. Um híbrido sonoro conciso de Death com Torture Squad e Krisiun, ñ tendo tanto blast assim, mas todos duma competência técnica tremenda.
Q o diga um dos solos de guitarra ter tido base no baixo em tapping (a la Krisiun). E tb momentos de harmonização das cordas bem a ver. O baterista foi o destaque, comendo tudo, sendo um diferencial ao Torture Squad por as firulas soarem pertinentes ao som, e ñ jogadas, como o Amílcar muitas vezes faz (mesmo tendo diminuído no “Hellbound”). Músicas ao mesmo tempo tendo partes thrash, vocais death, vocais rasgados (cortesia do guitarrista), partes blast, tudo muitíssimo bem costurado.
Ñ agüentei e peguei a demo dos psicopatas, “Garden Of Forgotten Shadows”, à disposição por ridículos 5 contos, e q ñ honra (gravação meio abafada – sobretudo da bateria, q mal se ouve as conduções de ride – e só de 6 sons) a CARNIFICINA q propagaram em palco (com som de Kataklysm no fim, contando com 2 amigos subindo ao palco e cantando certinho, e direito a mosh do baixista ainda durante o mesmo).
Ao amigo Yulo, amante do underground, vai aí a dica, de buscar o site da banda, www.chaossynopsis.com.br. De minha parte, a espera por um álbum de verdade, com som de verdade. “Caralho, caralho, caralho”, era o q um cara ali da beira do palco dizia ao fim. E ñ consigo dizer algo melhor.
* veio o Ophiolatry sob aclamação. São de Pindamonhangaba, e um pouco por serem os mais experientes (tiozinhos barrigudos), outro tanto por já terem lançado álbuns por selo floridense (o 2º nem saiu por aqui ainda), todos por ali – todo o público importado do interior (a q me referirei adiante) – os louvava com sinceridade. No entanto, ñ achei legal: a despeito do baixista/vocalista bem comunicativo e pouco estereotipado, e do bom guitarrista de presença estereotipada (metido a querer fazer frases de efeito tipo “quando o umbral era mais embaixo”, “temos q tocar o hell pra frente”), e das músicas curtas e grossas, o baterista zoou tudo.
Nitidamente ñ sabia tocar blast, tentando cozinhar alguma coisa mais ou menos. Nem aqui, nem lá, e ñ tão a ver com os sons do “Anti-Evangelistic Process”. Treinou bumbo – o mano é rapidíssimo nisso – pra cacete, mas esqueceu de treinar caixa. Pra mim, a banda desperdício da noite. E q tenham melhor sorte numa próxima.
* veio daí a banda largada da noite, o Laconist, de Campinas. Q nem era tão ruim de som – um híbrido de thrash (e das bandas da noite, a de momentos thrash com maior propriedade) com death – mas nitidamente INEXPERIENTES em palco: aquela banda q começa a tocar e leva 2 minutos entre som e outro, pra escolherem o próximo. Achei q faltou profissionalismo ali: vocal acendendo cigarro, baterista dando risada dos problemas técnicos, baixista tiozão meio nem aí pra coisa etc. Tivessem acordado de q estavam fazendo abertura pra banda gringa, e ñ tocando pra amigos (se bem q estavam…), eu tvz tivesse gostado mais.
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Aqui levanto a bola do público garantido espertamente pelo promotor do evento. Q fez o q rola aqui em São Paulo de monte, tanto em festival de bandas true de som próprio, com em baladas de bandas cover a granel: juntam-se de 5 a 10 bandas duma vez (sempre chamando o lance de “Festival”, claro), e, em cada uma trazendo meia dúzia de agregados, já se tem algum público. Somados os integrantes das 5 bandas, eram 19; estimativa modesta de cada 1 trazendo namorada + amigo, já tinha 57 no lugar. Sendo q me parece ñ haver juntado no total 300 pessoas.
E aí, me alternei entre DÓ e RAIVA quando esses caras tocando saudavam “e aí, São Paulo?”, “do caralho, São Paulo!”, “muito foda vir tocar pra vcs”. Porque esse pessoal do interior estava tocando pra – exceção a mim e a uns 2 ou 3 – eles mesmos!
A diferença desse pessoal – mais tranqüilo, menos metido – é q, ao contrário das baladas de 10 bandas por aqui, as q começam ficam vendo até a última…
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A última banda de abertura ANTIPATIZEI POR COMPLETO, o tal de Itself. Pq levaram o tempo q as outras bandas tinham de set (e isso, outra diferença pra galera de interior: combinam meia hora, 40 minutos, tocam meia hora, 40 minutos, sem embaço) pra montar o equipo, sendo q levaram cabeçote e bateria de 2 bumbos pro palco. E por mais q isso se revelasse expediente de instalar o equipo pro Sinister (q tocou com esse equipo melhor), simplesmente ñ aturei os caras.
Se dizendo fast thrash, mas sendo um híbrido de coisa meio experimental, com alguns blasts, alguma coisa meio pula-pula e alguma coisinha thrash. E pq ñ gosto de baterista (tb vocalista e nitidamente dono da banda) com EGO (tempão passando som, arrumando equipo, ainda se achava no direito de reclamar de deficiências técnicas; por sinal, a única banda a tê-las, por quererem, além de tudo, tocar MUITO ALTO). E pq foi a única banda – fora os gringos – q ñ interagiu com nenhuma outra: na hora em q cheguei, os vi no carro onde chegaram. E ficaram no carro, sem nem entrar na casa, até a hora de tocar.
(o tipo de gente q daqui uns tempos vai reclamar da falta de “união” da “cena”…)
Moral da estória: esses caras findaram o curto set (q me pareceu ñ contar tb com tanta aclamação dos poucos q lá ficaram vendo) e passou mais de uma hora pro Sinister entrar. Puta embaço pra arrumar som, passar som (cadê profissionalismo??), neguinho segurando uma cortina pra fazer suspense, e aí, faltando 5 minutos pras 23h, os holandeses entraram.
Fiquei só duas músicas: uma, “Enffffram duuu cotobleargh”, do álbum “Blaaaaaaaargh”. A outra, “Crããããñzu Fuuuuu Du Xuuuuu”. Som meio embolado, baterista sem muita pegada, vocalista com quilos de efeito (mais q o Derrick Green), mas a certeza – aliada a cansaço, dor de cabeça, fome e mau humor generalizado – de q ñ serão banda de q me lamentarei futuramente ñ ter ficado o show inteiro, me motivou a ir embora.
E ñ querer mais ser tratado como GADO. E jurando nunca mais ser assim ingênuo (deveria ter chegado, como muitos – né, Wagner? né, Marcão? – ali prumas 8 da noite, quando acabava o Laconist).
Disse-me o Wagner q a presença de público ali (q cresceu a partir do Itself, e ñ por causa deles) seria condição pra vinda do Benediction ainda este ano. Tomara q dê certo, e tomara q existam bandas no interior bastante disponíveis pra engrossar esse caldo. Bastante disponíveis em divulgarem o som na capital pra eles mesmos. E mesmo assim ainda bastante competentes (tirando minhas ressalvas) e bem mais “sangue nos óio” q as bandas da capital.
AMBERIAN DAWN
AMON AMARTH
AXIDENT AVENUE
BLACK TOOTH
BLACKFOOT
BULLET
CHAINS
DEMON
DREAM THEATER
ENFORCER
ERIC SARDINAS
EUROPE
FLOGGING MOLLY
FORBIDDEN
FOREIGNER
GRAND MAGUS
H.E.A.T
HAMMERFALL
HEAVEN AND HELL
IMPELLITTERI
IN FLAMES
JOHNNY WINTER BAND
JON OLIVA’S PAIN
KAMELOT
LITA FORD
LUJURIA
MARILLION
MOTÖRHEAD
POWDERHOG
RIOT
SEVENTH WONDER
SOILWORK
STORMZONE
THE CHAIR
THE OUTLAWS
THE TUBES
THOR
TORCH
TRACENINE
URIAH HEEP
VOIVOD
VOLBEAT
ZZ TOP
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Pro Wacken Brazil?
Nem.
Pro Sweden Rock Festival 2009, a ocorrer nos próximos 3 a 6 de junho lá na Suécia (em Sölversborg).
Enquanto isso, rola um site oficial do Wacken Brazil, a ocorrer no próximo 10 de Maio (ñ era 9 e 10 de Maio?) aqui em São Paulo (portanto, antes dos suecos), sem atrações confirmadas nem lugar definido…
Fico pensando q a cúpula da Roadie Crew (aliás, as confirmações da balada sueca acabei de tirar do site deles) deve estar se remoendo há semanas buscando alguma desculpa engenhosa pro cancelamento do fiasco (afinal, Van Canto, Exodus e The Haunted sozinhos – fora o Hammerfraude, q aposto q se pagarem 2 real, virão – ñ fazem sozinhos um festival). O q alegarão?
a) crise do dólar?
b) falta de apoio ao metal brasuca?
c) conjunções astrais desfavoráveis?
d) falta de interesse nos gringos virem pra cá (será mesmo? Tirando Iron Maiden, Motörhead, Morbid Angel, Benediction, Otep, Agua de Annique, Overkill, Deep Purple, Edsgraça, Sinister, Kiss e Heaven And Hell, tvz isso até proceda)
e) qualquer outra coisa q ñ ouso elocubrar, mas q soará esdrúxulo?
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Palpites outros?