50 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
Aquele momento “visite nossa cozinha” francamente desnecessário (vide autorias dos sons descritas na página anterior) e/ou refletindo alta necessidade coletiva de auto-afirmação individual (?!), no encarte de “Fragile” (1972):
“Five tracks on this album are the individual ideas, personally arranged and organised, by the five members of the Band. ‘Cans and Brahms’ is an adaptation by Rick Wakeman on which he plays electric piano taking the part of the strings, grand piano electric harpsichord takind reeds, and synthesizer taking contra bassoon. ‘We have heaven’ is a personal idea by Jon Anderson in which he sings all the vocal parts. ‘Five per cent for nothing’ is a sixteen bar tune by Bill Bruford, played twice by the Group, and taken directly from the percussion line. In Chris Squire‘s ‘the fish’, each riff, rhythm, and melody is produced by using the different sounds of the bass guitar. Steve Howe concludes with a solo guitar peace ‘Mood for a day’.
The remaining tracks on the album are Group arranged and performed“.
OS MEUS ‘JÃOS’ PREFERIDOS POR AÍ:
Bruce Fairbairn, emérito produtor de hard rock farofa (e do AC/DC), faleceu faltando mixar 4 sons de “The Ladder” (1999), q acabou sendo seu último trabalho. Jon Anderson e companhia o homenagearam no encarte em questão:
“The first words that Bruce Fairbairn said to the band were, ‘Make the best YES álbum you can, the rest will follow’. It was as simple as that. We believe he helped us all realize how important YES music is; he was a kindred spirit, a teacher, a great producer and a pleasure to be with. We all thank you Bruce and miss you. We dedicate this álbum to you…“
“Stereo” é som do Pavement q tem um trecho de troça com Geddy Lee (Rush) até bastante conhecido, onde Steven Malkmus pergunta algo como “qual é a da voz do Geddy Lee? Como ele consegue chegar (cantando) tão alto? Fico pensando se ele fala como qualquer outro cara”.
Essa foi a lembrança q me ocorreu durante o show solo do Jon Anderson ocorrido há pouco, em q fui (adivinhe, Rodrigo?) com a Patroa. O sujeito até pra falar com o público usa a MESMA voz. Deve fazer igual indo à padaria comprar queijo prato ou quando vai ao mecânico pedir pra trocar o óleo, sei lá.
Sei e vi q o sujeito, afora isso, é carismático pacas. Mesmo com o humor bobo e alguns trejeitos teletubbies de agradecimentos. Sei e vi o sujeito SOZINHO ao palco – ñ trouxe nenhuma banda – revezando-se entre violões (levando os sons sem firulas, solos ou efeitos), dulcimer, algum bumbo virtual nuns sons (pisava com o pé esquerdo num pedaço do palco q soltava som de bumbo), teclado (fazendo um “engana q eu gosto” – toca melhor violão) e ukelele.
Sei e vi o sujeito tocar montes de sons do Yes (ñ poderia deixar de ser): “Owner Of A Lonely Heart” (quase a mais louvada), “Sweet Dreams” (q abriu), “Long Distance Runaround”, trecho de “Starship Trooper”, teco de “Closer to the Edge” (salvo engano), “America” (versão pra som de Paul Simon), “Roundabout” (fechando o show antes do bis) etc. E tb som da parceria com Vangelis (sei lá o nome, mas um q foi hit, e executada enquanto contava história de ter sido obrigado pela gravadora a dublá-lo/tocá-lo na tv certa vez) e uns solo, incluído um dum álbum de 1975 (seria o “Olias Of Sunhillow”?).
Sei e vi platéia bastante comportada, molecada mínima (uns filhos indo com os pais), todos sentados em mesas, garçons passando ao largo, q soltou a franga a partir da “Rundabout”, ficando quase todo mundo em pé, acompanhando, cantando, batendo palmas. Sei q apesar dalgum sono prévio meu, e de alguns momentos soando repetitivos, vi o show de 1h30min passando quase sem perceber.
***
Foi legal. O cara é bão. A iluminação realçava a elegância do evento: ñ se tratava, afinal, de qualquer show acústico de qualquer zé ruela. A voz, praticamente intacta, pareceu cair melhor nesse molde. Quando, daqui uns 2 anos, o Yes anunciar triunfalmente a volta de Jon Anderson e o caralho a 4, tvz se possa ter a real noção da voz do sujeito, com recém-completados 67 anos e nem parecendo.
E a opinião categórica final foi a da Patroa, q dizia q mesmo ñ curtindo esse tipo de som, reconhecia talento e competência do sujeito, ao contrário daquele show VERGONHA ALHEIA e de boteco de 5ª categoria, perpetrado pelo semi-mendigo Chris “ñ sei pra onde ir com a carreira” Cornell, no SWU.
Assino embaixo!
Eu ainda compro cd’s. E acho q muitos por aqui tb. Por isso a lista, q pretendo sazonal.
E q Ñ INCLUI álbuns baixados: apenas álbuns comprados.
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OS 10 ÚLTIMOS CD’S Q COMPREI:
1. “Mapa”, Uakti
2. “We’ve Come For You All”, Anthrax
3. “The More You Know”, Jon Anderson
4. “Saturday Morning”, cartoon’s greatest hits (coletânea)
5. “Violent Demise: The Last Days”, Body Count
6. “Santa Fé”, Mustang
7. “Waking the Fury”, Annihilator *
8. “Master Of Reality”, Black Sabbath *
9. “Painkiller”, Judas Priest *
10. “Universal”, Borknagar
de 1 a 4, comprados sexta-feira
5, comprado quinta-feira última
de 6 a 10, comprados mês passado
* re-comprados, na verdade, pra poder aposentar as fitas