LIGHTDIETZEROALCOHOLGLUTENFREE
DISCOS DO MARILLION PRA MIM:
- “Fugazi”
- “Sounds That Can’t Be Made”
- “Seasons End”
- “radiation”
- “Holidays In Eden”
- “Made Again”
- “Clutching At Straws”
- “marillion.com”
- “Anoraknophobia”
- “This Strange Engine”
DISCOS DO MARILLION PRA MIM:
Pauta semestral de ostentação anacrônica. Quem quiser listar dvd’s ou downloads, à vontade. Só descrevam.
* aposentando fita
Já há algum tempo o amigo Jairo havia sugerido uma pauta por aqui sobre encartes dos álbuns, cd’s etc.
Peculiaridades dos mesmos, ou detalhes q quem baixa os álbuns (ou os têm em fita) acaba despercebendo. Foi mais ou menos isso q entendi e resolvi pôr em prática, ñ como uma pauta fixa e engessada (determinado dia, determinadas vezes por mês, essas coisas), q estréio então tratando de Meshuggah.
///
O encarte de “Destroy Erase Improve” (1995) contém o q eles denominaram “sources of inspiration”. Vejam elas:
“Earth Wind And Fire, Steely Dan, Slayer (Reign In Blood), Chet Baker, Queensryche, Pink Floyd, Fläskkvartetten, Chick Corea El. Band, Cynic, Mike Oldfield, Björn J:son Lndh and Staffan Scheja (Spirits Of Europa), Rush, Sting, Allan Holdsworth, Björk, Vinnie Colaiuta, Gary Husband, Jimmy Johnson, It Bites, Thin Lizzy, Edie Brickell, Tori Amos, Holy Moses (Finished…), Nirvana, Primus, Alice In Chains, Corneliis Vreeswijk, In Slaughter Natives, Memorandum, Peace Love And Pitbulls, Marillion, Anthrax (Spreading…, Among…), Metallica (Ride…, Master…), Megadeth (Peace…), Metal Church (1:st), Death (Human), The Aliens Trilogy, Jacobs’ Ladder, T2, Begotten, Legion, Bad Taste, Meet the Feebles, Braindead, Tetsuo (Iron Man), Klaus And Fritz, The Evil Dead Trilogy, The Starwars Trilogy, Naked Lunch (William S. Burroughs), Forrest Gump, Intruders, Steven Spielberg, Clike Barker, Graham Watkins, H. P. Lovecraft, Magnus Dahlström, American Psycho, GG. Allin, J.R.R. Tolkien, H.R. Giger, Robert Gustafsson, Peter Wahlbeck, Nasses Dieselknappar”.
MEU RANKING DOS MELHORES:
Pauta q pretendia sazonal, meio q a cada 6 meses. E q descobri ter lançado da última vez ano passado (9 de agosto). Tomara q doravante eu acerte!
Detalhe: só valerem álbuns COMPRADOS. Baixados, ñ.
.
1. “The X-Files: The Album”, vários
2. “Dead Again”, Mercyful Fate
3. “Dark Ages”, Soulfly [recomprado]
4. “Come On Die Young”, Mogwai
5. “Anorak In the UK Live”, Marillion
6. “Presence”, Led Zeppelin
7. “The Haunted”, The Haunted [recomprado]
8. “Kind Of Blue”, Miles Davis
9. “Time Waits For No Slave”, Napalm Death
10. “The Best Of the Art Of Noise”, The Art Of Noise
*
OFF: minha pauta na semana no Exílio Rock foi cronofágica, sobre os 20 anos do “The Laws Of Scourge”. Caso apeteça, compareçam à filial poeirenta do Thrash Com H, em www.exiliorock.com.br/blog
MELHORES DISCOS SINTOMÁTICOS E/OU PSICOPATOLÓGICOS:
1. “Paranoid”, Black Sabbath
2. “Schizophrenia”, Sepultura
3. “Anarkophobia”, Ratos De Porão
4. “My Favorite Headache”, Geddy Lee *
5. “State Of Euphoria”, Anthrax
6. “Neurotic Outsiders”, Neurotic Outsiders
7. “Puritanical Euphoric Misanthropia”, Dimmu Borgir
8. “Fear, Emptiness, Despair”, Napalm Death
9. “Persecution Mania”, Sodom
10. “Anoraknophobia”, Marillion
* álbum resenhado por aqui em out/10
AMBERIAN DAWN
AMON AMARTH
AXIDENT AVENUE
BLACK TOOTH
BLACKFOOT
BULLET
CHAINS
DEMON
DREAM THEATER
ENFORCER
ERIC SARDINAS
EUROPE
FLOGGING MOLLY
FORBIDDEN
FOREIGNER
GRAND MAGUS
H.E.A.T
HAMMERFALL
HEAVEN AND HELL
IMPELLITTERI
IN FLAMES
JOHNNY WINTER BAND
JON OLIVA’S PAIN
KAMELOT
LITA FORD
LUJURIA
MARILLION
MOTÖRHEAD
POWDERHOG
RIOT
SEVENTH WONDER
SOILWORK
STORMZONE
THE CHAIR
THE OUTLAWS
THE TUBES
THOR
TORCH
TRACENINE
URIAH HEEP
VOIVOD
VOLBEAT
ZZ TOP
.
Pro Wacken Brazil?
Nem.
Pro Sweden Rock Festival 2009, a ocorrer nos próximos 3 a 6 de junho lá na Suécia (em Sölversborg).
Enquanto isso, rola um site oficial do Wacken Brazil, a ocorrer no próximo 10 de Maio (ñ era 9 e 10 de Maio?) aqui em São Paulo (portanto, antes dos suecos), sem atrações confirmadas nem lugar definido…
Fico pensando q a cúpula da Roadie Crew (aliás, as confirmações da balada sueca acabei de tirar do site deles) deve estar se remoendo há semanas buscando alguma desculpa engenhosa pro cancelamento do fiasco (afinal, Van Canto, Exodus e The Haunted sozinhos – fora o Hammerfraude, q aposto q se pagarem 2 real, virão – ñ fazem sozinhos um festival). O q alegarão?
a) crise do dólar?
b) falta de apoio ao metal brasuca?
c) conjunções astrais desfavoráveis?
d) falta de interesse nos gringos virem pra cá (será mesmo? Tirando Iron Maiden, Motörhead, Morbid Angel, Benediction, Otep, Agua de Annique, Overkill, Deep Purple, Edsgraça, Sinister, Kiss e Heaven And Hell, tvz isso até proceda)
e) qualquer outra coisa q ñ ouso elocubrar, mas q soará esdrúxulo?
.
Palpites outros?
“Presents Of Mind”, Tiles, 1999, InsideOut/SPV/Laser Company/Rock Brigade Records
.
A quem puder objetar – se é q alguém liga – q Vale 5 Conto só fala de prog, digo q, fora alguma coincidência (ñ foi por querer), ao menos posso alegar COERÊNCIA. E brincar com a gradatividade da coisa: com o Slave to the System, tratava-se dum projeto ñ-prog de músicos prog, e quando se tratou do Frameshift, foi a respeito de projeto prog paralelo de músicos prog, ao passo q o Tiles ao menos é uma banda prog por si só.
Esse Tiles é norte-americano e são assumidamente paga-paus de Rush. Ao menos na embalagem: pois 1) Alex Lifeson – fato raríssimo – participa, e constitui maior trunfo marqueteiro, de álbum recente, “Fly Paper”; 2)“Presents Of Mind”, q é o 3º, e seus álbuns seguintes contam com Terry Brown (produtor dos canadenses no período tido como áureo do trio, entre 1975 e 1981) em engenharia de mixagem, e 3) conta com artes de capa/encarte de Hugh Syme, q desde “Caress Of Steel” (1975) faz capas e encartes rushianos, coletâneas inclusas.
Mas ñ só, ao q cabe parágrafo-devaneio da vez: Megadeth (entre “Countdown to Extinction” e “Cryptic Writings”) e Iron Maiden (no “The X-Factor”) tb já o requisitaram, no q se atenua um pouco a paga-pauzice dos proggers, enquanto, por outro lado, atesta ponto fraquíssimo de arte/encarte deste POM, q se mostra um misto da arte do “Youthanasia” (nas fontes e na paisagem da capa parecida) com da de “The X-Factor” (foto esfumaçada-azulada de banda idêntica, fora desenhos davincianos repetidos, no q era pra mim até então seu pior trabalho), no pior sentido. Vai ver, ñ sobrou grana suficiente pra pagarem bem o cara….
Passando ao conteúdo: influência rushiana patente até existe, como no riffzinho breve e incial em “Static”, nalguns breques em “Ballad Of the Sacred Cows” – uma das 3 instrumentais (são 11 sons), e pra mim a melhor – e em “Facing Failure”, em viradas baterísticas em “Taking Control”, e na descarada faixa-bônus “Another’s Hand”, mas mesmo assim ñ vejo preponderar.
Sobretudo por culpa do vocalista Paul Rarick ter timbre MUITO PARECIDO com o de ‘Gralha’ LaBrie – periga, se um dia o Gralha cantar com o Rush nalgum show, algum desavisado achar q os canadenses estariam tocando Dream Theater, e ñ o contrário… – apesar de ser menos chato q ele. E pq a banda, q conta ainda com Pat DeLeon (bateria, percussão, backings), Chris Herin (guitarras, bandolim, banjo e teclados; fora chefão) e Jeff Whittle (baixo) parece BEM MAIS influenciada por DT (eles e 90% das bandas prog metal).
“Safe Procedures”, em seu groove, corrobora essa minha tese. “Facing Failure”, identicamente (a ñ ser pelas ghosts notes baterísticas – tb presentes em “Modification” – q é coisa q Portnoy ñ costuma ostentar) e tb o trechinho ‘na manha’, quase ao final, meio “The Silent Man”… “The Learning Curve”, em seu início acústico, ostenta maior tranqüilidade, remetendo um pouco às bandas chupins de Genesis, tipo Marillion e Threshold – pelo menos no pouco q delas conheço – o q dá alguma variedade ao Tiles. Há ainda os 11 minutos e pouco de “Reasonable Doubt”, um tanto por parecer obrigatório músicas longas em disco prog, mas ñ só: sendo som q se permite ouvir pela presença sutil dum violino (influência tb de Dixie Dregs e/ou Kansas?), q dá um clima diferente.
Mais do q ficar descrevendo sons, digo q POM tem tudo q um fã do estilo espera, sem tirar nem pôr. (Fora dado curioso: mesmo com faixa-bônus, o álbum ñ chega a 60 minutos, o q o torna praticamente um ep ahah). Pra quem é mais chato em exigir originalidade, elementos ao montes desmentindo-a existem; pra quem ñ liga, é viagem das menos chatas – existem bandas bem menos interessantes nesse meio, daquelas q fulano toca pra cacete e quer ostentá-lo, mal sabendo compor músicas minimamente apreciáveis – no q ainda ajudam as discretas incursões de teclado, o q torna os sons (mesmo alguns tendo breves introduções futuristas) todos bastante orgânicos, o q pro meu particular gosto é sempre saldo positivo.
Quem visitar o site oficial da banda, depararar-se-á com um marketing bastante eloqüente, até forçado (e eu achando q é só no Brasil existiam as bandas hiperbólicas) – q inclui depoimentos lisonjeiros de Mike Portnoy (acerca da suposta maravilha desconcertante q é POM. Menos, menos…) e de Ian Anderson (do Jethro Tull, com quem andaram excursionando) acerca de “Fly Paper”. Ñ me parecem a salvação do metal progressivo, mas tb ñ é banda assim descartável: em dias bons, é coisa de os vermos buscando caminho e identidade (supondo q os álbuns seguintes tenham as influências mais diluídas); já em dias ruins, tvz melhor ouvir as bandas originais…
Destaques finais: “Static” (pro meu gosto, a 2ª melhor), “Crossing Swords” e “The Sandtrap Jig” (as outras duas instrumentais, meio introdutórias aos sons seguintes, mas tb algo independentes), a “Reasonable Doubt” grandona e “Another’s Hand”, insisto, pra dias de bom humor; fora “Ballad Of the Sacred Cows”, já citada. E o baixista, q é bom pra cacete e tem um suingue da porra!…
*************
CATA PIOLHO CLXXII – autoplágio motörhéadico da vez: “English Rose”, do “Motörizer” recente, combina “Angel City” (do “1916”) com “Christine” (do “Kiss Of Death”), mais algumas coisinhas nem tanto a ver com uma, nem com a outra.