RATOS INVADEM OS PORÕES DE SÃO PAULO
FC me mandou essa ontem.
Clássico é pouco.
Fazem “um som muito doidão”.
40 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
ENCARTE: DEATH ANGEL
“Inspirações” citadas no encarte de “The Art Of Dying” (2004). Achei legal:
“Bob Marley & the Wailers, Miles Davis, Stevie Wonder, Elton John, Bjørk, AC/DC, Motorhead, Fugazi, Janis Joplin, Fleetwood Mac, Earth, Wind & Fire, Soundgarden, Kiss, Steely Dan, Santana, Led Zeppelin, Black Sabbath, Pink Floyd, Queen, Rush, UFO, Iron Maiden, Loudness, Judas Priest, Scorpions, Accept, U2, The Clash, Fishbone, GBH, Discharge, The Exploited, Misfits, Rancid, NOFX, Refused, Flogging Molly, Bad Religion, One Man Army, Bif Naked, Nick Cave, Tom Waits and Cliff Burton”.
ZUMBIS DO ESPAÇO
Hangar 110, 11.05.24
O duro de me acostumar com shows no Sesc é q não tenho mais paciência com bandas de abertura.
Foram 3, eram anunciadas as duas primeiras: Freakfur (meio emo, aparentemente banda de roadies), The Red Lights Gang (rockabilly com direito a baixo de pau) e Morcegula (bandinha hipster, tentando pagar de Cramps e soando um Raveonettes tabajara) e q agradou bastante.
Não seria um problema tremendo, não fosse o Hangar 110 não ter qualquer lugar pra sentar. Já teve: uma arquibancada onde teve nos primórdios um half pipe pra skatistas. Aí quem é velho como eu, tem q sentar no chão próximo à entrada. Aí é foda.
Prefiro ir direto à banda principal e meu medo inicial: 24 sons e começando a apresentação às 22:20. Daria tempo de acabar antes da meia-noite pra eu pegar o metrô de volta?
Respondo assim: às 23:45 eu já estava na plataforma do metrô Armênia, moído de cansado e impressionado. Puta show.
***
Desconheço o q foi o show do Zumbis do Espaço no Summer Breeze; acho mesmo q ninguém viu, pq no meu radar nenhuma resenha apareceu. No Hangar sábado estavam sendo muito aguardados.
As aberturas serviram de suspense: havia rockers, pin-ups (mulherada estilosa tatuada), roqueiros hipsters, metaleiros velhos (eu + uns 3), punks e crianças (sim, crianças acompanhadas dos pais e usando camisetas da banda) ansiosas pela horda de Tór Tauil, ainda mais figuraça q de costume pq com barba longa meio hillbilly.
O ensejo do show era o lançamento de “A Fúria Selvagem” (comprei cd na banquinha de merchan), do qual tocaram 5 sons. “Ir, Seguir e Destuir”, nova e pra mim novo clássico, foi contundentemente entoada. Como foram a chuva de clássicos “Mato Por Prazer”, “Nos Braços da Vampira”, “Satã Chegou”, “Que Venham os Mortos” (precedida em playback por “O Congelante Toque do Medo”), “Espancar e Matar” e “A Marca dos 3 Noves Invertidos”.
Uma curiosidade extra e histórica é o baterista novo (desde a pandemia), Guilherme Martin, ex-Viper (fase “Theatre Of Fate”), Toyshop e Luxúria: toca muito, tem carisma e puxou pra cima o tempo todo o volume. Do som, q estava estúpido de estupendo.
Tór, por outro lado, demonstra não aguentar tanto o tranco, saindo pro backstage – pra respirar? Sentar? Assassinar alguém? – em vários inícios de sons, no q me surpreendeu demais a banda estar ciente e completamente ensaiada pra isso.
Alguns sons eram estendidos no início, pra galera cantar; noutros, o guitarra Rafael começava os vocais sem constrangimentos. Às vezes complementava versos pro vocalista, e tudo bem. Tanto quanto o baixista veterano original. E assim a apresentação nunca perdeu a pegada. Digno demais.
Mais do q isso é resenhar em demasia: é banda de nicho, vinda do interior (Taubaté) e q nunca pagou jabá pra fazer parte de supostas elites paulistanas. Têm o próprio selo (13 Records), por volta de uma dúzia de discos – fora os ao vivo (à venda em CD, LP e cassete) e fora os já 7 discos solo de Tór – e, sobretudo um público, cúmplice e reverente sem exageros. Tór é carismático a seu modo, a banda tem chassi Misfits até no logotipo e tudo bem.
***
Curti muito a meia dúzia de moleques presentes, q os pais não deixaram entrar nas rodas e 2 deles subindo ao palco no final, pra pegarem palheta e abraçar Tór e o baixista. Aquela felicidade de quem pega uma palheta e vem correndo mostrar torço pra q seja uma garantia de imunidade futura ao evangelismo talibã, aos funks reaças e ao Spotify segregador.
E recomendo por aqui a todos: tendo show do Zumbis do Espaço na sua cercania e/ou vizinhança de má fama, vá. É divertido demais.
PAPIRO
Printado da página facebúquica (à míngua) da Revista Bizz.
Heavy Metal era o local. Nunca tinha ouvido falar. Concorrentes na ZL, como Led Slay e Fofinho Rock Club já existiam.
Também não sei se rolou o show. “Clip ao vivo”?
Sepultura ficou famoso por outros shows na época, abrindo pra Venom e Exciter (Ginásio da Portuguesa) e o famoso show (Espaço Mambembe?) com o Ratos de Porão.
TODOS ESTÃO SURDOS
DISCOS Q NINGUÉM GOSTA E GOSTO EU SOZINHO:
- “Ageless Venomous”, Krisiun
- “Amenaza Al Mundo”, Fantômas
- “Into the Pandemonium”, Celtic Frost
- “The Final Cut”, Pink Floyd
- “No Prayer For the Dying”, Iron Maiden
- “The House Of Blue Light”, Deep Purple
- “Persistence Of Time”, Anthrax
- “Reload”, Metallica
- “Cut the Crap”, The Clash
- “Redeemer Of Souls”, Judas Priest
WhatsAppin‘: pra quem ainda acha q ainda não acabou https://www.loudersound.com/news/alex-lifeson-playing-rush-songs-with-geddy-lee
Scott Ian, guitarrista base e ombudsman https://consequence.net/2024/05/anthrax-scott-ian-kerry-king-slayer-reunion/
Charlie Benante, baterista e tiktoker https://consequence.net/2024/05/charlie-benante-barbie-choose-your-fighter/
40 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
EMBATE
versus
FAROFA
Ou: pra mim o Ghost tem mais culhão.
Ou: Rob Halford devia processar.
Ou ainda: King Diamond e Tom Warrior vomitarão litros.
Não consegui printar o release gigantesco do vídeo. Recomendo a leitura. Ou não.
Metal nacional made in Sweden. Tenho mais idade pra essas coisas, não.
RIO GRANDE DO SUL
Só pra reiterar o q andei dizendo em redes sociais:
Quem vota em bolsonarismo e em PSDB vota na MORTE.