EMBATE
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Hoje a idéia é listar bandas q fizeram uso de bateria eletrônica nalgum momento da trajetória. De modo disfarçado e/ou admitido, ou ñ.
Ñ se incluem bandas com bateria eletrônica como proposta, e de ocasionais bateristas humanos, como Godflesh, Ministry e Pain. Nem baterias eletrônicas de pads oitentistas, como das quais fizeram uso ZZ Top, Judas Priest, Rush e King Crimson.
(e ranqueio de acordo com o momento/fase específicos da banda, ñ pela banda como um todo)
* na verdade, os suíços fazem um híbrido, q vi ao vivo: rola uma bateria eletrônica, mas o baterista toca tons e pratos “normais” junto. Esquisito demais.
PS – Krisiun ñ procede ahahah
DISCOS DO SAMAEL PRA MIM:
E acho q parei nesses mesmo.
MELHORES ÁLBUNS SOLARES, PRA MIM:
[corrigido]
* de S.U.P. reprisado por aqui em nov/09
# de S.U.P. no blog antigo, jamais reprisado
DISCOS PESADOS, MAS SEM NOMES DE DISCOS PESADOS:
Malditos europeus e suas imposições ao 3º Mundo!
Ñ basta no futebol fomentarem a noção de q jogo tático é TUDO, a sufocar os improvisos e características do “nosso futebol” – o q, por outro lado, tb disfarça “estarmos” por baixo já há tempos – num outro aspecto, em se tratando de shows, parecem vir condicionando as bandas q por aqui tocam a cometerem-no em tempo de set-list de Wacken e outros festivais.
Q o diga o Grave tocando exatamente por uma hora neste domingo; do mesmo modo q o Artillery fez há duas semanas. O Samael, por sua vez, tocou um tanto mais, vasculharam toda a carreira (mesmo alguns sons mais “true“, obviamente rearranjados), só q sem excederem a protocolar hora e meia.
Ñ q eu tenha perdido o sono desde então, ou cogite abaixo-assinado querendo meus 80 contos de volta. Nem. São bandas as quais curto apenas perifericamente: dos suecos tenho só o “Fiendish Regression” – do qual ñ tocaram nada – enquanto os suíços parei de ouvir no “Reign Of Light” (e conheço por alto os “Eternal” e “Worship Him” anteriores), de já algum tempo, como comprova a copiosa discografia a este posterior.
E por ter sido uma noite na qual fui por achar barato, tanto quanto pela curiosidade de ver duas bandas q jamais vieram ao Brasil e q tvz nem voltem.
Ñ q suecos e suíços ñ tenham ficado encantados com a receptividade ali no Hangar 110, q ñ encheu: me pareceu menos cheio q Artillery/Exumer. Tvz em torno de 300 testemunhas, se muito. Mas se a expectativa dos produtores foi muito alta, é capaz q o evento ñ se repita… E ñ por (tanta) culpa de haver Raven no mesmo dia, mas sim devido ao real tamanho das hordas.
Enfim, efeitos da imensa oferta de bandas por aqui, em oposição à real demanda e $ no bolso pra tanto. Sonho e ideal de outros tempos – termos banda tocando aqui direto, como na Europa – q vai se mostrando real mas tb pouco auto-sustentável (pra usar termo da moda).
***
Ao Grave: onde o Entombed evoluiu ou “evoluiu”, os caras parecem ter ficado e fincado. Pra aprimorar o deathão sueco típico e farto. Pra ñ deixarem nenhuma dúvida, puserem bandeira da Suécia por sobre um dos amplis. Ñ se mostraram assim sociáveis – normal – fora o baixista raquítico (Tobias Cristiansson) com camiseta do Exciter, e tirariam “10” em truezice pra mim caso o guitarrista gordão (Mika Lagrén) ñ tivesse voltado ao bis usando camiseta do Brasil…
Ah, baixista e Lagrén tinham alguma coreografia: vez ou outra trocavam de posições (ui!) no palco – chupa New Kids On the Block, q tocavam por aqui domingão tb – e a análise posterior q fiz do set list executado demonstrou tocarem toda a carreira, sem privilegiar disco novo ou apenas as velharias.
Achei q os caras mandaram bem, o vocalista Ola Lindgren tem um gutural q ñ satura (chupa Meshuggah!) e os sons iam sendo mandados sem intervalo, sem q as distorções guitarrísticas cessassem entre um e outro. Guitarras repletas de riffs cascudos e cadenciados, sem cair pro doom ou pro stoner. Pra mim, ficou a necessidade de eu investir na discografia dos caras. Baterista firmão (Ronnie Bergerstahl) e vocalista numa hora desceram à pista ver o Samael junto com a gente, de boa.
Set-list: 1. “Turning Black” 2. “You’ll Never See…” 3. “Now & Forever” 4. “Deformed” 5. “Bloodshed” 6. “Bullets Are Mine” 7. “Inhuman” 8. “Morbid Day to Die” 9. “Rise” 10. “Black Dawn” / bis: 11. “Day Of Mourning” 12. “Into the Grave” 13. “Souless”
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=AZxKSwC7Hec[/youtube]
Quanto ao Samael, a coisa é bem mais fácil de enfocar: quem estava ali era 8 ou 80. Ou gente q os admira atualmente de modo fervoroso (vide vídeo com o povo na beirada) ou uns toscos q se iludiram achando q a banda black tosca de outrora estaria ali… Juro q vi um true e duas true (ou há feminino pra “true“, tipo “trua”?) saindo fora no meio da apresentação.
E é fácil eu analisar o maior defeito do show, q foi o som ruim e irregular (tantas vezes claramente arrumado – ou tentado – durante os sons). Por eu ñ conhecer a fundo (ui!) o repertório, ñ me iludi nesse sentido: o vocalista Vorph tem timbre grave, q era quase sempre inaudível, e seu mano, Xytras, no teclado, bateria eletrônica e escombros de bateria analógica (tons, caixa, surdo e pratos – um “Slim Jim Phantom from hell“), tb ñ foi bem equalizado.
Esperava, dum show com bateria eletrônica, q a mesma nos SUFOCASSE, tendo em vista ser isso uma rotina na mixagem ao vivo. Isso ñ se deu: o som estava embolado, entupido, genérico, xinfrim. Guitarras e baixo eram tb embolados, a ponto de eu achar tudo muito repetitivo e redundante: tvz um (maior) cuidado com o som ressaltasse as nuances sutis dos sons dos caras.
Ñ voltaram a bis (dois) com camiseta do Brasil ou fazendo médias demagógicas, mas – ops! – o baixista Mas teve uma corda de seu instrumento estourada no último som. Nada q lhe tirasse a cara de bobo alegre ostentada o show todo. Ou q gerasse preocupação q ñ a do roadie q lhe tentou dar outro baixo, durante o som.
A banda é ensaiada e entrosada, a proposta sonora é inusual e o fãs curtiram demais. E o outro guitarrista, Makro, parecia o Mike Portnoy. Mas pra mim, bateram na trave. Tal como no Artillery e Exumer, penso q o Grave deveria ter sido headliner, ñ os suíços, mas isso é coisa minha e pobrema meu ahah
Gostei bem mais do Grave, em suma. E de ter reencontrado o amigo Gustavo Garcia eheh – dê um alô por aqui, cara!
Set-list: 1. “Invictus (intro) 2. “Luxferre” 3. “Rain” 4. “Baphomet’s Throne” 5. “Of War” 6. “Slavocracy” 7. “Reign Of Light” 8. “Into the Pentagram” 9. “Black Trip” 10. “Flagellation” 11. “Soul Invictus” 12. “Shining Kingdom” 13. “In the Deep” 14. “The Truth Is Marching On” 15. “Infra Galaxia” 16. “Ceremony Of Opposites” 17. “Antigod” 18. “My Saviour”
PS – e q alvissareiro ir a evento sem qualquer banda de abertura, ou de “participação especial”. Bravo!
A introdução pra resenha poderia ser a mesma q cometi na do Annihilator em abril último. “Jamais imaginei q veria Artillery e Exumer ao vivo”. Ou coisa assim.
Tb pq ñ passei os últimos anos salivante em vê-los, ao contrário da horda do Jeff Waters: Artillery e Exumer nunca foram 1ª divisão pro meu gosto, apesar de claramente preferir os alemães, de “veia Slayer” notória. E pelo “Possessed By Fire”, discaço q já resenhei neste blog noutros tempos. O Artillery nunca me desceu, ñ a ponto de eu guardar os sons em memória afetiva, por eu achar os discos clássicos muito mal gravados, e o 1º vocalista muito afetado e agudo pra mim. Meio q um thrash metal cantado pelo cara do Tropa De Shock… uff!
Acontece q a realidade neste último sábado mostrou-se BASTANTE diversa. O Artillery deveria ter sido headliner. E pra isso, conspiraram os seguintes fatores: 1) é banda rediviva, mas já há algum tempo (com 3 álbuns de “volta” na bagagem); 2) só ñ têm o vocalista da formação consagrada, e o tal Søren Nico Adamsen achei bão pra caralho. Agudo sem encher o saco, técnico sem soar frio, autoconfiante e focado quase no ponto de ser cuzão, mas mais atento a dar o melhor de si.
E deu. E os tiozinhos originais outros, Michael e Morten Stützer (guitarristas), Peter Thorslund (baixo) e Carsten Nielsen (baterista e o menos tio dos tios), simplesmente mostraram poder de fogo incomum. O show, resumidamente, tratou de uma hora de som initerrupta. Praticamente ñ paravam entre som e outro. A ñ ser nas horas em q Nielsen resolvia tirar umas fotos da gente…
A surpresa perante a receptividade obviamente intensa era nítida na cara de cada um deles, q fizeram caretas solando (o Stützer da esquerda chegou a solar com a boca), vieram pisar no P.A. a la Steve Harris (o baixista), entre outros macetes, q ñ incluíram bater cabeça ou tirarem os bonés: estão todos calvos (exceto o baterista), grisalhos e possivelmente impedidos de fazê-lo pelas barrigas ahahah Juro q pareciam um bando de taxistas vindos da rua e q empunharam os instrumentos e fizeram o som.
Som q estava PERFEITO: alto pra cacete e nítido. Até mais q no Exodus. Sem embolar. O q tb é mérito da pegada dos caras.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=zvOTuOHWxLI[/youtube]
Set-list q peguei foi o do show em BH na véspera. Ñ é o mesmo q rolou aqui, pq lembro ter rolado “Into the Universe”, q causou comoção tanto quanto os sons das antigas, q prevaleceram muito pouco em relação aos sons mais novos. O amigo Silvio Senna, de quem roubei a foto acima, tvz pudesse nos ajudar em dizer o q rolou mesmo ou ñ. Destaque, fora o vocal, às guitarras, letais como poucas. Banda q voltou e ñ parou no tempo, vão seguindo adiante: outra bola dentro dos dinamarqueses.
Provável set: 1. “Intro (Prelude to Madness)” 2. “When Death Comes” 3. “By Inheritance” 4. “Death Is An Illusion” 5. “Deeds Of Darkness” 6. “Mi Sangre (the Blood Song)” 7. “10.000 Devils” 8. “The Challenge” 9. guitar solo 10. “Khomaniac” 11. guitar solo 12. “Terror Squad” 13. “The Almighty”
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O Exumer fechou a noite tocando por mais tempo e com mais produção (banner de fundo melhorzinho, embora mesma bateria do Artillery). E com Mem Von Stein alucinado desde o 1º instante, já no 2º ou 3º som falando q éramos a melhor platéia do mundo e São Paulo, a cidade mais “thrash metal” do planeta, essas demagogias baratas.
Fizessem algum antidoping no sujeito, sei lá o q ñ encontrariam ahahah
Tiveram reação da platéia idêntica, no entanto achei o show um pouquinho abaixo. Som ñ estava tão bão. Meio abafado. Baterista meio travado, meio pedreiro: tanto q arrebentou a pele de resposta da caixa (a debaixo) durante um som, o q gerou aquela parada pra consertar, arrumarem outra. Teve hora em q o ampli de baixo deu algum pau, daí uma esperazinha… Nada tão mulambo quanto show do Nuclear Assault, mas ñ tão entrosados como o Artillery.
O guitarrista Ray Mensh, membro fundador e saudado pelos próprios caras – completaram o time os novatos T. Schiavo (baixista), Matthias Kassner (baterista duro) e H.K. (guitarrista q solava, fora único cabeludo nas hordas) – mandou ver na rifferama thrashenta. Mas tá rotundo, parecendo um desses monges de filme, tinha hora q parecia ñ ter fôlego (ahah). O q, na real, pouco importa, ante terem tocado praticamente o “Possessed By Fire” todo: 7 dos 9 sons. 2 do “Rising From the Sea”, os outros 6 (na verdade 4, por duas serem “Fallen Saint” e “I Dare You” regravadas) do disco novo exumado, “Fire & Damnation”.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=4fbXwOBdBxM&feature=relmfu[/youtube]
Pontos altos pra mim: “Fallen Saint”, “A Mortal In Black” e a nova “The Weakest Limb”.
Tanto quanto os dinamarqueses, juraram q voltam. E eu ñ duvido q o façam. Aquela conversa batida por aqui: se tocam na Europa, o fazem em lugares até menores q o Hangar 110 e pra menos gente. Ñ q o lugar estivesse lotado (parece ñ ser casa q comporte mil pessoas) – na verdade, ñ – mas isso certamente reflete o REAL tamanho dessas bandas. Algo semelhante ao Dorsal Atlântica tentando voltar sem arrumar 1000 caboclos pra financiar disco novo. Nenhum problema, até por eu ñ ver nem dinamarqueses tampouco alemães incomodados com isso. Muito pelo contrário.
Os caras moram lá na puta q pariu, certamente desencanados de sonhos de estrelato, fazendo os sons, aí de repente vêm pro Brasil tocar e são tratados como grandes. Deve ser muito foda. E ainda mais foda os caras ñ se deslumbrarem (tanto) com isso, o q o prova terem ido à pista TODOS, ao final, pra trocar idéias, tirarem fotos, autografarem adoidado.
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Ñ contei ainda ter trombado o novo amigo Hugo Perazzini no evento (na verdade ele me trombou, pois eu ñ cumprimento ninguém ahah), q na hora ali nos autógrafos em q resolveu q tiraríamos foto com o Peter Thorslund, taxista-mor, teve a bateria da câmera encerrada…
Foi ele quem me deu a brecha de indicar o setlist.fm, pra ver se encontrava os sets dos shows. Do Exumer achei o de show na Argentina, dias antes, q pareceu ñ fugir do q foi apresentado pra nós.
Set-list: 1. “Winds Of Death” 2. “Journey to Oblivion” 3. “The Weakest Limb” 4. “Fallen Saint” 5. “Vermin Of the Sky” 6. “Sorrows Of the Judgement” 7. “A Mortal In Black” 8. “New Morality” 9. “I Dare You” 10. “Destructive Solution” 11. “Xiron Darkstar” 12. “Fire & Damnation” 13. “Possessed By Fire”
Pra fechar, compartilho da opinião do amigo Hugo em relação ao valor do show, a ele “barato” e, a mim, JUSTO. R$ 70. Mérito aí da produtora, Tumba, certamente, mas tb da casa, q muitos adoram criticar, mas q acho na medida certa pra shows desse porte. Lojinha com cd e merchan incluída (parecem ter acabado as camisetas das bandas antes mesmo do Artillery iniciar). E com o adicional de – política da casa, punk, mesmo – sempre fazerem shows q terminam ANTES da meia-noite, o q facilita o ir e vir de metrô, inclusive ao Hugo, q voltou dali pra São Carlos.
O próximo nessa levada será Grave e Samael, daqui umas duas semanas, barato tanto quanto, sem apelações. Provavelmente irei, provavelmente curtirei. Fodam-se os megashows!
Bandas de abertura, Nervosa (ñ vi) e Hellsakura, quem quiser q eu comente, faço no ‘so let it be written‘
Lembrando q a 1ª charada continua sem solução – o miguxo Maurício acertou de raspão!
E lembrando q guilherme e märZiano (e Louie, e Navalhada, e doggmático se quiserem ainda participar) ainda têm direito ao “Porra, Sidola!” q os congratula com 10 pontos.
10 bandas com um algo comum entre elas