40 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
EMBATE 2
versus
TRUTH BE TOLD
Li outro dia no Facebook, nalguma página metaleira (The Metal Realm ou Peregrinos da Sabbacracia), q a letra de “A National Acrobat”, do “Sabbath Bloody Sabbath”, é “sobre esperma”.
Como é?
Pego a autobio do Geezer Butler e ele confirma:
“Clearwell Castle got everyone’s creative juices flowing, and I even plucked up the courage to play Tony one of my guitar riffs, which he liked. After a few Tony tweaks, it became ‘A National Acrobat’, which is one of my favoutite Sabbath songs (and not because I wrote it!). Ozzy‘s on record as saying ‘A National Acrobat’ is about wanking, and he’s on the right track. I was thinking about the billions of sperm that don’t result in someone being born, and that song os specifically about a sperm that thinks it’s going to become a person but never does, and who (or what) decides which sperm make it or don’t.
I was reading a lot of science fiction and horror around the time, as well as watching some schocking films, like The Exorcist and A Clockwork Orange. Those influences, combined with the doomy atmosphere of the castle and the weed I was smoking, made for some deep lyrics, some of the best I wrote”.
Fonte: “Into the Void – From the Birth to Black Sabbath And Beyond”, p. 126.
30 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
10 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
ENCARTE: COZY POWELL
Observação contida no encarte de “Tilt” (1981):
“People were actually seen smiling on these sessions!”
CONFIA
Trust, “Représsion”
Todo metaleiro velho como eu conhece o Trust pelas 3 beiradas seguintes: 1) eram (são ) franceses, 2) Anthrax fez sucesso com versão pra “Antisocial” e 3) Nicko McBrain tocou com eles antes do Iron Maiden.
[De minha parte ainda, a perpétua dissociação mental de q YouTube não serve só pra ouvir música e discos q já conheço ahahah]
Tb fiquei sabendo há não muito (não lembrava q sabia), q Clive Burr – saído do Maiden pra entrada de Nicko – tb tocou na banda. Nos 2 discos seguintes aos 2 com Nicko, seguintes a “Représsion“, q adquiri na versão francesa original.
E o q tem aqui: banda bacana com pezão na NWOBHM, pitadas de Motörhead da época e bastante influência de AC/DC fase Bon Scott (numa cadência recorrente e no vocalista Bernie Bonvoisin), um guitarrista (Norbert Krief) com recursos, num disco q está longe de ruim.
A “Antisocial” original consta daqui, e embora seja justo dizer q o Anthrax a melhorou sem descaracterizar-la (parece cover pretérito dos novaiorquinos), ainda assim achei engraçada cantada em francês: o refrão está ao contrário (procurem) e a métrica da letra – de várias letras, aliás – é forçada na música.
Recomendo ainda “Passe”, “Fatalité” e “Saumur”. Pq sim., Baita disco.
SEGUNDO ATO
Dead Cross, “II”
O disco de estréia autointitulado deixei passar. Esse “II” mal sabia da existência (1 ano de lançado em outubro próximo), arrisquei.
Mike Patton e Dave Lombardo dividindo bandas não me é mais aquela supimpa e despirocada novidade – estão tb na firma Mr. Bungle (renascidos), daí já são 3 bandas/projetos parceria – e esses tantos projetos de Patton não me parecem liberdade criativa mais tanto.
Sei lá, underground hoje é outra coisa.
Completam a banda os pra mim semi anônimos Justin Pearson e Michael Crean. A capa parece Ghost. Encarte (leiam encartes) é inexistente; apenas ficha técnica básica no interno da embalagem digipack.
Não é um som difícil nem derivativo, mas percebe-se a mão de Patton aqui ali. Desempenho de Lombardo pra mim abaixo do q pode. Soa como um “projeto metal” dos ilustres, ainda q faltem solos de guitarra.
São 9 faixas e pouco mais de 32 minutos. A partir do 6⁰ som (“Nightclub Canary”) curti mais: mais rápido, mais berros e mais sensação de q em palcos – fazem shows? – devem funcionar melhor. 3 dos sons (“Christian Missile Crisis”, “Reign Of Error” e “Heart Reformer”) têm videoclipes, q não vi ainda.
Não teria como ser ruim, vai. Coisa e tal. Mas aconselho não alimentar expectativas.
50 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
DOI2 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?