ENCARTE: JOURNEY
Pretensão é de cada um. Pra quem é fã, marra. Pra quem não, presunção.
Aviso em maiúsculas no encarte de “Arrrival” (2001):
“WARNING: THIS MUSIC HAS BEEN SPANKED FOR YOUR ENJOYNMENT”
40 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
ASPHYX
Carioca Club, 09.11.24
Um show atípico. Às 20:45 já tinha acabado. Atração principal e duas bandas de abertura, acabado. Simplesmente.
Pra muitos de nós, q temos reclamado de horário e excesso de bandas em “fest“, perfeito. Mas ao mesmo tempo, algo por ali me soou deliberado. Assim: promotor sabia q era show pra poucos e poucas.
A parte lateral do Carioca, aquele corredor onde o pessoal vai fumar, sentar, comprar merchan de banda ou se servir num barzinho ali, estava fechado. A venda de merchan das bandas de abertura estava modesta no final da pista, ao lado de mesa de som.
O merchan do Asphyx, só de 2 tipos de camisetas e a 120 reais, estava na lateral e parece ter vendido pouco.
O Carioca não lotou pela metade, e desconfio q muito metaleiro q resolveu chegar tipicamente às 21h se fodeu. Repito: às 21h já tinha acabado o rolê.
E a banda é banda de nicho. Death doom holandês de inúmeras mudanças de formação, a atual apenas com o vocalista Martin van Drunen (um Bill Byford gigante e com cara de cachorro maltês) original presente. O repertório cobriu 6 discos deles e o público presente era de pouc@s e bons.
E foi um bom show. Admito: não sou fã escolado (tenho uns 4 discos), por isso não reconhecia as fases e nuances. Suspeitei q ao vivo soaria tudo homogêneo, como com o Napalm Death, mas conhecer mais a fundo ajudaria.
Duas coisas periféricas me chamaram atenção: um público feminino considerável (público de doom?), incluindo uma mulherada mais velha, algumas com cara de holandesas – e tvz o fossem, a passeio ou a trabalho por aqui – e os caras serem MUITO altos. Van Drunen e o baixista Alwin Zuur, principalmente.
Todos muito simpáticos, mas não exatamente carismáticos. O vocalista tentava dizer coisas, mas não tinha um roteiro pronto ou assunto demagogicamente ensaiado. Falou uma hora de show no Chile q fariam domingo, encerrando a turnê e quem entendeu deve ter pensado “então tá”.
Já parte do público respondeu dando a eles uma bandeira do Brasil estilizada com o logo deles. Pareceram bastante surpresos e a mantiveram no palco.
E foi basicamente legal, num rolê sem maiores atrativos q não o som. Ao final ofertaram setlists (de q tirei foto) e jogaram palhetas e baquetas, bastante disputadas e ostentadas. Na clássica foto com o público de fundo, chamaram o Troops Of Doom pra sair junto, achei legal.
Em suma: um bom show, duma banda q até gosto (“na fila” pra aprofundar) e q um dia poderei dizer “vi o Asphyx ao vivo“. Mas não sei se veria de novo, tendo opção.
*****
Das bandas de abertura, perdi o Evilcult (conhecido meu disse terem começado às 17:30) e cheguei com o Troops Of Doom pela metade.
Um show competente e carismático, mas q não ouso dar nota, meio como aqueles jogadores de futebol q entram faltando 10 minutos pra acabar um jogo e comentarista não consegue dar nota ahahah
Não consegui saber quantos sons do disco novo tocaram ou o teor do repertório. Tocaram uma “Troops Of Doom” ao final em versão correta, mas q não causou furor.
A parte mais legal foi ao final ver Jairo Guedes cumprimentando toda a primeira fila (outro aspecto/risco assumido raro: não havia grade entre público e palco), sem estrelismo. E fora isso, eu ter comprado o “A Mass to the Grotesque”, disco novo, ali no merchan.
Quero ver mais shows deles. Quero mais rolês vespertinos, desde q com aviso.
FODA-SE
Queria saber de verdade quem se importa com isso.
B
Grammy pra heavy metal, historicamente irrelevante. E só não mais q indicação ao Rock’n’Roll Blah-Blah-Blah Blah-Blah-Blah Hall Of Fame.
Ao mesmo tempo: Gojira não precisa disso, Metallica deve ganhar (xenofobia ganha, Judas Priest deveria) pro tal Spiritbox fazer marketing lacrador. De novo.
MUSIQUE NON STOP
Kraftwerk pra hoje:
- “Electric Cafe”
- “Autobahn”
- “Radioactivity”
- “Computer World”
- “The Man Machine”
- “Minimum Maximum”
- “Trans-Europe Express”
- “The Mix”
- “Tour De France Soundtrack”
- “Ralf Und Florian”
WhatsAppin’: metal nacional intercalando tributos a Pit Passarell e Paul Di’Anno na agenda futura https://consequence.net/2024/11/iron-maiden-paul-dianno-cause-of-death/
No fundo, tudo pornografia ahah https://consequence.net/2024/11/mattel-wicked-doll-adult-website/
Cambada de arrombados https://consequence.net/2024/11/black-sabbath-tony-iommi-guitar-back-hard-rock-cafe/
40 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
SRA. IOMMI
Drain, “Horror Wrestling”
sons: I DON’T MIND / SMILE / SERVE THE SHAME / MIRROR’S EYES / CRUCIFIED / STENCH / CRACK THE LIARS SMILE / MIND OVER BODY / UNFORGIVING HOURS / UNREAL
formação: Maria Sjöholm (vocals), Flavia Canel (guitar), Anna Kjellberg (bass), Martina Axén (drums, backing vocals)
.
O clipe de “Crack the Liars Smile”, com um helicóptero e as 4 integrantes, passava bastante nas tardes de Mtv Brasil. Mais em horário de música alternativa (pesada) q no Fúria Metal. Época ociosa pra mim. Eram os 90’s.
Das suecas do Drain (ou Drain Sth, por conta de banda homônima nos EUA) ficou pra posteridade q a vocalista Maria Sjöholm é esposa de Tony Iommi há uns 20 anos.
Ficaram 2 discos, o segundo (“Freaks Of Nature”) q eu nunca vi e ouvi, e este “Horror Wrestling”, q adquiri há uns meses. Importado usado em oferta. E até pesado.
Não eram metal, e alguma comparação com o Alice In Chains – sobretudo (pretéritas) o Alice In Chains dos 3 discos mais recentes – procede. Faltaram um vocal mais rasgado ou “sujo” (Maria cantava certinho, quase pop) e produção mais abrasiva mesmo.
O q não desmerece as músicas mais “metal” – minhas preferidas – “Mind Over Body”, “Stench”, “Crucified” e “Serve the Shame”, nem as duas últimas (“Unforgiving Hours” e “Unreal”), mais experimentais e ruidosas.
“Crack the Liars Smile” é a mais acessível do disco, e provavelmente o foi de propósito. Os demais sons não são ruins – a produção se encarregou de nivelar tudo bem em timbragem e mixagem – só q pra mim faltaram riffs e uns solos. Faltou ser mais metal. Coisa minha.
Pra quem viveu os 90’s e deixou passar, pra quem curte peso com vocal feminino sem afetações ou vocal “fadinha”, e pra quem ainda ouve discos inteiros em momentos de leseira, recomendo “Horror Wrestling”.
PS – o sujeito da capa parece o Michael Stipe do R.E.M., mas não é
EMBATE
versus
10 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
TEMPESTADE DO SUL
Amigo compartilhou no Facebook isto aqui anteontem:
Primeira, única e última vez no festival, aliás.
Repassei pra amigos no WhatsApp (inclusive pra alguns aqui) e o amigo trú não conseguiu visualizar. Perguntou o q era. Expliquei:
“som do Krisiun naquele Rock In Rio 2013, com o Alex falando de ‘death metal nacional’ e ‘doa a quem doer’, melhor parte da música. Mas a música tb é foda”
Daí me ocorreu: só vi dois este ano, e no 1⁰ semestre. Tô sentindo falta de show do Krisiun ahahah