Tempos terríveis os q vivemos. Lamentáveis, duma política dividida entre duas frentes q se dizem opostas e apenas se mostram formação de quadrilhas q vão rateando o poder, cada qual respaldada no coronelismo e fisiologismo legislativo mais nefasto.
Em q o futebol anda nivelado por baixíssimo, constituído por coronéis e monopólio televisivo, aliados a jogadores q ou são ponta de estoque, ou xepa de feira, ou ainda bagaço vindo da Europa.
Vivo em um Estado em q um ex-governador fascista, o Homer Simpson brasileiro, antes de galgar carreirismos vãos, impôs a lei antifumo, q transformou todo fumante no virtual leproso de nossos dias. Respaldado em deputados predominantemente obtusos e reaças (bancada evangélica q só cresce), q só faltam agora quererem proibir o beber nos botecos. Ou obrigar q usemos crucifixos na rua.
Vivo numa cidade em q o prefeito boiola com cara de bonzinho foi mostrando suas garras mercenárias no privatizar na miúda as vagas de estacionamento cidade afora, fora vivamente demonstrar CRIATIVIDADE em criar modismos arrecadatórios: agora, carro q ñ dá preferência a pedestre folgado/mal-educado passar, toma multa. Usar celular em agência bancária, dá multa. Vão inventar logo logo multa em quem pisar em POÇA D´ÁGUA.
Por essas e por outras, minha surpresa em Wander Taffo ter virado nome de escola por aqui. Escola Estadual Músico Wander Taffo. Algo merecido e pertinente, uma vez q o sujeito, em vida, batalhou muito pelo ensino musical. E homenagem estranhamente autenticada por deputados estaduais, citados na matéria abaixo:
http://www.territoriodamusica.com/emt/noticias/?c=20418
Penso q agora é questão de tempo – dou de 6 meses a 1 ano – pra q os fundamentalistas cristãos de plantão na Assembléia Legislativa atentem para o fato de Wander Taffo ter sido um “guitarrista de rock“, “cabeludo”, “provavelmente drogado” ou “má influência” (ou coisa do tipo), para q se proponham e CONSIGAM mudar o nome da escola.
A se tornar o nome da PUTA celulítico-sifilítica q pariu um dos nobres legisladores. Ou o do cafetão da genitora dum dos ilustres, cujo mérito de toda uma vida teria sido a dupla jornada, como gigolô e como político. Bah!