Duas coisas q eu ñ sabia até agora sobre o “Master Of Puppets”. Só eu q ñ?
como uma reação a PMRC e seus avisos de cuidado com o vocabulário, a banda pôs nas primeiras prensagens do disco um adesivo com sinal de Pare em q se lia: “a única faixa que você provavelmente não vai querer tocar é ‘Damage, Inc.’, devido a seus múltiplos usos da infame palavra ‘F’. Por outro lado, não há qualquer ‘shits’, ‘fucks’, ‘pisses’, ‘cunts’, ‘motherfuckers’ ou ‘cocksuckers’ em nenhum lugar do disco”.
a introdução (“inchada”?) de baixo em “Damage Inc.” foi baseada numa peça de Johann Sebastian Bach chamada “Come, Sweet Death”. Cliff Burton estudou Bach na adolescência
formação: Gary Hoey (guitar and vocals), Tony Franklin (bass), Gregg Bissonette (drums); special guest guitarist on “Bug Alley”: Brian Setzer
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A impressão q tenho desse sujeito é a de ser um cara divertido, desencanado.
Ñ q eu acompanhe Gary Hoey febrilmente: lembrava de sua versão (ótima) pra “Hocus Pocus”, q passava no “Fúria Metal”. Mas nem fui atrás do álbum à época, “Animal Instinct”, q sei lá se saiu nacional. Lembrava ainda – e nem ido atrás, tb – dele ter gravado um disco de músicas natalinas, espirituosamente batizado “Ho Ho Hoey”.
Passam-se os anos, e eis q fuçando num bazar de cd’s “5 a 15 reais” encontro este “Bug Alley” e um “Ho Ho Hoey 3” (eita). Bora os dois.
Gary é um guitarrista fritador. Como milhões de outros, surgidos após Eddie Van Halen, q se tivesse q ganhar anos de cadeia ou royalties por isso… E se é verdade q o futebol inglês tem umas 13 divisões, o guitarrismo shredder deve ter mais.
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A impressão de desencanado: Hoey parece ñ se levar a sério. Mais ou menos como Paul Gilbert. Os discos são muito bons, mas parece se contentar em estar na 3ª ou 4ª divisão. E tudo bem. E daí isso resulta em discos – os 2 citados – com mais musicalidade q exibicionismo.
Q é do q é feito “Bug Alley”. Q contém covers, incomuns (Bob Dylan? Santana antes do hype) e participação especial idem (Brian Setzer nunca foi desse “clube”), fora a banda de renomados comparsas. Disco redondinho e divertido.
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Tem rococó erudito? Sim, mas – chupa, Malmsteen – comedido no primeiro som, “Desire”. Citação de “Jesus Alegria dos Homens”, de Johann SebastianBach, enxertado ao riff. Ao peso. Ao puta som. Ñ é firulagem, ficou bacana.
Tem músicas engraçadinhas, divertidas? “Yeah” e “Moustache Muchacho”. Mas principalmente, é um álbum curto, baseado em riffs e climas, direcionado a pessoas q ñ toquem guitarra e achem q toca melhor. Pra esses, é provável q dê aulas, vai saber.
Dá uma “caída” mais pro fim (após a versão de Dylan) e tem uma faixa 12ª ñ creditada, q é versão (meio fuleira) de “Wipe Out”, onde o sujeito se permitiu fritar como ninguém.
Disco bacana pra tempos de isolamento: divertido, pra cima (bom pra ouvir com Helloween), curto e direto. Dá pra ouvir com visita em casa, jogando videogame ou enquanto faz um post pro Thrash Com H.
Fica a dica.
PS: as faixas asteriscadas acima são as minhas preferidas
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CATA PIOLHO CCLXXIV – Zbigniew Bielak, ouviram falar? Cabra esperto: vendeu uma mesma arte de capa pra duas bandas de segmentos diferentes (SQN), ciente de q os fãs ñ são os mesmos e jamais perceberiam.