30 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Pensando sobre indiretinhas de Facebook esses dias: como é q era antes da internet?
Daí lembrei q em “The Dark Ride” os caras do Helloween, tretados a mil na época, cometeram algumas alfinetadas uns com os outros, nalgumas das letras. Q admito nunca ter parado pra ler, procurar, saber quais.
Daí lembrei dum lyric video de “Get Out”, do Faith No More, q num dos comentários ali alguém disse: “sempre pensei q a letra fosse sobre Jim Martin e sua saída da banda”.
Parei pra ler. E, a despeito de foco narrativo q oscila, parece ter a ver. O cara tvz estivesse de saco cheio, querendo partir pra outra coisa (como cultivar abóbora) e daí caiu fora. Terá sido isso?
Pq lembrei ainda doutra coisa: parece haver um contrato entre Martin e o FNM, de ele ñ se pronunciar sobre sua saída em entrevistas. Alguém mais lembra disso?
Antes de qualquer mais nada, deixa eu entregar minha idade decrépita: público reunido no vídeo abaixo, de ZERO animação ou interação, me lembra pograma antigo de tv (na Tupi ainda?) chamado “Almoço Com as Estrelas”, apresentado pelo casal Airton e Lolita Rodrigues. Bah!
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=XMwj__KL3jU[/youtube]
Ao vídeo acima, captado randomicamente num rolê no You Tube, só me ocorreu pensar: em 1990, 1991, 1992, com Faith No More despontando e sendo içado ao lugar de “futuro do heavy metal”, fico pensando em quantas tantas outras barcas furadas entraram/foram ‘entrados’, fazendo jams – como a q postei aqui em setembro, com Ozzy e Young MC – participações, premiações ou pogramas de tv debilóides, tipo este.
Ou alguém por aqui, no mais abissal grau alcóolico ou onírico, conseguiria imaginar 2/5 do FNM com Bo Diddley + Klaus Meine e Rudolf Schenker (do Scorpions) tocando The Who?
[silêncio para reflexão]
Quem?
Esses caras, mais um baixista q ainda ñ identifiquei – será Mike Porcaro (Toto)?
Quem? Tocando The Who ao vivo, pralgum pograma televisivo.
E de Mike Patton, apático/sonado, menos mal ter colocado camiseta do Godflesh pra aparecer. Público ali deve ter pensado se tratar de algum novo detergente em pó…
“Kentish Town Forum – London 1st May 2006”, The Fantômas Melvins Big Band, 2008, Ipecac Recordings
sons: SACRIFICE / PAGE 27 / NIGHT GOAT / PAGE 28 / PAGE 3 / ELECTRIC LONG THIN WIRE / THE BIT / PAGE 14 / PIGS OF THE ROMAN EMPIRE / THE OMEN / HOOCH / MOMBINS HIBACHI / PAGE 23 / SKIN HORSE / CAPE FEAR / LET IT ALL BE / LOWRIDER [War] / 04.02.05 SATURDAY / PAGE 29 / 04.08.05 FRIDAY / SPIDER BABY
formação: Mike Patton (vocals, noises, electronics), Buzz Osbourne (guitars, vocals), Trevor Dunn (bass, vocals), David Scott Stone (guitars, bass, electric wire), Dave Lombardo (drums, vocals), Dale Crover (drums, vocals)
–
Há 2 meses, quando adquiri este dvd, postei no Facebook algo sobre como Suzane Von Richthofen – em episódio recente de lograr a polícia, quando do indulto pro Dia das Mães (!) – ter aproveitado o ensejo pra reencontrar esses doidos queridos. Pra matar (ops!) a saudade deles.
Acho q peguei pesado… com a Richthofen.
Passando pruma cena doméstica: logo após de comprado, assistindo o conteúdo, a esposa passa e crava: “isso ñ é música!”. Ao q, tendo ficado sem reação, saí com essa: “e olha q esses caras ensaiam pra fazer isso”.
Estupefação comum, razões opostas.
O encontro é famoso, mais comentado do q visto. Desconheço se marcou época, machucou corações, deixou legado. Acho q ñ. Pq de dificílima digestão.
E o show em questão se passa sem cortes (aparentemente; pode haver uma edição excelsa), com os doidos todos (seis psicopatas em remissão?) tocando como estivessem em baile de formatura. Comportados e devidamente posicionados em seus quadrados, sem stage dives abruptos (Mike Patton ou estava medicado demais ou de menos), apenas com breve momento ‘fora da casinha’ com o nerd-mor (achei q vindo dum Weezer. Veio do tal LCD Soundsystem) Dave Scott Stone sacudindo um fio convulsivamente – em “Electric Long Thin Wire”? – pra gerar uma microfonia q nada distoa das das guitarras ou das barulheiras cometidas por Patton e sua mesinha de som.
21 sons q se passam sem q se perceba muitas vezes onde começa um, acaba o outro. Gente mais astuta pensará: “ah, quando for som do Melvins, é o Buzz cantando. Aí fica fácil”. Ñ fica: Patton mete o bedelho em tudo. Mas reconheço q conhecer bem Melvins – ñ é meu caso – ajuda na assimilação. São os sons com maior nexo de acordes ou melodias, isso dá pra quase confiar. Mas nem sempre.
Por suposição e aproximações vou tentando reconhecer um som de outro: poderia olhar separadamente, um a um, clicando no menu, mas acho trapaça. Ultimamente tenho q entre “Page 14” e “Lowrider” (q o Exodus já regravou melhor) fica um borrão só; “Spider Baby” é o bis único, daí dá pra reconhecer. Menos mal. “Sacrifice”, inicial, dura 12 minutos. Interminável. Literal.
***
Outro critério de desempate poderia ser: “ah, quando forem músicas de filme [sacadas de “The Director’s Cut”], vai dar pra perceber, e daí entender melhor”. Pior q ñ muito.
Dá pra ficar mais estranho? Ô: há opção de assistirmos ao show com “comentários”, algo tornado padrão recentemente em dvd’s de música e de séries. Apenas aqui quem comenta a coisa toda é… Danny DeVito. Vixe.
Percebo alguns “sons” fantômicos contendo improvisações – como em “Page 28” e sua passagem “Angel Of Death” final, aqui esticada – o q é ainda mais bizarro: os caras realmente ensaiaram pra fazer aquilo. “Page 14” tem aqui 8 minutos; em “Amenaza Al Mundo”, tinha 2 e pouco. Patton rege a tudo e todos, todo o tempo, sobretudo os ataques epiléticos baterísticos, ora de Dave Lombardo ora de Dale Crover. Insanos ambos. Estranho, mas ñ tão díspar dum Iron Maiden atual, por exemplo: será q os ingleses põem alguma “colinha” no palco, pra ñ misturarem um som novo com algum antigo?
Tão estranho quando o Meshuggah q vi ao vivo há quase 3 anos, em q NENHUM som foi introduzido por contagem em baqueta ou chimbau: simplesmente com os caras súbita e conjuntamente iniciando som após som, sem nem olharem um pro outro. Telepatia? Ponto eletrônico? Microchips implantados nas nucas por alienígenas?
Todo modo, considero-me um privilegiado por viver na mesma época q esses doidos, e ter podido comprar esse dvd, raro (usado, sem encarte e a módicos 25 contos) tanto na oferta enquanto produto, como na proposta bizarra. Teve quem os viu – Fantômas, ñ Melvins ou The Fantômas Melvins Big Band – ao vivo por aqui anos atrás (Festival Claro Q É Rock, em 2005, de q só vi “melhores momentos” na Mtv Brasil) e provavelmente ficou sem entender muito. Ou ñ.
Pois uma parcela de apreciadores parece-me aquela das pessoas q curtem tudo – FNM, Mr. Bungle, Mondo Cane, Pepper Tom, Tomahawk, General Patton vs. The X-Ecutioners, participação em cd da Björk – q Mike Patton lança, o q reflete a carismatopatia do sujeito. Tvz apenas menor q a dum Ozzy. Sem perceber ou entender, muitas dessas pessoas parecem infectadas, sem cura nem perdão, pelo pattonismo.
Sou um desses. Ainda q com reservas (Mr. Bungle ñ acho isso tudo), o q deve ser alguma reação adversa ao quadro, curável com Meshuggah, King Crimson, Brutal Truth e/ou Frank Zappa, dos quais minha compreensão vem aumentando consideravelmente. Nos últimos 2 meses, ainda mais. Agradeço a meus vocalista e baterista (no heavy metal) preferidos por isso tb.
Os envolvidos claramente se divertiram nisto. O público presente pareceu se divertir. Cada um com seus pobremas. E as horas em q maiores entendimentos desta obra HERMÉTICA me ocorrerem, posto aos amigos por aqui em plantões especiais do Thrash Com H.
*
*
CATA PIOLHO CCXLIX – Jogo dos 7 Erros capísitico:
O blá-blá-blá de “faltou rock nesse Rock In Rio” ñ cola. Sempre faltou, desde 1985.
Por outro lado, acompanhei por alto o festival, pela tv. Multishow. Com direto às vergonhas alheias de sempre, q tvz nem mereçam consideração. Sempre foi assim, sempre será.
Lancei o post sobre aquele lixo Noturnall pq soava impossível ñ falarmos a respeito. E fiquei sabendo ter sido a única resenha sincera (bem-vindo, vaziodias_02!) a respeito, uau. Surpresa nenhuma.
Vi Metallica na reprise; show de golfinho em Miami, num sono incrível da banda. Slipknot abri mão, parecem ter virado castelo assombrado de Disneylândia. Lamentei Faith No More apenas protocolar, embora as músicas do novo tenham me parecido melhores ao vivo. Dormi tentando assistir Queens Of the Stone Age e, pelo jeito, pouco perdi. System Of A Down me pareceu o mesmo show do festival em 2012 – só mudaram a cor da Tama do John Dolmayan. Competentes sem muito esforço.
Acho Rod Stewart um cachaceiro canastrão, mas fez um puta show; e com mais mulher em cima do palco q mulher em shows do Dream Theater desde sempre. Tentei ver Baby e Pepeu, mas a Consuelo ñ me deixou. Gostei pra cacete do Gojira, assim como do Ministry (q puta som; mesmo na tv), q só pecou em tocar muita música nova, e só lembrar dos hits já no fim…
Perdi Lamb Of God e Steve Vai, q tvz encontre no You Tube. Mastodon agradou a quem queria ser agradado; presença de palco idêntica a dum Soundgarden: nula. Moonspell, paradões e afetados (2ª guitarra ali, urgente!), parecem ter comovido mais gente. Gostaria de ter visto Nightwish, pra fazer côro com a esposa de como os sons velhos ficaram sofríveis sem a Otarja… Deixa quieto.
O Queen com o boneco Ken gostei, mais pelos sons, difíceis de serem estragados (mais ou menos o q pensei sobre o FNM). Acho desnecessário botarem moleque celebridade pra tentarem emplacar a banda pra juventude; mas até onde me pareceu, os srs. May e Taylor ainda gozam das faculdades mentais. Fora gogó. Só parecem mal-assessorados.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=5L097h2t8zI[/youtube]
Sei do amigo bonna (mais algum aqui?) q lá esteve e tem opinião diversa (afinal, esteve in loco), como de amigos outros aqui q podem ter visto algo e curtido tb.
E, fora gerar algum papo, lanço cá este post só pelo vídeo acima, q achei o momento SUPREMO do festival. O momento definitivamente “rock“.
Al Jourgensen, velhaco, deve ter pensado “está ao vivo e ñ há seguranças por aqui, vou tirar uma lasquinha”. E tirou!
Fez o q muito marmanjo gostaria de ter feito, e a surpresa da repórter levar de boa a mim só enriqueceu o momento. Jogo de cintura é tudo. E em tempos politicamente corretos, de “roqueiros” q ñ polemizam, ñ causam e só endossam selfies, Jourgensen foi o perfeito anti-Dave Grohl. Acho isso do caralho, pra mim já está mais q na hora disso mudar.
Pela anti-grohlzação do rock!!
Vejamos se rende…
Regras duas: 1) poder empatar 2 sons em 3 álbuns, no máximo; 2) dizer “ñ tem” em no máximo 3 álbuns
Pra mim
“We Care A Lot” – “The Jungle” e “Jim”
“Introduce Yourself” – “Death March”
“The Real Thing” – “The Morning After” e “Underwater Love”
“Live At the Brixton Academy” – “Falling to Pieces”
“Angel Dust” – “Smaller And Smaller” e “Be Aggressive”
“King For A Day, Fool For A Lifetime” – “Star A.D.”, menos legal
“Album Of the Year” – “Pristina”, menos legal
do cd de inéditas em “The Very Best Definitive Ultimate Greatest Hits Collection” – “Hippie Jam Song”
+
QUESTÕES PERIFÉRICAS:
melhor formação: Patton, Martin, Gould, Bottum, Bordin
pior formação: Mosely, Martin, Gould, Bottum, Bordin
3 melhores videoclipes: “Last Cup Of Sorrow”, “Epic” e “Diggin’ the Grave”
3 piores videoclipes: “I Started A Joke”, “Stripsearch” e “Evidence”
duas melhores capas: “The Real Thing” e “Introduce Yourself” (sem convicção)
duas piores capas: “Angel Dust” e “We Care A Lot”
Ñ MILITASSEM NA MÚSICA, NOMES Q ESTARIAM EM MANCHETES COMO SERIAL-KILLERS DE PLANTÃO
(OU Ñ)
1. Jeff Hanneman [Slayer]
2. Trent Reznor [Nine Inch Nails]
3. Phil Anselmo [Pantera, Down, Superjoint Ritual…]
4. Layne Staley [Alice In Chains, Mad Season]
5. Chuck Mosely [ex-FNM]
6. Dino Cazares [ex e atual Fear Factory]
7. Martin Gore [ahah Depeche Mode]
8. Johnny Lee Middleton [Savatage]
9. Ahrue Luster [ex-Machine Head]
10. Robert Trujillo [Metallica e ex um monte]