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6 Comments

  1. André
    21 de julho de 2019 @ 09:38

    Ficou Epic e a inspiração pra Give It Away dos Peppers, segundo o próprio Patton.

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  2. märZ
    21 de julho de 2019 @ 13:22

    Ficou um referência quando se fala em misturas no metal. Provavelmente não foram os primeiros, mas com certeza foram os que desconstruíram o então dogma da “pureza” do heavy metal. Teclado era kryptonita e os trues não ousavam abusar, e no FNM era um dos instrumentos de destaque nas músicas. Mexeu com a cabeça de muita gente.

    Ficou também Mike Patton, um dos melhores vocalistas dessa coisa toda chamada heavy rock, que só não é maior por conta de sua constante auto-sabotagem e postura antisocial.

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  3. Marco Txuca
    22 de julho de 2019 @ 02:55

    O aparte do märZ acho perfeito. Endosso. Quanto a ter mexido “com a cabeça de muita gente”: só um dos sons no disco, justamente “Epic”, tem solo de guitarra.

    Vendo em retrospecto, era uma banda já pronta na proposta, faltava o vocalista. E Patton caiu como uma luva. O problema é o cara se achar truezão e o monte de projetos paralelos, q cada vez mais vou considerando desnecessários. FNM foi o melhor projeto q esse cara teve.

    Ainda q outra coisa: raramente se viu ele ao vivo cometer igual a voz anasalada q usou no disco. No q resulta numa mitologia um tanto exagerada ao cara.

    Minha dúvida é quanto ao legado. Influenciou mesmo o new metal? Como?!?

    E essa história de “Give It Away”? Ñ vejo por onde…

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  4. FC
    22 de julho de 2019 @ 12:38

    Acho que o Angel Dust influenciou o new metal mais do que esse. Pra mim ficou uma porrada na cara quando ouvi Epic, daquelas que a gente toma poucas vezes na vida, mas percebe que dali em diante tudo vai ser diferente.

    Mas a própria banda meio que renega a sonoridade do disco, o Billy Gould já chegou a dizer que o Faith no More de verdade é do Angel Dust pra frente e que no The Real Thing eles fizeram concessões comerciais pra poder segurar o contrato.

    Sobre a voz anasalada, nem curto muito. Prefiro os rompantes “gato berrando quando transa/operístico/soul music/rapper/death metal” dos outros plays.

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  5. Jessiê
    25 de julho de 2019 @ 16:50

    FNM foi um furacão no Brasil. Ninguém conhecia a banda quando vieram no RIR 2 e todo mundo ficou chocado com tudo na outra semana o que tinha de galera com camisa de flanela na cintura e cabelo rapado na lateral era uma grandiosidade.
    Epic e From out nowhere tocavam em rádios comerciais. E o disco vendeu como água no brazil. Tanto que voltaram diversas vezes.
    Eram chamados de Rap Metal, Funk ‘o’ metal e por aí vai.
    Pessoalmente acho o álbum sensacional labo “B” mágico e nunca escuto EPIC, em compensação Surprise! You’re dead! era minha favorita.

    Na verdade não tem como negar este e o RHCP abriram os corações e mentes dos bangers da época (maioria enrustidos mesmo) preparando pra minha mistura que viria na sequência. Helmet e Prong deram um toque mais pesado e fino para essa abertura. E muita gente começou a assumir em público muito do que ouvia escondido. Começou a aparecer todo tipo de mistura coisa ruim e coisa boa veio Body Count, Ministry, Biohazard, Grunge até chegar no new metal. Conheci muito death metal que assumiu escutar Racionais, Tim Maia, Zé Ramalho. Foi uma saída do armário.
    Também foi um saco tanta mistura e tanta banda engraçadinha e em retrospectiva a maioria era porcaria mesmo. Como quase todas as ondas que passam.

    Mas o álbum em si é ótimo, pra mim o melhor da banda, redondinho, boa produção, um baixo maravilhoso. Tenho meu vinilzão nacional da época do RIR (comprado junto com o Painkiller, Sad Wings, Killing is my bussines e Sepultura primeira prensagem sem Orgasmatron).

    Metal estava em alta comercialmente falando e até bandas como Morbid Angel foram beneficiadas.

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  6. Marco Txuca
    25 de julho de 2019 @ 22:46

    Análise incrível e impecável de Jessiê, q me fez rever certo dogma cristalizado: Ñ foi o Metallica quem abriu as portas do Mercado pro metal. Foi o FNM q preparou o caminho.

    Os leigos em heavy metal tomaram a mesma porrada q os metaleiros na época. Porra, o q q era aquilo? Vocal metal, guitarra metal, baixo funk, barulheira e teclado, pesado e acessível.

    O ponto é q nem o FNM sabia q daria tão certo (a despeito das “concessões” citadas por FC) a empreitada.

    E os RHCP vieram junto – ao menos pra mim, via Mtv Brasil e Bizz (q já tinha feito resenha de show de FNM nos EUA em 1988) – daí tvz a associação. E pq os RCHP eram pesados ainda em “Mother’s Milk” (do mesmo 1989, mas q hoje a mim soa velho e datado), com o Frusciante ainda ninfeto.

    ***

    Da minha parte, tive o LP logo q saiu. E lembro q demorou muito a eu ouvir. Moleque tonto q era, emprestei pra monte de gente na escola, q emprestava pra outros e pra outros e pra outros… Demorou uns 15 dias pra voltar pra mim. A última vez, aliás, q emprestei disco a quem quer q seja.

    Músicas favoritas todas pra mim foram em algum momento. Em rodízio. Exceto “Falling to Pieces” e “The Morning After”. O disco ñ tinha “War Pigs” e “Edge Of the World”, e ñ fazia falta.

    No ao vivo de Brixton Academy ficariam melhores, inclusive.

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