Skip to content

20 Comments

  1. Thiago
    22 de janeiro de 2024 @ 02:55

    Limitei-me a ouvir o Sepultura/Metallica. Se isso é o melhor que a IA é capaz de fazer, então podemos respirar tranquilos: ainda levará uns bons anos para sermos suplantados por ela.

    Reply

  2. Tiago Rolim e Silva
    22 de janeiro de 2024 @ 08:35

    Devo confessar minha total e absoluta falta de paciência/interesse nessas presepadas. Nunca ouço isso.
    Tem várias hoje em dia por aí. Acho tudo aborrecido e besta.
    Novos tempos. Fazer o quê?

    Reply

  3. Leo
    22 de janeiro de 2024 @ 09:57

    De saída, eu nem acho que o primeiro exemplo é de IA. Me parece um vocalista que faz voz de pato Donald. Pq tem umas variações que dificilmente uma IA conseguiria. Mas concordo com Tiago: não ficou bom.

    A segunda prova algo que os nobres amigos aqui me deserdarão por dizer: quão mais sofisticada era a composição musical dos brasileiros. Vejam: não estou dizendo que as pessoas eram sofisticadas. Acho que Max seria capaz de brigar com alguém que dissesse isso dele (rs). Mas tem uma dinâmica, uma variação, um jogo de cadências, uma performance rítmica, que colocam um universo entre elas. Claro: são 6 anos de diferença, a segunda influenciada pela primeira e etc. Mas a sobreposição deixa isso escancarado.

    Quanto a bons resultados de IA, uma que vi recentemente foi a voz do Ozzy em Square Hammer do Ghost. Para quem tiver interesse: https://www.youtube.com/watch?v=UGSkefNUhzo . Aliás, é uma música que ele poderia tranquilamente fazer cover. Rs

    Reply

  4. André
    22 de janeiro de 2024 @ 11:13

    Leo, concordo 100% sobre o Sepultura. Vindo de um músico, endossa mais a minha ideia que rebate o argumento de que o Sepultura era uma mera cópia desses ícones do thrash metal americano e europeu e que isso só teria mudado a partir do Chaos A.D. Porra nenhuma. A musicalidade superior da banda comprova isso. No doc do Cannibal Corpse, é dito que as bandas da Flórida sofreram uma forte influência do Sepultura. Especialmente, no Beneath The Remains. Sem contar as bandas escandinavas de Black Metal que já cultuavam a banda desde o Bestial Devastation.

    Outra pergunta: acham exagero apontar o Igor como um dos precursores do Blast Beast?

    Reply

    • Leo
      22 de janeiro de 2024 @ 17:15

      Quem é o músico, André? Rs

      Mas, sim, acho o Sepultura muito superior (e isso não é uma questão meramente de mais “pesado”). E acho que a chave (e seus próprios exemplos mostram isso) pra pensar isso é entender que o Sepultura foi um dos pilares do que veio a se chamar death metal, e foi referência pra muita gente – inclusive, para o próprio Death, como está no documentário que o Jessiê traduziu.

      Os primeiros eram mais toscos (a regravação dos Cavalera mostra o quanto). O Beneath já dá um salto gigantesco. E o Arise, pra mim, deixa ainda mais sofisticado. Por isso, inclusive, é meu preferido.

      No mais, não saberia responder sua pergunta do Igor, mas tenho a impressão de que, aqui no Brasil, antes mesmo do Igor, tivemos o Sarcófago. E, fora, lembro do Napalm Death.

      Reply

  5. André
    22 de janeiro de 2024 @ 18:01

    No Schizophrenia (disco subestimadíssimo) já houve esse salto. Mas, o Beneath The Remains é o auge daquela fase. Já li declaração do Scott Ian insistindo nessa falácia de “Sepultura soava como uma cópia de Slayer”. Algo assim. Pode até ser uma impressão genuína do careca, mas, soa um pouco como recalque. Pegue os discos do Anthrax com o do Sepultura no mesmo período e compare. Anthrax come poeira. A evolução dos caras foi absurda. Além de ser a banda daquela safra que melhor se adaptou aos anos 90 e conseguiu colocar um pézinho no mainstream.

    Voltando ao tópico kkkk

    Penso como o Tiago Rolim. Não vejo muita graça nesse tipo de vídeo. Até fiquei surpreso com um vídeo do “Freddie Mercury cantando Sweet Child O’Mine”. Ficou bem realista. Mas, no geral, é chato.

    Reply

    • Leo
      22 de janeiro de 2024 @ 21:58

      Pra mim, se esse comentário do Ian não é falta de conhecimento, é falta de caráter.

      Se colocarmos numa produção estendida, de 1989 a 2001, o Sepultura faz a passagem do Beneath the Remains ao Nation. Certamente, se adaptou bem aos 1990, mas a queda tb foi vertiginosa. Rs

      E tenho pra mim que essas IAs trabalham melhor quando os vocais são mais característicos, tipo Ozzy, Serj Tankian, Freddie Mercury, …

      Reply

  6. Marco Txuca
    22 de janeiro de 2024 @ 19:31

    Vamos lá, André: exagero pioneirismo de Igor no blast beat.

    Que me ocorra, o Sarcófago fez primeiro (um pouco no “I.N.R.I.”, ostensivamente no “Hate”) (“Hate” de radicalismo q durou pouco; não tinha baterista no Brasil ou em BH pra tocar rápido daquele jeito? Hoje um Max Kolesne toca, e mais rápido, coçando o saco. Luana Demetto toca enquanto faz um Pix pra Fernanda ahahah). Ou então o Vulcano.

    Chamando märZ e Jessiê, pra ponderar sobre os santistas!

    Ainda sobre o Igor, lembro dum papo num boteco com um sujeito, q me afirmou – tvz esperando oposição – q Igor Cavalera “nunca foi baterista, e sim sempre foi baterista do Sepultura”. E concordei.

    Eloy é baterista. Jean Dollabella é baterista. Max Kolesne é baterista. Amílcar é baterista. Até os lixos da grife Shamangra são bateristas. Mas Igor sempre foi baterista do Sepultura.

    Evoluiu demais junto com a banda. E puxou a dianteira na decadência técnica/acomodação. Em “Chaos A.D.” não chegou a revolucionar – pela perspectiva rítmica brasileira – alguma coisa, mas recomendo o pessoal ver no YouTube qualquer vídeo ou som do disco e os comentários embasbacados dos gringos. Muitos sem conseguir entender. Ainda.

    ****

    Quanto ao som, vivo dizendo q o Max faz até hoje 2 tipos de riff: “riff Celtic Frost” e “riff Jão”. Andreas vive falando o quanto Metallica e o “Haunting the Chapel” fizeram a cabeça dele, mas nunca percebi essa influência tanta, ou chupim, no jeito dele tocar.

    Vai ver, sempre ouviu e entendeu errado ahahah

    Outra coisa: nunca vi Sepultura “chupim de Slayer”. Nem de Metallica ou Exodus ou thrash americano. Nada, nunca. Não existe isso. No máximo, alguma coisa de Possessed ou de thrash alemão tipo Sodom (donde acho q vem a batida do Igor até “Arise”).

    Os caras fizeram o som do jeito deles, sempre. A soma sempre foi maior do q as partes. Mas aí o Andreas comprou um wah wah, o Igor parou no tribal tudo igual e o Max… continuou Max. A questão aqui é divagarmos sobre em q nível chegaria a banda caso tivessem estudado e evoluído tecnicamente. Ou nem?

    Polêmica? Tem passagens em “Arise” e “Dead Embryonic Cells” q até hoje não vejo como Igor tendo condições de ter gravado.

    (Segue)

    Reply

    • Marco Txuca
      22 de janeiro de 2024 @ 19:41

      (sigo)

      E concordo com a opinião majoritária q essas versões IA são tudo pataquada (trocadilho involuntário!). Ao mesmo tempo, me preocupa a profusão disso e a continuidade a longo prazo.

      Temo um revisionismo perigoso, de gente acreditando de verdade q Andreas Kisser foi do Metallica, q Andre Matos (sem acento) teria gravado um disco inteiro do Iron Maiden, não lançado, ou coisas do tipo.

      O streaming já alijou todo um pessoal de cronologia e noções de álbuns, discos. Lembro dos tempos de Orkut q tinha gente acreditando de verdade q os Ramones surgiram depois da música homônima do Motörhead…

      Sei lá. Parafraseando Frank Zappa, a estupidez é o elemento predominante do Universo. As fake news e a pós-verdade inauguraram fraturas na Matrix e essa IA tosca por enquanto é tosca e invenção pra ferrar com direitos autorais e artísticos.

      (A greve recente de atores e redatores em Hollywood não foi exatamente pela proibição da novidade, mas pelo direito de ganhar dinheiro/direitos a partir dela)

      A humanidade é um disco de thrash metal oitentista. A entropia está em curso; meteoro era só uma distopia pulp fiction. E acho assim.

      Reply

  7. Marco Txuca
    22 de janeiro de 2024 @ 20:16

    Ao mesmo tempo…

    https://whiplash.net/materias/news_699/358139-sepultura.html

    (Whiplash deixando Humberto Gessinger de lado e falando de Max Cavalera diuturnamente)

    Reply

  8. Leo
    23 de janeiro de 2024 @ 07:47

    Max sempre foi muito ligado – e tinha grana. Se correspondia com gente de fora e tinha acesso ao que se produzia lá. Ter repertório faz muita diferença na hora de criar.

    E, de fato, nunca tinha me ligado nessa, mas, ouvindo agora as duas, faz muito sentido. Realmente, a estrutura da música e do riff tem referência. Mas, de novo, comparar as duas explicita um universo entre elas.

    O que não é demérito algum. Até pq sem a primeira não haveria a segunda. Mas é muita diferença. Aliás, sendo o quarto álbum da carreira de cada banda, dá um bom embate, hein?

    Reply

  9. André
    24 de janeiro de 2024 @ 12:37

    Whiplash só replica conteúdo de yt. Principalmente, Júlio Ettore e Corredor 5.

    O fato é que Sepultura não devia nada a nenhuma banda americana ou europeia da época. Falo isso sem brasilianismo. Ao mesmo tempo, como o Léo apontou, é impressionante a queda vertiginosa após a separação.

    E o Max nunca reconhecido como imagem dos maiores guitarristas base do metal. Tocava coisas mais complexas que um James Hetfield. Pena que só finge que toca hj em dia.

    Reply

  10. Leo
    24 de janeiro de 2024 @ 14:45

    Zero pachequismo aqui (deixo isso pros Bolsonóias que gostam de exclusão), mas André está certíssimo. Max sempre foi um baita guitarrista. Aliás, mais que guitarrista, como ele mesmo se denomina, um rifflord. Acho que o negócio dele sempre foram os riffs. E isso explica a queda com a sua saída.

    No mais, estive vendo agora a discografia de Metallica e Sepultura e tem muita similaridade:

    – Fase true: 4 CDs cada

    – Fase sucesso comercial: 2 CDs S / 1 CD M

    – Decadência: 6 CDs cada

    – Transição: 2 CDs S / 1 CD M

    – Novo pico: 1 CD S

    Não sou tão versado em Metallica, mas errei algo?

    Reply

  11. André
    24 de janeiro de 2024 @ 20:49

    Se eu entendi bem, acho que você está correto.

    Outro questionamento: Load e Reload foram mais bem sucedidos nos EUA que no resto do mundo? Já ouvi de lojista que esses cds foram campeões de devolução por aqui. Exagero?

    Leo, semana passada, li naquela joça de X (ex-Twitter) que “Derrick elevou o Sepultura a um novo patamar de sucesso que eles nunca tinham alcançado”. Pessoas acham que ainda estamos nos anos 90, onde qualquer bosta dita virava verdade. Puta merda! Bosta tenho eu na cabeça de perder tempo com isso ainda.

    Reply

    • Leo
      24 de janeiro de 2024 @ 21:11

      Isso só pode ser ou uma tentativa de revisionismo histórico, ou desconhecimento, ou mau-caratismo, ou um click bait de algum influenciador desesperado por impulsionamento à base de “polêmica”.

      Aliás, se a “mídia especializada” em metal no BR tem que acabar, o influenciador tem que acabar antes. Muita gente comenta que a internet deu vez e voz a gente burra. Eu acho que o problema principal não é a burrice. É o oportunismo. Sabe aquela história de “todo dia, um malandro e um idiota saem de casa e, quando se encontram, fazem negócio.”? Pois é. Agora, nem precisam sair de casa. E a escala é global. É esse o nível de terra arrasada (meu corretor digitou “atrasada”. Vale tb. Rs) que vivemos.

      Reply

  12. Leo
    24 de janeiro de 2024 @ 21:12

    Mas, por falar em burrice, esse sujeito compartilhou esse vídeo para falar de ignorância científica ( https://www.instagram.com/reel/C2fGShrLG1P/?igsh=MzVhNmRkYmVmdHJ4 ) e fez um comentário lapidar: “Filhos idolatram influenciadores mentalmente instáveis e pais compartilham fake news de gurus iletrados de saúde.”. Concordo tb. Rs

    Reply

  13. Tiago Rolim e Silva
    25 de janeiro de 2024 @ 07:51

    Sobre Max: concordo que ele era um puta riffeiro, pena que a queda dele foi grande e infinita. Tá caindo até hoje.
    E sabe o pior? Vc ainda acha riffs foda dele. Pena que não tem música que os envolva como antes. Tudo soa fraco, repetitivo e no automático.

    E, quanto a Vera Verão, vcs são testemunhas. Sempre defendi e digo mais; Sepultura entrou num seleto grupo de bandas que acertaram na troca de vocalistas.
    Só penso em AC/DC e Cannibal Corpse como parâmetro. No sentido do vocal novo entrar p não sair mais.

    Reply

    • Marco Txuca
      26 de janeiro de 2024 @ 00:42

      O que me incomoda na Sepultallica é q a despeito de percebermos a rasura ela tb passa batido pra quem nunca ouviu. Reitero q esse é meu mal estar.

      A inteligência artificial de quem agora quer ter lugar de fala pelo Derrick me incomoda um pouco mais, mas deve passar. Só esse pessoal ganhar uns ingressos de graça, q param.

      Curti o q o André falou sobre o Derrick e fecho com ele: sem identificação. Simples assim.

      Reply

  14. märZ
    25 de janeiro de 2024 @ 21:00

    A do Sepultallica me causou um desconforto tanto físico quanto mental.

    Reply

  15. Marco Txuca
    26 de janeiro de 2024 @ 00:43

    O que me incomoda na Sepultallica é q a despeito de percebermos a rasura ela tb passa batido pra quem nunca ouviu. Reitero q esse é meu mal estar.

    A inteligência artificial de quem agora quer ter lugar de fala pelo Derrick me incomoda um pouco mais, mas deve passar. Só esse pessoal ganhar uns ingressos de graça, q param.

    Curti o q o André falou sobre o Derrick e fecho com ele: sem identificação. Simples assim.

    Reply

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *