UM ANO DEPO1S…
O q ficou?
O q ficou?
“Goodbye to Romance: Standards For A New Generation”, Alex Skolnick Trio, 2002, Magnatude Records
sons: DETROIT ROCK CITY [Banda Beijo] / DREAM ON [Aeromstv] / NO ONE LIKE YOU [Scorpions] / GOODBYE TO ROMANCE [Ozzy Osbourne] / STILL LOVING YOU [Scorpions] / SKOL BLUES / PINBALL WIZARD [The Who] / OFRI / WAR PIGS [Black Sabbath]
formação: Alex Skolnick (guitars), John Graham Davis (double bass), Matt Zebroski (drums)
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Num post por aqui cometido há tempos (“Colega Pentatônico de Blog”, em 17/07/09), lembro haver dialogado com o amigo Louie Cyfer sobre nossas divergências eternas a respeito de Alex Skolnick, pra mim o 2º maior motivo de eu jamais ter ido tanto com a cara do Testament pré-“Return to the Apocalyptic City”, enquanto q pro amigo um super-guitarrista, cara batuta, relevante, coisa e tal.
Claro q as divergências apontam pro fato de eu ñ tocar guitarra, embora tenha tido sempre a noção de q ele tocava DEMAIS pra banda ali. Argumentei naquele post, inclusive, minha impressão de ele ter caído muito melhor no Savatage, onde toda a firulice e fritação pareceram fazer mais sentido. Caber. O amigo Louie, louicidamente (ops!), argumentou pontos precisos como os do Skolnick haver PRECISADO SAIR da horda do Japa e do Índio pra seguir um caminho próprio tocando fusion e jazz, enquanto q o Testament sem ele foi tb paralelamente evoluindo. Até fazerem sentido juntos de novo no “The Formation Of Damnation”, em q Skolnick claramente (consigo perceber isso!) pouco atrapalhou.
Meses atrás, finalmente adquiri este álbum (pirata, mas com capa, contracapa e encarte xerocados. Em p&b) do Alex Skolnick Trio. Pra poder me inteirar melhor e prosseguir a elibada conversa divergente. E minha opinião/conclusão já deixo explícita: ñ é um disco – e parece ñ ter sido tb uma carreira (com outros 2 álbuns) – q a meu ver ACRESCENTA algo. Fãs do Skolnick firuleiro certamente ficaram algo frustrados, pois o jazz aqui existente é aquele “de elevador”, ambiente, semi-acústico e de baixo volume, pouco dado a arroubos shredder. No pouco q conheço, de veia Stanley Jordan. E fãs de jazz certamente ñ deram a mínima. Por soar tvz como um “invasor” em campo alheio. Tentando jogar com embalagem jazz, mas de conteúdo outro.
Hipotetizo-o pelo REPERTÓRIO, de versões semi-acústicas e instrumentais de baladas de hard rock, exceção a “War Pigs” e “Pinball Wizard”: por q raios um fã de jazz – ainda mais o da parcela mais ortodoxa, q tende a desdenhar de rock – se interessaria por versões tais quais? (Ah, “Detroit Rock City” ñ encaixa em “baladas”. Mas foi quase tornada uma). Ainda mais quando todas as versões acabaram seguindo um mesma estrutura: 1) tema principal reconhecível, embora amenizado; 2) trecho no meio de suposta improvisação (cara ao jazz), de solos jazzísticos enxertados nos sons; 3) volta à inteligibilidade (e tema principal), pra daí fechar. Pessoalmente, ñ me animaram muito, exceção novamente a “War Pigs” (q acho q até se o Skank fizer versão eu vou achar do cacete), por me soar o som mais a ver com a proposta jazzística, sem necessidade de muitas alterações.
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“Skol Blues” e “Ofri” são os sons próprios – enormes – e vão no mesmo molde. Desvantagem e diferença deles é ñ termos como associá-los a algo anteriormente conhecido. Hipótese q faço é q se tivessem ocorrido mais sons assim, em detrimento das “versões”, o álbum seria ainda mais obscuro (comercialmente falando) e hermético (esteticamente falando). Claro q pesa aqui o fato de eu (ainda) entender pouco de jazz, nunca ter ouvido a “No One Like You” original, e da prévia antipatia ao Skolnick me impedirem análise mais objetiva e menos dada a objeções por birra. Algo adicional q ainda ñ consigo ter: a capacidade de ouvir músicas assim sem estar na cadeira da dentista.
O pouco q já vi no You Tube do tal The Bad Plus (trio jazzístico canadense, de q já postei por aqui vídeo deles cometendo “War Pigs”) e até mesmo do citado Stanley Jordan, me agradam mais. Pois, fora birra e ignorâncias acima confessadas, ñ consegui me desfazer da ambigüidade do disco – é jazz, mas é de versões amenas de metal e hard rock. Ñ sendo bem um, nem outro – nem da presunção do título, forçando em “Standards For A New Generation”… Até mesmo pq uma “nova geração” de molecada q toca pra cacete mal me parece interessada em jazz, fusion, Miles Davis, Alex Skolnick ou Marty Friedman: querem é entrar num conservatório pra aprender a tocar (e imitar o) Dream Theater…
De todo modo, creio ter valido o esforço do Alex em querer trilhar praias diferentes, acrescentar elementos à sua identidade sonora (o projeto, como muita coisa em jazz, me parece ser coisa q interessa febrilmente apenas a quem toca. Coisa mais masturbatória nesse sentido q Malmsteen, Satriani, Steve Vai) ou cativar os fãs mais entusiasmados fazendo algo ñ tão óbvio. Ficando um daqueles cd’s de fundo de prateleira (ou pasta em hd semi-esquecida) pra se ressuscitar de vez em quando só pra mostrar a algum fã de thrash metal retrô bitolado. Toca pra caralho, Louie, entendi: e voltar ao Testament realmente pareceu tirar dele aquela fome de querer tocar jazz onde ñ devia.
A quem se interessar, ainda os outros 2 álbuns lançados pelo Alex Skolnick Trio: “Transformation”, de 2004, com mais sons de autoria própria (5) e versões pra “Electric Eye” (Judas Priest), “Money” (Pink Floyd), “Blackout” (Scorpions, de novo), “The Trooper” (Iron Maiden), “Don’t Talk toStrangers” (Dio) e “Highway Star” (Deep Purple) – versões estas q me soam bem mais interessantes q as descaradamente comerciais deste “Goodbye to Romance…” – e “Last Day In Paradise”, de 2007, com 6 sons próprios fora versões pra “Tom Sawyer” (Rush), “Revelation (Mother Earth)” (Ozzy), “Practice What You Preach” (!!! – da horda-mor) e uma certa “Out There Somewhere”, q ñ consegui saber de quem é.
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PS – e há a curiosidade da capa de “Transformation” ser o oposto da de “Goodbye to Romance…”, dialogando com ela num jogo de figura-fundo: pois enquanto nesta a guitarra semi-acústica é destacada com a flying v de fundo, neste outro ocorre o contrário.
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CATA PIOLHO CLXXXIX – das coisas q se perderam da mudança do vinil pro cd. Detalhes da capa de “Powerslave” (Iron Maiden):
1) acima da 1ª esfinge à esquerda, a inscrição “Indiana Jones Was Here 1947”
2) acima da 2ª esfinge, mesmo lado, uma caricatura grosseira do Mickey Mouse
3) no friso horizontal à esquerda, abaixo das pombas (gaivotas?) voando em círculos, alguma inscrição mais ou menos inteligível, q diz “Wot a load bul of crap”
4) acima da 2ª esfinge do lado direito, um rosto desenhado com alguma pergunta “Wot? No Quiness” (?!)
Pode ser q haja mais coisas: quem souber, q deponha por aqui!
Ñ se trata dum post sobre as aptidões musicais dos sujeitos.
Tb ñ é sobre eles serem uns “borçais” (né, Yulo?) ou ñ.
Mas há algum tempo ouço histórias sobre o Torture Squad, q parecem ser gente boa e ñ maltratar ninguém – tampouco viverem de perpetrar hipérboles atrozes de assessoria de imprensa na internet – um tanto equivocadas a respeito do PLANO DE CARREIRA por eles adotado.
Q parece ser o de gravar cd após cd – com repercussão sempre sôfrega – e colher os louros de terem tocado no Wacken.
Mesmo antes desse ocorrido, já tinha ouvido histórias de gente dizendo eles declinarem de convites pra shows em botecos, por “terem cd gravado”. (E daí?). Aí, saí o guitarrista fundador, por conta da banda querer priorizar a própria banda, o q o tal Fusco ñ poderia, por conta de ter mulher e filho.
Pois bem, gentes boas q freqüentam o Thrash Com H, eu vos prenuncio q o Torture Squad já pode, enfim, adquirir o status de LENDA. Quiçá de pioneiros dalgum death metal brasileiro. Isso o digo baseado no depoimento encontrado no www.novometal.com, q certamente dará mais margem à acomodação em zona de conforto na qual eles parecem se encontrar.
(posso estar errado, mas ñ ouço falar de show deles há mais de ano)
Eis o tal depoimento, cortesia de Rudolf Schenker, do Scorpions:
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Por Fernando Custódio Moreira
18/12/2010
Em entrevista ao portal francês Radio Metal, Rudolf Schenker, guitarrista e um dos fundadores de um dos maiores grupos da história do rock mundial Scorpions, fala de diversas coisas, dentre elas, elogia a banda brasileira Torture Squad.
“… Na verdade o rock é atitude, é pura atitude! Há tantas maneiras que você pode fazer com guitarras e baterias. Recentemente nós fomos convidados em um local chamado Manifesto, um clube de São Paulo. Eu vi uma banda do Brasil, esqueci o nome, mas eles foram fantásticos! Eu lembro a última vez que eles tocaram no Wacken. Eles tocam o inacreditável, o baterista é inacreditável, eles estão fazendo música num modo diferente, o baterista pode ser o herói agora, eles estão tocando tão rápido! Sua música é rápida e poderosa, o vocalista foi fantástico. Sempre há algo.”
Segundo o Radio Metal, Rudolf se referia ao Angra, mas vale fazer uma ressalva. Rudolf se referiu ao Torture Squad, quando ele e o baterista James Kottack assistiram ao show da banda no evento “Stay Heavy Metal Stars”, que aconteceu no Manifesto Rock bar em São Paulo.
Segue a agenda de próximos shows por aqui:
Setembro
21 (hoje) – Lacrimosa
22 – Hypocrisy
25 – Toy Dolls em mesmo dia q The 69 Eyes. E q o Borknagar, se ñ tivessem cancelado
26 – Lamb Of God em mesmo dia q Chicago & America
fora os ocorridos semana passada: Tarot (dia 15), Delain (quem? – dia 18), New Model Army (17 e 18) e Scorpions (18 e 19). Voivod, cancelado, teria rolado dia 11.
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Outubro
02 – Crashdiet (quem?)
03 – Therion [estarei lá!]
06 – Blown Jobvi
08 – Rush [estarei lá!]
16 – Rotting Christ
17 – Winger
23 – Death Angel em mesmo dia q Christian Death
24 – Halford [q tenho impressão q cancelarão ainda]
30 – Sonata Arctitica
fora o tal festival em Itu no feriadão, q um ou outro aventureiro e/ou deslumbrado periga ir pra ver Cavalera Conspiracy
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Novembro
05 – Europe
10 – The Agonist
13 – Raven & Steven Grimmett [showzinho mandrake]
14 – Millencoin
20 – Creedence Clearwater Revisited
27 – Twisted Sister [idem Halford]
30 – Rammstein [já comprado!]
Pra dezembro já vão anunciando aquela BOSTA de Avantasia, com Kiske e Kai Hansen cantando junto (tipo reunião da Jovem Guarda sem a Wanderléia ahah) e Cradle Of Fi-Filth, além de Motörhead (q nem lançou o novo ainda!) e Kamelot pra Abril (!!) de 2011.
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E aí alguém mais deslumbrado poderá achar q vivemos dias e época promissora, de agenda típica de EUA e Europa, certo? Show todo dia, ou dia sim dia ñ. Porra nenhuma!
Conversa q tive com o amigo Gustavo (pintou aqui no “Censo” última vez) me confirmou a seguinte impressão: tá cheio de promotor de show agora na “cena”. Com a decadência das lojas e selos, muita gente dessa área vai migrando pra ganhar uns trocos promovendo show.
Resta saber o quão TIRO NO PÉ isso se tornará a médio prazo.
Pq ninguém tem grana pra acompanhar tudo isso. Shows vazios, tipo o Tarot, aposto q rolarão mais e mais. Por mais q se objete ñ ser tudo o mesmo público (como o amigo Márcio gosta de objetar), mas mesmo assim: tem gente por aqui – tvz eu mesmo – q gostaria de pegar uma meia dúzia desses shows. E com q dinheiro?
Periga, a longo prazo, isso queimar – ainda mais – a imagem de São Paulo (e do Brasil) pra com shows gringos e as coisas minguarem de vez… Será q ñ?
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PS – senti algum alívio em ñ ter ganho ingresso pro Lacrimosa. Chances MENORES de scanners resenhísticos em vista eheh
Vamo ae?
4 listas desta vez. Antes da Semifinal e da Final de semana q vem.
Seguem:
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I
1. Carcass
2. At the Gates
3. Joy Division
4. Erben Der Schopfüng
5. Death Angel
6. Pantera
7. Hellhammer
8. Kyuss
9. Yardbirds
10. Fake Against the Machine
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II
1. Queen
2. Led Zeppelin
3. Dr. Sin
4. Down
5. Van Halen
6. Tin Machine
7. Legião Urbana
8. Liquid Tension Experiment
9. Rolling Stones
10. Barão Vermelho
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III
1. Arch Enemy
2. Blind Guardian
3. Dream Theater
4. In Flames
5. Mr. Big
6. Napalm Death
7. Scorpions
8. The Haunted
9. Whitesnake
10. Viper
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IV
1. Bad Religion
2. Fight
3. Ramones
4. Masterplan
5. Capricorn
6. Killers (do Paul Ba’Ianno, pra quem ñ lembra)
7. Overkill
8. Poison
9. Sepultura
10. Motörhead
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Perguntas?
(lembrando uma coisa: a lista I, das Oitavas De Final, ficou em aberto ainda. Quem a acertar agora, eu dobro o total de pontos)
GRANDES MÚSICAS!
1) “Losfer Words (Big ‘Orra)”, Iron Maiden (“Powerslave”)
2) “The Big Money”, Rush (“Power Windows”)
3) “Big Gun”, AC/DC (trilha de “Last Action Hero”)
4) “Big Man With A Gun”, Nine Inch Nails (“The Downward Spiral”)
5) “Big City Nights”, Scorpions (“Love At First Sting”)
6) “Wynona’s Big Brown Beaver”, Primus (“Tales From the Punchbowl”)
7) “The Big Wheel”, Rush (“Roll the Bones”)
8) “Grande Espetáculo Da Terra”, Catalau (“Catalau”)
9) “Big Block”, Jeff Beck (“Guitar Shop”) *
10) “The Big Sleep”, The Gathering (“How to Measure A Planet?”)
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* álbum resenhado algum dia neste blog