THRASH TRIP
Grip Inc., “Nemesis“
Gosto de Dave Lombardo e de tudo o q ele faz, fez e fará; se gravar com Adele (não suporto), periga eu virar fã.
Gosto do Grip Inc. pq teve Lombardo na bateria e chefia, e pq nenhum dos 4 discos lançados se parece, apesar do mesmo chassi thrash metal.
“Nemesis“, o segundo e meu segundo favorito da banda, conseguiu replicar o thrash à Slayer (claro) com groove, adicionando psicodelia e algum prog às músicas. Leiam: teclados e ambiências, sem descaracterização.
“Descending Darkness” é lapidar nisso: 2 minutos dum groove elíptico, com vocal sussurrado distorcido e uma progressão melódico-harmônica a um só tempo épica e melancólica. Acho incrível. Outra diferenciada é “Scream At the Sky”, com ruídos de helicóptero, groove e teclados no som sustentando uma letra ufológica oblíqua.
Aliás: letras e vocais incomuns de Gus Chambers, vocal já falecido, q parecia não dominar bem o inglês e ainda assim cometia letras entre o sem sentido e o poético. Esquisitas tanto quanto seus vocais atropelados e assimétricos. Estilo próprio, reforçado em “Nemesis“.
“The Summoning” e “Code Of Silence” tb trouxeram riffs e bends dissonantes, como q reforçando a identidade da banda, e ainda assim destacando o repertório deste em relação à discografia do Grip Inc. Q não era um “projeto”.
De resto, recomendo “Pathetic Liar”, “Portrait Of Henry”, “War Between One” e “Silent Stranger” pra quem só ouviu o disco de estréia (“Power Of Inner Strenght”) e/ou conhece Lombardo só de Slayer, Voodoocult e do Testament. Pra início de conversa.
Viajeira metálica singular.
marZ
5 de maio de 2023 @ 10:21
Na epoca que saiu o primeiro, comprei o cd numa importadora e curti muito. Era um tempo em que o metal estava se expandindo, testando limites, se fundindo com outros estilos. Eu estava bem aberto a isso, mas meus amigos metaleiros do interior do ES, nem um pouco. Fiquei meio que como um fan solitario do projeto/banda.
Esse segundo nao cheguei a pegar quando saiu, acho que a capa feia me assustou. Mas recentemente apareceu usado e comprei, finalmente ouvindo. Bom tambem, mas ainda prefiro o primeiro.
marZ
5 de maio de 2023 @ 10:21
Ah sim: Gus Chambers era ingles, entao supostamente dominava a lingua inglesa.
Marco Txuca
5 de maio de 2023 @ 13:49
Há controvérsias ahahah
Carlinhos Brown domina a língua portuguesa?!
De todo modo então, meu laudo pra Chambers é “leseira”.
Jessiê
5 de maio de 2023 @ 13:53
Também gosto de todos, mas meu favorito é o primeiro.
André
5 de maio de 2023 @ 16:46
Eu ri hahaha
https://twitter.com/TheDaveLombardo/status/1652129297191292931