MOTÖRHEAD
Meu 5º show dos caras – 1996, 2000, 2007, 2009 e este agora – e meio q o show de q menos gostei. O q ñ quer dizer q tenha sido RUIM: ñ foi.
Vou na cola da resenhista do Território Da Música, Lizandra Pronin, q assim concluiu: “esse talvez não tenha sido o melhor show que a banda fez no Brasil. Mas um show do Motörhead é e sempre será um evento imperdível”.
Sim, e por isso fui. Tb como “lição de casa”, haja visto os tantos anos já tocando em banda cover deles. Claro q o show entra na categoria daqueles q foram como o Heaven & Hell 2 anos atrás: o show pra ir antes q ñ tenha nunca mais…
Passo ao morde & assopra contraditório da vez:
* o som estava ALTO, sim. Voltei surdão pra casa (o q em 2009 ñ rolara). Mas ñ estava bão: bumbos em “One Night Stand” (q acho ótima ñ ter saído do set, parecendo ter chegado pra ficar) e nas duas primeiras partes da “Overkill” estavam inaudíveis. Teve hora q a guitarra do Phil Campbell meio deu uma sumida, ñ lembro em q som
* Lemmy estava conosco. Ele estava no meio de nós: hosanas nas alturas! Mas estava novamente cansado. E ñ, como na turnê anterior, pela sobrecarga de show dia sim, dia ñ. Cansado fisicamente: já ñ interage tanto, a ñ ser com a meia dúzia de frases feitas (a despeito da apresentação inicial, repetida ao fim, soar memorável), o q gera a banda puxando os sons pouquinho mais lentos
“Iron Fist” estava arrastada; na “Ace Of Spades” isso fez até sentido (na versão original, a batida é “puxada pra trás” um pouco, e Mikkey Dee pareceu render tributo indelével a Animal Taylor desta vez). No entanto, em “The Thousand Names Of God”, já lenta per se, ficou esquisita. “Overkill”, por sua vez, ficou tb no andamento original do álbum homônimo e sacrossanto; menos mal
Percebo tb momentos de solos guitarrístico (um slashiano de Phil Campbell, após “Rock Out”) e baterístico como modo da divindade poder tomar fôlego. Ou outro Jack com Coca.
* curti os sons novos, assim como a permanência de sons recentes no set. Ñ fazem turnê embolorado-nostálgica, só tocando velharia: “Rock Out” e “The Thousand Names Of God”, do “Motörizer”, permanceram, e tb “One Night Stand” (do “Kiss Of Death”) e “In the Name Of Tragedy” (HINO do “Inferno”). “Get Back In Line” eheh estou até enjoando (temos tocado ela na banda cover já há uns meses) e “I Know How to Die”, q ñ veio lenta tanto assim, curti por tb entender uma virada esquisita do Mikkey Dee no fim do solo ahahah
Senti falta de pelo menos mais 1 ou 2 sons do “The Wörld Is Yours”
* dos sons velhos, surpresa pra mim constar “The Chase Is Better Than the Catch”. Pelo som em si, e por caber direitinho nos sets CADENCIADOS q certamente prevalecerão nos shows motörhéadicos doravante. Enquanto q “I Got Mine”, ñ sendo tão novidade, me caiu bem tb. Por outro lado, poderiam rancar fora “Just ‘Cos You Get the Power”, mantida pelo 3º show seguido: tivesse algum poder de sugestão, suplicaria humildemente q enfiassem “You Better Run” ou “Born to Raise Hell” no lugar
* “Born to Raise Hell”, música do meu casamento por sinal, q me foi a maior frustração. Sabia q constava nos shows de início da turnê, no bis antecedendo “Overkill”; no entanto, só rolou a última
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Creio q pra maiores aprofundamentos, melhor recomendar a resenha do show de 2009, igualmente queixosa em relação ao set-list de poucas mudanças e de músicas mais arrastadas. Por outro lado, uma análise do público presente:
Contando com muita molecada e, à nossa frente (minha e da patroa), com pai, mãe e filha + filho pequenos (provavelmente no 1º show batismo do moleque, de q dou no máximo uns 10 anos). Contando tb com umas mulheres meio histéricas, como uma atrás de mim q parecia querer q todo mundo em volta reconhecesse q estava no show e estava curtindo pra caralho. Ñ estava: queria aparecer e aprovação. Efeito colateral do Motörhead (ou Lemmy?) estar virando meio modinha. Foda-se.
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Conclamo, por fim, Carol, Inácio, Marcio, Pagé, Tucho e Gustavo a darem seus testemunhos de fé e de salvação ante os 17 hinos perpetrados.
Amém.
Marcão Bissexto
19 de abril de 2011 @ 09:31
Txutxuca, desculpe inaugurar o seu post do show do Motorresmo com uma notícia freak, mas não pude me conter a mais nova aventura do Thi:
http://whiplash.net/materias/curiosidades/128576-shaman.html
Meu pai já dizia que na hora do susto é que o “homem” se entrega.
Marco Txuca
19 de abril de 2011 @ 12:03
Então, Marcão, essa é minha pauta de amanhã. Deixemo-la pra amanhã mesmo, pode ser?
E a quem passar por aqui, fazer como júri de filme de advogado: desconsiderar a (des)informação acima e tratar do assunto em pauta, ok?
Banderas
19 de abril de 2011 @ 14:09
Pois é txuca, “the Old Man” está bem “old”, notei que ele estava meio cansado, sem pique, algumas músicas que costumam ser tocadas a milhão estavam mais calminhas, mesmo assim saí do show surdo, rouco e com torcicolo, hahuahuahua… Eu gostei bastante quando tocaram Rock Out música do Motorizer que é ótima.
E você não foi no D.R.I.?
Marco Txuca
20 de abril de 2011 @ 03:05
“rock out with your cock out”. Vc ñ fez isso, fez, cara? ahah
Ñ fui no D.R.I. pq há muito deixei de acompanhar os caras. E pq estou guardando trocados pra ir ao Nuclear Assault mulambo metal.
Marcio Baron
20 de abril de 2011 @ 08:27
Então, Amém. Que mais posso falar? Se eu tivesse 65 anos, uma vida totalmente desregrada eu nem estaria no palco.
Navalhada
20 de abril de 2011 @ 12:40
Txuca, o q vc achou da banda de abertua e daquela que ficou rolando som antes de entrar o Motor?
Marco Txuca
20 de abril de 2011 @ 13:49
Ñ achei nada, pq ñ vi nada. Só soube q tinha tido abertura quando encontrei o Gustavo lá dentro, q me informou da atrocidade.
Alarde, né? Piada pronta!
E q banda q ficou rolando som? Rolaram vários…
Rodrigo Gomes
20 de abril de 2011 @ 14:48
Qual foi a banda de abertura?
Rodrigo Gomes
25 de abril de 2011 @ 11:26
Apesar de ter ficado sem resposta no meu questionamento acima, venho pra informar ao nobre Txuca que a banda de abertura do Slayer será o graaaande Korzus. Agora sim o comandante-em-chefe do blog tira 150 pila do bolso pra ver os californianos.
Marco Txuca
25 de abril de 2011 @ 17:16
Achei q vc tivesse entendido, miguxo, o nome da banda: Alarde. Piada pronta é pouco. Parece q foi uma merda, vide:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=352121&tid=5596424648207678233&start=1
E o Korzus abrindo, tô literalmente Johnny Walker com Activia (cagando e andando): ñ assisto banda de abertura, de qualquer jeito.
Recentemente, só assisti à q abriu o The Gathering (q era do PR, e esqueci o nome) e aquele Pagodly horroroso, cujo dono resolveu viver vida de corredor de kart. Pq o metal só deve ter gentalha.
Mas depois vc me conta dos papos presépio do Pompeu sobre o “reconhecimento da cena”. E se terão cara de pau de tocar “Raining Blood”, a melhor música do set deles quando abriram pro Exodus!…